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ANTT publica regras sobre regulação experimental (Sandbox Regulatório)

Notícias 07 de novembro de 2022

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, nesta sexta-feira (4/11), a Resolução nº 5.999/2022, que dispõe sobre as regras para constituição e funcionamento de ambiente regulatório experimental (Sandbox Regulatório). A norma foi aprovada na Reunião de Diretoria desta quinta-feira (3/11) e objetiva estimular a inovação e o desenvolvimento tecnológico nos setores regulados pela ANTT.

De acordo com o voto do diretor-relator, Luciano Lourenço, o novo modelo visa implementar quadro regulatório adequado e eficiente, que viabilize novas práticas benéficas para o setor regulado e para os usuários, bem como impulsionar a modernização da infraestrutura e dos serviços prestados no setor de transportes terrestres, trazendo, assim, mais eficiência e segurança para a circulação de pessoas e mercadorias.

O novo ambiente busca a análise, de maneira controlada, dos efeitos do experimento, de eventuais riscos que o experimento possa trazer à sociedade e quais medidas precisam ser tomadas para proteger a sociedade desses riscos. O regulador irá monitorar a empresa durante o tempo de funcionamento no Sandbox e, depois, com base nas evidências colhidas durante o experimento, tomará a decisão regulatória de alterar ou não os regulamentos vigentes. Um dos exemplos de projeto que será foco do ambiente regulatório experimental é o Free Flow (livre fluxo ou pedágio sem cancela) em rodovias federais concedidas, cujo processo deve começar pela BR-101/116/RJ/SP, recentemente concedida à empresa CCR RioSP.

Resolução – A norma estabelece que um edital de participação definirá quais os segmentos do mercado serão submetidos ao ambiente regulatório experimental e as respectivas regras, como, por exemplo:

  • Descrição do experimento a ser desenvolvido e dos aspectos que o caracterizam como serviço, produto ou solução regulatória inovador, incluindo necessariamente: o mercado a ser atendido pelo serviço, produto ou solução regulatória; o prazo de funcionamento do ambiente regulatório experimental; os benefícios esperados em termos de ganhos de eficiência, redução de custos ou ampliação do acesso do público em geral a produtos e serviços do mercado de transportes terrestres; e as métricas previstas para mensuração das variáveis e a periodicidade de sua aferição.
  • A quantidade de interessadas a serem selecionados para o ambiente regulatório experimental;
  • As dispensas de requisitos regulatórios e os motivos pelos quais são necessárias para o desenvolvimento da atividade objeto da autorização temporária;
  • Os critérios de capacidades técnica e econômico-financeira;
  • O estabelecimento de condições, limites e salvaguardas, isoladamente ou em conjunto com outro órgão regulador, para fins de mitigação dos riscos decorrentes da atuação submetida à dispensa de requisitos regulatórios.

Para conferir a resolução na íntegra, clique aqui.

Fonte: NTC&LOG

Estados e União participam de nova audiência sobre ICMS no STF

Notícias 04 de novembro de 2022

Representantes de estados e do governo federal se reuniram hoje (3) em mais uma audiência da comissão que busca conciliação envolvendo a compensação do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre produtos essenciais, como combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes coletivos. 

Na reunião, os estados defenderam a competência exclusiva do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para tratar sobre a alíquota do imposto e voltaram a pedir a compensação imediata das perdas de arrecadação com parcelas de dívidas com a União. 

Além disso, os representantes estaduais querem a participação de indicados pelos governos eleitos no pleito deste ano para ampliar as negociações. 

O trabalho da comissão seria encerrado amanhã (4), mas as partes concordaram em prorrogar as discussões para novas audiências. A primeira reunião foi realizada em agosto deste ano. 

A questão é discutida na ação em que o presidente Jair Bolsonaro defende a limitação da alíquota do tributo, nos 26 estados e no Distrito Federal. O impasse jurídico começou após a sanção da Lei Complementar 192/2022. Com a lei, os estados ficaram impedidos de cobrar mais de 17% ou 18% de ICMS sobre esses bens e serviços.

Os governos locais afirmam que as leis que tratam do ICMS sobre combustíveis atrapalham a programação orçamentária dos estados e derrubam a arrecadação. 

