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Mercado financeiro projeta inflação de 6% em 2022

Notícias 19 de setembro de 2022

Pela décima segunda semana consecutiva o mercado financeiro reduziu a previsão para a inflação em 2022. Há uma semana, as projeções eram de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fecharia o ano em 6,4%. Segundo o boletim Focus divulgado hoje, esse percentual caiu para 6% segundo. Há quatro semanas, a previsão estava em 6,82%.

Para os anos subsequentes, a previsão do mercado financeiro é de que o IPCA feche 2023 em 5,01%; e, em 2024 e 2025, em 3,5 % e 3%, respectivamente.

PIB e câmbio

As projeções para o Produto Interno Bruto (PIB – soma de todas riquezas produzidas no país) subiram dos 2,39% previstos na semana passada para 2,65%, segundo o boletim divulgado hoje.

Há quatro semanas, o mercado financeiro projetava um PIB de 2,02%. As projeções para o PIB de 2023, 2024 e 2025 estão, respectivamente, em 0,5%; 1,7%; e 2%.

Já as projeções para o câmbio estão estáveis há oito semanas consecutivas, com o mercado prevendo que, ao final do ano, o dólar estará custando R$ 5,20 – o mesmo valor projetado para o final de 2023. Para 2024 e 2025, o boletim Focus projeta que a moeda norte-americana custará R$ 5,11 e R$ 5,15, respectivamente.

Selic

Previsões de estabilidade para a taxa básica de juros (Selic) neste e nos próximos anos. Há 13 semanas seguidas, o mercado projeta que, ao final de 2022, a Selic esteja em 13,75%.

Para 2023, as projeções da taxa estão em 11,25% há duas semanas. Há dez semanas as previsões da Selic para 2024 estão em 8%; e há 15 semanas as projeções estão estacionadas em 7,5% para 2025.

Fonte: SESTCESP

Em leilão, São Paulo privatiza 600 quilômetros de rodovias

Notícias 16 de setembro de 2022

Com valor superior a R$ 1,2 bilhão, foram leiloados nesta quinta-feira (15) na B3, bolsa de valores de São Paulo, 600 quilômetros de rodovias no noroeste paulista. O licitante vencedor foi a Ecorodovias, concessionária que já administra três trechos no estado.

O lote leiloado nesta quinta-feira atravessa municípios das regiões de São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos. O valor proposto representou ágio de 16.151,20%.

A empresa vitoriosa será responsável pela ampliação, operação, conservação, manutenção e realização dos investimentos necessários durante 30 anos. Estão previstos investimentos de R$ 10 bilhões em obras e R$ 3,9 bilhões em operação. A fiscalização e o gerenciamento dos recursos serão feitos pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

O valor de referência do leilão era R$ 7.609.284,79. Mais duas empresas deram lances: a CCR ofereceu 753,8 milhões, com ágio de 9.806,95%, e a Infraestrutura Brasil Holding XXI, R$ 321,3 milhões. Como a diferença entre a primeira e a segunda melhor oferta era superior a 10%, não houve disputa com novos lances.

“Sabemos da complexidade do edital, do contrato, muitas novidades, mas temos certeza de que é um ótimo ativo para a Ecorodovias. Será capaz de gerar muito valor para todos nós, sociedade, usuários e para os acionistas também”, disse o CEO (diretor executivo)do Grupo Ecorodovias, Marcelo Guidotti.

O governador paulista, Rodrigo Garcia, participou da cerimônia de batida do martelo, na qual destacou o ágio alcançado no leilão. Segundo Garcia, isso mostra que São Paulo tem aprendido a ter um sistema regulatório que permite ao setor produtivo confiar em suas ações. “Nós fizemos, nos últimos anos, além de leilões novos, o esforço de procurar, junto com as concessionárias, manter a boa reputação regulatória de São Paulo.”

