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Diretor do Transcares fala de logística, infraestrutura, oportunidades e desafios em congresso aduaneiro

Notícias 18 de setembro de 2025

Foi um dia de debates estratégicos, oportunidade de intercâmbio e construção coletiva de soluções para a modernização e integração institucional do setor aduaneiro. Esta é uma boa forma de apresentar o 1º Congresso Aduaneiro da 7ª Região Fiscal, evento realizado nos dias 17 e 18, no Hotel Ilha do Boi, em Vitória, e no Rio de Janeiro, respectivamente, e que contou com a presença do Transcares em um de seus painéis. Diretor financeiro do sindicato, Wesley Loose foi o representante do sindicato no penúltimo painel do evento, “Logística Portuária, Infraestrutura Tecnológica, Agilidade e Desafios”. Paulo Roberto de Souza Alves, do Terca, Paulo César Alves, presidente do Sindamares, foram os outros dois painelistas, e Sidemar Acosta, presidente do Sindiex, o moderador.

Evento organizado pelo Sindaees (Sindicato Empresarial dos Despachantes Aduaneiros do Espírito Santo) e pelo Sindaerj (entidade do Rio de Janeiro), com apoio da Receita Federal, o congresso reuniu autoridades, especialistas e profissionais do setor para discutir temas como integração, inovação e excelência na aduana brasileira.

                                                             

A participação de Wesley levou a logística para o centro da discussão, reforçando a tendência de transformar o Espírito Santo um hub logístico, aproveitando suas vocações e potencialidades.

Questionado sobre como o Transcares prevê o impacto das operações rodoviárias com o início das atividades do Porto Imetame, previsto para o segundo semestre do ano que vem, ele destacou as oportunidades e desafios dessa nova realidade, conectando o bom momento do Estado e a sua localização estratégica, mas citando a preocupação com a malha rodoviária.

“O setor está ansioso com as novas cargas que serão geradas a partir da operação do porto, mas ao mesmo tempo preocupado com o aumento de fluxo de caminhões nas estradas, já que estamos com as obras de duplicação da BR 101 atrasadas. Vou fazer aqui uma comparação que mostra um pouco o retrocesso do qual estou falando... Anos atrás, um navio operava mais lento e agora estão mais rápidos. Por outro lado, os caminhões estão demorando mais para fazer as viagens porque as rodovias estão com cada vez mais veículos e demanda reprimida”, argumentou ele.

Após citar os desafios de infraestrutura que envolvem as BRs 101, 262, 259 e 116, Wesley Loose voltou os olhos para o entorno de Aracruz, onde está instalado o Porto Imetame.

“Quando olhamos a região de Aracruz, temos algumas preocupações. Na ES-010 não pode passar caminhão pesado. Outra opção é a rodovia que passa dentro do município e cuja grande movimentação já está incomodando a população. Neste cenário, a via mais apropriada é a ES 445, que liga a região do porto a Guaraná, mas que já recebe uma grande quantidade de veículos transportando madeira. Ou seja, precisamos da duplicação e das obras de melhorias de nossas rodovias, e da conclusão do Contorno de Aracruz para possamos acelerar a entrega das mercadorias”.

E como não dá mais para falar de logística e, sobretudo, da região de Aracruz sem citar o Parklog, o diretor do Transcares encerrou sua participação destacando o grandioso projeto de infraestrutura e desenvolvimento logístico no Espírito Santo, que tende a criar novas oportunidades e ampliar a eficiência do Estado, desde que sejam vencidos os desafios atuais, segundo ele. “De nossa parte, estamos aguardando toda essa movimentação que será gerada pelo Parklog e preparados para o futuro”.

Fonte: Anna Carolina Passos

Multa na Porta ou Conformidade na Mão? Você decide!

Notícias 12 de setembro de 2025

Novas regras à vista no Vale-Pedágio Obrigatório (VPO). As mudanças dizem respeito ao pagamento, que deverá ser feito exclusivamente através de sistemas eletrônicos, e buscam modernizar o sistema, tornando-o mais ágil e eficiente.