Fonte: SETCESP

PRF diz que bloqueios atuais são semelhantes aos atos antidemocráticos em 2021

Notícias 03 de novembro de 2022

Citando inquérito que apura a organização de manifestações antidemocráticas no dia da Independência em 2021, o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vaques requereu às Superintendências da corporação nos Estados e no Distrito Federal relatórios detalhados com identificação de todos os veículos, especialmente caminhões, envolvidos em bloqueios de rodovias federais. As interdições são realizadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro após a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas.

No cabeçalho do documento, o assunto listado é o inquérito 4879, que tramita em sigilo na Corte máxima e teve entre seus principais alvos o caminhoneiro Zé Trovão. O chefe da PRF diz que o modus operandi identificado na investigação citada é semelhante à dos atos antidemocráticos registrados após a proclamação do resultado das eleições deste ano, com a derrota de Bolsonaro.

O inquérito em questão foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República para investigar "ilícita incitação da população, por meio das redes sociais, a praticar atos criminosos, violentos e atentatórios ao Estado Democrático de Direito e às suas instituições" no feriado de 7 de Setembro de 2021. À época, a Procuradoria apontou que o objetivo do "levante" incluía "invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal, "quebrar tudo" e retirar os magistrados dos respectivos cargos "na marra"".

No bojo da investigação foram cumpridas, ainda em 2021, diligências como: a realização de buscas contra o deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) e o cantor Sérgio Reis e as prisões de Zé Trovão e do blogueiro Wellington Macedo de Souza. Outras medidas decretadas no âmbito do inquérito foram a proibição de os investigados se aproximarem da praça dos três Poderes e o bloqueio de contas e chaves pix ligadas a alvos suspeitos de financiarem os atos antidemocráticos.

O ofício de Silvinei foi enviado às superintendências da PRF em todo País nesta terça-feira, 1º. O texto foi assinado na manhã de terça-feira, 1º, após a ordem do ministro Alexandre de Moraes para que a corporação e as Polícias Militares tomem "todas as medidas necessárias e suficientes" para desmobilizar os manifestantes que travam vias em todo o País - despacho confirmado por unanimidade pelo colegiado do STF.

O chefe da PRF cita um pedido do Supremo Tribunal Federal, sem detalhar tal solicitação, e pede que as informações fossem apresentadas até as 18h de terça-feira, 1º, tendo em vista a "urgência" da demanda. Indicou que os agentes da PRF elaborassem os relatórios ou com dados obtidos por agentes in locou e/ou análise de fontes abertas. Os documentos devem conter as placas e proprietários dos veículos usados nos bloqueios.

Apesar de Silvinei indicar que o relatório dos superintendentes deve citar "especialmente caminhões", o chefe da PRF já havia apontado ao Supremo que os bloqueios registrados em todo País não se tratam de "manifestação de caminhoneiros e nem mesmo de uma categoria isolada, mas sim de um grupo de pessoas de classes e idades variadas, unidas por laços ideológicos/políticos específicos".

O presidente da Associação dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, já repudiou, mais de uma vez, o fechamento de estradas federais e atos intervencionistas pelo País.

Fonte: Folha Vitória

"Desobstruam as rodovias", apela Bolsonaro a manifestantes

Notícias 03 de novembro de 2022

Um dia após se pronunciar acerca do resultado do segundo turno das eleições deste ano, do qual saiu derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), voltou a falar sobre o pleito na noite desta quarta-feira (02).

É que, por meio de uma live, o mandatário pediu para que os caminhoneiros e demais manifestantes que protestam contra o resultado das urnas, fechando rodovias federais e estaduais, desobstruam as vias o quanto antes, tendo em vista os transtornos que as manifestações têm causado em diversas partes do Brasil.

"Brasileiros que estão protestando por todo o Brasil, sei que vocês estão chateados, tristes, esperavam outra coisa. Eu também estou tão chateado, tão triste quanto vocês, mas precisamos ter a cabeça no lugar. Os protestos, as manifestações são muito bem-vindos e fazem parte do jogo democrático. Tem algo que não é legal; o fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, está lá na Constituição. Nós sempre estivemos dentro das quatro linhas das Constituição(...) Eu quero fazer um apelo a vocês: desobstruam as rodovias. Isso daí, no meu entender, não faz parte das manifestações legítimas", disse Bolsonaro.