Fonte: SETCESP

CNT divulga análise do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2023

Notícias 16 de setembro de 2022

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) acaba de concluir a análise sobre o orçamento para investimento em infraestruturas de transporte, que consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o ano que vem. O resultado está detalhado no Radar CNT do Transporte – PLOA 2023, publicado nesta quinta-feira (15), no site da CNT. Na prática, as perspectivas para o setor não são boas. O PL prevê que os recursos da União para o Ministério da Infraestrutura sejam reduzidos em R$ 1 bilhão. Caso a proposta seja aprovada como está hoje, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) perderá R$ 899 milhões.

A CNT tem feito um esforço junto ao Congresso para alertar os parlamentares sobre a importância de recomposição dos recursos para investimento em infraestrutura de transporte, considerando que o volume de recursos reservado no PLOA para emendas do relator geral é de R$ 19,4 bilhões.

O árido cenário que se desenha pela frente afeta o desempenho do setor transportador. A baixa disponibilidade de recursos implica em menor investimento em manutenção e em construção de infraestrutura de transporte do país. Toda essa situação gera ao transportador aumento de custo operacional, maior tempo de deslocamento e risco de sinistros de trânsito, dentre outros percalços.

Acesse o Radar CNT do Transporte – PLOA 2023
Fonte: CNT

SEST SENAT realizará mobilização nacional na Semana Nacional de Trânsito

Notícias 16 de setembro de 2022

A percepção coletiva de que um trânsito mais seguro e humanizado depende do engajamento de todos os cidadãos tornou-se fator preponderante para reverter a atual realidade, em que um número relevante de pessoas continua a perder a vida, todos os anos, vítimas de acidentes nas ruas e nas rodovias brasileiras. Nos dois últimos anos, mil pessoas morreram por dia, no país, devido a lesões de trânsito. Em 2021, foram quase 31 mil óbitos em todo o território nacional, segundo dados preliminares do Ministério da Saúde.

Na mobilização nacional do SEST SENAT, que acontecerá entre os dias 17 e 25 de setembro, durante a Semana Nacional de Trânsito, a instituição vai mostrar que um simples ato de atenção pode evitar acidentes e salvar vidas. Para alcançar os mais diversos públicos, o SEST SENAT fará ações de sensibilização em locais de circulação de motoristas, passageiros, motociclistas, ciclistas e pedestres, como terminais de cargas e de passageiros, pontos de parada, postos de combustíveis, empresas de transporte, além de outros espaços.

A mobilização integra as ações nacionais da Semana Nacional de Trânsito e tem como grande parceiro o ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária). Durante nove dias, equipes das 160 unidades do SEST SENAT distribuídas por todo o país compartilharão conhecimento especializado sobre saúde e educação no trânsito, a fim de mostrar que, por meio de ações conscientes e preventivas, juntos, podemos salvar vidas.

Esse, aliás, foi também o tema do Maio Amarelo de 2022, que, pelo segundo ano consecutivo, contou com a CNT (Confederação Nacional do Transporte) e com o SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) como apoiadores centrais, parceria que, agora, se estende à Semana Nacional de Trânsito.

“Imbuir a sociedade com o espírito da cooperação coletiva, como o alicerce para a construção de um trânsito mais seguro, está na agenda prioritária do Sistema CNT, constituído pela CNT, pelo SEST SENAT e pelo ITL. Por isso, na mobilização nacional do SEST SENAT, vamos mostrar que, embora os acidentes de trânsito normalmente sejam percebidos como fatalidades, em muitos casos, é possível evitá-los com cuidados individuais e coletivos”, explica a diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart.

Como será a mobilização do SEST SENAT?

Além da sua forte atuação para orientar e conscientizar, o SEST SENAT trabalha para cuidar da saúde e da qualidade de vida das pessoas, por meio de atendimentos em psicologia, nutrição, fisioterapia e odontologia. E, por ser a qualificação profissional um dos pilares fundamentais para a conscientização de temas caros para o país, como a segurança no trânsito, a instituição oferta, também, cursos de capacitação com treinamentos que aliam a teoria à prática.

