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Com palestras da cúpula do Ministério da Justiça, Fórum CNT de Debates discutirá, na próxima terça-feira (18), a PEC da Segurança Pública

Notícias 17 de fevereiro de 2025

O Sistema Transporte promove, na próxima terça-feira (18), a nona edição do Fórum CNT de Debates, com foco na segurança pública e nos seus impactos no transporte de cargas e de passageiros. O evento será realizado na sede da CNT (Confederação Nacional do Transporte), em Brasília (DF), das 9h às 12h30, em formato híbrido, com transmissão ao vivo pelo canal da CNT no YouTube.

Na oportunidade, autoridades de renome se debruçarão sobre os desafios no combate ao crime organizado e os impactos da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública no setor de transporte.

Entre as presenças confirmadas, estão:

Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública;

Mario Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública;

Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal;

Antônio Fernando Oliveira, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal;

Vander Costa, presidente do Sistema Transporte;

Nicole Goulart, diretora executiva nacional do SEST SENAT.

As vagas presenciais são limitadas, e a CNT reforça o convite para que representantes do setor transportador e demais interessados garantam sua participação. O Fórum é uma oportunidade única para dialogar diretamente com os principais tomadores de decisão sobre políticas públicas voltadas à segurança e ao setor de transporte.

As inscrições para o evento, tanto na modalidade presencial quanto online, podem ser feitas aqui.

Destaque

A PEC da Segurança Pública, proposta pelo Poder Executivo, traz mudanças significativas na Constituição Federal, alterando os artigos que tratam das competências da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal na segurança pública. Também modifica o artigo 144, que define os órgãos responsáveis pela segurança no país.

O setor de transporte acompanha de perto essa discussão, pois a insegurança em estradas, portos, aeroportos e ferrovias impacta diretamente a eficiência, os custos operacionais e a competitividade do transporte de cargas e de passageiros. O Fórum será um espaço fundamental para discutir medidas eficazes de combate ao crime e o papel da segurança pública na construção de um ambiente mais seguro e previsível para o setor.
O evento é realizado pela CNT e conta com o patrocínio da EcoRodovias, empresa de infraestrutura focada na gestão e operação de concessões rodoviárias com sede na cidade de São Paulo. 

9º Fórum CNT de Debates

Terça-feira (18/2), das 9h às 12h30

Sede da CNT - SAUS Quadra 1 - Bloco J - Entradas 10 e 20

Ed. Clésio Andrade.

 

Credenciamento da imprensa

Os profissionais de imprensa (jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas, auxiliares) que farão a cobertura presencial do evento devem realizar o credenciamento individual prévio. Para isso, devem enviar um email, impreterivelmente, até as 18h da próxima segunda-feira (17) para imprensa@cnt.org.br

No email, é preciso informar os seguintes dados dos profissionais de imprensa: nome completo, veículo, função, RG, email e telefone.

Haverá uma entrevista coletiva logo após a fala do ministro da Justiça e Segurança Pública, que contará com a presença de todas as autoridades do Ministério.

É importante que os profissionais que tenham equipamentos, como câmeras e tripés, cheguem com 1 (uma) hora de antecedência para se posicionarem antes do início do evento.

Fonte: CNT

Interdição de viaduto entre Rodovia do Sol e Darly Santos é cancelada

Notícias 14 de fevereiro de 2025

A interdição do viaduto entre a Rodovia do Sol e a Darly Santos, localizado em Vila Velha, que havia sido anunciada no início da tarde desta sexta-feira (14), foi cancelada.

Segundo o DER-ES, o cancelamento se deu em decorrência de “motivos técnicos”. Além disso, uma nova data será definida e anunciada.

 

Anteriormente, o órgão havia ressaltado que a ação era necessária para a execução de obras de expansão dos acessos para os bairros. A interdição iria começar às 6h de segunda e deveria durar por um período de 10 meses.

Fonte: Folha Vitória

Governo divulga os 10 produtos que o Brasil mais exporta aos EUA e quais têm tarifa zero

Notícias 14 de fevereiro de 2025

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) divulgou, nessa sexta-feira (14), a lista dos dez produtos que o Brasil mais exporta para os Estados Unidos, destacando quais têm tarifa zero. Em coletiva de imprensa quinta-feira (14), o vice-presidente e ministro do Mdic, Geraldo Alckmin, apontou desequilíbrio nas tarifas entre os dois países.