E agora vem a nossa pergunta: sua empresa está preparada para as novas exigências? Importante citar que o não-cumprimento pode gerar multas pesadas e comprometer sua operação!

Aqui no Transcares, o tema não apenas está no radar como já tem um treinamento marcado! No dia 18 de setembro, a assessora jurídica Alessandra Lamberti vai ministrar o curso Novas Regras do Vale-Pedágio 2025: Multa na Porta ou Conformidade na Mão?

Voltado a transportadoras e operadores logísticos, embarcadores, profissionais de logística e transporte, gestores de frotas, analistas e coordenadores de compliance e auditoria, profissionais de faturamento e financeiro envolvidos com o pagamento de fretes e pedágios, advogados e consultores especializados em transporte rodoviário de cargas, o curso vai ajudá-los a compreender e aplicar as novas regras, garantindo adequação aos requisitos legais, prevenindo autuações e penalidades, e promovendo a conformidade nas operações logísticas, com foco em segurança jurídica, eficiência operacional e redução de riscos.

O treinamento será presencial, das 9 às 12h30, na sede do Transcares. Para este curso, o investimento para associado é de R$ 100,00 e para não-associado, RS 200,00.

Qualificação e conhecimento: o melhor investimento para você, para o segmento e para sua empresa!

Fonte: Anna Carolina Passos

Está chegando a hora de colocar o roubo de cargas na mira da discussão

Notícias 12 de setembro de 2025

A contagem regressiva começou! No dia 25 de setembro, transportadores, autoridades e representantes de entidades sindicais da Região Sudeste, e de forças policiais vão estar juntos no VII Fórum de Segurança: Prevenção e Combate ao Furto e Roubo de Cargas. O evento será realizado no Hotel Ilha do Boi, em Vitória, das 8h às 12h30, e se propõe a atualizar números, causas, consequências e ações de enfrentamento a este crime que causou R$ 1,2 bilhão de prejuízo em 2024, com mais de 10 mil casos registrados, e que cresceu quase 25% somente no primeiro semestre de 2025.

Apesar da Região Sudeste continuar liderando o ranking de ocorrências, respondendo por cerca de 83% do total de prejuízos do País,  o Espírito Santo pode ser considerado um “oásis”, uma vez que registrou apenas 41 casos até agosto. Mas isso não é motivo pra deixar “correr solto”, como garante o presidente do Transcares, Luiz Alberto Teixeira.

“O roubo e o furto de cargas representam um sério desafio à segurança pública, com impactos diretos na economia, na segurança viária e na segurança patrimonial das empresas. Não podemos deixar de discutir o assunto com seriedade e transparência de dados”, argumenta ele.

A programação do evento inclui discussão de medidas práticas para o combate ao crime, apresentação de tecnologias de proteção, cases de sucesso e ações integradas para a prevenção e redução de furtos e roubos de cargas.

As vagas são limitadas e mais informações podem ser obtidas no telefone (27) 3246-5303.

O Fórum Segurança: Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas é uma realização do Transcares e conta com o apoio institucional da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), por meio do Grupo de Trabalho voltado ao estudo e ao enfrentamento do roubo de cargas, da Fetransportes e da Fecomércio.

Fonte: Anna Carolina Passos

Biometano é alternativa inteligente para descarbonizar transporte, afirma presidente do Sistema Transporte

Notícias 11 de setembro de 2025

No seminário “Logística Verde para Impulsionar um País mais Competitivo e Descarbonizado”, promovido pelo Poder360, pelo MoveInfra e pela Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) nessa quarta-feira (10), em Brasília, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, ressaltou que o setor precisa adotar múltiplas soluções para avançar na agenda da descarbonização, destacando o biometano como uma alternativa eficaz a médio prazo.

No painel “Descarbonização da frota pesada brasileira: o papel do gás natural e do biometano”, Vander Costa afirmou que transformar o gás metano em combustível traz ganhos ambientais relevantes. “É um ganho para o meio ambiente a retirada do gás metano que seria emitido para a atmosfera, refiná-lo e utilizá-lo como combustível”, disse.

