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Candidatos ao Governo do ES apresentam propostas ao setor produtivo
Notícias 30 de agosto de 2022
O Fórum de Entidades e Federações (FEF) realizou nesta segunda-feira (29), no auditório do Hotel Senac, em Vitória, o evento Diálogo com o Setor Produtivo, que reuniu empresários e lideranças para ouvir as propostas de candidatos ao governo do Estado nas Eleições 2022. Por ordem alfabética, conforme critério da organização, os convidados para apresentar suas propostas foram os candidatos Audifax Barcelos (Rede), Carlos Manato (Solidariedade), Guerino Zanon (PSD) e Renato Casagrande (PSB). A seleção dos participantes foi baseada nas melhores colocações de pesquisa eleitoral, que usou como referência a pesquisa do IPEC registrada em 11/08/2022 e publicada pela Rede Gazeta em 17/08/2022.
O FEF reúne as federações do Transporte, Indústria, Comércio e Agricultura, além do movimento empresarial Espírito Santo em Ação, e é um ambiente onde são debatidos temas relacionados ao desenvolvimento socioeconômico do Estado.
Na abertura do evento, o atual coordenador do FEF e diretor-presidente do ES em Ação, Nailson Dalla Bernadina, destacou a iniciativa do encontro. “Este ano, o FEF se organizou para propor um diálogo unificado entre as instituições que compõem o Fórum, formando um grupo de trabalho composto por técnicos e especialistas de cada instituição, para elaborar uma agenda temática. A agenda é formada por 5 grandes eixos de temas que são importantes vetores de desenvolvimento do Estado”, explicou.
Os eixos são infraestrutura, educação, ambiente de negócios, transformação digital e ESG, e justamente os temas tratados no evento desta segunda. Cada candidato teve 50 minutos para se apresentar e responder às perguntas formuladas pelo setor produtivo e apresentar as suas propostas. E segundo Bernadina, após o processo eleitoral o FEF continuará no debate sobre os temas e no diálogo permanente com o governo do Estado, demais poderes constituídos e sociedade.
O presidente da Fetransportes, Renan Chieppe, elogiou o evento, considerando que este tipo de diálogo é de extrema importância para o setor produtivo, para os candidatos e para o Estado, e entregou aos quatro candidatos uma carta com proposições do setor, para o segmento de transporte de passageiros e de cargas.
Propostas dos candidatos
Propostas nas áreas de segurança e logística para o Espírito Santo foram alguns dos temas detalhados pelos candidatos.
Considerada área prioritária de atuação pela maioria deles, há propostas de aumento de salário e investimento na inteligência das polícias Militar e Civil. Manato defendeu o aumento da remuneração dos policiais como prioridade e Guerino Zanon seguiu na mesma linha, dizendo que a polícia precisa ter bons salários.
Audifax, que enfatizou durante sua apresentação o exemplo do município da Serra, do qual foi prefeito, e fato de ser gestor, criticou o fato do atual governador não ter usado todo o seu orçamento para a segurança e garantiu que tratará a área com prioridade total, pois a falta de segurança pública atrapalha o ambiente de negócios.
Ainda sobre o tema, Renato Casagrande conversou com jornalistas no final do evento e disse que está dando aumento de salário para todos os níveis das forças policiais, de forma escalonada, até dezembro.
Para viabilizar os projetos de infraestrutura e logística – essenciais não apenas para o setor de transportes, mas para contribuir com a competitividade e o ambiente de negócios –, os candidatos prometerem desburocratizar entraves relacionados às questões de licenças ambientais e defenderam articulação política para tirar projetos de infraestrutura do papel.
Audifax se disse compromissado com a desburocratização. Manato falou em priorizar o diálogo com o setor produtivo e destacou ter um governado alinhado com o Presidente para alavancar projetos de infraestrutura e logística. Guerino foi outro a defender a articulação política, colocando, ainda, a necessidade de uma bancada capixaba forte para trabalhar unida em prol do Estado. E ao falar sobre o tema, Casagrande apontou algumas obras importantes que estão em andamento e comentou que nos seus três anos e oito meses de governo foram R$ 5 bilhões em investimentos em obras de infraestrutura, citando a finalização da Avenida Leitão da Silva e do Portal do Príncipe, em Vitória, o viaduto da Rodovia das Paneleiras, em Carapina, Serra, o Contorno de Jacaraípe, também na Serra, e a estrada que vai de Nova Almeida à ponte do rio Piraquê-Açu, em Aracuz.
Fonte: Assessoria de Comunicação Fetransportes e Assessoria de Imprensa ES em Ação
O FEF reúne as federações do Transporte, Indústria, Comércio e Agricultura, além do movimento empresarial Espírito Santo em Ação, e é um ambiente onde são debatidos temas relacionados ao desenvolvimento socioeconômico do Estado.
Na abertura do evento, o atual coordenador do FEF e diretor-presidente do ES em Ação, Nailson Dalla Bernadina, destacou a iniciativa do encontro. “Este ano, o FEF se organizou para propor um diálogo unificado entre as instituições que compõem o Fórum, formando um grupo de trabalho composto por técnicos e especialistas de cada instituição, para elaborar uma agenda temática. A agenda é formada por 5 grandes eixos de temas que são importantes vetores de desenvolvimento do Estado”, explicou.
Os eixos são infraestrutura, educação, ambiente de negócios, transformação digital e ESG, e justamente os temas tratados no evento desta segunda. Cada candidato teve 50 minutos para se apresentar e responder às perguntas formuladas pelo setor produtivo e apresentar as suas propostas. E segundo Bernadina, após o processo eleitoral o FEF continuará no debate sobre os temas e no diálogo permanente com o governo do Estado, demais poderes constituídos e sociedade.
O presidente da Fetransportes, Renan Chieppe, elogiou o evento, considerando que este tipo de diálogo é de extrema importância para o setor produtivo, para os candidatos e para o Estado, e entregou aos quatro candidatos uma carta com proposições do setor, para o segmento de transporte de passageiros e de cargas.
Propostas dos candidatos
Propostas nas áreas de segurança e logística para o Espírito Santo foram alguns dos temas detalhados pelos candidatos.
Considerada área prioritária de atuação pela maioria deles, há propostas de aumento de salário e investimento na inteligência das polícias Militar e Civil. Manato defendeu o aumento da remuneração dos policiais como prioridade e Guerino Zanon seguiu na mesma linha, dizendo que a polícia precisa ter bons salários.
Audifax, que enfatizou durante sua apresentação o exemplo do município da Serra, do qual foi prefeito, e fato de ser gestor, criticou o fato do atual governador não ter usado todo o seu orçamento para a segurança e garantiu que tratará a área com prioridade total, pois a falta de segurança pública atrapalha o ambiente de negócios.
Ainda sobre o tema, Renato Casagrande conversou com jornalistas no final do evento e disse que está dando aumento de salário para todos os níveis das forças policiais, de forma escalonada, até dezembro.
Para viabilizar os projetos de infraestrutura e logística – essenciais não apenas para o setor de transportes, mas para contribuir com a competitividade e o ambiente de negócios –, os candidatos prometerem desburocratizar entraves relacionados às questões de licenças ambientais e defenderam articulação política para tirar projetos de infraestrutura do papel.
Audifax se disse compromissado com a desburocratização. Manato falou em priorizar o diálogo com o setor produtivo e destacou ter um governado alinhado com o Presidente para alavancar projetos de infraestrutura e logística. Guerino foi outro a defender a articulação política, colocando, ainda, a necessidade de uma bancada capixaba forte para trabalhar unida em prol do Estado. E ao falar sobre o tema, Casagrande apontou algumas obras importantes que estão em andamento e comentou que nos seus três anos e oito meses de governo foram R$ 5 bilhões em investimentos em obras de infraestrutura, citando a finalização da Avenida Leitão da Silva e do Portal do Príncipe, em Vitória, o viaduto da Rodovia das Paneleiras, em Carapina, Serra, o Contorno de Jacaraípe, também na Serra, e a estrada que vai de Nova Almeida à ponte do rio Piraquê-Açu, em Aracuz.