Ele destacou que, enquanto apenas quatro dos dez produtos mais exportados pelo Brasil para os EUA têm alíquota zero, 8 dos principais itens importados dos Estados Unidos pelo Brasil estão isentos de tarifas. 

Na lista de exportações com tarifa zero, estão os óleos brutos de petróleo, aviões e outros veículos aéreos vazios com peso superior a 15.000 kg; gasolinas (exceto para aviação) e aeronaves a turbojato vazias, com peso entre 7.000 kg e 15.000 kg.

Entre os produtos importados dos Estados Unidos com alíquota zero, estão partes de turborreatores ou turbopropulsores, turborreatores com empuxo superior a 25 kN; gás natural liquefeito; óleos brutos de petróleo; gasóleo (óleo diesel); naftas para a indústria petroquímica; hulha betuminosa não aglomerada e óleos lubrificantes sem aditivos.

Na lista dos dez itens mais importados pelo Brasil, apenas dois estão sujeitos a tarifas: copolímeros de etileno e alfa-olefina com densidade inferior a 0,94, e outros tipos de polietileno sem carga, com densidade igual ou superior a 0,94, ambos em formas primárias.

 

Os 10 mais exportados:

– Óleos brutos de petróleo

– Outros produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado, de seção transversal retangular, que contenham, em peso, menos de 0,25 % de carbono

– Café não torrado, não descafeinado, em grão

– Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução, semibranqueadas ou branqueadas, de não coníferas

– Ferro fundido bruto não ligado, que contenha, em peso, 0,5 % ou menos de fósforo

– Outros aviões e outros veículos aéreos, de peso superior a 15.000 kg, vazios

– Outras gasolinas, exceto para aviação

– Aviões e outros veículos aéreos, a turbojato, 7000 kg < peso <= 15000 kg, vazios

– Carnes desossadas de bovino, congeladas

– Produtos semimanufaturados, de outras ligas de aços

Fonte: SETCESP

Movimento de caminhões nas estradas cresce em janeiro

Notícias 13 de fevereiro de 2025

EMBORA JANEIRO SEJA UM MÊS HISTORICAMENTE MARCADO POR VIAGENS DE FÉRIAS, A ALTA DO FLUXO DE CAMINHÕES COMPENSOU A QUEDA NO MOVIMENTO DE VEÍCULOS LEVES

O movimento de veículos pesados nas estradas brasileiras, sobretudo de caminhões, aumentou 0,8% em janeiro em relação a dezembro de 2024. Vale lembrar que no primeiro mês do ano muita gente está de férias. Portanto, a expectativa era de alta do número de veículos leves nas estradas. Porém, o que puxou o avanço foram justamente os pesados.

Ou seja, o movimento de caminhões nas rodovias do Brasil em janeiro cresceu 3,3%. Por sua vez, a de carros recuou 0,3%. Os dados são do Índice ABCR, feito pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) em parceria com a Tendências Consultoria Integrada.

Além disso, na comparação com janeiro de 2024, o movimento total cresceu, em média, 2,6%. Segundo o Índice ABCR, houve alta de 2,5% no caso de veículos leves e de 2,7% no de pesados. Conforme o analista da Tendências Consultoria, Thiago Xavier, o fluxo do segmento de pesados mantém nível histórico elevado. “Sustentado sobretudo pelas condições aquecidas do mercado de trabalho”, explica.

CAMINHÕES PUXARAM ALTA DO MOVIMENTO EM 2024

Do mesmo modo, nos últimos 12 meses, o índice total de movimento nas rodovias teve alta de 3,4%. De acordo com o levantamento, houve aumento de 3,1% de veículos leves e de 4,3% de pesados. “O fluxo de veículos leves recuou pelo segundo mês consecutivo. Do ponto de vista macroeconômico, isso tem a ver com as limitações das condições financeiras, em um contexto de inflação pressionada. Esses fatores tendem a impactar negativamente as decisões de viagens a passeio e lazer”, diz Xavier.

MOVIMENTO NAS RODOVIAS DE SÃO PAULO E RIO

Seja como for, em uma das estradas mais movimentadas do País, em São Paulo, o fluxo total de veículos em rodovias com pedágio cresceu 0,7% em janeiro ante dezembro. Esse dado é resultado da alta de 0,3% nos leves de de 4,5% nos pesados.