Ele destacou ainda que a coleta de lixo pode se tornar uma fonte estratégica para esse aproveitamento, com investimentos viáveis em usinas, além de ressaltar que a solução é mais rápida do que a eletrificação, que depende de infraestrutura mais robusta.

O presidente também apontou que a renovação da frota é essencial. Segundo ele, “um caminhão novo emite até 95% menos poluentes do que um veículo de mais de dez anos de uso”. Reforçou, contudo, que não há uma solução única para o desafio da descarbonização. “Para nós, políticas públicas devem considerar diferentes caminhos. São vários nichos de atuação, e precisamos explorar todos eles”, afirmou.

Entre as propostas, Vander Costa defendeu investimentos em transporte público de qualidade e em multimodalidade, lembrando que o debate sobre emissões não deve se restringir a caminhões e ônibus. “A CNT está finalizando um inventário de emissões de carbono do setor de transporte para obter dados mais consistentes. Os resultados desse levantamento serão apresentados na COP30, como contribuição para o debate global sobre sustentabilidade”, anunciou.

Descarbonização e infraestrutura em foco

Além do presidente Vander Costa, o painel contou com José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES; Artur Watt Neto, diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis); e Guilherme Mattos, diretor comercial da Edge, que trouxeram diferentes perspectivas sobre os caminhos para a descarbonização do transporte.

O presidente da Abdib, Venilton Tadini, destacou que, embora a malha rodoviária brasileira seja extensa, sua densidade e sua qualidade ainda são baixas. Defendeu a ampliação e melhoria das estradas como forma de reduzir custos e emissões no curto prazo, mas alertou que os avanços só ocorrerão se o orçamento público refletir essa estratégia e se houver políticas que estimulem a multimodalidade.

No painel, José Luis Gordon, diretor do BNDES, afirmou que a agenda verde é hoje prioritária para o governo e que o Brasil vem se consolidando como hub global nesse campo, atraindo empresas de 14 países interessadas em desenvolver tecnologias ligadas ao etanol e ao biometano.

Investimento público

Em outro momento do evento, George Santoro, secretário executivo do Ministério dos Transportes, lembrou que projetos ferroviários exigem alto volume de investimento e não se viabilizam apenas com capital privado. Defendeu maior aporte público e ressaltou que, assim como os 15 leilões de rodovias previstos para este ano, o país precisa avançar também em concessões ferroviárias para atender às demandas do agronegócio.

Agenda sustentável

A CNT reforça seu compromisso com a sustentabilidade ao integrar a Coalizão para a Descarbonização dos Transportes, iniciativa que reúne entidades empresariais, especialistas e instituições acadêmicas em busca de soluções para reduzir emissões e ampliar a eficiência do setor.

Nesse contexto, lidera o projeto da Estação do Desenvolvimento, espaço interativo e educativo que estará presente na COP30, em Belém (PA), promovendo o debate sobre inovação, transição energética e práticas sustentáveis no transporte brasileiro, conectando sociedade, poder público e setor produtivo em favor de um futuro mais limpo e competitivo.

Por Agência CNT Transporte Atual

CNT lança Mapa Sindical para ajudar empresas a localizar sua representação sindical

Notícias 11 de setembro de 2025

A CNT lançou o Mapa Sindical, uma plataforma digital que organiza e disponibiliza informações atualizadas sobre sindicatos e federações que representam as empresas do setor de transporte em todo o Brasil. A ferramenta é estratégica para que gestores e empresários possam identificar, de forma rápida e precisa, a representação sindical da sua região e do seu segmento de atuação.

Desenvolvido com base nos dados do CNES (Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES), do Ministério do Trabalho e Emprego, o Mapa Sindical permite consultar informações sobre as federações e os sindicatos nacionais, municipais e intermunicipais que integram o Sistema Transporte. O acesso é gratuito e pode ser feito diretamente pelo site da CNT.