Fonte: Assessoria de Comunicação Fetransportes e Assessoria de Imprensa ES em Ação
Crescimento deve superar expectativa do início do ano, diz economista
Notícias 29 de agosto de 2022
O Brasil deve registrar um crescimento maior do que as projeções indicavam no início deste ano, segundo a avaliação do economista e sócio da MB Associados, José Roberto Mendonça de Barros, em entrevista à CNN neste domingo (28).
“Vai ser um crescimento um pouco melhor do que se imaginava no começo do ano. As projeções atuais dizem que o PIB este ano deve crescer algo como 2%. Antigamente se esperava menos do que isso”, explicou.
Em julho, a arrecadação federal bateu um recorde mensal, chegando a R$ 202,588 bilhões entre recolhimento de impostos e contribuições — o melhor resultado para toda a série histórica do mês, iniciada em 1995.
“Dentro desse conjunto, o desempenho do agronegócio é bastante positivo, tanto em quantidade produzida, quanto preços, quanto receita de exportações recordes. E isso ajuda, direta e indiretamente, a arrecadação”, avaliou Mendonça de Barros.
O economista ressaltou, no entanto, que as perspectivas não são otimistas para o próximo ano. Dentre os motivos que afetarão negativamente a situação econômica global está a invasão da Ucrânia pela Rússia; a alta da inflação e as condições climáticas extremas, principalmente, no hemisfério Norte, que tem prejudicado países da Europa e os Estados Unidos, além da China.
No Brasil, o Mendonça de Barros explica que há “uma herança para o ano que vem de gastos extras que foram sendo autorizados no Congresso — que estouraram o teto, que criaram outras despesas — que vai exceder os 200 bilhões de reais e que não tem contraparte. Portanto, o cenário para o ano que vem é de déficit, de falta de recursos”.
Fonte: CNN
“Vai ser um crescimento um pouco melhor do que se imaginava no começo do ano. As projeções atuais dizem que o PIB este ano deve crescer algo como 2%. Antigamente se esperava menos do que isso”, explicou.
Em julho, a arrecadação federal bateu um recorde mensal, chegando a R$ 202,588 bilhões entre recolhimento de impostos e contribuições — o melhor resultado para toda a série histórica do mês, iniciada em 1995.
“Dentro desse conjunto, o desempenho do agronegócio é bastante positivo, tanto em quantidade produzida, quanto preços, quanto receita de exportações recordes. E isso ajuda, direta e indiretamente, a arrecadação”, avaliou Mendonça de Barros.
O economista ressaltou, no entanto, que as perspectivas não são otimistas para o próximo ano. Dentre os motivos que afetarão negativamente a situação econômica global está a invasão da Ucrânia pela Rússia; a alta da inflação e as condições climáticas extremas, principalmente, no hemisfério Norte, que tem prejudicado países da Europa e os Estados Unidos, além da China.
No Brasil, o Mendonça de Barros explica que há “uma herança para o ano que vem de gastos extras que foram sendo autorizados no Congresso — que estouraram o teto, que criaram outras despesas — que vai exceder os 200 bilhões de reais e que não tem contraparte. Portanto, o cenário para o ano que vem é de déficit, de falta de recursos”.
Fonte: CNN
Ministro Paulo Guedes defende o fim do IPI
Notícias 29 de agosto de 2022
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender o fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Convidado a proferir uma palestra organizada pela Associação da Classe Média (Aclame), em Porto Alegre, Guedes disse que a cobrança do tributo desestimula os investimentos produtivos, contribuindo para a “desindustrialização” do país.
“Temos que zerar o IPI”, declarou o ministro após destacar que o governo federal já conseguiu reduzir em até 35% o valor do imposto cobrado da maioria dos produtos fabricados no país, à exceção de parte dos fabricados na Zona Franca de Manaus.
“É um bom começo. E assim a gente segue e vê o que vai acontecer ali na frente. [Cortando] mais 35%, faltarão apenas 30% [para o zerarmos]. E, aí sim, dá para abaixar mais a tarifa do Mercosul e outras”, acrescentou o ministro, assegurando que a intenção do governo federal é baixar impostos de forma “muito gradual”.
Guedes também associou a criação do extinto Ministério do Planejamento à desaceleração do crescimento econômico registrado anteriormente. Criado em 1962 para coordenar a política econômica, a pasta teve suas atribuições ampliadas em 1964, passando por várias mudanças de status e atribuições até que, em 1999, foi instituído o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Logo ao assumir o cargo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, extinguiu o ministério, transferindo suas atribuições para o Ministério da Economia, comandado por Guedes.
“O Brasil já foi a economia mais dinâmica do mundo, crescia a 7,3% em média, ao longo de duas, três décadas […] Trazíamos gente do mundo inteiro, crescíamos rapidamente, e não tínhamos um Ministério do Planejamento. Quando o criamos, começamos a descer”, disse o ministro ao se referir ao que classificou como o “desmonte da economia brasileira” e criticar o “planejamento central”.
“Rejeitamos o modelo estatista-dirigista”, acrescentou Guedes para justificar sua crítica. “O ministro do Planejamento que for planejar o futuro do Brasil é um farsante. Ninguém tem este conhecimento. A democracia é um algoritmo de decisão política descentralizada. E os mercados são algoritmos de decisão econômica descentralizados. Ou seja, quem conhece o futuro dos semicondutores são as pessoas que estão os produzindo. Eles têm melhores condições de planejar o futuro do que nós. Tudo o que podemos fazer é oferecer um bom ambiente de negócios e condições atraentes”, comentou o ministro antes de admitir não ter conseguido realizar tudo aquilo que pretendia fazer à frente do Ministério da Economia.
“Quando chegamos, nosso diagnóstico era o seguinte: temos que controlar os gastos e reverter o modelo [estatista]. No primeiro ano, fizemos a Reforma da Previdência, mas não conseguimos fazer o que queríamos. Fizemos 60% do que queríamos. Porque queríamos um regime de capitalização”, completou Guedes.
Fonte: Agência Brasil
“Temos que zerar o IPI”, declarou o ministro após destacar que o governo federal já conseguiu reduzir em até 35% o valor do imposto cobrado da maioria dos produtos fabricados no país, à exceção de parte dos fabricados na Zona Franca de Manaus.
“É um bom começo. E assim a gente segue e vê o que vai acontecer ali na frente. [Cortando] mais 35%, faltarão apenas 30% [para o zerarmos]. E, aí sim, dá para abaixar mais a tarifa do Mercosul e outras”, acrescentou o ministro, assegurando que a intenção do governo federal é baixar impostos de forma “muito gradual”.
Guedes também associou a criação do extinto Ministério do Planejamento à desaceleração do crescimento econômico registrado anteriormente. Criado em 1962 para coordenar a política econômica, a pasta teve suas atribuições ampliadas em 1964, passando por várias mudanças de status e atribuições até que, em 1999, foi instituído o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Logo ao assumir o cargo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, extinguiu o ministério, transferindo suas atribuições para o Ministério da Economia, comandado por Guedes.
“O Brasil já foi a economia mais dinâmica do mundo, crescia a 7,3% em média, ao longo de duas, três décadas […] Trazíamos gente do mundo inteiro, crescíamos rapidamente, e não tínhamos um Ministério do Planejamento. Quando o criamos, começamos a descer”, disse o ministro ao se referir ao que classificou como o “desmonte da economia brasileira” e criticar o “planejamento central”.
“Rejeitamos o modelo estatista-dirigista”, acrescentou Guedes para justificar sua crítica. “O ministro do Planejamento que for planejar o futuro do Brasil é um farsante. Ninguém tem este conhecimento. A democracia é um algoritmo de decisão política descentralizada. E os mercados são algoritmos de decisão econômica descentralizados. Ou seja, quem conhece o futuro dos semicondutores são as pessoas que estão os produzindo. Eles têm melhores condições de planejar o futuro do que nós. Tudo o que podemos fazer é oferecer um bom ambiente de negócios e condições atraentes”, comentou o ministro antes de admitir não ter conseguido realizar tudo aquilo que pretendia fazer à frente do Ministério da Economia.