Veja o vídeo:

Logo em seguida ao pedido para que os manifestantes liberem as vias obstruídas Brasil afora, Bolsonaro, no entanto, enalteceu os demais protestos que seguem acontecendo em áreas públicas. "Outras manifestações que vocês estão fazendo pelo Brasil todo, em praças, fazem parte do jogo democrático, fiquem à vontade", afirmou.

Espírito Santo

Manifestações como as aprovadas por Bolsonaro, realizadas em locais públicos, seguem acontecendo por todo o território nacional, inclusive no Espírito Santo.

Há três dias, manifestantes apoiadores do Presidente seguem na frente do 38º Batalhão de Infantaria do Exército, em Vila Velha.

Durante conversa com a reportagem do Folha Vitória na tarde da última terça-feira (01), participantes do ato afirmaram que aguardariam o pronunciamento de Bolsonaro para definir se continuariam ou não com as manifestações.

Como a fala do ´Presidente não sinalizou um pedido de interrupção dos protestos, que inclusive têm se espalhado por diversas partes do País, os apoiadores de Bolsonaro, que não aceitam o resultado do pleito do último domingo (30), do qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso, decidiram permanecer na frente do Batalhão por tempo indeterminado.

O ato em Vila Velha começou com uma dezena de manifestantes, mas tem ganhado corpo a medida que os dias passam. Durante todo o feriado desta quarta-feira, chegavam pessoas de todas as partes do Estado para ingressar no movimento em contestação ao resultado das eleições.

Muitos dos novos adeptos do protesto já chegaram ao local da concentração equipados com capas de chuva, guarda-chuvas, além de cadeiras de praia. Toda a movimentação foi registrada pela equipe da TV Vitória, no início da tarde desta quarta-feira (02).

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Na segunda-feira (31), a reportagem já havia estado no local da manifestação, conversando com apoiadores e organizadores do ato, entre eles uma mulher que se identificou "Bia Bolsonaro 22". Na ocasião, ela alegou protestar em função de suposta fraude eleitoral.

"Estamos aqui em contestação ao resultado das urnas, porque foi fraude sim. Queremos o nosso Bolsonaro, ele é o nosso presidente. Da cadeira dele, só Deus tira. Eu e mais outros guerreiros estaremos aqui 24 horas ou mais. Vamos pedir Deus, pátria, família e liberdade. Fora o Comunismo", disse.

Resultado incontestável

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes já se posicionou acerca dos questionamentos ao processo eleitoral que elegeu Lula no segundo turno. O ministro destaca que foram os eleitores quem atestaram a credibilidade das urnas, sucessivamente atacadas nos últimos tempos. Em coletiva, o ministro afirmou ainda esperar que "cessem agressões ao sistema, aos discursos fantasiosos, notícias criminosas contra urnas".

"Quem atestou credibilidade das urnas foram eleitores e eleitoras que foram votar e confiam na Justiça", disse o ministro. "Essa etapa se encerra com vitória da democracia, sociedade, de eleitores que compareceram", complementou.

Ciro Nogueira e Paulo Guedes se reúnem com ministros do TCU para discutir transição de governo

Notícias 03 de novembro de 2022

Os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia) se reuniram nesta quinta-feira (3) com ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) para discutir a transição do governo Jair Bolsonaro para o governo do presidente eleito Lula.

Na última segunda (31), um dia após a vitória de Lula nas urnas, o TCU informou que iria acompanhar a transição. O tribunal criou um comitê, formado pelos ministros Bruno Dantas (presidente do TCU), Vital do Rêgo, Jorge Oliveira e Antonio Anastasia.

Após o encontro, Anastasia afirmou que há uma "grande receptividade por parte da equipe do atual governo”" em fornecer as informações necessárias.

"Eu acredito que, assim, [a transição] vá ocorrer de maneira muito serena e tranquila", acrescentou.