“Na Semana Nacional de Trânsito, nós levaremos parte da estrutura do SEST SENAT para onde os trabalhadores do transporte e a sociedade estão. Assim, as pessoas verão um reflexo do que as nossas 160 unidades operacionais têm a oferecer presencialmente, em todo o Brasil: qualificação profissional continuada e cuidados preventivos com a saúde, fatores que funcionam como indutores de um trânsito mais seguro e com menos vítimas”, finaliza Nicole Goulart.

Em breve, será divulgado no Portal do SEST SENAT, os locais onde vai acontecer a mobilização.

Fonte: SETCESP

Protocolo Digital está disponível no portal da ANTT

Notícias 16 de setembro de 2022

O Protocolo Digital da ANTT permite que documentos sejam encaminhados de forma eletrônica e sem custo

Cidadãos, órgãos e entidades públicas e privadas poderão protocolar documentos endereçados à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com mais facilidade e transparência.

Por meio do protocolo, os documentos poderão ser encaminhados de forma eletrônica, sem a necessidade de deslocamento até uma unidade de protocolo e sem custo. Com a implantação do Protocolo Digital, a ANTT não só amplia a utilização do meio eletrônico para o processo administrativo, bem como possibilita a simplificação do atendimento ao cidadão, conforme preconiza os Decretos nº 8.539, de 08 de outubro de 2015; e 9.094, de 17 de julho de 2017.

Acesse e conheça a página do Protocolo Digital.

Serão duas forma eletrônicas de protocolar documentos:

Protocolo Digital: destinado a pessoas físicas atuando em nome próprio, como representante de pessoa jurídica, ou na condição de portador de documento pertencente a outra pessoa física ou jurídica. 

Credenciamento:

Peticionamento Eletrônico do SEI/ANTT: destinado a pessoas físicas que participem em processos administrativos junto à ANTT, independente de vinculação a determinada pessoa jurídica, para fins de peticionamento ou assinatura de contratos, convênios, termos, acordos e outros instrumentos congêneres celebrados com o órgão.

Credenciamento:

Órgãos e entidades da administração pública que necessitem tramitar processos para a ANTT podem fazê-lo, preferencialmente, por meio do módulo de Barramento de Serviços do Processo Eletrônico Nacional (PEN). Caso ainda não tenham implantado a ferramenta, poderão utilizar o Peticionamento Eletrônico ou o Protocolo Digital.

Fonte: ANTT

ANTT define veículos aceitos para cadastro no RNTRC e códigos CNAE que as empresas de transporte de cargas devem ter

Notícias 15 de setembro de 2022

ASuperintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (SUROC/ANTT) definiu os Tipos, Espécies e Carrocerias de veículos aceitos para cadastro do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) a partir da portaria nº216, de 6 de setembro de 2022. A Superintendência definiu também a lista de códigos de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) que as Empresas de Transporte de Cargas (ETC) e as Cooperativas de Transporte de Cargas (CTC) podem ter para fins de inscrição e manutenção no RNTRC a partir da portaria nº 218, de 8 de setembro de 2022.

A lista com os Tipos, Espécies e Carrocerias de veículos aceitos para cadastro do RNTRC se divide em 7 tipos, como caminhão, caminhonete e utilitário etc.; em espécies que são de carga, especial ou misto; e em diversos tipos de carrocerias, como basculante, carroceria aberta, carroceria fechada e tanque, entre outros.  A lista completa pode ser conferida no Diário Oficial da União (DOU) do dia 09 de setembro.

A lista de códigos CNAE aceitos para que as empresas e cooperativas de transporte de cargas possam exercer a função inclui 12 categorias de descrição da atividade econômica, como fabricação de caminhões e ônibus ou operador de transporte multimodal, por exemplo. A lista completa dos códigos aceitos também pode ser conferida no DOU da última sexta-feira (09/09).