“Quando chegamos, nosso diagnóstico era o seguinte: temos que controlar os gastos e reverter o modelo [estatista]. No primeiro ano, fizemos a Reforma da Previdência, mas não conseguimos fazer o que queríamos. Fizemos 60% do que queríamos. Porque queríamos um regime de capitalização”, completou Guedes.
Fonte: Agência Brasil
Volkswagen lança Programa de Aluguel de Caminhões por assinatura
Notícias 26 de agosto de 2022
A Volkswagen Caminhões e Ônibus e a Volkswagen Financial Services (VWFS) lançaram nesta quinta-feira (25/8), um programa de assinaturas para locação de caminhões, conhecido como VW Truck Rental. O projeto oferece seis modelos. O preço dos planos mensais variam de R$ 3.967 a R$ 15.999.
Segundo a empresa, o serviço é o primeiro desse estilo oferecido por uma montadora no país. O programa piloto começa com 100 unidades disponíveis para os assinantes.
Os contratos são para períodos de 36 ou 60 meses e garantem a manutenção do veículo, seguro, documentação, IPVA e carroceria de carga seca ou baú. Para locação dos caminhões, os clientes podem realizar o aluguel pelo site da fabricante ou nas concessionárias autorizadas da rede espalhadas pelo país.
Segundo o vice-presidente de Vendas, Marketing e Serviços, Ricardo Alouche, o programa tem como foco inicial os clientes que a Volks já possui. Entre eles, pequenas e grandes empresas, mas o projeto visa os caminhoneiros autônomos, principalmente para a análise de crédito para locação dos veículos.
Para o executivo, o programa tem como intuito facilitar o aluguel dos veículos, visto que a concessão de crédito de um caminhão é de aproximadamente R$ 300 mil. Com o projeto de locação, os clientes deverão apenas comprovar a capacidade de pagar o aluguel dos caminhões.
Conheça os modelos disponíveis:
- VW Delivery Express e 11.180;
- VW Constellation 17.190 Robust, 24.280 e 25.460;
- VW Meteor 28.460.
Fonte: Metrópoles
Segundo a empresa, o serviço é o primeiro desse estilo oferecido por uma montadora no país. O programa piloto começa com 100 unidades disponíveis para os assinantes.
Os contratos são para períodos de 36 ou 60 meses e garantem a manutenção do veículo, seguro, documentação, IPVA e carroceria de carga seca ou baú. Para locação dos caminhões, os clientes podem realizar o aluguel pelo site da fabricante ou nas concessionárias autorizadas da rede espalhadas pelo país.
Segundo o vice-presidente de Vendas, Marketing e Serviços, Ricardo Alouche, o programa tem como foco inicial os clientes que a Volks já possui. Entre eles, pequenas e grandes empresas, mas o projeto visa os caminhoneiros autônomos, principalmente para a análise de crédito para locação dos veículos.
Para o executivo, o programa tem como intuito facilitar o aluguel dos veículos, visto que a concessão de crédito de um caminhão é de aproximadamente R$ 300 mil. Com o projeto de locação, os clientes deverão apenas comprovar a capacidade de pagar o aluguel dos caminhões.
Conheça os modelos disponíveis:
- VW Delivery Express e 11.180;
- VW Constellation 17.190 Robust, 24.280 e 25.460;
- VW Meteor 28.460.
Fonte: Metrópoles
Tecnologia 5G trará mais segurança e economia ao transporte de cargas
Notícias 25 de agosto de 2022
O aumento da segurança é um benefício bastante esperado do 5G no gerenciamento de frotas. Dessa forma, a tecnologia de transmissão de dados em alta velocidade irá favorecer o acompanhamento dos motoristas por vídeo e em tempo real, com potencial para evitar acidentes por sonolência ou distração, por exemplo.
O que se espera, quando todos os recursos estiverem implementados, é que a tecnologia 5G traga segurança e economia ao transporte de cargas. Entretanto, especialistas em transporte e gerenciamento de frotas esperam, também, redução de gastos com manutenção.
“O acompanhamento por vídeo vai facilitar muito a identificação do fato em si, se o motorista está fumando ou cansado. Dessa forma, quando houver maior área de cobertura do sinal 5G, será possível ver, efetivamente, o que está ocorrendo”, afirma Fábio Acorci, diretor comercial corporativo da Ituran.
Marcel Zorzin, diretor operacional da Zorzin Logística, espera, além dos vídeos, uma telemetria mais rica em informações. “Com o 5G, o acompanhamento do motorista será semelhante ao de um instrutor andando no banco do passageiro”, afirma, referindo-se à possibilidade de monitorar, online, a utilização da embreagem, as freadas bruscas, a entrada em curvas e os eventuais excessos de velocidade.
“Para quem transporta produtos químicos, como nós, a maior preocupação é com a segurança.” Zorzin também acredita na redução de consumo de combustível com base nesse acompanhamento dos motoristas.
Acompanhamento
Daniel Moreira, diretor de serviços ao cliente da Iveco, lembra que a maior velocidade e a menor latência (tempo de resposta), em relação ao 4G, permitirão o acompanhamento imediato do motorista e também da utilização do motor, sua temperatura e rotações.
“Além do ganho com a segurança, haverá mais tempo dedicado ao frete e menos com a manutenção do veículos. Vai aumentar a produtividade e facilitar o dia a dia da gestão de frota.”
Na montadora Scania, o executivo Felipe Angelini, responsável por Soluções Conectadas, recorda que a utilização do 5G começou, há bastante tempo, na Europa, e garante que a comunicação vai se tornar bem melhor com ela.
“O maior tráfego de dados permitirá que caminhões andem bem perto uns dos outros, em comboio, mas sem risco à segurança e com redução importante no consumo de combustível pelo menor arrasto aerodinâmico.” Ele recorda que o 5G coloca o setor de transporte mais próximo da condução autônoma.
Acorci, da Ituran, ressalta outro benefício das imagens de vídeo. “Nos veículos de serviço, as empresas de telefonia ou concessionárias de energia poderão monitorar se o operador está seguindo as normas e usando os equipamentos de proteção com base nas câmeras instaladas do lado externo.”
Para Marcel Zorzin, vai melhorar o atendimento ao cliente da transportadora. “Com a localização mais precisa do caminhão, será possível informar o momento exato da chegada da carga e reduzir o tempo de baixa da entrega no sistema.”
Metrópoles serão beneficiadas primeiro
De acordo com o Ministério das Comunicações, a internet móvel de quinta geração estará em 25 das 27 capitais até o fim deste mês. E é natural que a disseminação da tecnologia ocorra, primeiro, nas regiões metropolitanas, onde há mais consumidores.
“Com o crescimento do comércio eletrônico e pelo fato de que o maior volume de transações desse tipo ocorre nas grandes capitais, a presença da rede 5G nessas áreas é excelente para quem atua com transporte e logística nesse segmento”, garante Márcio Toscano, diretor de marketing da Autotrac.
Para o diretor da Zorzin, a implantação de antenas nas estradas será um ponto essencial. “Ainda há muitas áreas sem sinal, como no caminho de São Paulo a Curitiba. Na região do Porto de São Sebastião (SP), o sinal também é ruim”, recorda o executivo. “Em alguns pontos do País, a comunicação é apenas satelital.”
O que muda nos equipamentos
A atualização dos equipamentos instalados nos veículos não segue padrão nem receita entre os entrevistados. Márcio Toscano, da Autotrac, afirma que a maioria dos rastreadores instalados no País tem tecnologia 2G e 3G, que terão de passar por atualização para obter os benefícios do 5G.Ele informa também que a empresa já possui, há algum tempo, rastreadores compatíveis com a rede 4G no padrão CAT-M, compatível com a rede 5G da maioria das operadoras do Brasil.