Segundo ele, o TCU irá atuar para que as informações "fluam de maneira oportuna, no tempo adequado e que sejam de fato aquelas que foram solicitadas".

Paralelamente à reunião dos ministros do atual governo com os integrantes do TCU, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin fará reuniões nesta quinta-feira em Brasília para discutir a transição.

No Congresso, por exemplo, Alckmin se reuniu com o relator do Orçamento da União, senador Marcelo Castro (MDB-PI). À tarde, o vice-presidente eleito se reunirá com o ministro Ciro Nogueira.

>>> Veja no vídeo abaixo os detalhes da transição de governo, que começa nesta quinta-feira:
Transição de governo: trabalhos começam oficialmente nesta quinta (3)
Transição de governo: trabalhos começam oficialmente nesta quinta (3)

Atuação do TCU na transição

O prazo de funcionamento do comitê do TCU será de 90 dias. A função do grupo será acompanhar:

- todos os atos da transição;
- o compartilhamento de informações;
- analisar eventuais reclamações de sonegação de informações por parte do atual governo.

Um processo também foi aberto para acompanhar e consolidar os resultados do trabalho do comitê. O processo será relatado pelo ministro Antônio Anastasia.

Em nota, o presidente do TCU, Bruno Dantas, afirmou que o tribunal tem "larga tradição na fiscalização do cumprimento da lei".

"O arcabouço normativo que fixa padrão civilizado para a transição de governos no saudável rito periódico de alternância de poder é um patrimônio da democracia brasileira e merece o máximo de atenção de todas as instituições", disse.

Na última terça-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez o primeiro pronunciamento após perder a eleição. Bolsonaro leu um discurso, de dois minutos, em que disse que continuará cumprindo a Constituição. Depois, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou que dará início à transição de governo

Transição é prevista em lei

Presidente eleito, Lula terá direito a uma equipe de transição para os próximos dois meses. As regras para o processo de transição estão listadas na Lei 10.609/2002 e no Decreto 7.221/2010.

A "equipe de transição" terá a missão de se inteirar do funcionamento dos órgãos e entidades da administração pública federal – e preparar os primeiros atos do novo governo, geralmente editados já no primeiro dia do ano.

Para isso, a equipe do atual governo tem que colaborar fornecendo informações. O TCU vai acompanhar justamente esse processo.

A expectativa dos ministros do TCU é que a transição seja "tranquila" e "harmoniosa".

As autoridades que compõem o poder Executivo têm a plena consciência de que o Brasil é um país com uma democracia sólida, uma democracia robusta, com instituições que cumprem as suas atribuições e competências constitucionais e legais", afirmou Dantas nesta terça-feira (1º), durante sessão plenária.

"Não tenho dúvida alguma que essa transição se dará da maneira mais tranquila e harmoniosa possível", completou.

O ministro Jorge Oliveira, que compôs o governo Bolsonaro antes de ser indicado ao TCU, elogiou a iniciativa inédita do tribunal e disse que o TCU pode somar ao trabalho de transição que será feito.

"Não há qualquer receio que não tenhamos uma transição republicana. Mas, de fato, o Tribunal de Contas tem muito a contribuir com esse processo."

A própria lei que estabelece a transição entre governos diz que os órgãos e entidades da administração pública federal "ficam obrigados a fornecer as informações solicitadas pelo Coordenador da equipe de transição, bem como a prestar-lhe o apoio técnico e administrativo necessários aos seus trabalhos".

Fonte: Globo.com

Confederação da indústria quer política de governo para evitar desmantelamento do setor

Notícias 03 de novembro de 2022

O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade, defendeu para integrantes da equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, que o setor precisa de uma política específica para tentar reverter o processo de desindustrialização. Sua principal bandeira é a recriação do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, extinto por Jair Bolsonaro.

Lula quer indicar Josué Gomes da Silva, hoje presidente da Fiesp, a federação das indústrias de São Paulo, para comandar a pasta. Nos bastidores, presidentes de empresas ligadas à CNI consideram que o cargo deverá ser ocupado por um político. Acreditam, no entanto, que Josué terá papel de avalista do indicado.