A definição dos veículos e códigos CNAE previstos para cadastro no RNTRC acompanham a nova regulamentação do registro, que passa a ter validade indeterminada, a partir da publicação da Resolução ANTT nº 5.982/22.

Infraestrutura, Trânsito e Transportes - Gov.br 

Ministério da Economia eleva projeção para PIB de 2022, de 2,00% para 2,70%

Notícias 15 de setembro de 2022

Acompanhando os diversos agentes econômicos, o Ministério da Economia voltou a aumentar seu otimismo para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. A pasta, no entanto, manteve as premissas para atividade no próximo ano em um nível bem superior ao do mercado.

De acordo com a grade de parâmetros divulgada nesta quinta-feira pela Secretaria de Política Econômica (SPE), a estimativa para a expansão da atividade em 2022 passou de 2,00% para 2,70%. A projeção anterior havia sido elevada no relatório de julho.

De acordo com o Boletim Macrofiscal, o aumento na projeção para a atividade econômica em 2022 se deve principalmente ao resultado do segundo trimestre do Produto Interno Bruto (PIB), superior ao estimado e à tendência positiva dos indicadores já divulgados para o terceiro semestre.

"O crescimento da atividade é reflexo do aumento do emprego, do desempenho do setor de serviços e da elevação da taxa de investimento", afirmou o Ministério da Economia.

O ministério manteve as estimativas de crescimento da economia de 2023, 2024, 2025 e 2026: todas em 2,50%.

No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram uma alta de 2,39% para o PIB de 2022. Para 2023, a estimativa no Focus é de alta de apenas 0,50%. As estimativas de mercado para os anos de 2024 e 2025 estão em 1,80% e 2,00%, respectivamente.

Fonte: Folha Vitória

CNT APRESENTA PROPOSTA DO SETOR DE TRANSPORTES AOS CANDIDATOS ÀS ELEIÇÕES DE 2022

Notícias 15 de setembro de 2022

Documento “O transporte move o Brasil – Propostas da CNT ao país” foi elaborado a partir das análises e pesquisas produzidas pela Confederação

O progresso socioeconômico do Brasil está diretamente relacionado ao desenvolvimento dos seus sistemas de transporte. Afinal, quanto mais uma nação produz, maior é a sua interface com o setor: pessoas precisam se locomover e produtos precisam ser entregues dentro e fora do território nacional. Por isso, uma infraestrutura de transporte planejada, moderna, interligada e que contribua para o aumento da produtividade e da competitividade das empresas e para o bem-estar da população deve ser agenda prioritária dos próximos governantes.

A partir dessa premissa, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) apresenta a publicação “O transporte move o Brasil – Propostas da CNT ao país”. O objetivo do documento é colaborar com a construção dessa agenda estratégica de desenvolvimento do Brasil, especialmente no que se refere à melhoria das infraestruturas de transporte e do ambiente regulatório e de negócios para empresários e investidores.

Além disso, o texto visa à solução de entraves à competitividade do setor, à ampliação da sustentabilidade econômica e ambiental do transporte e à garantia de segurança jurídica para o setor. A publicação foi consolidada a partir de análises e pesquisas produzidas pela CNT e com a colaboração de federações, sindicatos nacionais e entidades associadas.

Clique para fazer o download do documento “O transporte move o Brasil – Propostas da CNT ao país”

O presidente do Sistema CNT, Vander Costa, afirma que a entidade defende uma agenda de Estado, que garanta competitividade ao setor produtivo e a recuperação da capacidade de investimentos pelos governos. “É fundamental que os governos federal e estaduais recuperem sua capacidade de investir, uma vez que detêm sob sua responsabilidade grande parte do sistema viário”. Segundo ele, é imperativo estimular a maior utilização de recursos privados e viabilizar a ampliação da integração modal, a segurança pública e o aprimoramento de marcos regulatórios.