Na Scania, segundo Felipe Angelini, ainda não há definição da estratégia. “Os módulos instalados em nossos caminhões permitem a tecnologia 4G. Provavelmente, haverá a atualização ou substituição do módulo”, afirma.
Na Iveco, Daniel Moreira informa que, em princípio, não haverá alteração nos equipamentos instalados. O que deve mudar serão os serviços e as soluções que a montadora oferece aos clientes.
Fonte: Estadão
O que se espera, quando todos os recursos estiverem implementados, é que a tecnologia 5G traga segurança e economia ao transporte de cargas. Entretanto, especialistas em transporte e gerenciamento de frotas esperam, também, redução de gastos com manutenção.
“O acompanhamento por vídeo vai facilitar muito a identificação do fato em si, se o motorista está fumando ou cansado. Dessa forma, quando houver maior área de cobertura do sinal 5G, será possível ver, efetivamente, o que está ocorrendo”, afirma Fábio Acorci, diretor comercial corporativo da Ituran.
Marcel Zorzin, diretor operacional da Zorzin Logística, espera, além dos vídeos, uma telemetria mais rica em informações. “Com o 5G, o acompanhamento do motorista será semelhante ao de um instrutor andando no banco do passageiro”, afirma, referindo-se à possibilidade de monitorar, online, a utilização da embreagem, as freadas bruscas, a entrada em curvas e os eventuais excessos de velocidade.
“Para quem transporta produtos químicos, como nós, a maior preocupação é com a segurança.” Zorzin também acredita na redução de consumo de combustível com base nesse acompanhamento dos motoristas.
Acompanhamento
Daniel Moreira, diretor de serviços ao cliente da Iveco, lembra que a maior velocidade e a menor latência (tempo de resposta), em relação ao 4G, permitirão o acompanhamento imediato do motorista e também da utilização do motor, sua temperatura e rotações.
“Além do ganho com a segurança, haverá mais tempo dedicado ao frete e menos com a manutenção do veículos. Vai aumentar a produtividade e facilitar o dia a dia da gestão de frota.”
Na montadora Scania, o executivo Felipe Angelini, responsável por Soluções Conectadas, recorda que a utilização do 5G começou, há bastante tempo, na Europa, e garante que a comunicação vai se tornar bem melhor com ela.
“O maior tráfego de dados permitirá que caminhões andem bem perto uns dos outros, em comboio, mas sem risco à segurança e com redução importante no consumo de combustível pelo menor arrasto aerodinâmico.” Ele recorda que o 5G coloca o setor de transporte mais próximo da condução autônoma.
Acorci, da Ituran, ressalta outro benefício das imagens de vídeo. “Nos veículos de serviço, as empresas de telefonia ou concessionárias de energia poderão monitorar se o operador está seguindo as normas e usando os equipamentos de proteção com base nas câmeras instaladas do lado externo.”
Para Marcel Zorzin, vai melhorar o atendimento ao cliente da transportadora. “Com a localização mais precisa do caminhão, será possível informar o momento exato da chegada da carga e reduzir o tempo de baixa da entrega no sistema.”
Metrópoles serão beneficiadas primeiro
De acordo com o Ministério das Comunicações, a internet móvel de quinta geração estará em 25 das 27 capitais até o fim deste mês. E é natural que a disseminação da tecnologia ocorra, primeiro, nas regiões metropolitanas, onde há mais consumidores.
“Com o crescimento do comércio eletrônico e pelo fato de que o maior volume de transações desse tipo ocorre nas grandes capitais, a presença da rede 5G nessas áreas é excelente para quem atua com transporte e logística nesse segmento”, garante Márcio Toscano, diretor de marketing da Autotrac.
Para o diretor da Zorzin, a implantação de antenas nas estradas será um ponto essencial. “Ainda há muitas áreas sem sinal, como no caminho de São Paulo a Curitiba. Na região do Porto de São Sebastião (SP), o sinal também é ruim”, recorda o executivo. “Em alguns pontos do País, a comunicação é apenas satelital.”
O que muda nos equipamentos
A atualização dos equipamentos instalados nos veículos não segue padrão nem receita entre os entrevistados. Márcio Toscano, da Autotrac, afirma que a maioria dos rastreadores instalados no País tem tecnologia 2G e 3G, que terão de passar por atualização para obter os benefícios do 5G.Ele informa também que a empresa já possui, há algum tempo, rastreadores compatíveis com a rede 4G no padrão CAT-M, compatível com a rede 5G da maioria das operadoras do Brasil.
Na Scania, segundo Felipe Angelini, ainda não há definição da estratégia. “Os módulos instalados em nossos caminhões permitem a tecnologia 4G. Provavelmente, haverá a atualização ou substituição do módulo”, afirma.
Na Iveco, Daniel Moreira informa que, em princípio, não haverá alteração nos equipamentos instalados. O que deve mudar serão os serviços e as soluções que a montadora oferece aos clientes.
Fonte: Estadão
Edição deste ano da Fenatran marca a chegada do Proconve P8 ao Brasil
Notícias 25 de agosto de 2022
Em janeiro de 2023 passa a vigorar, no Brasil, o Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proncove Fase 8). A legislação, proposta pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), tem o objetivo de reduzir os níveis de emissões de poluentes dos veículos leves ou pesados.
Assim, a partir do próximo ano, a lei passa a valer, também, para veículos comerciais. Ou seja, aqueles equipados com motores a diesel e com peso bruto total (PBT) a partir de 3,5 toneladas. Isso porque, desde janeiro deste ano, modelos a diesel com PBT inferior a 3,5 toneladas (como furgões e vans) já passaram a atender à legislação.
A edição deste ano da Fenatran, que acontecerá em novembro próximo, servirá de palco para as montadoras de caminhões e ônibus apresentarem suas apostas com relação à norma Euro 6 e apresentar quais tecnologias irão utilizar para garantir que os veículos emitam menos poluentes.
Gustavo Bonini, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), diz que as principais alterações do Proconve P7 para o P8 são referentes aos níveis de emissão de gases. O P8 prevê a redução nos limites das emissões de gases saídos dos escapamentos, bem como novas rotinas de testes para o processo de homologação e aprimoramento da performance do sistema de autodiagnóstico do motor, chamado OBD (on-board diagnose).
As mudanças significativas nos motores e no sistema de pós-tratamento dos gases de escape contemplam novas tecnologias embarcadas para assegurar controles adicionais à qualidade do ar liberado ao meio ambiente.
A tecnologia de pós-tratamento, por exemplo, permite que apenas parte da fumaça preta liberada por ônibus e caminhões seja lançada no ar. E, a cada nova fase do programa, estipula-se o quanto esses gases devem ser reduzidos. Esse processo, aliado a um catalisador de oxidação de diesel e filtro para material particulado, permite ao veículo atingir os níveis de emissões de óxidos exigidos.
Com o Proconve P8, o Brasil se alinha ao programa de emissões europeu, denominado Euro 6. Portanto, os veículos que passam a ser vendidos, no País, a partir do próximo ano, também estarão de acordo com o que é ofertado na Europa, em termos de emissões e inovação.
É bom lembrar que na Europa, apesar de o Euro 6 ter entrado em vigor em 2013, o programa evoluiu e se tornou mais rigoroso em relação à redução de emissões. Dessa forma, no Brasil, o programa também se mostra mais exigente que no início, na Europa, há nove anos.
A evolução do Proconve
Orlando Zibini, engenheiro de marketing do produto da Mercedes-Benz, lembra que, desde que o programa do Conama foi criado, em 1986, as emissões de poluentes foram reduzidas em 98%.
No atual P7 (equivalente ao Euro 5), a emissão média de monóxido de carbono de um veículo é de 0,02 g/kwh. Com o P8 (equivalente ao Euro 6), a média de emissão será de 0,01 g/kwh. Do mesmo modo, quando se trata de óxido de nitrogênio (NOx), um composto poluente, cai de 2 g/kwh para 0,4 g/kwh. Para efeito de comparação, no Euro 1, o nível de NOx era de 9 g/kwh.
