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Diretor do Transcares fala de logística, infraestrutura, oportunidades e desafios em congresso aduaneiro

Diretor do Transcares fala de logística, infraestrutura, oportunidades e desafios em congresso aduaneiro

Foi um dia de debates estratégicos, oportunidade de intercâmbio e construção coletiva de soluções para a modernização e integração institucional do setor aduaneiro. Esta é uma boa forma de apresentar o 1º Congresso Aduaneiro da 7ª Região Fiscal, evento realizado nos dias 17 e 18, no Hotel Ilha do Boi, em Vitória, e no Rio de Janeiro, respectivamente, e que contou com a presença do Transcares em um de seus painéis. Diretor financeiro do sindicato, Wesley Loose foi o representante do sindicato no penúltimo painel do evento, “Logística Portuária, Infraestrutura Tecnológica, Agilidade e Desafios”. Paulo Roberto de Souza Alves, do Terca, Paulo César Alves, presidente do Sindamares, foram os outros dois painelistas, e Sidemar Acosta, presidente do Sindiex, o moderador.

Evento organizado pelo Sindaees (Sindicato Empresarial dos Despachantes Aduaneiros do Espírito Santo) e pelo Sindaerj (entidade do Rio de Janeiro), com apoio da Receita Federal, o congresso reuniu autoridades, especialistas e profissionais do setor para discutir temas como integração, inovação e excelência na aduana brasileira.

                                                             

A participação de Wesley levou a logística para o centro da discussão, reforçando a tendência de transformar o Espírito Santo um hub logístico, aproveitando suas vocações e potencialidades.

Questionado sobre como o Transcares prevê o impacto das operações rodoviárias com o início das atividades do Porto Imetame, previsto para o segundo semestre do ano que vem, ele destacou as oportunidades e desafios dessa nova realidade, conectando o bom momento do Estado e a sua localização estratégica, mas citando a preocupação com a malha rodoviária.

“O setor está ansioso com as novas cargas que serão geradas a partir da operação do porto, mas ao mesmo tempo preocupado com o aumento de fluxo de caminhões nas estradas, já que estamos com as obras de duplicação da BR 101 atrasadas. Vou fazer aqui uma comparação que mostra um pouco o retrocesso do qual estou falando... Anos atrás, um navio operava mais lento e agora estão mais rápidos. Por outro lado, os caminhões estão demorando mais para fazer as viagens porque as rodovias estão com cada vez mais veículos e demanda reprimida”, argumentou ele.

Após citar os desafios de infraestrutura que envolvem as BRs 101, 262, 259 e 116, Wesley Loose voltou os olhos para o entorno de Aracruz, onde está instalado o Porto Imetame.

“Quando olhamos a região de Aracruz, temos algumas preocupações. Na ES-010 não pode passar caminhão pesado. Outra opção é a rodovia que passa dentro do município e cuja grande movimentação já está incomodando a população. Neste cenário, a via mais apropriada é a ES 445, que liga a região do porto a Guaraná, mas que já recebe uma grande quantidade de veículos transportando madeira. Ou seja, precisamos da duplicação e das obras de melhorias de nossas rodovias, e da conclusão do Contorno de Aracruz para possamos acelerar a entrega das mercadorias”.

E como não dá mais para falar de logística e, sobretudo, da região de Aracruz sem citar o Parklog, o diretor do Transcares encerrou sua participação destacando o grandioso projeto de infraestrutura e desenvolvimento logístico no Espírito Santo, que tende a criar novas oportunidades e ampliar a eficiência do Estado, desde que sejam vencidos os desafios atuais, segundo ele. “De nossa parte, estamos aguardando toda essa movimentação que será gerada pelo Parklog e preparados para o futuro”.

Fonte: Anna Carolina Passos

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