“A CNT entende que fortalecer a representação sindical e facilitar o acesso a essas informações contribuem para a organização e o desenvolvimento do setor de transporte em todas as suas modalidades. O Mapa Sindical é mais um passo nesse sentido”, destaca o presidente da Confederação, Vander Costa.

Além de localizar o sindicato que representa determinada empresa, a plataforma também apresenta os dados da federação correspondente, promovendo maior transparência e proximidade entre as entidades sindicais e os transportadores.

Acesse o Mapa Sindical e conheça a estrutura sindical que representa sua empresa de transporte.

 FONTE: Agência CNT Transporte Atual 

Ponte da Integração Brasil-Paraguai promete destravar logística entre os dois países

Notícias 10 de setembro de 2025

Após mais de um ano desde sua conclusão estrutural, a Ponte da Integração Brasil-Paraguai, localizada entre Foz do Iguaçu (PR) e Presidente Franco (PY), está próxima de ser liberada para o tráfego. A previsão, segundo autoridades envolvidas, é que a nova ligação internacional entre em operação já em janeiro de 2026, transformando o fluxo logístico e turístico na região da Tríplice Fronteira.

Durante a Expo Paraguay Brasil 2025, o governador do departamento de Alto Paraná, César Landy Torres, reforçou a expectativa em torno da liberação da ponte e detalhou o cenário atual das obras de acesso, especialmente do lado brasileiro.

“Nós estivemos ontem com o presidente da República, Santiago Peña, com o governador do estado do Paraná, que é responsável pela obra complementária que está sendo feita em Foz de Iguaçu, e o Ministério de Obras Públicas do lado do Paraguai, para ver o avanço das obras complementárias, porque a ponte já terminou faz um ano, só que estamos precisando das obras complementárias. O governador do estado do Paraná, Ratinho Junior, falou que, entre o fim de novembro e a primeira semana de dezembro, estariam entregando a obra para o Governo Federal, para a Receita Federal, já com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) do lado paraguaio, poder habilitar isso já para o mês de janeiro”, afirmou Torres, em entrevista exclusiva ao Grupo Ric, que é “media partner” do evento.

A nova estrutura foi construída sobre o Rio Paraná, na região do bairro Porto Meira, em Foz, próximo à fronteira com Argentina e Paraguai. Com 760 metros de extensão e vão-livre de 470 metros — o maior da América Latina — a ponte é estaiada e conta com duas torres de sustentação de 120 metros de altura. Foram investidos mais de R$ 460 milhões na obra, com recursos da Itaipu Binacional, executada pelo DER/PR (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná) em parceria com o Governo do Estado do Paraná e o Governo Federal.

Ponte da Integração Brasil-Paraguai: impacto logístico e funcionalidade 24 horas

Atualmente, o tráfego pesado entre os dois países é feito exclusivamente pela Ponte da Amizade, com restrição de horários para caminhões, o que representa um gargalo logístico para exportações e importações entre Brasil e Paraguai. A nova ponte surge justamente para aliviar esse fluxo e ampliar a janela operacional do transporte.

Fonte: RIC 


Patrus Transportes conquista selo RA1000 e lidera ranking nacional de carga fracionada

Notícias 10 de setembro de 2025

A Patrus Transportes acaba de receber o selo RA1000, reconhecimento máximo concedido pelo Reclame AQUI às empresas que mantêm excelência em atendimento ao cliente. O selo é atribuído apenas às marcas que apresentam alto desempenho em critérios como índice de resposta, solução, satisfação do consumidor e reputação.

Mais do que isso: a Patrus figura entre as 6 melhores empresas de transporte rodoviário do Brasil e ocupa o 1º lugar no segmento de carga fracionada, consolidando sua liderança no setor.

“Essa conquista é fruto do trabalho de um time comprometido, que acredita no valor das relações e no propósito de fazer logística com excelência e com alma!”, destaca o CEO Marcelo Patrus.