De acordo com dados da SPTrans, um veículo urbano de transporte roda, em média, 250 quilômetros por dia na cidade de São Paulo. No mesmo período, consome em torno de 100 a 120 litros de diesel.
Segundo Zibini, isso significa que, no início do programa do Conama (o P1), um veículo que rodasse o equivalente a 250 quilômetros por dia emitiria, em média, 4,3 quilos de NOx. Com a chegada do Euro 6 no próximo ano, um veículo circulando nas mesmas condições irá emitir 78 gramas de NOx. No caso do material particulado, a emissão, no Euro 1, era equivalente a 387 gramas para cada 120 litros de diesel. Com a chegada do Euro 6, também em igual situação, o índice reduz para 0,8 grama.
“Ou seja, nos anos 1990, um veículo emitia, de Nox, o mesmo que 55 caminhões somados irão liberar, na atmosfera, a partir do próximo ano. E, no caso de material particulado, a proporção é de 1 para 140 veículos”, explica o engenheiro da Mercedes-Benz.
Caminhões mais caros
Em razão de todo esse desenvolvimento tecnológico, caminhões e ônibus ficarão mais caros e terão reajustes médios entre 20% e 25%. Por outro lado, Silvio Munhoz, diretor-geral de operações da Scania, lembra que os novos modelos apresentarão importante redução no consumo de combustível, impactando, de forma positiva, no custo do quilômetro rodado. Portanto, em curto prazo, o empresário terá retorno do investimento.
Munhoz lembra, ainda, que se deve colocar na conta a maior disponibilidade de caminhões e ônibus Euro 6, algo já percebido em testes para homologação.
Fonte: Estadão
Assim, a partir do próximo ano, a lei passa a valer, também, para veículos comerciais. Ou seja, aqueles equipados com motores a diesel e com peso bruto total (PBT) a partir de 3,5 toneladas. Isso porque, desde janeiro deste ano, modelos a diesel com PBT inferior a 3,5 toneladas (como furgões e vans) já passaram a atender à legislação.
A edição deste ano da Fenatran, que acontecerá em novembro próximo, servirá de palco para as montadoras de caminhões e ônibus apresentarem suas apostas com relação à norma Euro 6 e apresentar quais tecnologias irão utilizar para garantir que os veículos emitam menos poluentes.
Gustavo Bonini, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), diz que as principais alterações do Proconve P7 para o P8 são referentes aos níveis de emissão de gases. O P8 prevê a redução nos limites das emissões de gases saídos dos escapamentos, bem como novas rotinas de testes para o processo de homologação e aprimoramento da performance do sistema de autodiagnóstico do motor, chamado OBD (on-board diagnose).
As mudanças significativas nos motores e no sistema de pós-tratamento dos gases de escape contemplam novas tecnologias embarcadas para assegurar controles adicionais à qualidade do ar liberado ao meio ambiente.
A tecnologia de pós-tratamento, por exemplo, permite que apenas parte da fumaça preta liberada por ônibus e caminhões seja lançada no ar. E, a cada nova fase do programa, estipula-se o quanto esses gases devem ser reduzidos. Esse processo, aliado a um catalisador de oxidação de diesel e filtro para material particulado, permite ao veículo atingir os níveis de emissões de óxidos exigidos.
Com o Proconve P8, o Brasil se alinha ao programa de emissões europeu, denominado Euro 6. Portanto, os veículos que passam a ser vendidos, no País, a partir do próximo ano, também estarão de acordo com o que é ofertado na Europa, em termos de emissões e inovação.
É bom lembrar que na Europa, apesar de o Euro 6 ter entrado em vigor em 2013, o programa evoluiu e se tornou mais rigoroso em relação à redução de emissões. Dessa forma, no Brasil, o programa também se mostra mais exigente que no início, na Europa, há nove anos.
A evolução do Proconve
Orlando Zibini, engenheiro de marketing do produto da Mercedes-Benz, lembra que, desde que o programa do Conama foi criado, em 1986, as emissões de poluentes foram reduzidas em 98%.
No atual P7 (equivalente ao Euro 5), a emissão média de monóxido de carbono de um veículo é de 0,02 g/kwh. Com o P8 (equivalente ao Euro 6), a média de emissão será de 0,01 g/kwh. Do mesmo modo, quando se trata de óxido de nitrogênio (NOx), um composto poluente, cai de 2 g/kwh para 0,4 g/kwh. Para efeito de comparação, no Euro 1, o nível de NOx era de 9 g/kwh.
De acordo com dados da SPTrans, um veículo urbano de transporte roda, em média, 250 quilômetros por dia na cidade de São Paulo. No mesmo período, consome em torno de 100 a 120 litros de diesel.
Segundo Zibini, isso significa que, no início do programa do Conama (o P1), um veículo que rodasse o equivalente a 250 quilômetros por dia emitiria, em média, 4,3 quilos de NOx. Com a chegada do Euro 6 no próximo ano, um veículo circulando nas mesmas condições irá emitir 78 gramas de NOx. No caso do material particulado, a emissão, no Euro 1, era equivalente a 387 gramas para cada 120 litros de diesel. Com a chegada do Euro 6, também em igual situação, o índice reduz para 0,8 grama.
“Ou seja, nos anos 1990, um veículo emitia, de Nox, o mesmo que 55 caminhões somados irão liberar, na atmosfera, a partir do próximo ano. E, no caso de material particulado, a proporção é de 1 para 140 veículos”, explica o engenheiro da Mercedes-Benz.
Caminhões mais caros
Em razão de todo esse desenvolvimento tecnológico, caminhões e ônibus ficarão mais caros e terão reajustes médios entre 20% e 25%. Por outro lado, Silvio Munhoz, diretor-geral de operações da Scania, lembra que os novos modelos apresentarão importante redução no consumo de combustível, impactando, de forma positiva, no custo do quilômetro rodado. Portanto, em curto prazo, o empresário terá retorno do investimento.
Munhoz lembra, ainda, que se deve colocar na conta a maior disponibilidade de caminhões e ônibus Euro 6, algo já percebido em testes para homologação.
Fonte: Estadão
Design Thinking é o tema do projeto NTC Comjovem 2022
Notícias 25 de agosto de 2022
Nesta quarta-feira, 24 de agosto, aconteceu o lançamento oficial do Projeto NTC Comjovem 2022. Desenvolvido pelo Instituto Tecnológico Comjovem, ele objetiva estimular a reflexão sobre as principais dores e oportunidades de melhorias para o setor através de alternativas para inovação dentro das empresas tradicionais do TRC.
Na oportunidade, houve a participação dos integrantes dos núcleos da Comjovem que aderiram ao projeto e também da Eliana Costa, Diretora do ITL, do Marcelo Rodrigues, diretor financeiro da NTC&Logística, representando o presidente Francisco Pelucio, que por conta de agenda não pode estar na abertura, Luiz Gustavo Nery, coordenador do Instituto Tecnológico Comjovem, Thais Bandeira, vice-coordenadora do Instituto, da professora Alexsandra Hutner, da Fundação Dom Cabral responsável pelo conteúdo dessa edição do projeto, Mônica Côrtes de Domenico, também professora, Patricia Rangel e Érico Buzelin da equipe da Fundação.
Marcelo Rodrigues agradeceu a Dom Cabral e ao ITL. “A NTC&Logística agradece por mais essa parceria do ITL e da FDC, que com certeza trará bons frutos para os empresários do setor. Parabenizo o Instituto pelo trabalho que vêm desenvolvendo em conjunto com seus integrantes, e me sinto muito feliz, uma vez que já fui coordenador desse projeto e tenho certeza que os assuntos técnicos desenvolvidos pelo projeto ajudam muito o TRC.”
A diretora do Instituto de Logística e Transporte, Eliana Costa falou da importância do desenvolvimento do setor, como um dos objetivos do ITL, e também da parceria com a NTC&Logística por meio da Comjovem como um pilar importante para a construção de um setor mais preparado. “O Instituto vem fazendo esse trabalho há 9 anos, que tem como objetivo deixar o segmento mais preparado e competitivo, estamos felizes em contribuir com a Comjovem, aproveitem, o tema é extremamente importante e tenho certeza que será muito enriquecedor para todos vocês”.