Atualmente, a indústria participa com 22% do PIB, e segundo a CNI, responde por 72% das exportações de bens e serviços. Os incentivos fiscais anuais são da ordem de R$ 33 bilhões.

O agronegócio, que, segundo diretores da CNI, depende da indústria para garantir sua produtividade, opera com R$ 51 bilhões em incentivos fiscais e o peso do segmento no PIB é de 27%.

A entidade defende que faltam medidas de estímulo e incentivo para que o país entre com o pé direito na era da indústria 4.0 —totalmente conectada à internet e automatizada.

Nas conversas, apresentaram os modelos anunciados por países da União Europeia, Japão, China, Coreia do Sul, dentre outros que preveem não só subsídios, mas políticas públicas para estimular o desenvolvimento de fábricas no país.

INOVAÇÃO

Outro ponto destacado nas conversas com o time de Lula é a importância do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) no desenvolvimento de pesquisas de ponta para as empresas instaladas no país.

Assessores do presidente eleito afirmam que o Instituto de Tecnologia e Inovação do sistema Senai já faturaram quase R$ 2 bilhões com 1.930 projetos para o desenvolvimento de patentes e soluções de problemas da indústria. As empresas aportaram R$ 1,2 bilhão nesses projetos –um quarto desenvolvido em parceria com universidades e outros centros de pesquisa.

O grupo chinês CTG Brasil, dono da usina de Três Gargantas, é um dos casos de sucesso. A parceria, inicialmente movimenta R$ 24 milhões para pesquisas na área de armazenamento de energia em grande escala para uma economia de baixo carbono e produção de biocombustível.

Fonte: SETCESP

Gargalos de logística ainda afetam 84% das importadoras

Notícias 03 de novembro de 2022

O custo do frete marítimo recuou em setembro, mas 84% das indústrias brasileiras importadoras relatam ter sido muito ou altamente afetadas pelos gargalos da logística global, enquanto apenas 2% disseram não ter sido nada afetadas. Entre as indústrias exportadoras, 79% relataram ter sido muito ou altamente afetadas, e 8% não foram afetadas. Os dados são da Consulta Empresarial: Logística Internacional, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), à qual o Estadão teve acesso.

Como esperado, o aumento dos preços do frete marítimo foi o problema mais citado na consulta – foram ouvidos representantes de 465 empresas da indústria de transformação, entre o fim de maio e o início de junho -, mas, conforme a gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, Constanza Negri, as respostas apontam também para impactos em cadeia.

Em setembro, o custo médio do frete marítimo para a importação na rota entre a Ásia e o Brasil, importante para o abastecimento de insumos para a indústria, ficou em US$ 7.000 por contêiner de 40 pés (dimensões aproximadas de 12 metros por 2,5 metros), conforme dados da consultoria Solve Shipping compilados pela CNI. É uma queda de 33,6% ante a média de agosto, mas, ainda assim, 3,4 vezes acima dos valores de janeiro de 2020, antes de a covid-19 se abater sobre a economia global. Já o preço médio do frete de exportação na rota entre o Brasil e a Costa Leste dos Estados
Unidos está estável em US$ 10.600 por contêiner de 40 pés desde julho, 8,5 vezes mais do que o valor médio de janeiro de 2020.

A lista de problemas

Segundo o estudo, o principal problema relatado pelas indústrias foi a elevação do preço do frete. Entre as empresas importadoras, 95% citaram o aumento do valor do frete na lista dos principais problemas. Entre as indústrias exportadoras, 92% citaram os preços em alta. A falta de contêineres e de espaço nos navios, uma das causas do aumento dos preços, também figuram entre os problemas mais citados.

Os preços do frete marítimo começaram a disparar no segundo semestre de 2020. Tudo por causa de gargalos logísticos surgidos em meio à retomada desequilibrada da economia global, após ter atingido o fundo do poço, no segundo trimestre daquele ano, com as paralisações por causa da covid-19. O problema contribui para o encarecimento e a escassez de componentes da indústria, como os semicondutores, atrapalhando a produção e encarecendo de geladeiras e fogões a automóveis.

