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Porto de Itajaí receberá investimento de R$ 844 milhões para modernização e expansão logística
No plano de investimentos, está a retirada do navio Pallas, naufragado há cerca de 100 anos, com custo estimado em R$ 68 milhões, além da modernização dos molhes Norte e Sul
A Autoridade Portuária de Santos (APS) anunciou, nesta segunda-feira (6), um plano de investimentos de R$ 844 milhões para modernizar e expandir o Porto de Itajaí. O objetivo é reforçar o terminal catarinense como um hub logístico e turístico estratégico para o Brasil. Desde que assumiu a gestão em janeiro de 2025, após o fim da cessão do Porto ao município, a APS vem implementando obras estruturais e tecnológicas que aumentam a competitividade e a capacidade operacional do terminal.
Segundo o presidente da APS, Anderson Pomini, até julho de 2025 o Porto de Itajaí movimentou 2,3 milhões de toneladas, com projeção de superar o volume e o número de contêineres dos últimos três anos. “A retomada da dragagem e a homologação dos calados operacionais foram essenciais para garantir segurança, profundidade adequada e eficiência logística.”
Retirada do navio Pallas e tecnologia de monitoramento
Entre os destaques do plano de investimentos, está a retirada do navio Pallas, naufragado há cerca de 100 anos, com custo estimado em R$ 68 milhões, além da modernização dos molhes Norte e Sul e da implantação do Sistema VTMIS e do SmartPorto, tecnologias que permitem monitoramento de tráfego aquaviário e segurança integrada. A expansão da área alfandegada, modernização de scanners e gates, e o sistema rodoviário integrado reforçam a eficiência operacional e reduzem gargalos logísticos.
O Porto de Itajaí também investe em turismo marítimo, com o Terminal de Cruzeiros, projeto de R$ 300 milhões e Master Plan previsto para fevereiro de 2026. No primeiro semestre de 2025, o Porto já superou o faturamento total de 2024 e gerou R$ 2,4 milhões em ISS para o município. A APS ainda promove capacitação profissional para jovens e adultos, e investe R$ 280 mil em projetos culturais e esportivos.
Fonte: Transporte Moderno