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CNT APRESENTA PROPOSTA DO SETOR DE TRANSPORTES AOS CANDIDATOS ÀS ELEIÇÕES DE 2022

Notícias 15 de setembro de 2022

Documento “O transporte move o Brasil – Propostas da CNT ao país” foi elaborado a partir das análises e pesquisas produzidas pela Confederação

O progresso socioeconômico do Brasil está diretamente relacionado ao desenvolvimento dos seus sistemas de transporte. Afinal, quanto mais uma nação produz, maior é a sua interface com o setor: pessoas precisam se locomover e produtos precisam ser entregues dentro e fora do território nacional. Por isso, uma infraestrutura de transporte planejada, moderna, interligada e que contribua para o aumento da produtividade e da competitividade das empresas e para o bem-estar da população deve ser agenda prioritária dos próximos governantes.

A partir dessa premissa, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) apresenta a publicação “O transporte move o Brasil – Propostas da CNT ao país”. O objetivo do documento é colaborar com a construção dessa agenda estratégica de desenvolvimento do Brasil, especialmente no que se refere à melhoria das infraestruturas de transporte e do ambiente regulatório e de negócios para empresários e investidores.

Além disso, o texto visa à solução de entraves à competitividade do setor, à ampliação da sustentabilidade econômica e ambiental do transporte e à garantia de segurança jurídica para o setor. A publicação foi consolidada a partir de análises e pesquisas produzidas pela CNT e com a colaboração de federações, sindicatos nacionais e entidades associadas.

Clique para fazer o download do documento “O transporte move o Brasil – Propostas da CNT ao país”

O presidente do Sistema CNT, Vander Costa, afirma que a entidade defende uma agenda de Estado, que garanta competitividade ao setor produtivo e a recuperação da capacidade de investimentos pelos governos. “É fundamental que os governos federal e estaduais recuperem sua capacidade de investir, uma vez que detêm sob sua responsabilidade grande parte do sistema viário”. Segundo ele, é imperativo estimular a maior utilização de recursos privados e viabilizar a ampliação da integração modal, a segurança pública e o aprimoramento de marcos regulatórios.

“Esta é a terceira edição do documento, no qual a CNT apresenta sugestões para a estruturação dos planos de governo e identifica as necessidades do transporte em âmbito nacional, a partir de um trabalho minucioso de identificação de entraves e de propostas de solução importantes para o setor”, conclui Bruno Batista, diretor executivo da CNT, responsável pelo estudo.

Confira a seguir alguns pontos-chave do documento:

Capacidade de investimento

– Garantir que os programas e as políticas nas áreas de infraestrutura e logística se tornem planos de Estado, com continuidade nos diferentes governos.

– Recompor o orçamento público para o financiamento de projetos voltados ao aprimoramento das infraestruturas de transporte em todas as modalidades, especialmente as de elevada importância social e aquelas que viabilizem a maior integração modal. A CNT estima que a necessidade imediata de recursos para investimentos em projetos em todas as modalidades de transporte, mobilidade urbana e terminais é de R$ 865 bilhões, 9,9% do PIB de 2021.

– Avançar na agenda de privatizações e concessões, bem como fortalecer o mercado de capitais como fonte complementar de recursos para os investimentos necessários.

Ambiente de negócios

– Promover reformas estruturantes, especialmente a tributária e tornar permanente a política de desoneração da folha de pagamentos, com a ampliação dos segmentos do transporte beneficiados.

– Garantir o aumento da segurança pública, visando coibir os roubos de cargas em todas as modalidades de transporte e os atentados aos veículos de transporte coletivo de passageiros.

– Promover ajustes na política de preços dos combustíveis, para maior previsibilidade.

– Criar marcos regulatórios modernos, que confiram segurança jurídica para investidores privados.

– Fomentar a qualificação da mão de obra, por meio de políticas públicas direcionadas e do fortalecimento do SEST SENAT.

Sustentabilidade ambiental e econômica

– Descarbonizar o transporte por meio de energias alternativas, eficiência energética e diversificação dos tipos de biocombustível.

– Regulamentar o mercado de carbono e incentivar a multimodalidade na matriz nacional de transporte.

– Modernizar o licenciamento ambiental e reconhecer o transporte como ator-chave na logística reversa.

– Estabelecer regras de custeio das gratuidades previstas na legislação para o transporte público coletivo urbano de passageiros, por meio da revisão e atualização da Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Segurança jurídica

– Criar marcos regulatórios modernos para atração de investimentos em todas as modalidades de transporte.

– Desonerar os investimentos em infraestruturas de transporte.