O Reclame AQUI, criado em 2000, é hoje uma das principais plataformas de reputação corporativa do país. Ele funciona como um canal independente entre consumidores e empresas, permitindo que clientes publiquem reclamações e acompanhem as respostas públicas das marcas.

Segundo uma pesquisa da CartaCapital, realizada em fevereiro de 2025 com mais de 2.300 consumidores, 81,54% dos brasileiros consultam avaliações antes de adquirir um produto ou serviço — um dado que reforça a importância estratégica da presença da Patrus na plataforma. Fonte: CartaCapital1.

Entre os critérios avaliados para o selo RA1000 estão:

– reclamações respondidas;

– índice de solução;

– nota média dos consumidores;

– intenção de voltar a fazer negócio;

– volume e qualidade das interações.

“Ser reconhecida como a melhor empresa de transporte de carga fracionada na avaliação do Reclame AQUI é uma honra enorme. Nos enche de orgulho e, ao mesmo tempo, aumenta nossa responsabilidade. Eleva o nosso nível de serviço como um todo”, afirma Marcelo Patrus.

Fonte: PATRUS 

Fluxo de veículos pesados cai em agosto, enquanto veículos leves sobem

Notícias 10 de setembro de 2025

O fluxo pedagiado de veículos pesados em agosto registrou uma queda de 0,8% na comparação dessazonalizada, segundo o Índice ABCR, divulgado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em parceria com a Tendências Consultoria. No resultado geral, a retração foi compensada pelos veículos leves, que tiveram alta de 1,3% no mês.

Na comparação anual, o segmento de veículos pesados também teve diminuição, com uma variação negativa de 0,5%. Já o fluxo de leves registrou um aumento de 3,5% na comparação com agosto de 2024.

De acordo com Thiago Xavier e Davi Gonçalves, analistas da Tendências Consultoria, o recuo no fluxo de pesados tem relação com o fim do impulso gerado pelo escoamento da produção agropecuária e a desaceleração na produção de bens industriais, afetada por condições financeiras mais restritivas. “Esse cenário impacta diretamente o transporte de cargas, refletindo os desafios enfrentados pela indústria e pelo comércio varejista”, disseram.

Nos últimos doze meses, o índice total do fluxo de veículos pedagiados apresentou uma alta de 2,3%, com aumento de 2,3% de veículos leves e, igualmente, 2,3% de pesados. Também no acumulado do ano, ambos os segmentos registram crescimento: 2,4% para veículos leves e 1,9% para veículos pesados.

Fonte: Agência Infra 

Acidentes com caminhões são quase 5 vezes que furto de cargas

Notícias 08 de setembro de 2025

O índice de sinistros nas rodovias do Brasil com caminhões é 4,5 vezes superior aos casos de furto de carga, e 36% desses imprevistos envolvem outras pessoas, revela um estudo exclusivo da Pamcary. Bahia, Minas Gerais e São Paulo encabeçam a relação de estados com mais ocorrências com veículos de carga.

De acordo com a análise, em 2024, a cada 10 mil deslocamentos houve 2,36 acidentes contra 0,53 assaltos. As informações inéditas mostram ainda que, no mesmo ano, 62% das perdas com carga no setor rodoviário foram consequência de acidentes. Em outro levantamento usando informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal), a CNT (Confederação Nacional do Transporte) calcula que, em 2024, as despesas com acidentes e fatalidades nas estradas federais envolvendo caminhões totalizaram R$ 5,1 bilhões, contra R$ 1,2 bi de roubos.

Sudeste concentra maior número de acidentes no 1º semestre

Conforme a Pamcary, 40,6% dos registros do primeiro semestre de 2025 foram registrados na região Sudeste, seguida pelo Nordeste, com 22,7% dos eventos.

Os trajetos entre São Paulo e Rio e entre Minas e São Paulo são os mais perigosos. A BR-116 é a via com o maior número de sinistros, principalmente no segmento paulista. Em território mineiro, 92% dos acidentes sucedem na BR-381.