Além disso, em relação ao mesmo período de 2024, o índice total cresceu 2,1%. O fluxo de veículos pesados cresceu 2% e o de veículos leves, 2,5%.

Já no Rio de Janeiro, o fluxo total em janeiro cresceu 0,9% ante dezembro. Isso é resultado do avanço de 1% no movimento de leves. Por sua vez, o de pesados registrou leve retração, de 0,1%.

Na comparação com janeiro de 2024, o índice total registrou alta de 4,7%. O resultado foi determinado pela alta de 3,7% de pesados. E de 4,9% no caso de leves. Todavia, nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,7%. Ou seja, fruto do aumento de 4,9% de veículos leves e 3,7% de pesados.

FONTE: ESTRADÃO

IPTC analisa impacto do reajuste no frete e no e-commerce

Notícias 13 de fevereiro de 2025

O Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC) divulgou duas análises importantes sobre os reajustes no setor de transporte rodoviário de cargas, que afetam tanto a tabela de frete mínimo regulada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) quanto os valores praticados no e-commerce.

Nova tabela de frete mínimo

No dia 07 de fevereiro, a ANTT publicou a Portaria nº 3 no Diário Oficial, atualizando os valores dos pisos mínimos de frete. A medida acompanha o recente aumento no preço dos combustíveis, após reajuste anunciado pela Petrobras. A nova tabela reflete um aumento médio de 2,77% nos valores praticados, sendo que o maior impacto foi observado na Tabela D, que trata do transporte de cargas de alto desempenho, especialmente no segmento de carga frigorificada e aquecida, que teve um reajuste de 3,40%. Já as operações de carga perigosa da Tabela A sofreram a menor alteração, com variação de 2,15%.

O reajuste considera o preço final do Diesel S10 nas bombas, uma vez que a Lei nº 13.703/2018 determina que a tabela seja revisada sempre que ocorrer uma oscilação superior a 5% no valor do combustível. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 2 e 8 de fevereiro de 2025, o preço médio do Diesel S10 ao consumidor ficou em R$6,44 por litro, o que levou ao acionamento do chamado “gatilho” de reajuste.

Com isso, o coeficiente de deslocamento (CCD) passou de R$ 5,826/km para R$ 5,987/km, enquanto o coeficiente de carga e descarga (CC) permaneceu fixado em R$ 444,89. A atualização entrou em vigor na data de sua publicação e já pode ser consultada pelos transportadores na ferramenta de cálculo do IPTC, disponível no site da instituição.

Reajuste no frete para e-commerce

Além da atualização da tabela de frete mínimo, o IPTC também divulgou um comunicado sobre o reajuste na tarifa de frete para o setor de e-commerce. A partir de 1º de março de 2025, será aplicado um aumento de 8,35% nos valores praticados em todo o país, levando em conta o período de janeiro a dezembro de 2024.

O reajuste busca compensar perdas e variações de custos operacionais, sendo influenciado pelos seguintes fatores:

  • Aumento no preço dos combustíveis;
  • Reajuste do ICMS sobre os combustíveis;
  • Correção salarial conforme dissídio da categoria;
  • Impacto da reoneração da folha de pagamento do setor;
  • Inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado – IBGE);
  • Elevação da taxa de juros (Selic), conforme decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em 29 de janeiro de 2025.

Impactos para o setor

A atualização dos valores de frete mínimo e a adequação dos preços no e-commerce refletem a necessidade de ajustes constantes no transporte rodoviário de cargas para manter a sustentabilidade econômica do setor. O aumento dos custos operacionais, impulsionado principalmente pela alta dos combustíveis e pela inflação, reforça a importância de políticas que garantam previsibilidade para transportadores e embarcadores.

Os novos valores já estão em vigor e devem ser observados por todos os agentes do mercado para garantir a conformidade com a legislação vigente e a viabilidade das operações logísticas.

Fonte: SETCEMG

Viaduto Dona Rosa será inaugurado este mês em Cariacica

Notícias 13 de fevereiro de 2025

O Viaduto Rosa de Angeli Bazelate, a Dona Rosa, construído na Avenida Mário Gurgel, em Cariacica, já tem data para a inauguração: 26 de fevereiro. A obra, que está recebendo os últimos ajustes, inicialmente, estava prevista para ser entregue em agosto.