– Tornar o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto) uma política permanente, possibilitando a ampliação dos investimentos nos setores portuário e ferroviário.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Mantenedora do Transcares, Autoviva surfa na onda da ótima fase da Iveco

Notícias 14 de setembro de 2022

A expressão “estar tudo azul” significa que está tudo em ordem, em paz. Então, fazendo uma associação de ideias, é preciso dizer que está tudo azul na Iveco. A montadora registrou no primeiro trimestre deste ano um crescimento de 78% em vendas no Brasil em relação ao mesmo período de 2021, enquanto o mercado cresceu 3%. A marca alcançou, ainda, 10% de participação de mercado contra 5% registrados em 2019, antes da pandemia. E se a notícia  já é muito boa para a montadora some-se a ela o fato de que a Autoviva, concessionária Iveco no Espírito Santo e uma das empresas que passou a fazer parte do time de mantenedoras do Transcares nos últimos meses, está surfando na mesma onda. Palavra da diretora, Polyana Valadão!

“Estamos muito felizes com os resultados obtidos nos últimos anos. De fato, a Iveco está fazendo um trabalho brilhante e esses resultados não são mero acaso. Clientes que não conheciam a marca adquiriram nossos modelos nos últimos meses e acabam recomendando para outros, gerando um ciclo muito positivo para a Autoviva”.

Este círculo virtuoso, segundo a executiva, ganha um peso ainda maior porque o setor passa por um momento desafiador, uma vez que as montadoras continuam tendo dificuldades em atender a demanda do mercado por conta da falta de matéria-prima e componentes que são consequência da pandemia e dos conflitos. “Além disso, também é complicado repassar os sucessivos aumentos de preços sem impactar demasiadamente as operações dos compradores, pois, apesar do mercado estar aquecido, somos muito preocupados com esse tema”, completa.

Polyana também recorre à palavra “desafiador” para definir o cenário do TRC. Apesar disso, ela vê o segmento otimista e vivenciando uma recuperação econômica no pós-pandemia. Para subsidiar a afirmação, lembra que 2021, apesar de ter sido um ano repleto de variantes, marcou um balanço positivo do segmento do transporte de cargas e logística de, aproximadamente, 5% comparado a 2020.

Confiante na marca que representa, Polyana é rápida ao falar dos principais diferenciais da concessionária e da montadora no mercado. Ela cita não apenas a robustez e o conforto dos veículos, como o atendimento diferenciado, com foco total no cliente. “Sentimos na pele o quão duro é ter um veículo ineficiente ou indisponível, seja pelo motivo que for. Temos empatia pelo transportador e isso se reflete no atendimento diário. Além disso, a Autoviva é certificada pelos programas Padrão de Vendas e Padrão de Pós-vendas da Iveco, com notas realmente muito boas, o que garante um alto índice de satisfação junto aos nossos clientes”.

Falando especificamente dos produtos Iveco, a diretora garante que a concessionária está preparada para oferecer uma gama completa de caminhões e ônibus, que apresenta menor consumo de combustível, grande resistência e baixo custo operacional.

E já que o assunto são os produtos, ela ataca de novidades. “Este ano tivemos o lançamento da Nova Daily 35-160 e também a nova Daily City. E no último trimestre a Iveco pretende anunciar o lançamento de toda uma nova linha de produtos pesados, que vai mexer muito com o mercado. A Iveco está trazendo mais da expertise que possui na Europa para o Brasil”.

Fonte: Anna Carolina Passos - Assessoria de Imprensa Transcares

 

Almoço Executivo com apresentação de novo mantenedor no cardápio

Notícias 14 de setembro de 2022

Com um cardápio “mineirim”, mais uma edição do Almoço Executivo do Transcares foi realizada nesta quarta-feira. O encontro deste mês marcou a apresentação oficial de uma nova empresa mantenedora, a Sanyu Corretagem de Seguros, representada por seu presidente, Fábio Franchini, pelo gerente Fábio Dinoá e por Felipe Sampaio Rodrigues. A empresa, com sede em São Paulo e filial em Belo Horizonte, chega com a expertise de uma companhia que existe desde 1969 e com uma carta na manga. Franchini já foi sócio de uma transportadora e, portanto, entende as demandas do negócio.

O trio da Sanyu era convidado especial do presidente, Luiz Alberto Teixeira, mas não os únicos. Os diretores Karla Diniz, Marco Zon, Lauro Machado, Sidnei Bof, Vansionir Paganini, Hudson Cordeiro, Wesley Proescholdt e Ronaldo Salles de Sá, além de Nilkerlly Simão, sócio da Avalia Capital, também mantenedora do sindicato, e Claudio Mello, da Transeguro Corretora, também participaram do tradicional almoço.

Como gosta de fazer na abertura destes eventos, Teixeira falou da relevância do segmento para o Brasil – 82% de nossas cargas são transportadas sobre pneus –, da importância da união do TRC no que diz respeito às demandas e reivindicações, e da responsabilidade do setor como um todo. “Somos uma potência e como potência temos nossa responsabilidade”, ressaltou.

O presidente da Sanyu também ganhou um espaço no encontro para uma breve apresentação e levou aos empresários alguns números da empresa – mais de 600 clientes corporativos e mais de 2.000 pessoas físicas na carteira. “A empresa foi fundada em 1969 e temos clientes desde essa época, algo que para nós é muito importante”, comentou ele, explicando, ainda, que a corretora foi vendida em 2003 e que os atuais acionistas (grupo do qual faz parte) entraram em 2009.