Tombamentos e capotamentos foram os incidentes mais comuns (54%), assim como os sinistros envolvendo veículos com itens perigosos e poluentes (40,4%).

Sem seguro, caminhoneiro está impedido de trabalhar

A partir de julho, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) passou a exigir que as empresas de transporte de carga sejam seguradas para indenizar danos causados a terceiros por veículos carregados. A cada serviço solicitado, o chamado RC-V (Responsabilidade Civil de Veículo) precisa ser emitido pela transportadora no nome e CPF do motorista. A regra estabelece que é vedado repassar o custo ao profissional ou reduzir o valor do pagamento pelo serviço.

Desde 2023, o seguro RC-V se tornou um dos três seguros exigidos por lei para o transporte rodoviário de cargas e, sem a sua apresentação, a empresa pode ter o seu RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas) bloqueado. No começo de setembro deste ano, a ANTT divulgou uma instrução que regulamenta a sua supervisão, definindo as maneiras como as transportadoras devem atestar a aquisição dos três seguros. Segundo a ANTT, está programada a verificação também nas estradas.

Fonte: Frota&Cia 

Sanções dos EUA ligadas a diesel e fertilizantes podem impactar preços

Notícias 04 de setembro de 2025

Diante da possibilidade de sanções dos Estados Unidos contra o Brasil por causa da compra de diesel e fertilizantes russos, fontes da diplomacia brasileira afirmam que o governo brasileiro deveria se precaver o quanto antes. Especialistas alertam para a possibilidade de impacto nos preços, já que 61% das importações de diesel e 20% das de fertilizantes vêm da Rússia.

Um diplomata disse à CNN que o governo brasileiro deveria “repensar a compra de diesel e fertilizantes baratos da Rússia, antes que seja tarde”. Ele avalia que o Brasil está contribuindo para financiar o esforço de guerra da Rússia e se colocando em uma situação vulnerável, considerando que o país é o segundo maior produtor mundial de alimentos.

Segundo o analista Lourival Sant’Anna da CNN, fontes do governo americano afirmaram que Donald Trump pode adotar novas retaliações contra o Brasil no contexto do início do julgamento de Jair Bolsonaro. Entre elas, estariam previstas medidas contra a importação de diesel da Rússia, dentro de uma semana ou uma semana e meia, a exemplo do que ocorreu com a Índia.

De janeiro a julho deste ano, o diesel russo representou 61% das importações e 17,7% do consumo no Brasil, segundo dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Dos 11,9 milhões de metros cúbicos importados no período, 7,3 milhões vieram da Rússia.

O presidente da Abicom, Sergio Araújo, afirma que a expectativa é que a importação de diesel tenha alcançado 1,43 milhão de metros cúbicos em agosto, sendo 35% provenientes da Rússia, 40% dos EUA, 16% da Índia e 5% da Arábia Saudita.

Se houver realmente a necessidade de interromper a importação da Rússia, Araújo acredita que os importadores devem buscar mais volume nos EUA, majoritariamente, e em países árabes.

A diferença de preços entre os mercados americano e russo já foi de US$ 0,18, mas hoje é de apenas US$ 0,02; portanto, se houver de fato uma troca de fornecedores, deve haver aumento de preços, mas não de forma significativa, avalia Araújo.

Mas o presidente da Abicom ressalta que uma eventual saída da Rússia do mercado internacional poderia impactar os preços globalmente. “Como a Rússia é um agente importante, sua saída do mercado poderia gerar um aumento generalizado dos preços.”

De qualquer forma, como a Petrobras é responsável por 84% do diesel refinado no Brasil, e a estatal continua praticando preços cerca de R$ 0,30 abaixo da paridade de importação, mesmo com a migração para outros fornecedores o impacto pode ser limitado, projeta Sergio Araújo.

O cenário para os fertilizantes parece ser mais desafiador. A Rússia representou mais de 20% das importações do insumo nos últimos cinco anos, de acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Esse percentual quase supera os do segundo e terceiro maiores fornecedores juntos: a China, com 12%, e o Canadá, com 10%.