Viaduto Dona Rosa: melhoria no tráfego na região

Após a entrega, o viaduto, que teve a obra iniciada em maio de 2024, vai facilitar o tráfego para quem passa pelo acesso à Avenida Expedito Garcia, próximo ao Estádio Kleber Andrade.

A Secretaria de Obras estima que cerca de 120 mil veículos trafegam no trecho da avenida Mário Gurgel todos os dias. Desses, quase 20 mil veículos acessam a avenida Expedito Garcia, principal via de Campo Grande.

Estrutura tem 700 metros de extensão

A estrutura possui 700 metros de extensão, com oito metros de altura no eixo central. A obra conta com muros de escamas, viaduto central em concreto armado, calçada cidadã e ciclovia no canteiro central com defensa metálica.

Também possui canteiros, sinalização horizontal, vertical e semafórica, iluminação em LED, drenagem e recapeamento nas vias marginais.

A obra é uma parceria da Prefeitura de Cariacica com o governo do Estado, no valor de quase R$ 50 milhões.

Fonte: Folha Vitória
Foto: Claudio Postay/PMC

Setor de transporte, armazenamento e correio registra saldo positivo de 113,8 mil postos de trabalho em 2024, aponta CNT

Notícias 12 de fevereiro de 2025

O setor de transporte encerrou 2024 com um saldo positivo de 113.786 postos de trabalho, resultado da diferença entre 1.386.087 admissões e 1.272.301 desligamentos ao longo do ano. Os dados fazem parte da nova edição do Radar CNT do Transporte, divulgado nessa terça-feira (11) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), com base nas informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo transporte rodoviário de cargas, que registrou um saldo positivo de 60.215 vagas. Outros segmentos também apresentaram resultados positivos: armazenamento e atividades auxiliares ao transporte: + 34.650 empregos; transporte rodoviário de passageiros urbano: + 8.445 empregos; rodoviário de passageiros em regime de fretamento: + 4.498 empregos; transporte aéreo de passageiros: + 2.472 empregos; e navegação de apoio: + 1.987 empregos.

Em contrapartida, o transporte metroferroviário de passageiros registrou saldo negativo de 1.919 empregos; e o transporte marítimo de longo curso teve redução de 43 vagas de emprego.

A Região Sudeste liderou a criação de empregos no setor, com saldo positivo de 68.909 postos de trabalho, seguida pelo Sul (19.127), Nordeste (13.228), Centro-Oeste (7.276) e Norte (5.119).

Entre os estados, São Paulo se destacou com o maior saldo positivo, registrando 42.413 novos empregos. Por outro lado, o Maranhão apresentou o pior desempenho, com redução de 715 vagas.

“O crescimento do índice de empregos no transporte demonstra a relevância do setor e a sua contribuição para o desenvolvimento do Brasil”, avalia o gerente executivo de Estatística e Pesquisa da CNT, Jefferson Cristiano.

FONTE: Agência CNT Transporte Atual

Artigo: Espírito Santo, o novo hub logístico do País

Notícias 12 de fevereiro de 2025

O Espírito Santo tem tudo para, em 2025, consolidar sua posição como um dos principais polos logísticos do Brasil. O otimismo é fruto do desempenho dos principais setores da economia, investimentos estratégicos em infraestrutura e o crescimento observado em 2024. O ano foi marcado por um aumento de 3,1% na atividade industrial (janeiro a setembro), somado a um saldo de quase US$ 3,3 bilhões em exportações do agronegócio e um crescimento de 27,1% no comércio exterior em relação a 2023.

As 3,7 mil empresas do setor atacadista e distribuidor no Espírito Santo também impulsionaram a demanda por transporte, resultando em um recorde de atividade em 2024. Esse dinamismo contribuiu para um avanço de 11% no PIB do setor de transportes e logística no Estado até o 3º trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Para sustentar esse crescimento econômico são necessários investimentos em infraestrutura. Os portos capixabas estão inovando para atender a demanda. A VPorts anunciou um investimento de R$ 180 milhões para modernizar suas instalações na Grande Vitória. No Sul capixaba, o Porto Central, em Presidente Kennedy, iniciou a fase 1 das obras, com um investimento de R$ 2,6 bilhões.