Fonte: Anna Carolina Passos - Assessoria de Imprensa do Transcares 

Alta no setor de serviços deve ampliar contratações nos próximos meses

Notícias 14 de setembro de 2022

O volume de serviços prestados no país cresceu 1,1% na passagem de junho para julho, contra uma expectativa de crescimento de 0,6% do mercado. Foi o terceiro aumento mensal consecutivo, o que levou o setor, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a um nível 8,9% superior ao patamar pré-pandemia e 1,8% abaixo do ponto mais alto, atingido em novembro de 2014.

“Essa retomada é significativa, e está ligada aos serviços voltados às empresas, como os de tecnologia da informação e o de transporte de cargas, que alcançaram, em julho, os pontos mais altos das respectivas séries. Então, o que traz o setor de serviços a esse patamar é o dinamismo desses dois segmentos”, destacou Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

Para Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os serviços têm se destacado em relação a outros setores da economia. “Basicamente, duas razões explicam esse desempenho melhor: a inflação — que mesmo elevada, não subiu tanto no setor de serviços — e o fim do isolamento social”, explicou.

Bentes comentou, ainda, que os próximos três meses devem ser de crescimento moderado, porque as margens do setor já alcançaram a inflação. “A inflação de serviços encostou no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em agosto. Com isso, o setor não deve crescer tanto daqui para frente”, observou.

Entretanto, o economista pontuou que, entre as atividades econômicas, o setor do turismo, um dos que mais sofreram durante a pandemia, “é o que tem mais a recuperar ao longo deste ano de 2022”. “Revisamos nossa previsão para este ano e estamos projetando uma alta de 5,1%, no faturamento do turismo. Um dos indícios de que esta recuperação tem se dado de forma consistente é a geração de empregos”, afirmou Bentes. “Nos sete primeiros meses da pandemia, o setor fechou 470 mil vagas formais de trabalho, e desde o fim de 2020, conseguiu repor 380 mil vagas, ou seja, falta recuperar 90 mil postos de trabalho.”

De acordo com o IBGE, o resultado positivo de julho foi disseminado por três das cinco atividades pesquisadas, com destaque para os transportes (2,3%) e informação e comunicação (1,1%), que exerceram as principais influências positivas sobre o índice. O setor de transportes acumulou ganho de 3,9% nos três últimos meses e, em julho, foi influenciado, principalmente, pelos bons resultados de atividades como gestão de portos e terminais e concessionárias de rodovias. O transporte de cargas, que acumula alta de 19,7% desde outubro do ano passado, avançou 1,2% em julho e atingiu o ponto mais alto da série.

O analista da pesquisa, Luiz Almeida, explicou que o destaque alcançado na a gestão de portos e terminais “está relacionado ao escoamento de safra agrícola”.

Outra expansão do mês ficou com serviços prestados às famílias (0,6%), que teve o quinto crescimento mensal seguido, com ganho acumulado de 9,7% nesse período. Já o índice de atividades turísticas cresceu 1,5% em julho, após recuo de 1,7% no mês anterior. Mesmo com o avanço, o segmento de turismo ainda se encontra 1,1% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

“Tiveram um bom desempenho em julho os setores de hotéis, restaurantes e transporte aéreo. Além de ser um mês de férias, a diminuição observada no desemprego e o crescimento econômico tendem a impulsionar o turismo de lazer e negócios. Depois desse tempo sem consumir esse tipo de serviço, as pessoas podem estar mais dispostas a viajar”, comentou Almeida.

Entretanto, a economista chefe da CM Capital, Carla Argenta afirmou que os dados podem estar superestimados. “Sazonalmente, julho é um período muito bom de serviços prestados às famílias, principalmente aqueles atrelados a hobbies”, disse. “Mas precisamos ter cuidado na hora de fazer a leitura desses dados, pois a forma utilizada para dessazonalizar o cálculo leva em conta os movimentos do ano anterior”, disse.

Segundo Argenta, o problema é que, em 2021, atravessamos um período de grandes restrições por conta da pandemia, com os bares e restaurantes tendo que fechar as portas, e pacotes turísticos e produtos relacionados a viagens com bastante restrição. “Isso faz com que a variação dessazonalizada mensal, assim como o anualizado, fique, de certa forma, superestimado em relação ao que de fato aconteceu. Por isso, a expectativa é de que, embora esse crescimento continue ao longo dos próximos meses, ele tende a ser amenizado”, explicou.