“Esta é a terceira edição do documento, no qual a CNT apresenta sugestões para a estruturação dos planos de governo e identifica as necessidades do transporte em âmbito nacional, a partir de um trabalho minucioso de identificação de entraves e de propostas de solução importantes para o setor”, conclui Bruno Batista, diretor executivo da CNT, responsável pelo estudo.

Confira a seguir alguns pontos-chave do documento:

Capacidade de investimento

– Garantir que os programas e as políticas nas áreas de infraestrutura e logística se tornem planos de Estado, com continuidade nos diferentes governos.

– Recompor o orçamento público para o financiamento de projetos voltados ao aprimoramento das infraestruturas de transporte em todas as modalidades, especialmente as de elevada importância social e aquelas que viabilizem a maior integração modal. A CNT estima que a necessidade imediata de recursos para investimentos em projetos em todas as modalidades de transporte, mobilidade urbana e terminais é de R$ 865 bilhões, 9,9% do PIB de 2021.

– Avançar na agenda de privatizações e concessões, bem como fortalecer o mercado de capitais como fonte complementar de recursos para os investimentos necessários.

Ambiente de negócios

– Promover reformas estruturantes, especialmente a tributária e tornar permanente a política de desoneração da folha de pagamentos, com a ampliação dos segmentos do transporte beneficiados.

– Garantir o aumento da segurança pública, visando coibir os roubos de cargas em todas as modalidades de transporte e os atentados aos veículos de transporte coletivo de passageiros.

– Promover ajustes na política de preços dos combustíveis, para maior previsibilidade.

– Criar marcos regulatórios modernos, que confiram segurança jurídica para investidores privados.

– Fomentar a qualificação da mão de obra, por meio de políticas públicas direcionadas e do fortalecimento do SEST SENAT.

Sustentabilidade ambiental e econômica

– Descarbonizar o transporte por meio de energias alternativas, eficiência energética e diversificação dos tipos de biocombustível.

– Regulamentar o mercado de carbono e incentivar a multimodalidade na matriz nacional de transporte.

– Modernizar o licenciamento ambiental e reconhecer o transporte como ator-chave na logística reversa.

– Estabelecer regras de custeio das gratuidades previstas na legislação para o transporte público coletivo urbano de passageiros, por meio da revisão e atualização da Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Segurança jurídica

– Criar marcos regulatórios modernos para atração de investimentos em todas as modalidades de transporte.

– Desonerar os investimentos em infraestruturas de transporte.

– Tornar o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto) uma política permanente, possibilitando a ampliação dos investimentos nos setores portuário e ferroviário.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Mantenedora do Transcares, Autoviva surfa na onda da ótima fase da Iveco

Notícias 14 de setembro de 2022

A expressão “estar tudo azul” significa que está tudo em ordem, em paz. Então, fazendo uma associação de ideias, é preciso dizer que está tudo azul na Iveco. A montadora registrou no primeiro trimestre deste ano um crescimento de 78% em vendas no Brasil em relação ao mesmo período de 2021, enquanto o mercado cresceu 3%. A marca alcançou, ainda, 10% de participação de mercado contra 5% registrados em 2019, antes da pandemia. E se a notícia  já é muito boa para a montadora some-se a ela o fato de que a Autoviva, concessionária Iveco no Espírito Santo e uma das empresas que passou a fazer parte do time de mantenedoras do Transcares nos últimos meses, está surfando na mesma onda. Palavra da diretora, Polyana Valadão!

“Estamos muito felizes com os resultados obtidos nos últimos anos. De fato, a Iveco está fazendo um trabalho brilhante e esses resultados não são mero acaso. Clientes que não conheciam a marca adquiriram nossos modelos nos últimos meses e acabam recomendando para outros, gerando um ciclo muito positivo para a Autoviva”.