José Carlos Polidoro, assessor do Ministério da Agricultura, afirma que, se o Brasil precisar buscar fornecedores alternativos à Rússia, os outros quatro maiores produtores mundiais, Irã, Omã, Nigéria e Canadá, “terão prazer em abastecer” o mercado brasileiro.

Ele afirma que quase todo o fertilizante necessário para a safra 2025/2026 já foi adquirido e está no Brasil ou a caminho, por isso não há riscos de desabastecimento ou elevação de preços para a próxima safra.

Mas a exemplo do que aconteceu na safra 2022/2023, quando houve uma verdadeira crise no setor com riscos de abastecimento e aumento de preços, seria necessário incentivar o uso dos fertilizantes organominerais, que são genuinamente produtos nacionais, defende Polidoro.

Polidoro é um dos formuladores do Plano Nacional de Fertilizantes, elaborado em 2021, com medidas para reduzir a dependência do mercado internacional. Mais de 80% dos fertilizantes utilizados no Brasil são importados. Apesar do esforço, as diretrizes do plano não saíram do papel.

As ameaças vindas do exterior criam agora uma nova oportunidade de o Brasil se tornar mais blindado às intempéries internacionais.

Fonte: CNN

Últimas semanas para participar da pesquisa global da IRU sobre escassez de motoristas profissionais

Notícias 04 de setembro de 2025

A NTC&Logística, representante oficial da IRU (União Internacional dos Transportes Rodoviários) no Brasil, está apoiando a realização da Driver Shortage Survey 2025, pesquisa internacional que avalia a escassez de motoristas profissionais em diferentes regiões do mundo. A iniciativa busca compreender o tamanho do déficit, suas principais causas e propor soluções viáveis para um problema que ameaça a eficiência e a sustentabilidade do transporte rodoviário de cargas.

Desde 2019, a IRU realiza anualmente esse levantamento, em parceria com entidades nacionais e empresas do setor. Os dados obtidos têm contribuído para embasar políticas públicas, estratégias empresariais e ações de advocacy em diversos países. Em 2024, um dos principais alertas foi a queda de 5,8% na proporção de motoristas jovens, sinalizando a necessidade urgente de renovação da força de trabalho e de iniciativas mais efetivas de atração e retenção.

A edição de 2025 já está disponível e pode ser respondida até o dia 30 de setembro de 2025. Os participantes terão acesso antecipado a dados estratégicos, análises de tendências e insights sobre o comportamento e preferências dos motoristas, como, por exemplo, a escolha entre rotas de longa ou curta distância.

O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, enfatiza a importância da participação do setor brasileiro na pesquisa: “A escassez de motoristas é uma realidade também no Brasil e precisa ser superada com dados, planejamento e ação. Ao participar da pesquisa da IRU, estamos contribuindo para um diagnóstico global, mas também para termos um retrato mais claro da situação no nosso país. A NTC&Logística seguirá comprometida em promover iniciativas que fortaleçam o setor e valorizem o profissional do volante”.

A expectativa da IRU é incluir análises específicas por país no relatório final, desde que haja um número significativo de respostas nacionais. Por isso, a NTC&Logística convida todos os empresários e entidades do transporte de cargas a incentivarem seus motoristas e equipes a participarem.
O questionário da pesquisa está disponível no link a seguir: https://www.surveymonkey.com/r/3W69PQJ?lang=pt


Fonte: NTC&Logística

SEST SENAT participa de audiência pública sobre fim da obrigatoriedade de cursar autoescolas para tirar CNH