Os gargalos começaram com as restrições ao contato social nas operações de portos e navios. Na retomada, com restrições ainda em vigor, a demanda por bens voltou mais rapidamente do que o esperado – turbinada por políticas de transferência de renda e pelo fato de que, no isolamento, consumidores passaram a gastar mais com produtos do que com serviços. Isso levou a uma corrida pelos serviços de transporte, pressionando a capacidade de portos, armazéns, navios e contêineres. O desequilíbrio entre demanda pelo transporte e oferta de capacidade fez os preços explodir. As operadoras globais – as quatro maiores companhias, a ítalo-suíça MSC, a dinamarquesa A.P. Møller-Maersk, a francesa CMA CGM e a chinesa Cosco Shipping, respondem por quase 60% do mercado, segundo a Alphaliner, base de dados do setor – encomendaram mais navios. Só que a construção leva anos.

Fonte: Fetransportes - Pequenas Empresas, Grandes Negócios

Inflação será o grande desafio global para 2023

Notícias 03 de novembro de 2022

Estamos centrados nos acontecimentos recentes da vida nacional. Porém, temos um contexto global desafiador, cujo pano de fundo é a inflação. Essa visão foi apresentada pela economista sênior da LCA Consultores, Thaís Zara, durante a “Palestra LCA Consultores: cenário macroeconômico pós-eleições”, realizada na sede da CNT, n terça-feira (1°).

“O grande desafio do mundo é a inflação. Nos EUA, a curva de juros está caminhando para cima, com a sinalização de uma taxa de juros com uma média de um ponto para cima. Uma novidade em todo o mundo em um nível que não se via desde a década de 1980.”, destacou a especialista. Zara citou que o movimento traz uma valorização do dólar acima do resto do mundo em patamares que não eram vistos desde 2000. “No Brasil, temos um preço de commodities alto, que segura uma taxa de câmbio comportada. E estamos esperando uma reversão na taxa de juros americanas, que deve trazer um regime de normalidade”, previu.

A economista explica que a outra face do movimento de alta do dólar e da taxa de juros é a redução do preço das commodities, principalmente as metálicas. Em relação ao preço dos combustíveis, Thaís Zara, fala que além da guerra na Ucrânia, a restrição da produção por parte da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), pressionaram os preços. “Ao mesmo tempo, temos sinais positivos a respeito das cadeias produtivas, que trouxeram um recuo no preço do frete no exterior. E a etapa de disrupção nas cadeias produtivas está perto de chegar ao fim. Além disso, depois de uma inflação global forte, em breve, veremos uma inflexão”, tranquilizou.

Sobre o cenário brasileiro, Zara disse que a inflação chegou antes do que no resto do mundo, em razão da crise energética e da desvalorização da nossa moeda. Passada essa fase, veremos sinais de moderação. “Em parte, por causa da desoneração tributária e da normalização das cadeias produtivas brasileiras. Há sinais de um recuo de inflação devido à queda nos preços de alimentos. Para este ano, a inflação deve ficar em 5,5%.”

A consultora da LCA ressaltou que, no Brasil, o mercado de trabalho vem surpreendendo positivamente, com efeitos para o consumo. “Para o PIB brasileiro, em 2022, as boas notícias foram a melhora sanitária, os estímulos ao consumo e a queda dos combustíveis”, resumiu.

Sobre as expectativas para 2023, Zara reforçou que é esperada uma queda na inflação, bem como a redução da incerteza doméstica. “Mas, será preciso mudar o orçamento”, alertou. Salário mínimo, Auxílio Brasil e um eventual aumento salarial dos servidores são assuntos que, com certeza, estarão na pauta.

Fonte: Setcesp

Fenatran terá mais de 40 horas de conteúdo presencial durante a feira, com foco em perspectivas 2023, sustentabilidade e diversidade & inclusão

Notícias 03 de novembro de 2022

A 23ª edição da Fenatran, que será realizada de 07 a 11 de novembro, no São Paulo Expo, contará com a Arena de Conteúdo, localizada na rua principal do pavilhão.

Neste espaço, será realizada uma agenda diária de palestras e debates, que visará a atualização do público sobre os principais desafios e oportunidades do mercado.