Este círculo virtuoso, segundo a executiva, ganha um peso ainda maior porque o setor passa por um momento desafiador, uma vez que as montadoras continuam tendo dificuldades em atender a demanda do mercado por conta da falta de matéria-prima e componentes que são consequência da pandemia e dos conflitos. “Além disso, também é complicado repassar os sucessivos aumentos de preços sem impactar demasiadamente as operações dos compradores, pois, apesar do mercado estar aquecido, somos muito preocupados com esse tema”, completa.

Polyana também recorre à palavra “desafiador” para definir o cenário do TRC. Apesar disso, ela vê o segmento otimista e vivenciando uma recuperação econômica no pós-pandemia. Para subsidiar a afirmação, lembra que 2021, apesar de ter sido um ano repleto de variantes, marcou um balanço positivo do segmento do transporte de cargas e logística de, aproximadamente, 5% comparado a 2020.

Confiante na marca que representa, Polyana é rápida ao falar dos principais diferenciais da concessionária e da montadora no mercado. Ela cita não apenas a robustez e o conforto dos veículos, como o atendimento diferenciado, com foco total no cliente. “Sentimos na pele o quão duro é ter um veículo ineficiente ou indisponível, seja pelo motivo que for. Temos empatia pelo transportador e isso se reflete no atendimento diário. Além disso, a Autoviva é certificada pelos programas Padrão de Vendas e Padrão de Pós-vendas da Iveco, com notas realmente muito boas, o que garante um alto índice de satisfação junto aos nossos clientes”.

Falando especificamente dos produtos Iveco, a diretora garante que a concessionária está preparada para oferecer uma gama completa de caminhões e ônibus, que apresenta menor consumo de combustível, grande resistência e baixo custo operacional.

E já que o assunto são os produtos, ela ataca de novidades. “Este ano tivemos o lançamento da Nova Daily 35-160 e também a nova Daily City. E no último trimestre a Iveco pretende anunciar o lançamento de toda uma nova linha de produtos pesados, que vai mexer muito com o mercado. A Iveco está trazendo mais da expertise que possui na Europa para o Brasil”.

Fonte: Anna Carolina Passos - Assessoria de Imprensa Transcares

 

Almoço Executivo com apresentação de novo mantenedor no cardápio

Notícias 14 de setembro de 2022

Com um cardápio “mineirim”, mais uma edição do Almoço Executivo do Transcares foi realizada nesta quarta-feira. O encontro deste mês marcou a apresentação oficial de uma nova empresa mantenedora, a Sanyu Corretagem de Seguros, representada por seu presidente, Fábio Franchini, pelo gerente Fábio Dinoá e por Felipe Sampaio Rodrigues. A empresa, com sede em São Paulo e filial em Belo Horizonte, chega com a expertise de uma companhia que existe desde 1969 e com uma carta na manga. Franchini já foi sócio de uma transportadora e, portanto, entende as demandas do negócio.

O trio da Sanyu era convidado especial do presidente, Luiz Alberto Teixeira, mas não os únicos. Os diretores Karla Diniz, Marco Zon, Lauro Machado, Sidnei Bof, Vansionir Paganini, Hudson Cordeiro, Wesley Proescholdt e Ronaldo Salles de Sá, além de Nilkerlly Simão, sócio da Avalia Capital, também mantenedora do sindicato, e Claudio Mello, da Transeguro Corretora, também participaram do tradicional almoço.

Como gosta de fazer na abertura destes eventos, Teixeira falou da relevância do segmento para o Brasil – 82% de nossas cargas são transportadas sobre pneus –, da importância da união do TRC no que diz respeito às demandas e reivindicações, e da responsabilidade do setor como um todo. “Somos uma potência e como potência temos nossa responsabilidade”, ressaltou.

O presidente da Sanyu também ganhou um espaço no encontro para uma breve apresentação e levou aos empresários alguns números da empresa – mais de 600 clientes corporativos e mais de 2.000 pessoas físicas na carteira. “A empresa foi fundada em 1969 e temos clientes desde essa época, algo que para nós é muito importante”, comentou ele, explicando, ainda, que a corretora foi vendida em 2003 e que os atuais acionistas (grupo do qual faz parte) entraram em 2009.