Melhorias em rodovias – por onde passa mais de 60% de tudo que é produzido e consumido no Brasil, de acordo com informações da Confederação Nacional do Transporte (CNT) – e ferrovias estão sendo realizadas com investimentos do poder público. As rodovias estaduais estão passando por revitalizações, o governo federal planeja concluir a repactuação da concessão da BR-101 no primeiro semestre deste ano e pretende, ainda, conceder a BR-262 em 2025 com um novo modelo de contrato.

Assim como o modal rodoviário, o ferroviário também tem papel fundamental para a economia capixaba. De janeiro a setembro de 2024, o Estado recebeu 67,5 milhões de toneladas de carga via ferrovia, também segundo a CNT. E uma boa notícia foi divulgada no final do ano: a Ferrovia Vitória-Rio (EF 118) será modernizada. Um novo trecho ligará Santa Leopoldina a Anchieta e ao Porto de Ubu. O investimento de R$ 6 bilhões será feito pela Vale.

No setor aéreo, o Espírito Santo está em expansão. Somente de janeiro a setembro de 2024 foi registrada a movimentação de 12,8 mil toneladas de cargas nos aeroportos do Estado. O aeroporto de Vitória recebeu investimentos na ampliação da pista, no terminal de passageiros e de cargas. O aeroporto de Linhares tem permissão para receber aeronaves de grande porte e o aeroporto de Cachoeiro de Itapemirim vai passar por modernização.

Para fomentar o desenvolvimento logístico regional foi criado pela gestão estadual o Parque Logístico do Espírito Santo (ParklogBR/ES), iniciativa estratégica que vai unir modais e áreas empresariais em oito municípios.

Com tantas vantagens competitivas, o Espírito Santo deve se conectar com outros estados e com o mercado internacional também por meio de eventos que possam ampliar sua visibilidade e, este ano, isso vai acontecer. Faltam poucos meses para a Modal Expo, primeira feira capixaba de logística, comércio exterior e transportes, que será um momento para conhecer inovações, discutir pautas e estreitar relações comerciais. A feira deve movimentar R$ 50 milhões em novos negócios.

Se 2024 foi um ano desafiador, que nos trouxe mais experiência, ele também nos preparou para 2025, que será um marco, uma virada de página para o Estado. O Espírito Santo tem uma economia à parte, maior e melhor do que o restante do País e está pronto para ser referência para o Brasil.

Por Luiz Alberto Teixeira, presidente do Transcares. Publicado originalmente no jornal A Gazeta

CNT e entidades do setor privado reforçam articulação para retomada do programa renovar em 2025

Notícias 12 de fevereiro de 2025

A iniciativa, que faz parte da Coalizão pela Renovação de Frota, busca acelerar a modernização e descarbonização do transporte RODOVIÁRIO

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) e representantes de diversas entidades do setor privado se reuniram no dia 7 de fevereiro, em São Paulo (SP), para definir estratégias e prioridades que viabilizem a retomada do Programa Renovar em 2025. A iniciativa, que faz parte da Coalizão pela Renovação de Frota, busca acelerar ações para a modernização da frota e a descarbonização do transporte rodoviário, com foco na implementação do Conselho do Programa Renovar, previsto na Lei nº 14.440/2022.

O Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária no País (Renovar), criado pelo Governo Federal, tem como objetivos reduzir custos logísticos, aumentar a eficiência e competitividade do setor, promover a segurança viária e incentivar a economia circular. O Decreto nº 11.276, de 2022, que regulamenta a referida lei, estabelece as competências do Conselho do Renovar, que incluem a definição das diretrizes para a operacionalização do programa, dos parâmetros para os bens elegíveis e como funcionará a plataforma de operacionalização do Renovar, um marketplace para a renovação de frota.

Desafios e próximos passos

Em 2023, a Medida Provisória nº 1.775 permitiu a realização de um projeto-piloto do Programa Renovar, que ofereceu incentivos temporários para a substituição de veículos antigos. No entanto, a duração limitada do benefício, de apenas 120 dias, reforçou a necessidade de uma solução definitiva para garantir impactos duradouros tanto para a economia quanto para o meio ambiente.

Segundo a gerente executiva de Economia da CNT, Fernanda Schwantes, que representa a Confederação na Coalizão, a descarbonização do setor transportador é um desafio que envolve os setores público e privado para a sua aceleração e viabilização.