“Nosso objetivo com esse novo projeto foi buscar uma metodologia que consiga contribuir com problemas complexos do setor de transportes, e o tema escolhido tem essa finalidade, ajudar de maneira criativa a resolução desses conflitos. Gostaria de agradecer ao presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio, bem como a sua diretoria por todo apoio e incentivo, a coordenação nacional da COMJOVEM por contribuir com a iniciativa, aos integrantes do Instituto, ao ITL e a FDC por nos ajudarem na realização desse projeto. Desejo que seja um momento de muita cooperação e comprometimento com todos que se comprometeram em participar desse desafio”, ressaltou o Luiz Gustavo Nery.
A iniciativa
A iniciativa de incentivar os núcleos da comissão por meio de projetos, surgiu no ano passado com a Coordenação Nacional da Comissão que viu a necessidade de maior integração do empresário com às necessidades do dia a dia da sua região, e sendo assim contribuir de maneira positiva para a realização de propostas que contribuam com o desenvolvimento do setor como um todo.
Para que isso tornasse realidade, o Instituto Tecnológico Comjovem foi desafiado pelos coordenadores nacionais a fazer com que o projeto fosse uma realidade. Em 2022, a ideia é trazer algo diferenciado e por isso NTC&Logística e Comjovem, por meio de uma iniciativa do coordenador do Instituto, Luiz Gustavo Nery, desenvolveram uma parceria com a já reconhecida e respeitada Fundação Dom Cabral (FDC), em que a ideia era promover uma nova proposta para o projeto, sob uma óptica empresarial e gestão com foco na resolução de conflitos e temas complexos das empresas, por parte de seus gestores.
A metodologia escolhida foi o Design Thinking, isso porque a ferramenta possibilita abordar problemas complexos com uma visão diferente das metodologias convencionais, através de soluções criativas e impactos positivos. Serão 8 grupos formados por núcleos da Comjovem em todo o Brasil e os resultados dessa iniciativa serão conhecidos no Congresso NTC 2022 – XV Encontro Nacional da Comjovem.
Facilitadora
A professora responsável por conduzir o projeto é a Alexandra Hütner, que é orientadora e palestrante em Estratégia, Design Organizacional, Inovação, Tecnologia da Informação e Marketing na Fundação Dom Cabral. Alexandra é mestre em engenharia e tecnologia pela UFMG (1998). Atua em programas de MBA, pós-graduação, customizados, abertos e parcerias na FDC, além de ser coordenadora técnica nacional do Programa de Especialização em Gestão. Já atuou em empresas como DHL Express, Unimed, Cenibra, Amcham, Sicredi, Totvs, Unilever, Localiza, Sebrae Nacional, AngloGold Ashanti, Magnesita, Fiocruz, Assembleia Legislativa de Minas Gerais, PIF PAF, VLI, Votorantim, Seplag, TIVIT, Embrapa, SEST SENAT, Essilor, Minutrade, dentre outras. Foi coordenadora técnica da Especialização em Análise de Negócios e Informação e em Gestão de Tecnologia da Informação do Ietec por 7 anos. Foi executiva durante 10 anos e, nos últimos 15, atua como consultora especialista em empresas de serviço. Tem especial interesse em ambidestria, gestão orientada ao cliente, design e marketing de serviços, tecnologia, gestão e governança de TI, centros compartilhados de serviços e design thinking. Amante e praticante das metodologias ativas de ensino. É autora de artigos técnicos e coautora do livro “É só Marketing?”.
Fonte: NTC&Logística
Na oportunidade, houve a participação dos integrantes dos núcleos da Comjovem que aderiram ao projeto e também da Eliana Costa, Diretora do ITL, do Marcelo Rodrigues, diretor financeiro da NTC&Logística, representando o presidente Francisco Pelucio, que por conta de agenda não pode estar na abertura, Luiz Gustavo Nery, coordenador do Instituto Tecnológico Comjovem, Thais Bandeira, vice-coordenadora do Instituto, da professora Alexsandra Hutner, da Fundação Dom Cabral responsável pelo conteúdo dessa edição do projeto, Mônica Côrtes de Domenico, também professora, Patricia Rangel e Érico Buzelin da equipe da Fundação.
Marcelo Rodrigues agradeceu a Dom Cabral e ao ITL. “A NTC&Logística agradece por mais essa parceria do ITL e da FDC, que com certeza trará bons frutos para os empresários do setor. Parabenizo o Instituto pelo trabalho que vêm desenvolvendo em conjunto com seus integrantes, e me sinto muito feliz, uma vez que já fui coordenador desse projeto e tenho certeza que os assuntos técnicos desenvolvidos pelo projeto ajudam muito o TRC.”
A diretora do Instituto de Logística e Transporte, Eliana Costa falou da importância do desenvolvimento do setor, como um dos objetivos do ITL, e também da parceria com a NTC&Logística por meio da Comjovem como um pilar importante para a construção de um setor mais preparado. “O Instituto vem fazendo esse trabalho há 9 anos, que tem como objetivo deixar o segmento mais preparado e competitivo, estamos felizes em contribuir com a Comjovem, aproveitem, o tema é extremamente importante e tenho certeza que será muito enriquecedor para todos vocês”.
“Nosso objetivo com esse novo projeto foi buscar uma metodologia que consiga contribuir com problemas complexos do setor de transportes, e o tema escolhido tem essa finalidade, ajudar de maneira criativa a resolução desses conflitos. Gostaria de agradecer ao presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio, bem como a sua diretoria por todo apoio e incentivo, a coordenação nacional da COMJOVEM por contribuir com a iniciativa, aos integrantes do Instituto, ao ITL e a FDC por nos ajudarem na realização desse projeto. Desejo que seja um momento de muita cooperação e comprometimento com todos que se comprometeram em participar desse desafio”, ressaltou o Luiz Gustavo Nery.
A iniciativa
A iniciativa de incentivar os núcleos da comissão por meio de projetos, surgiu no ano passado com a Coordenação Nacional da Comissão que viu a necessidade de maior integração do empresário com às necessidades do dia a dia da sua região, e sendo assim contribuir de maneira positiva para a realização de propostas que contribuam com o desenvolvimento do setor como um todo.
Para que isso tornasse realidade, o Instituto Tecnológico Comjovem foi desafiado pelos coordenadores nacionais a fazer com que o projeto fosse uma realidade. Em 2022, a ideia é trazer algo diferenciado e por isso NTC&Logística e Comjovem, por meio de uma iniciativa do coordenador do Instituto, Luiz Gustavo Nery, desenvolveram uma parceria com a já reconhecida e respeitada Fundação Dom Cabral (FDC), em que a ideia era promover uma nova proposta para o projeto, sob uma óptica empresarial e gestão com foco na resolução de conflitos e temas complexos das empresas, por parte de seus gestores.
A metodologia escolhida foi o Design Thinking, isso porque a ferramenta possibilita abordar problemas complexos com uma visão diferente das metodologias convencionais, através de soluções criativas e impactos positivos. Serão 8 grupos formados por núcleos da Comjovem em todo o Brasil e os resultados dessa iniciativa serão conhecidos no Congresso NTC 2022 – XV Encontro Nacional da Comjovem.