Fonte: SETCESP

TI, transporte de cargas e férias ajudam a explicar alta de 1,1% dos serviços em julho, diz IBGE

Notícias 14 de setembro de 2022

Gerente da pesquisa destaca que a necessidade de transformação digital e o transporte de cargas beneficiado pelo boom do comércio eletrônico são exemplos que explicam o resultado

A continuidade do crescimento dos serviços de tecnologia da informação (TI) e do transporte de cargas, ao lado da influência das férias escolares — que ajudam hotéis, restaurantes e transporte aéreo —, ajudam a explicar o crescimento de 1,1% do volume de serviços em julho, frente a junho, apontou nesta terça-feira o gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), Rodrigo Lobo.

Ao comentar o resultado divulgado nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ele destacou os ganhos trazidos pela pandemia para os negócios dos segmentos de tecnologia da informação e de transporte de cargas.

No caso do primeiro, lembrou, a necessidade de transformação digital aumentou a demanda para as empresas do segmento. Ao mesmo tempo, o transporte de cargas foi beneficiado pelo boom do comércio eletrônico e também pelo avanço da agricultura no período, seja para o transporte de insumos como adubos e fertilizantes seja para o escoamento da produção.

“Os grandes destaques dos serviços, para colocar no patamar que se encontram hoje, são tecnologia da informação e transporte de cargas. Houve necessidade de transformação digital, da maneira como empresas e famílias tiveram que lidar com a realidade. E isso gerou oportunidades de negócios para as empresas do setor, a despeito da oscilação recente em 2022. E ao mesmo tempo há a influência do transporte de cargas. Tivemos o avanço do comércio eletrônico e também o agronegócio”, afirmou Lobo.

No caso de julho, houve influência ainda das férias escolares, que reforçaram uma retomada dos serviços presenciais que já vinha sendo observada pelo avanço da vacinação e da flexibilização. “As férias acabaram reforçando esse movimento de volta dos serviços de caráter presencial. Há mais demanda por hotéis, restaurantes, e houve aumento também de transporte aéreo”, explicou.

Tanto os serviços de tecnologia da informação quanto os de transporte de cargas se encontram, em julho, no maior patamar da série histórica desses indicadores.

Pressão inflacionária

A pressão inflacionária tem limitado o crescimento dos serviços no país, embora não impeça seu crescimento, avaliou Lobo.

O crescimento de 1,1% do setor de serviços em julho, frente a junho, foi a terceira alta seguida na série que compara com o mês imediatamente anterior. Entre maio e julho, o ganho acumulado é de 2,4%.

“Apesar do arrefecimento nos últimos dois meses, por causa da redução do ICMS para combustíveis, energia e comunicação, é claro que a inflação afeta o volume de serviços. Ainda há uma pressão inflacionária importante em 12 meses, que traz reflexo sobre o consumo de serviços, limitando e freando o setor. Mas isso não é impeditivo para que os serviços, limitando e freando o setor. Mas isso não é impeditivo para que os serviços cresçam”, diz o técnico do IBGE.

Como Lobo vem explicando, a inflação traz impactos diretos e indiretos sobre os serviços. De forma direta, o índice usa deflatores para calcular o movimento de serviços. Além disso, há influência indireta nos serviços prestados às famílias, já que o aumento de outros custos por causa da inflação acaba restringindo esse consumo de serviços.

Fonte: SETCESP

IPCA DO TRANSPORTE E DO DIESEL APRESENTAM NOVA QUEDA EM AGOSTO

Notícias 13 de setembro de 2022

Inflação do transporte acumulada em 12 meses voltou a um dígito (7,62%) depois de passar 16 meses em patamar de duas casas decimais

A inflação acumulada em 12 meses para o transporte (7,62%) retorna, em agosto, a um patamar menor que o registrado em março de 2021 (8,58%). A queda ocorre depois do índice para o setor passar 16 meses na casa dos dois dígitos decimais, tendo chegado a 21,97% em novembro/2021. Essa diminuição pode ser explicada, principalmente, pela redução dos preços dos combustíveis.

A avaliação é da Confederação Nacional do Transporte e está detalhada no Radar CNT do Transporte – IPCA Agosto 2022, publicado nesta segunda-feira, 12. O documento tem por base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os combustíveis fecharam agosto com taxa de -10,82%, tendo o diesel reduzido 3,76%. Com isso, a inflação acumulada em 12 meses para o diesel passou de 61,98% em julho para 53,16% em agosto.

Um dos fatores que pode ter influenciado a mudança no preço do diesel é a tendência de queda na cotação internacional do barril de petróleo. Outro importante componente que gerou influência direta no diesel foi a política de desonerações de combustíveis adota pelo governo federal.

Saiba mais: Radar CNT do Transporte – IPCA Agosto 2022

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Portaria MTP nº 2.318 aprova a nova redação da NR-4

Notícias 12 de setembro de 2022

Em 12/08/2022 foi publicada a Portaria do Ministro do Trabalho e Previdência n.2.318, de 03/08/2022, que aprova a nova redação da Norma Regulamentadora n.4, que trata dos Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e revoga todas as portarias anteriores sobre o tema.