“A falta de um programa contínuo e perene impede que os benefícios da renovação da frota sejam plenamente aproveitados. O Brasil precisa avançar na estruturação do Programa e garantir mecanismos eficientes para viabilizar essa transição, que impacta diretamente a segurança viária, a competitividade do setor e a redução de emissões de poluentes”, destacou Fernanda.

A fim de contribuir para a pauta técnica da Coalizão, em 2024, a CNT publicou o “Transporte em Foco – Impactos ambientais e econômicos advindos da renovação de frota no transporte rodoviário de cargas no Brasil”. O estudo mostra o potencial de redução de emissões no Brasil, mediante investimentos voltados à renovação da frota de caminhões. De acordo com a publicação, o ganho para a qualidade do ar obtido por meio da substituição de caminhões antigos por caminhões com tecnologias embarcadas mais modernas pode chegar a 86,3%, a depender do investimento do setor. Entre as medidas defendidas pela CNT, destacam-se: o escalonamento da substituição dos veículos, incentivos à reciclagem automotiva e à economia circular, redução de impostos e melhores condições de financiamento para veículos mais modernos.

FONTE: AGÊNCIA CNT TRANSPORTE ATUAL

Acesse aqui.

Desafios e oportunidades do transporte em 2025 são destacados pelo presidente Vander Costa em evento da NTC&LOGÍSTICA

Notícias 11 de fevereiro de 2025

CONET&Intersindical reuniu os principais representantes do TRC, em Foz do Iguaçu (PR), para discutir temas como custos operacionais, economia, ESG, infraestrutura, segurança cibernética, políticas públicas e legislação

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, participou, na última quinta e sexta-feira (6 e 7), do CONET&Intersindical, evento promovido pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) em Foz do Iguaçu (PR), com o apoio da Fetranspar (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná), que reúne os principais representantes do setor  de cargas para discutir desafios e soluções estratégicas.

Ao longo de dois dias de programação, lideranças empresariais e especialistas debatem temas cruciais para o transporte rodoviário, como custos operacionais, economia, ESG (ambiental, social e governança), infraestrutura, segurança cibernética, políticas públicas e legislação.

Em sua fala, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, ressaltou que os investimentos em infraestrutura de transporte em 2025 serão determinantes para o crescimento do setor. “Fico satisfeito porque muitas das soluções que estão sendo implementadas pelo Ministério dos Transportes e pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) surgiram de diálogos que tivemos com o governo”, afirmou.

Entre os avanços destacados por Vander Costa, estão o progresso das concessões rodoviárias e os investimentos nos demais modos de transporte. Vander Costa citou, ainda, os efeitos da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5.322 e o desafio da implementação da reforma tributária.

O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, enfatizou a importância da escolha de Foz do Iguaçu como sede do evento. “O município é um dos motores econômicos do Paraná, desempenhando um papel fundamental no transporte de cargas, na logística e no comércio internacional. Trazer o CONET&Intersindical para cá reforça a conexão do setor com essa economia pujante, que impacta diretamente o Brasil”, destacou Rebuzzi.

Já o vice-presidente de Transporte Rodoviário de Cargas da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Flávio Benatti, ressaltou que o encontro é uma oportunidade para discutir questões tarifárias e debater temas que afetam diretamente as empresas do setor.

Ele mencionou a importância de legislações que surgiram a partir de contribuições dos transportadores, como as Leis nº 11.442/2007 e nº 12.619/2012. A primeira regulamenta prazos de carga e descarga e prevê indenizações para transportadores, enquanto a segunda, conhecida como Lei do Descanso, estabelece regras de segurança e jornada de trabalho para motoristas profissionais.

Nesta sexta-feira (7), o diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, participou do painel “ESG – Foco Social e Governança”, abordando as dificuldades na contratação de mão de obra qualificada. Ladeira destacou o compromisso do SEST SENAT em oferecer capacitação profissional, valorização dos trabalhadores e atendimento em saúde, fatores essenciais para o bem-estar e a qualidade de vida dos profissionais do transporte.

A palestra também contou com a participação do CEO da Trucker Inovação e Empreendedorismo Social, Júlio Ramos, e teve a moderação de Joyce Bessa, vice-presidente extraordinária da NTC&Logística para a Pauta ESG.

O CONET&Intersindical reafirmou a importância do setor rodoviário de cargas para a economia nacional e consolidou Foz do Iguaçu como um polo estratégico para as discussões sobre logística e transporte no Brasil.