Notícias 04 de setembro de 2025

“Estamos aqui para apoiar o debate e construir soluções que ampliem o acesso à habilitação e facilitem a entrada no mercado de trabalho, sem comprometer a segurança”. A declaração é de Roberta Diniz, gerente executiva de Desenvolvimento Profissional do SEST SENAT, feita durante audiência pública realizada nessa terça-feira (2) pela CVT (Comissão de Viação e Transportes), da Câmara dos Deputados. A audiência tratou da proposta do Ministério dos Transportes que prevê eliminar a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para a obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Roberta Diniz ressaltou que o momento é oportuno para discutir as alterações necessárias à redução do custo destinado à obtenção ou troca da CNH e chamou a atenção para o crescimento do setor e a escassez de motoristas profissionais qualificados – um dos principais desafios enfrentados pelo setor de transporte de cargas e de passageiros. Para enfrentar esse cenário, o SEST SENAT tem desenvolvido diversas iniciativas voltadas a facilitar o acesso ao mercado de trabalho, como o programa Mais Motoristas, com quase 100 mil vagas para a mudança de categoria da CNH; o uso de simuladores de direção; a Escola de Motoristas, que capacita profissionais já habilitados sem experiência; e o projeto Motorista Série A, direcionado ao reconhecimento e à valorização de condutores de excelência.

A gerente também reforçou que é preciso focar na empregabilidade. “Existem vagas de motoristas abertas no país, e, por outro lado, há cidadãos precisando de oportunidades. Por isso, é necessário reduzir esse valor para a sociedade”. Por fim, ela destacou que o Ministério dos Transportes e a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) têm sido grandes aliados do setor de transporte nas pautas de segurança no trânsito e de investimento em infraestrutura de transporte. “Aguardamos a apresentação da proposta final e reforçamos nosso apoio e compromisso com o desenvolvimento do setor de transporte no país”, completou.

Proposta em debate

Representando o Ministério dos Transportes, o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo de Lima Catão, explicou que o texto ainda está em construção. “Estamos ouvindo as instituições para aprimorar todo o processo. Vamos escutar quantas vezes forem necessárias”, disse. Ele destacou que a medida busca ampliar o acesso à habilitação, sobretudo diante de um dado preocupante: 54% dos proprietários de motocicletas no Brasil não têm CNH, embora os motociclistas já representem 42% da frota nacional. Adrualdo também chamou a atenção para a demora atual no processo de habilitação. “O tempo médio para a obtenção da CNH é de 11 meses, o que reforça a necessidade de modernização e simplificação”, afirmou.

Segundo o modelo sugerido, o candidato iniciaria o processo junto à Senatran ou ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito), escolhendo a modalidade do curso teórico: a distância, por meio da plataforma da Senatran, em autoescolas ou em Escolas Públicas de Trânsito. Após a conclusão e emissão do certificado, ele realizaria a coleta biométrica, os exames médicos e psicológicos, mediante o pagamento das taxas, e, se aprovado, realizaria a prova teórica. Caso considere necessário, poderá participar de aulas práticas com instrutor credenciado ou em autoescola antes da prova prática. A CNH seria emitida após a aprovação em todas as etapas.

Participações técnicas e institucionais

A audiência reuniu representantes do Inprotran (Instituto Nacional de Projetos para Transporte e Segurança), da AND (Associação Nacional dos Detrans), da Feneauto (Federação Nacional das Autoescolas), do ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária), da CNTTT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres) e do SINDCFC-PE (Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores de Pernambuco).

Entre os parlamentares, o deputado Zé Neto (PT-BA) destacou a relevância da presença do SEST SENAT no debate. “A participação do SEST SENAT é muito importante devido a sua reconhecida atuação na formação de condutores profissionais e na promoção da qualificação no setor de transporte”, afirmou.

Já o deputado Leônidas Cristino (PDT-CE), autor do requerimento e presidente da audiência, defendeu um caminho equilibrado entre acesso e segurança. “Precisamos garantir uma condução com mais segurança. Também é preciso debater como será essa fiscalização, pois muitos acidentes são causados pelas más condições das rodovias. É fundamental que qualquer mudança preserve a qualidade da formação dos motoristas, pois muitos acidentes também ocorrem por imprudência, que pode ser combatida com melhor formação”, disse.

Por Agência CNT Transporte Atual

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