A Portaria estabelece que os graus de risco constante do Anexo I, com correspondente Grau de Risco devem ser atualizados a cada cinco anos, considerando os indicadores de acidentalidade e a proposta de indicadores deve ser apreciada pela CTPP – Comissão Tripartite Paritária do Ministério do Trabalho e Previdência, devendo indicar o prazo de adequação das organizações se alterado o seu enquadramento com base na atualização, devendo a primeira atualização ser publicada em até dois anos após a publicação da Portaria MTP 2.318/22.Os SESMT em funcionamento devem ser dimensionados, nos termos da NR-4, a partir de janeiro de 2023 e os SESMT comuns em funcionamento, passam a ser denominados SESMT compartilhados.

O objetivo da NR-4 é estabelecer os parâmetros e os requisitos para constituição e manutenção do SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador.

A Portaria dispõe que as organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, que possuam empregados regidos pela CLT, devem constituir e manter os SESMT, no local de trabalho, nos termos definidos na NR4, sendo que se aplica o disposto na referida NR a outras relações de trabalho, nos termos da lei. 

Compete aos SESMT: a) elaborar ou participar da elaboração do inventário de riscos; b) acompanhar a implementação do plano de ação do Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR; c) implementar medidas de prevenção de acordo com a classificação de risco do PGR e na ordem de prioridade estabelecida na NR nº 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais; d) elaborar plano de trabalho e monitorar metas, indicadores e resultados de segurança e saúde no trabalho; e) responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NRs aplicáveis às atividades executadas pela organização; f) manter permanente interação com a CIPA, quando existente; g) promover a realização de atividades de orientação, informação e conscientização dos trabalhadores para a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho; h) propor, imediatamente, a interrupção das atividades e a adoção de medidas corretivas e/ou de controle quando constatar condições ou situações de trabalho que estejam associadas a grave e iminente risco para a segurança ou a saúde dos trabalhadores; i) conduzir ou acompanhar as investigações dos acidentes e das doenças relacionadas ao trabalho, em conformidade com o previsto no PGR; j) compartilhar informações relevantes para a prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho com outros SESMT de uma mesma organização, assim como a CIPA, quando por esta solicitado; e k) acompanhar e participar nas ações do PCMSO, nos termos da NR nº 07.

Quanto a composição do SESMT a Portaria dispõe que deve contar com médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, técnico de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho e auxiliar/técnico em enfermagem do trabalho, obedecido o Anexo II, devendo os referidos profissionais possuir formação e registro profissional de acordo com as regras da respectiva profissão, devendo o SESMT ser coordenado por um dos profissionais integrantes deste serviço.

Para o técnico de segurança do trabalho e o auxiliar ou técnico de enfermagem do trabalho é exigido o cumprimento da jornada de 44 horas semanais para as atividades do SESMT, de acordo com o Anexo II, legislação pertinente e normas coletivas de trabalho. 

O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do trabalho devem dedicar, no mínimo, 15 horas (tempo parcial) ou 30 horas (tempo integral) por semana, para as atividades do SESMT, de acordo com o estabelecido no Anexo II, respeitada a legislação pertinente em vigor, durante o horário de expediente do estabelecimento, sendo que para cumprimento das atividades dos SESMT em tempo integral, a empresa pode contratar mais de um profissional, desde que cada um dedique, no mínimo, metade da carga horária semanal, sendo vedado aos profissionais do SESMT o exercício de atividades que não façam parte das atribuições na NR-4 e de outras NR, durante o horário de atuação neste serviço.   

Se se tratar de SESMT Individual e desde que a empresa possua mais de um técnico de segurança do trabalho, respeitado o dimensionamento da NR-4, as escalas de trabalho devem ser estabelecidas de forma que garanta o atendimento pelo menos de um desses profissionais em cada turno que atingir 101 ou mais trabalhadores, para a atividade de grau de risco 3 e 50 ou mais trabalhadores, para a atividade de grau de risco 4, cabendo a empresa garantir os meios e recursos necessários para o cumprimento dos objetivos e atribuições do SESMT.  

O SESMT pode ser individual, regionalizado ou estadual, devendo atender, como regra geral, os estabelecimentos da mesma unidade da federação, independentemente da sua modalidade.

A exceção à referida regra é a situação em que uma ou mais empresas da mesma atividade econômica, localizadas em um mesmo município ou em municípios limítrofes, ainda que em diferentes unidades da federação, cujos estabelecimentos se enquadram no Anexo II, podem constituir SESMT compartilhado, organizado pelas próprias interessadas ou na forma definida em norma coletiva do trabalho. 

A empresa deve constituir SESMT individual quando possuir estabelecimento enquadrado no Anexo II e deve constituir SESMT regionalizado quando possuir mais de um estabelecimento que se enquadre no Anexo II da NR-4. 

 

Caso haja mais de um estabelecimento que se enquadre no Anexo II, a empresa pode constituir mais de um SESMT regionalizado, sendo que deverá constituir SESMT estadual quando o somatório de trabalhadores de todos os estabelecimentos da mesma unidade da federação alcance os limites previstos no Anexo II, desde que nenhum estabelecimento individualmente se enquadre.