Fonte: Anna Carolina Passos - Assessoria de Imprensa do Transcares 

Alta no setor de serviços deve ampliar contratações nos próximos meses

Notícias 14 de setembro de 2022

O volume de serviços prestados no país cresceu 1,1% na passagem de junho para julho, contra uma expectativa de crescimento de 0,6% do mercado. Foi o terceiro aumento mensal consecutivo, o que levou o setor, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a um nível 8,9% superior ao patamar pré-pandemia e 1,8% abaixo do ponto mais alto, atingido em novembro de 2014.

“Essa retomada é significativa, e está ligada aos serviços voltados às empresas, como os de tecnologia da informação e o de transporte de cargas, que alcançaram, em julho, os pontos mais altos das respectivas séries. Então, o que traz o setor de serviços a esse patamar é o dinamismo desses dois segmentos”, destacou Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

Para Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os serviços têm se destacado em relação a outros setores da economia. “Basicamente, duas razões explicam esse desempenho melhor: a inflação — que mesmo elevada, não subiu tanto no setor de serviços — e o fim do isolamento social”, explicou.

Bentes comentou, ainda, que os próximos três meses devem ser de crescimento moderado, porque as margens do setor já alcançaram a inflação. “A inflação de serviços encostou no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em agosto. Com isso, o setor não deve crescer tanto daqui para frente”, observou.

Entretanto, o economista pontuou que, entre as atividades econômicas, o setor do turismo, um dos que mais sofreram durante a pandemia, “é o que tem mais a recuperar ao longo deste ano de 2022”. “Revisamos nossa previsão para este ano e estamos projetando uma alta de 5,1%, no faturamento do turismo. Um dos indícios de que esta recuperação tem se dado de forma consistente é a geração de empregos”, afirmou Bentes. “Nos sete primeiros meses da pandemia, o setor fechou 470 mil vagas formais de trabalho, e desde o fim de 2020, conseguiu repor 380 mil vagas, ou seja, falta recuperar 90 mil postos de trabalho.”

De acordo com o IBGE, o resultado positivo de julho foi disseminado por três das cinco atividades pesquisadas, com destaque para os transportes (2,3%) e informação e comunicação (1,1%), que exerceram as principais influências positivas sobre o índice. O setor de transportes acumulou ganho de 3,9% nos três últimos meses e, em julho, foi influenciado, principalmente, pelos bons resultados de atividades como gestão de portos e terminais e concessionárias de rodovias. O transporte de cargas, que acumula alta de 19,7% desde outubro do ano passado, avançou 1,2% em julho e atingiu o ponto mais alto da série.

O analista da pesquisa, Luiz Almeida, explicou que o destaque alcançado na a gestão de portos e terminais “está relacionado ao escoamento de safra agrícola”.

Outra expansão do mês ficou com serviços prestados às famílias (0,6%), que teve o quinto crescimento mensal seguido, com ganho acumulado de 9,7% nesse período. Já o índice de atividades turísticas cresceu 1,5% em julho, após recuo de 1,7% no mês anterior. Mesmo com o avanço, o segmento de turismo ainda se encontra 1,1% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

“Tiveram um bom desempenho em julho os setores de hotéis, restaurantes e transporte aéreo. Além de ser um mês de férias, a diminuição observada no desemprego e o crescimento econômico tendem a impulsionar o turismo de lazer e negócios. Depois desse tempo sem consumir esse tipo de serviço, as pessoas podem estar mais dispostas a viajar”, comentou Almeida.

Entretanto, a economista chefe da CM Capital, Carla Argenta afirmou que os dados podem estar superestimados. “Sazonalmente, julho é um período muito bom de serviços prestados às famílias, principalmente aqueles atrelados a hobbies”, disse. “Mas precisamos ter cuidado na hora de fazer a leitura desses dados, pois a forma utilizada para dessazonalizar o cálculo leva em conta os movimentos do ano anterior”, disse.