FONTE: AGÊNCIA CNT TRANSPORTE ATUAL 

Pesquisa mostra que o frete rodoviário está em defasagem

Notícias 11 de fevereiro de 2025

Segundo levantamento da NTC&Logística, a defasagem média no transporte rodoviário de cargas é de 13%, sendo 10,6% no transporte de carga fracionada e 14,7% na carga lotação

Uma pesquisa da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) revelou que a defasagem no valor do frete rodoviário de cargas permanece preocupante, com uma média de 13%. O desajuste é de 10,6% no transporte de carga fracionada e 14,7% na carga lotação. Segundo o levantamento, mesmo com a estabilização de custos em 2024, o valor do frete não foi suficiente para cobrir as perdas acumuladas nos últimos anos.

O combustível, que teve alta de 12,6% nos últimos três anos, e o aumento no preço dos caminhões, que subiram 51,6% no mesmo período, são fatores que pressionam os custos operacionais. O Índice Nacional de Custos de Transporte (INCT) também refletiu essa disparidade, registrando um aumento significativo nos custos nos últimos três anos.

Outro fator agravante é a complexidade das tarifas e taxas adicionais na cobrança do frete, o que tem gerado insatisfação entre transportadores. Em nota, a entidade informou que muitos contratantes não remuneram adequadamente os serviços, especialmente em situações excepcionais que exigem serviços extras. Isso impacta a saúde financeira das empresas de transporte, que acabam cobrindo custos adicionais com tarifas básicas.

UM ANO DESAFIADOR

A projeção para 2025 é de um ambiente ainda mais desafiador, com pressões sobre os custos devido a fatores como a reoneração da folha de salários, o aumento do preço do diesel e o aumento da taxa de juros. Segundo a entidade, esses elementos podem aumentar ainda mais a defasagem no frete, que pode atingir uma média de 3,7% a mais. “Com a inflação persistente e os altos custos financeiros, os transportadores terão que se adaptar, equilibrando sustentabilidade financeira com a competitividade no mercado.”

Fonte: NTC&Logística

Fluxo pedagiado de veículos pesados aumenta em janeiro

Notícias 11 de fevereiro de 2025

Índice ABCR, que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas, referente a janeiro de 2025 apresentou alta de 0,8% na comparação dessazonalizada com dezembro. Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu da alta de 3,3% de veículos pesados em contraste com a redução de 0,3% de veículos leves. O estudo é desenvolvido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em parceria com a Tendências Consultoria.

Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 2,6%, devido ao crescimento de 2,5% de leves e 2,7% de pesados. Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 3,4%, fruto do aumento de 3,1% de veículos leves e 4,3% de pesados. “O desempenho de janeiro reflete a recuperação parcial do tráfego de veículos pesados, cujo crescimento compensou a leve queda no tráfego de veículos leves, mantendo a comparação livre de efeitos sazonais”, destaca Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria.

Segundo Davi Gonçalves, analista da Tendências Consultoria, o fluxo de veículos leves recuou pelo segundo mês consecutivo, considerando a métrica dessazonalizada. “O segmento também apresenta uma dinâmica errática que sugere uma perda de desempenho, embora se mantenha historicamente elevado, apenas 0,6% abaixo do maior patamar da série histórica (nov/24)”, comenta.

São Paulo

Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos cresceu 0,7% em janeiro na comparação dessazonalizada. Mantida a comparação livre de efeitos sazonais, o segmento de leves teve modesta alta de 0,3% e pesados aumentou 4,5%. Em relação ao mesmo período de 2024, o índice total aumentou 2,1%. O fluxo pedagiado de veículos pesados cresceu 2,0% e veículos leves mostrou alta de 2,5%. Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 2,1%, fruto do aumento de 2,0% de veículos leves e 2,5% de pesados.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o fluxo total cresceu 0,9% comparado a dezembro na série dessazonalizada. O resultado decorreu do crescimento de 1,0% de leves, enquanto pesados manteve estabilidade (-0,1%). Na comparação com janeiro de 2024, o índice total registrou alta de 4,7%. O resultado foi determinado pela alta de 3,7% de pesados, em maior intensidade, e 4,9% de leves, mantida a comparação interanual. Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,7%, fruto do aumento de 4,9% de veículos leves e 3,7% de pesados.

Fonte: Frota&Cia

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