Os temas que vão dominar a maioria dos painéis da Arena Fenatran serão as perspectivas do cenário brasileiro em 2023, sustentabilidade e inclusão feminina, além dos conteúdos de patrocinadores e parceiros.

“Seguindo a Rota Digital lançada em 2021, que desde então vem gerando bastante conteúdo no formato digital para o mercado, nada mais conectado do que trazermos esse pilar também durante a feira, em novembro”, explica Ana Paula Pinto, gerente da Fenatran.

“A Arena de Conteúdo da Fenatran será o ponto de encontro de quem estiver em busca de conteúdo qualificado, networking e desenvolvimento profissional”, completa.

A grade contará com speakers renomados no setor de transporte de cargas e logística e terá acesso gratuito a todos os credenciados para a feira.

Todo o conteúdo produzido neste espaço será disponibilizado posteriormente na plataforma da Rota Digital Fenatran para acesso on demand.

PROGRAMAÇÃO

Chamada de Rota Fenatran, um dos conjuntos de palestras que serão realizados no espaço vai encerrar ali a jornada 2022 de conteúdo da Fenatran, que foi iniciada pela Rota Digital em abril com um segundo momento em agosto.

Os painéis vão reunir mais uma vez os principais representantes do setor e seus stakeholders, e serão realizados na grade da Arena entre os dias 07 e 08 de novembro.

O tema principal será as “Perspectivas para 2023” sob o olhar apurado das principais entidades e empresas do setor, montadoras, operadores logísticos e transportadoras.

Já o dia 09 de novembro recebe em sua grade a 4ª edição do Fórum Transporte Sustentável, que já se tornou referência em produção de conteúdo sobre sustentabilidade no mercado.

Serão expostos em painéis experiências e cases para a audiência se inspirar a implementar boas práticas em ESG no setor.

A grade do dia seguinte, 10 de novembro, vai receber também os painéis sobre Last Mile e Intralogística, abordando principalmente quais são as oportunidades e desafios das empresas que atuam neste segmento e o que mudou no cenário pós-pandemia.

A Arena Fenatran será palco ainda do 1º Fórum de Mulheres no Setor de Transporte e Logística do Brasil, parte da grade do dia 11 de novembro.

Serão apresentados os projetos das entidades parceiras da iniciativa, mostrando como ampliá-los no ecossistema como um todo, além do valor agregado aos negócios que a participação de mulheres leva ao setor.

Também serão abordados os desafios encontrados na jornada como desigualdade em posições executivas e de conselho, preconceitos, falta de estrutura nas rodovias e pontos de paradas, rede de apoio, entre vários outros.

O lançamento da iniciativa “Com Elas na Fenatran” está totalmente conectada à realização do Fórum de Mulheres no Setor de Transporte e Logística do Brasil durante a feira, uma vez que assume o compromisso de tornar o evento cada vez mais representativo e inclusivo para as mulheres deste mercado. Os parceiros que já fazem parte desta iniciativa são o SETCESP com o seu “Vez e Voz” (www.vezevoz.org), o “A Voz Delas”, da Mercedes-Benz (www.avozdelas.com.br), e o Rota Feminina – movimento impulsionado por várias empresas do Ecossistema de Transporte e Logística (LinkedIn Rota Feminina / Instagram @rotafeminina.move)

Toda a agenda completa da Arena de Conteúdo Fenatran, que ainda traz temas de expositores, patrocinadores e parceiros, pode ser conferida na página do evento em https://www.fenatran.com.br/pt-br/experiencias.html#arena

O credenciamento para a feira está disponível no site www.fenatran.com.br
Fonte: SETCESP

Mercadorias atrasadas começam a chegar na Ceasa e preços podem cair

Notícias 03 de novembro de 2022

As interdições realizadas em diversos pontos das rodovias federias e estaduais durante protestos de caminhoneiros que ocorrem desde o fim de semana fez com que cerca de 90% dos produtos que vem de fora do Espírito Santo não fossem entregues no Centro de Abastecimento do Estado (Ceasa-ES). A situação começa a ser normalizada e pode causar queda no valor de alguns produtos.