O SESMT compartilhado pode ser estendido a empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Anexo II, devendo considerar no dimensionamento o somatório dos trabalhadores assistidos, sendo que estes trabalhadores não integram a base de cálculo para dimensionamento de outras modalidades de SESMT.

No que tange ao dimensionamento, a Portaria 2.318/22 estabelece que o SESMT está vinculado ao número de empregados da organização e ao maior grau de risco entre a atividade econômica principal e atividade econômica preponderante no estabelecimento, nos termos dos Anexos I e II, observadas as exceções previstas na NR-4.

A atividade econômica principal é a constante no CNPJ e a atividade econômica preponderante é aquela que ocupa o maior número de trabalhadores, sendo certo que em atividades econômicas distintas com o mesmo número de trabalhadores, deve ser considerada como preponderante aquela com maior grau de risco.

Caso haja contratação de empresa terceirizada de prestação de serviços, o SESMT da contratante deve ser dimensionado considerando o número total de empregados da contratante e trabalhadores das contratadas, quando o trabalho for realizado de forma não eventual nas dependências da contratante ou local previamente convencionado em contrato, ficando excluídos do dimensionamento do SESMT da contratante os trabalhadores das contratadas atendidos pelos SESMT das contratadas.

Em se tratando de dimensionamento do SESMT regionalizado ou estadual com estabelecimentos de grau de risco diversos deve ser considerado o somatório dos trabalhadores de todos os estabelecimentos atendidos.

No caso de estabelecimentos enquadrados no grau de risco 1 e 2 de Microempresas – ME e Empresas de Pequeno Porte – EPP, deve ser considerado o somatório da metade do número de trabalhadores desses estabelecimentos.

Se a empresa já possui SESMT constituído, independentemente da sua modalidade, a Portaria 2.318/22 estabelece que, em caso de aumento no dimensionamento decorrente da contratação de trabalhadores por prazo determinado, o SESMT deve ser complementado durante o período de aumento para atender ao disposto no Anexo II.

A Portaria também exige que o SESMT deve ser registrado pela organização por meio de sistema eletrônico disponível no portal “gov.br”, devendo ser informados e atualizados os seguintes dados: a) número do CPF dos profissionais integrantes do SESMT; b) qualificação e número de registro dos profissionais; c) grau de risco estabelecido e o número de trabalhadores atendidos, por estabelecimento; e d) horário de trabalho dos profissionais do SESMT.

O Anexo I da Portaria 2.318/22 traz a relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) com o correspondente Grau de Risco (GR), valendo ressaltar que o SESMT deve considerar três fatores relevantes para o seu dimensionamento: o CNAE da atividade; o grau de risco e a quantidade dos trabalhadores no estabelecimento. 

Por Narciso Figueirôa Junior – Assessor Jurídico do SETCESP

Redução de riscos no transporte de cargas: como melhorar a segurança das suas operações

Notícias 12 de setembro de 2022

Todos sabemos que quadrilhas especializadas, receptadores que não temem a justiça, somados às estradas inseguras com policiamento insuficiente, infelizmente representam o cenário crescente de roubo de cargas no nosso Brasil. Com pequenas oscilações ano a ano, o Brasil encabeça o ranking dos 10 principais países com maior ocorrência de roubos de cargas. Anualmente os prejuízos chegam a 2 bilhões de reais. Portanto, é fundamental falarmos sobre a segurança das operações de transporte de cargas.

Diante de tal evidência, só resta aos transportadores e embarcadores investir em tecnologias e inteligência no combate aos ataques dos meliantes e na dissuasão dos receptadores. Um eficaz plano de gerenciamento de riscos com a utilização de tecnologias embarcadas são os pilares para mudar este cenário tão desfavorável.

Com o veículo conectado em tempo real com a Torre de Monitoramento, tanto a carga, como veículo e motorista ganham mais segurança. Valendo-se da tecnologia é possível evitar rotas de riscos, otimizar as entregas, saber exatamente o panorama das saídas e chegadas e receber imediatamente alertas de qualquer não conformidade.

Tecnologia e segurança além do rastreamento no transporte de cargas

As tecnologias, felizmente, evoluíram muito. À disposição deste mercado de transportes de cargas, estão tecnologias que vão muito além do básico rastreamento. A Torre de Controle e qualquer gestor tem a possibilidade de receber todas as informações de sua frota em tempo real, seja através da telemetria com informações do veículo e dirigibilidade, como de câmeras estrategicamente instaladas dentro e fora do veículo, dando a real sensação de estar “ao lado do condutor”, vendo, escutando e registrando tudo o que se passa no trajeto, no momento do carregamento e até as entregas.

Câmeras dotadas de Inteligência Artificial anotam automaticamente as situações do comportamento do condutor, assim como em relação à via. Redes neurais com inteligência para identificar e alertar sobre uso de armas, caronas, reconhecer placas de veículos suspeitos e várias outras situações de risco. Todas as informações são processadas instantaneamente, a Torre é avisada e as imagens e ocorrências ficam gravadas.