Facilitadora
A professora responsável por conduzir o projeto é a Alexandra Hütner, que é orientadora e palestrante em Estratégia, Design Organizacional, Inovação, Tecnologia da Informação e Marketing na Fundação Dom Cabral. Alexandra é mestre em engenharia e tecnologia pela UFMG (1998). Atua em programas de MBA, pós-graduação, customizados, abertos e parcerias na FDC, além de ser coordenadora técnica nacional do Programa de Especialização em Gestão. Já atuou em empresas como DHL Express, Unimed, Cenibra, Amcham, Sicredi, Totvs, Unilever, Localiza, Sebrae Nacional, AngloGold Ashanti, Magnesita, Fiocruz, Assembleia Legislativa de Minas Gerais, PIF PAF, VLI, Votorantim, Seplag, TIVIT, Embrapa, SEST SENAT, Essilor, Minutrade, dentre outras. Foi coordenadora técnica da Especialização em Análise de Negócios e Informação e em Gestão de Tecnologia da Informação do Ietec por 7 anos. Foi executiva durante 10 anos e, nos últimos 15, atua como consultora especialista em empresas de serviço. Tem especial interesse em ambidestria, gestão orientada ao cliente, design e marketing de serviços, tecnologia, gestão e governança de TI, centros compartilhados de serviços e design thinking. Amante e praticante das metodologias ativas de ensino. É autora de artigos técnicos e coautora do livro “É só Marketing?”.
Fonte: NTC&Logística
Jornada de Trabalho: o assunto não é novo, mas Transcares inova com curso dividido em parte teórica e prática
Notícias 25 de agosto de 2022
Jornada de trabalho do motorista profissional é um assunto recorrente no Transcares. Pelo menos uma vez por ano, o tema ganha espaço no calendário de cursos do sindicato. Este mês, teve treinamento mais uma vez. Mas a equipe inovou e além do tradicional módulo teórico, ministrado pela assessora jurídica Alessandra Lamberti, teve uma parte prática, com o gestor da PHT Transportes, Filipe Côrtes. A primeira etapa da capacitação, que reuniu mais de 40 profissionais do segmento de transporte de cargas e logística, foi realizada dia 17 e a segunda no dia 24.
No primeiro dia, Alessandra Lamberti analisou com a turma as alterações trazidas pela Lei 13.103/2015 – primeiro quanto às mudanças no Código de Trânsito e como isso interfere na relação de emprego, considerando que independentemente da condição de contratação do motorista, a regra do descanso para o tempo de direção deve ser respeitada por qualquer condutor profissional.
“Depois analisamos as alterações que interferem diretamente na relação de emprego, principalmente quanto à aplicação da lei, conceitos de jornada de trabalho e de tempo de direção, formas e meios de controle de jornada de trabalho e o ônus do empregador quanto ao respeito aos limites trazidos na lei, os princípios que norteiam a relação para validade do tipo de controle escolhido e como a Justiça do Trabalho tem se posicionado quanto a isso, e também os limites legais da jornada, fazendo considerações sobre jornada flexível, limites diário, intervalos intrajornada e entrejornada, tempo de espera e descanso semanal, horas extras, prorrogação e compensação de jornada (banco de horas)”, enumerou a advogada.
O segundo e último dia do curso começaria direto com Filipe. No entanto, Alessandra Lamberti precisou entrar em cena para falar sobre o julgamento da ADI 5322 pelo STF. Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade, promovida pela CNTTT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Terrestre), em face das leis federais 12.619, de 30 de abril de 2012, e 13.103, de 2 de março de 2015, que regulamentaram o exercício da profissão de motorista e alteraram normas da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
“Precisei destacar que apesar de compreendermos o que a lei nos obriga, tudo pode mudar com o julgamento da ADI 5322. O julgamento foi interrompido com pedido de vistas, mas já há voto apontando para o conhecimento parcial da ação direta e, na parte conhecida, julgando parcialmente procedente, para declarar como inconstitucionais alguns pontos importantes da lei do motorista”.
“Que notícia ruim a Alessandra nos trouxe! Mais uma prova de que precisamos estar sempre atualizados a respeito de tudo o que tem a ver com legislação”, destacou o diretor da Via Cargas, Diego Callegari.
A empresa acaba de se associar ao Transcares e os planos de Diego incluem participação ainda mais efetiva nos treinamentos. “Já fiz vários cursos, acompanho o site do sindicato e a partir de agora vou acompanhar ainda mais! Estou aqui justamente para me atualizar acerca do tema”.
Apesar do susto que os participantes levaram com a notícia sobre a ADI 5322, eles aproveitaram o conhecimento prático levado por Filipe. Conhecimento, aliás, que fez toda a diferença, tanto na opinião dos instrutores quanto na dos alunos.
“O módulo prático nos ajuda a absorver e entender ainda mais sobre o tema”, resumiu a Analista de Recursos Humanos da Pedra Branca Transportes, Jucimara Sírtoli, que fez o treinamento com a assistente administrativo da empresa, Aline Duarte Vieira. As duas foram contratadas em outubro do ano passado e este foi o primeiro curso de jornada de trabalho que fizeram.
“Desde que entramos, já fizemos outros treinamentos aqui no Transcares. Mas deste tema é o primeiro e está sendo muito proveitoso porque jornada de trabalho traz consigo um leque de outros assuntos”, argumenta Jucimara.
Na opinião da assessora jurídica, não há dúvidas de que o segundo módulo foi a menina dos olhos deste curso.
“Fez toda diferença para os participantes, pois após compreenderem a obrigação legal, partiram para a prática e diante de casos concretos, realizaram ali mesmo o registro da jornada”, destacou Alessandra, lembrando que ele e Filipe ofereceram modelos de controle de jornada, com planilhas preenchidas e prontas para serem usadas, e de contrato de trabalho, indicaram treinamentos para os motoristas e sistemas de rastreamento, com apontamento dos prós e contras para cada modalidade de controle, e ainda fizeram um grupo por aplicativo móvel para deliberarem sobre dúvidas de interpretação do que eles aprenderam e também para levar ao conhecimento da turma o resultado da ADI.
Ainda sobre a experiência inédita do curso unindo teoria e prática, Filipe completou. “Foi uma oportunidade excelente poder compartilhar as boas práticas que temos na PHT. Dividi com eles as dúvidas e dificuldades mais relevantes que tivemos. É claro que o dia a dia vem trazendo novas dúvidas e dificuldades, contudo estamos percebendo que o controle é uma estratégia de negócio de cada empresa. Gostei muito! A turma ajudou, foi enriquecedor e espero que tenhamos mais oportunidades como esta”.
Fonte: Assessoria de Comunicação TRANSCARES
No primeiro dia, Alessandra Lamberti analisou com a turma as alterações trazidas pela Lei 13.103/2015 – primeiro quanto às mudanças no Código de Trânsito e como isso interfere na relação de emprego, considerando que independentemente da condição de contratação do motorista, a regra do descanso para o tempo de direção deve ser respeitada por qualquer condutor profissional.
“Depois analisamos as alterações que interferem diretamente na relação de emprego, principalmente quanto à aplicação da lei, conceitos de jornada de trabalho e de tempo de direção, formas e meios de controle de jornada de trabalho e o ônus do empregador quanto ao respeito aos limites trazidos na lei, os princípios que norteiam a relação para validade do tipo de controle escolhido e como a Justiça do Trabalho tem se posicionado quanto a isso, e também os limites legais da jornada, fazendo considerações sobre jornada flexível, limites diário, intervalos intrajornada e entrejornada, tempo de espera e descanso semanal, horas extras, prorrogação e compensação de jornada (banco de horas)”, enumerou a advogada.
O segundo e último dia do curso começaria direto com Filipe. No entanto, Alessandra Lamberti precisou entrar em cena para falar sobre o julgamento da ADI 5322 pelo STF. Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade, promovida pela CNTTT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Terrestre), em face das leis federais 12.619, de 30 de abril de 2012, e 13.103, de 2 de março de 2015, que regulamentaram o exercício da profissão de motorista e alteraram normas da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
“Precisei destacar que apesar de compreendermos o que a lei nos obriga, tudo pode mudar com o julgamento da ADI 5322. O julgamento foi interrompido com pedido de vistas, mas já há voto apontando para o conhecimento parcial da ação direta e, na parte conhecida, julgando parcialmente procedente, para declarar como inconstitucionais alguns pontos importantes da lei do motorista”.
“Que notícia ruim a Alessandra nos trouxe! Mais uma prova de que precisamos estar sempre atualizados a respeito de tudo o que tem a ver com legislação”, destacou o diretor da Via Cargas, Diego Callegari.