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A situação, no entanto, já começou a se normalizar. Segundo o diretor-técnico operacional da Ceasa-ES, José Mansur, a previsão é que até o fim da tarde desta quinta-feira (03) as mercadorias, que estão atrasadas, sejam entregues.

"A batata, a cebola, a melancia, os produtos que vêm de fora do nosso Estado e que já estavam nos caminhões que ficaram presos nas rodovias são alguns que ainda estão chegando. Mas não estão faltando mercadorias porque temos alguns produtores locais no nosso Estado, que estão oferendo os produtos. A gente acredita que a partir de hoje o cenário comece a mudar", disse.

José destaca que, apesar do atraso na entrega de algumas mercadorias, não houve desabastecimento no Espírito Santo por conta dos bloqueios nas rodovias. 

"Não há risco de desabastecimento. Os caminhões que estavam parados já estão vindo, já estão no Estado. O movimento é grande, mas está dentro do normal. Acreditamos que até o fim da tarde vai estar tudo normalizado", disse.

Produtos mais baratos?

"Sempre há impacto quando os produtos não chegam. É importante que os consumidores entendam que quando há muitos produtos, os preços melhoram. A gente acredita que, por ficar um tempo parado, alguns produtos como o tomate, que maduram rápido, possam ter queda nos preços. Não totalmente, mas talvez será vendido a um preço menor", explicou.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal divulgadas no início da manhã desta quinta-feira, não há pontos de interdições nas rodovias federais que passam pelo Espírito Santo.

As interdições foram realizadas por caminhoneiros e aliados de Jair Bolsonaro que não aceitam o resultado legítimo da votação do segundo turno e terminou com a derrota do atual presidente. 

*Com informações do repórter Lucas Pisa, da TV Vitória/Record TV.

Fonte: Folha Vitória

Rodovias federais no ES estão totalmente liberadas, diz PRF

Notícias 03 de novembro de 2022

Não há mais pontos de interdições parciais ou totais registradas nas rodovias federais que passam pelo Espírito Santo. Conforme o boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal às 6h desta quinta-feira (03), todos os pontos de bloqueio estão liberados.

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A liberação total aconteceu após o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), realizar a primeira live um dia após se pronunciar acerca do resultado do segundo turno das eleições deste ano, do qual saiu derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O mandatário pediu para que os caminhoneiros e demais manifestantes que protestam contra o resultado das urnas, fechando rodovias federais e estaduais, desobstruam as vias o quanto antes, tendo em vista os transtornos que as manifestações têm causado em diversas partes do Brasil.

"Brasileiros que estão protestando por todo o Brasil, sei que vocês estão chateados, tristes, esperavam outra coisa. Eu também estou tão chateado, tão triste quanto vocês, mas precisamos ter a cabeça no lugar. Os protestos, as manifestações são muito bem-vindos e fazem parte do jogo democrático. Tem algo que não é legal; o fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, está lá na Constituição. Nós sempre estivemos dentro das quatro linhas das Constituição(...) Eu quero fazer um apelo a vocês: desobstruam as rodovias. Isso daí, no meu entender, não faz parte das manifestações legítimas", disse Bolsonaro.

Veja o vídeo

 

NOTA OFICIAL

Notícias 01 de novembro de 2022

O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística no Estado do Espírito Santo - TRANSCARES reconhece o direito da livre manifestação dos trabalhadores caminhoneiros, que desde a noite do domingo, 30 de outubro, fecham estradas em diferentes pontos do País – incluindo o Espírito Santo.

No entanto, a entidade se manifesta contra qualquer movimento que viole o direito constitucional de ir e vir. Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermos, e dificultam o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis.

Neste sentido, o TRANSCARES reprova os atos de bloqueios e impedimentos, e garante, ainda, que trabalhadores das empresas de transportes do Estado do Espírito Santo não integram esses grupos e desejam manter suas atividades na normalidade.

O transporte é atividade essencial e precisamos garantir que nossa atividade, bem como qualquer outra atividade produtiva, pare. Neste momento, o essencial é que as rodovias sejam liberadas e o tráfego de veículos volte à normalidade.

Luiz Alberto Teixeira
Presidente do TRANSCARES

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