Com a evolução das tecnologias, as cargas, os veículos transportadores e sobretudo as pessoas envolvidas ganham mais proteção e segurança. Apostar em tecnologia como aliada no combate ao roubo de cargas é o passo certo para reduzir drasticamente este tipo de crime.

Conheça mais sobre a Avansat

Nós, do Sistema Avansat, somos pioneiros na segurança de cargas com videomonitoramento. Com nossas tecnologias, tornamos possíveis análises e insights antes inacessíveis. O resultado é redução de custos de combustível, melhor treinamento dos motoristas e uma visão ampla e completa do que acontece com seus veículos nas ruas e estradas. Assim, contribuímos diretamente para o ROI do seu negócio, além de preservar cargas e, principalmente, vidas.

Somos especialistas em convergir tecnologias na gestão da informação, tornando diversas ferramentas compatíveis e gerando dados. Informações que podem ser trabalhadas de forma preditiva, analisadas com rapidez e cruzadas com diversos bancos de dados de logística.

Estamos ao lado de cada cliente para ir em frente. Trilhamos o caminho dos melhores resultados ao lado de empresas de todos os portes, como Souza Cruz, DHL, Pepsico, Philip Morris, B2W, Fadel, Scapini, entre outras.

Fonte: SETCERGS

Brasil registra segundo mês de deflação

Notícias 12 de setembro de 2022

No ano, a inflação acumulada é de 4,39%

 

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto foi de -0,36%, segundo mês consecutivo de deflação. Em julho, a variação havia sido de -0,68%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,39% e, nos últimos 12 meses, de 8,73%, abaixo dos 10,07% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2021, a variação havia sido de 0,87%.

Período 

Taxa

Agosto de 2022

-0,36%

Julho de 2022

-0,68%

Agosto de 2021

0,87%

Acumulado do ano

4,39%

Acumulado nos últimos 12 meses 

8,73%

Assim como já havia acontecido em julho, o resultado de agosto foi influenciado principalmente pela queda no grupo dos Transportes (-3,37%), que contribuíram com -0,72 ponto percentual (p.p.) no índice do mês. Além disso, o grupo Comunicação (-1,10%) também recuou, com impacto de -0,06 p.p. No lado das altas, o destaque foi Saúde e cuidados pessoais (1,31%), que contribuiu com 0,17 p.p. em agosto. Já Alimentação e bebidas (0,24%) desacelerou em relação a julho (1,30%), com impacto de 0,05 p.p. Os demais grupos ficaram entre o 0,10% de Habitação e o 1,69% de Vestuário, maior variação positiva no IPCA de agosto.

Grupo

Variação (%)

Impacto (p.p.)

Julho

Agosto

Julho

Agosto

Índice Geral

-0,68

-0,36

-0,68

-0,36

Alimentação e bebidas

1,30

0,24

0,28

0,05

Habitação

-1,05

0,10

-0,16

0,02

Artigos de residência

0,12

0,42

0,00

0,02

Vestuário

0,58

1,69

0,03

0,08

Transportes

-4,51

-3,37

-1,00

-0,72

Saúde e cuidados pessoais

0,49

1,31

0,06

0,17

Despesas pessoais

1,13

0,54

0,11

0,05

Educação

0,06

0,61

0,00

0,03

Comunicação

0,07

-1,10

0,00

-0,06

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços    

O resultado dos Transportes (-3,37%) foi influenciado mais uma vez pela queda no preço dos combustíveis (-10,82%). Em agosto, os preços dos quatro combustíveis pesquisados caíram: gás veicular (-2,12%), óleo diesel (-3,76%), etanol (-8,67%) e gasolina (-11,64%), este último com o impacto negativo mais intenso (-0,67 p.p.) entre os 377 subitens do IPCA. Cabe lembrar que o preço da gasolina nas refinarias foi reduzido em R$ 0,18/litro em 16 de agosto. E os preços das passagens aéreas (-12,07%) também recuaram, após quatro meses de altas.

Ainda em Transportes, a alta do subitem táxi (0,38%) reflete os reajustes em Vitória (35,94%) e Campo Grande (10,11%). Em Vitória, houve reajuste de 58,10% no km rodado e de 39,64% na bandeirada inicial, a partir de 8 de agosto. Em Campo Grande, houve reajuste de 12% no km rodado, válido desde 23 de junho, que não havia sido incorporado anteriormente.

No grupo Comunicação (-1,10%), a variação negativa decorre especialmente da redução nos planos de telefonia fixa (-6,71%) e de telefonia móvel (-2,67%).

