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Transcares marca presença em audiência que cobra agilidade nas obras de ponte e medidas para reduzir impactos

Transcares marca presença em audiência que cobra agilidade nas obras de ponte e medidas para reduzir impactos

A interdição da ponte Fontenelle, que liga Colatina a Baixo Guandu, foi tema de uma Audiência Pública realizada na quarta-feira (28), em Colatina. Convocada pelo Ministério Público do Espírito Santo, a reunião teve como objetivo cobrar transparência, celeridade nas obras e discutir os impactos gerados pelo desvio de tráfego para o perímetro urbano da cidade. O tema, de grande relevância para o segmento, contou com a presença do presidente do Transcares, Luiz Alberto Teixeira, representando o segmento.

O evento contou com a presença de representantes do Dnit-ES (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), da Prefeitura de Colatina, vereadores, promotores de justiça, empresários e lideranças.

Durante a audiência, o superintendente regional do DNIT, Romeu Scheibe Neto, apresentou um panorama completo da estrutura da ponte. Ele explicou que, após a identificação de patologias em fevereiro e uma vistoria complementar em março, foi elaborado um plano técnico de intervenção. No dia 13 de maio, foi decretada situação de emergência e expedida a ordem de serviço para a obra de recuperação.

O cronograma prevê o início dos serviços em até 45 dias, com duração total de 10 meses, divididos em três etapas. O superintendente destacou que durante toda a execução da obra não haverá interdição total da ponte, mas o tráfego será controlado com base em critérios técnicos rigorosos. Caminhões e veículos de carga terão a circulação permitida se atenderem 5 regras: Limite de carga de até 33 toneladas (distribuídas em quatro eixos); configuração de eixos de 6t + 10t + 8,5t + 8,5t; comprimento máximo de 18,60 metros; a carga por eixo de até 10 toneladas nos eixos intermediários; e será proibida a passagem simultânea de caminhões.

Para garantir o cumprimento dessas medidas, serão instalados sensores nos acessos à ponte, capazes de realizar pesagem precisa e identificação automática dos veículos. Agentes de pista também atuarão no local para coordenar o fluxo e garantir a segurança de todos os usuários.

Teixeira destacou o “enorme transtorno que a interdição está gerando para a região e que, embora não seja a melhor solução e muita gente continue prejudicada, foi o que conseguimos.”

Fonte: Anna Carolina Passos

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