Segundo Argenta, o problema é que, em 2021, atravessamos um período de grandes restrições por conta da pandemia, com os bares e restaurantes tendo que fechar as portas, e pacotes turísticos e produtos relacionados a viagens com bastante restrição. “Isso faz com que a variação dessazonalizada mensal, assim como o anualizado, fique, de certa forma, superestimado em relação ao que de fato aconteceu. Por isso, a expectativa é de que, embora esse crescimento continue ao longo dos próximos meses, ele tende a ser amenizado”, explicou.

Fonte: SETCESP

TI, transporte de cargas e férias ajudam a explicar alta de 1,1% dos serviços em julho, diz IBGE

Notícias 14 de setembro de 2022

Gerente da pesquisa destaca que a necessidade de transformação digital e o transporte de cargas beneficiado pelo boom do comércio eletrônico são exemplos que explicam o resultado

A continuidade do crescimento dos serviços de tecnologia da informação (TI) e do transporte de cargas, ao lado da influência das férias escolares — que ajudam hotéis, restaurantes e transporte aéreo —, ajudam a explicar o crescimento de 1,1% do volume de serviços em julho, frente a junho, apontou nesta terça-feira o gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), Rodrigo Lobo.

Ao comentar o resultado divulgado nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ele destacou os ganhos trazidos pela pandemia para os negócios dos segmentos de tecnologia da informação e de transporte de cargas.

No caso do primeiro, lembrou, a necessidade de transformação digital aumentou a demanda para as empresas do segmento. Ao mesmo tempo, o transporte de cargas foi beneficiado pelo boom do comércio eletrônico e também pelo avanço da agricultura no período, seja para o transporte de insumos como adubos e fertilizantes seja para o escoamento da produção.

“Os grandes destaques dos serviços, para colocar no patamar que se encontram hoje, são tecnologia da informação e transporte de cargas. Houve necessidade de transformação digital, da maneira como empresas e famílias tiveram que lidar com a realidade. E isso gerou oportunidades de negócios para as empresas do setor, a despeito da oscilação recente em 2022. E ao mesmo tempo há a influência do transporte de cargas. Tivemos o avanço do comércio eletrônico e também o agronegócio”, afirmou Lobo.

No caso de julho, houve influência ainda das férias escolares, que reforçaram uma retomada dos serviços presenciais que já vinha sendo observada pelo avanço da vacinação e da flexibilização. “As férias acabaram reforçando esse movimento de volta dos serviços de caráter presencial. Há mais demanda por hotéis, restaurantes, e houve aumento também de transporte aéreo”, explicou.

Tanto os serviços de tecnologia da informação quanto os de transporte de cargas se encontram, em julho, no maior patamar da série histórica desses indicadores.

Pressão inflacionária

A pressão inflacionária tem limitado o crescimento dos serviços no país, embora não impeça seu crescimento, avaliou Lobo.

O crescimento de 1,1% do setor de serviços em julho, frente a junho, foi a terceira alta seguida na série que compara com o mês imediatamente anterior. Entre maio e julho, o ganho acumulado é de 2,4%.

“Apesar do arrefecimento nos últimos dois meses, por causa da redução do ICMS para combustíveis, energia e comunicação, é claro que a inflação afeta o volume de serviços. Ainda há uma pressão inflacionária importante em 12 meses, que traz reflexo sobre o consumo de serviços, limitando e freando o setor. Mas isso não é impeditivo para que os serviços, limitando e freando o setor. Mas isso não é impeditivo para que os serviços cresçam”, diz o técnico do IBGE.

Como Lobo vem explicando, a inflação traz impactos diretos e indiretos sobre os serviços. De forma direta, o índice usa deflatores para calcular o movimento de serviços. Além disso, há influência indireta nos serviços prestados às famílias, já que o aumento de outros custos por causa da inflação acaba restringindo esse consumo de serviços.

Fonte: SETCESP

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