Fonte: IBGE

ANTT publica portarias relacionadas ao cadastro e manutenção do RNTRC

Notícias 09 de setembro de 2022

 
A ANTT publicou na data de hoje (09), as Portarias nº 216 e 218, no Diário Oficial da União, que define  os tipos, espécies e carrocerias de veículos aceitos para cadastro no RNTRC e os Códigos CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), para fins de inscrição e manutenção no RNTRC, que as Empresas de Transporte de Cargas – ETC e as Cooperativas de Transporte de Cargas- CTC, deverão ter como atividade econômica.
Fonte: SETCESP

IGP-DI cai 0,55% em agosto, refletindo queda no preço dos combustíveis, diz FGV

Notícias 08 de setembro de 2022

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,55% em agosto, ante queda de 0,38% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), nesta quinta-feira (8).

Com isso, o indicador acumula alta de 6,84% no ano e de 8,67% em 12 meses. Em agosto de 2021, o índice havia caído 0,14% e acumulava alta de 28,21% em 12 meses.

“Os combustíveis fósseis foram determinantes para a desaceleração da inflação ao produtor e ao consumidor”, diz André Braz, coordenador dos Índices de Preços, em nota oficial.

O IGP-DI é composto pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60% no índice; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, e o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), representando 10%.

No IPA de agosto, a gasolina caiu 8,83%, refletindo as reduções de preço deste combustível na refinaria, onde está livre de impostos e frete. No IPC, o preço da gasolina caiu 11,62%, devido à redução do ICMS e dos preços na refinaria, destaca o especialista.

Vale ressaltar que o IGP-DI é semelhante ao IGP-10 e IGP-M. A diferença entre os três é o período de coleta de dados para o cálculo. O IGP-10 mede a evolução dos preços entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. O IGP-M é coletado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O IGP-DI é coletado entre o primeiro e o último dia do mês de referência, pegando, portanto, o mês cheio.

IPA

O IPA caiu 0,63% em agosto, ante queda de 0,32% no mês anterior. O principal responsável pelo recuo foram os combustíveis para o consumo, segundo a FGV, cuja taxa passou de queda de 0,29% para queda de 7,1%.

O estágio das Matérias-Primas Brutas suavizou a queda no mês, diz o estudo, passando de recuo de 2,19% em julho para queda de 0,04% em agosto.

Contribuíram para este movimento os seguintes itens: minério de ferro (-12,94% para -3,80%), milho em grão (-4,98% para 1,19%) e algodão em caroço (-14,45% para 1,34%). Em sentido oposto, vale citar, bovinos (3,62% para -3,35%), leite in natura (14,37% para 10,84%) e café em grão (0,50% para -0,94%).

IPC

O IPC caiu 0,57% em agosto, após queda de 1,19% em julho. O estudo destaca acréscimo nas taxas de variação de seis de oito classes de despesa componentes: Educação, Leitura e Recreação (-4,06% para 0,46%), Transportes (-4,81% para -3,56%), Habitação (-0,70% para -0,09%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,77%), Despesas Diversas (0,30% para 0,36%) e Vestuário (0,47% para 0,53%).

Nestas classes de despesa, o instituto destaca o comportamento de passagem aérea (-19,81% para 2,07%), gasolina (-14,24% para -11,62%), tarifa de eletricidade residencial (-5,13% para -2,33%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,42% para 1,65%), serviço religioso e funerário (0,08% para 0,48%) e roupas (0,30% para 0,69%).

No lado oposto, os destaques são para os grupos de Alimentação (1,34% para 0,07%) e Comunicação (-0,09% para -1,03%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Estas classes de despesa foram influenciadas pelos seguintes itens: laticínios (11,58% para 2,64%) e tarifa de telefone móvel (-0,65% para -2,26%).

INCC

O INCC variou 0,09% em agosto, ante 0,86% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de julho para agosto: Materiais e Equipamentos (0,34% para -0,21%), Serviços (0,62% para 0,46%) e Mão de Obra (1,36% para 0,28%).

Fonte: SETCESP

Promulgada lei que facilita reajustes da tabela do frete rodoviário de cargas

Notícias 08 de setembro de 2022

Aumentos serão permitidos quando o preço do diesel no mercado nacional variar mais de 5%

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), promulgou a Lei 14.445/22, que reduz o percentual de gatilho e permite acelerar o reajuste do preço do frete rodoviário de cargas. A norma foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (5).

A lei é resultante da Medida Provisória 1117/22, aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal no fim de agosto. Na Câmara, o texto foi relatado pelo deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP).

Com a nova lei, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pode atualizar os valores mínimos do frete rodoviário de cargas sempre que houver oscilação superior a 5% no preço do óleo diesel no mercado nacional, para mais ou para menos. Antes da medida, o reajuste da tabela do frete ocorria apenas quando houvesse elevação de 10%, ou a cada seis meses.

O último reajuste da tabela dos pisos mínimos de frete ocorreu em julho, com um aumento médio de 0,87% a 1,96%, de acordo com o tipo de operação. A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC) foi criada pelo governo federal em resposta à manifestação dos caminhoneiros, em maio de 2018.

Os pisos se referem ao quilômetro rodado, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas.

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