A empresa acaba de se associar ao Transcares e os planos de Diego incluem participação ainda mais efetiva nos treinamentos. “Já fiz vários cursos, acompanho o site do sindicato e a partir de agora vou acompanhar ainda mais! Estou aqui justamente para me atualizar acerca do tema”.
Apesar do susto que os participantes levaram com a notícia sobre a ADI 5322, eles aproveitaram o conhecimento prático levado por Filipe. Conhecimento, aliás, que fez toda a diferença, tanto na opinião dos instrutores quanto na dos alunos.
“O módulo prático nos ajuda a absorver e entender ainda mais sobre o tema”, resumiu a Analista de Recursos Humanos da Pedra Branca Transportes, Jucimara Sírtoli, que fez o treinamento com a assistente administrativo da empresa, Aline Duarte Vieira. As duas foram contratadas em outubro do ano passado e este foi o primeiro curso de jornada de trabalho que fizeram.
“Desde que entramos, já fizemos outros treinamentos aqui no Transcares. Mas deste tema é o primeiro e está sendo muito proveitoso porque jornada de trabalho traz consigo um leque de outros assuntos”, argumenta Jucimara.
Na opinião da assessora jurídica, não há dúvidas de que o segundo módulo foi a menina dos olhos deste curso.
“Fez toda diferença para os participantes, pois após compreenderem a obrigação legal, partiram para a prática e diante de casos concretos, realizaram ali mesmo o registro da jornada”, destacou Alessandra, lembrando que ele e Filipe ofereceram modelos de controle de jornada, com planilhas preenchidas e prontas para serem usadas, e de contrato de trabalho, indicaram treinamentos para os motoristas e sistemas de rastreamento, com apontamento dos prós e contras para cada modalidade de controle, e ainda fizeram um grupo por aplicativo móvel para deliberarem sobre dúvidas de interpretação do que eles aprenderam e também para levar ao conhecimento da turma o resultado da ADI.
Ainda sobre a experiência inédita do curso unindo teoria e prática, Filipe completou. “Foi uma oportunidade excelente poder compartilhar as boas práticas que temos na PHT. Dividi com eles as dúvidas e dificuldades mais relevantes que tivemos. É claro que o dia a dia vem trazendo novas dúvidas e dificuldades, contudo estamos percebendo que o controle é uma estratégia de negócio de cada empresa. Gostei muito! A turma ajudou, foi enriquecedor e espero que tenhamos mais oportunidades como esta”.
Fonte: Assessoria de Comunicação TRANSCARES
ANTT aprova reajuste dos valores da tabela de pisos mínimos de frete
Notícias 24 de agosto de 2022
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou na terça-feira (23/8), a Portaria nº 214/2022, com os novos valores de pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas, considerando a variação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% (cinco por cento) em relação ao preço considerado na planilha de cálculos da Política Nacional de Pisos Mínimos de Frete (PNPM).
Em 19/8/2022, a ANP divulgou a última atualização semanal da pesquisa de preços do Diesel S10 ao consumidor, cujo valor foi de R$ 7,13 por litro como preço médio do Brasil (período de 14/8/2022 a 20/8/2022), o que resultou em um percentual de variação acumulado, desde a publicação da Resolução ANTT nº 5.949/2021, de -5,94%.
O reajuste é previsto no § 3º do art. 5º da Lei nº 13.703/2018: “Sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% (cinco por cento) em relação ao preço considerado na planilha de cálculos de que trata o caput deste artigo, para mais ou para menos, nova norma com pisos mínimos deverá ser publicada pela ANTT, considerando a variação no preço do combustível”. O percentual foi alterado pela Medida Provisória nº 1.117/2022.
Nesse sentido, a Resolução ANTT nº 5.867/2020, alterada pela Resolução nº 5.949/2021, estabelece as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos pisos mínimos, referentes ao quilômetro rodado na realização do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas, por eixo carregado. A norma utiliza, como preço de mercado, o valor do óleo diesel S10 apurado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), autarquia legalmente competente para realizar o acompanhamento de preço de combustíveis no Brasil.
Histórico
A Lei nº 13.703, de 8 de agosto de 2018, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC), determinou que compete à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicar norma com os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas definidas no art. 3º da Lei.
O parágrafo 1º do artigo 5º da Lei nº 13.703/2018 estabelece que a ANTT deverá publicar nova tabela com os coeficientes de pisos mínimos atualizados, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano, estando tais valores válidos para o semestre em que a norma for editada. Por sua vez, o parágrafo 2º do artigo 5º estabelece que na hipótese de a norma não ser publicada nos prazos estabelecidos no § 1º, os valores anteriores permanecerão válidos, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou por outro que o substitua, no período acumulado.
Fonte: ANTT Piso
Em 19/8/2022, a ANP divulgou a última atualização semanal da pesquisa de preços do Diesel S10 ao consumidor, cujo valor foi de R$ 7,13 por litro como preço médio do Brasil (período de 14/8/2022 a 20/8/2022), o que resultou em um percentual de variação acumulado, desde a publicação da Resolução ANTT nº 5.949/2021, de -5,94%.
O reajuste é previsto no § 3º do art. 5º da Lei nº 13.703/2018: “Sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% (cinco por cento) em relação ao preço considerado na planilha de cálculos de que trata o caput deste artigo, para mais ou para menos, nova norma com pisos mínimos deverá ser publicada pela ANTT, considerando a variação no preço do combustível”. O percentual foi alterado pela Medida Provisória nº 1.117/2022.
Nesse sentido, a Resolução ANTT nº 5.867/2020, alterada pela Resolução nº 5.949/2021, estabelece as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos pisos mínimos, referentes ao quilômetro rodado na realização do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas, por eixo carregado. A norma utiliza, como preço de mercado, o valor do óleo diesel S10 apurado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), autarquia legalmente competente para realizar o acompanhamento de preço de combustíveis no Brasil.
Histórico
A Lei nº 13.703, de 8 de agosto de 2018, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC), determinou que compete à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicar norma com os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas definidas no art. 3º da Lei.
O parágrafo 1º do artigo 5º da Lei nº 13.703/2018 estabelece que a ANTT deverá publicar nova tabela com os coeficientes de pisos mínimos atualizados, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano, estando tais valores válidos para o semestre em que a norma for editada. Por sua vez, o parágrafo 2º do artigo 5º estabelece que na hipótese de a norma não ser publicada nos prazos estabelecidos no § 1º, os valores anteriores permanecerão válidos, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou por outro que o substitua, no período acumulado.
Fonte: ANTT Piso
B3 quer criar regras de inclusão de minorias em conselhos de empresas
Notícias 24 de agosto de 2022
Uma proposta em discussão pela B3, operadora da bolsa de valores do Brasil, quer estabelecer regras para aumentar a diversidade de gênero e de representatividade em cargos de alta liderança nas empresas brasileiras.
A proposta foi colocada em audiência pública na semana passada e pretende fazer com que as companhias listadas na B3 elejam ao menos uma mulher e um integrante de um grupo minorizado para exercer um cargo no conselho de administração ou na diretoria estatutária. Como integrantes desse grupo minorizado, a B3 listou pessoas pretas ou pardas, integrantes da comunidade LGBTQIA+ ou pessoas com deficiência.
Até o dia 16 de setembro, a B3 receberá contribuições da sociedade para o estabelecimento dessas regras por meio do e-mail da entidade. A previsão é de que o texto final, já com as regras determinadas, possa entrar em vigor no ano que vem.
Segundo a B3, a proposta prevê que as companhias que não conseguirem avançar nessa ação terão que indicar ao mercado e aos investidores em geral os motivos que inviabilizaram essas regras, em um mecanismo conhecido como ‘pratique ou explique’. As empresas teriam até 2 anos, após a norma entrar em vigor, para se adequarem às regras. Ou seja, até 2025 elas precisam comprovar a eleição do primeiro membro ou apresentar justificativas para o não cumprimento da medida.
Das 423 companhias listadas atualmente na B3, cerca de 60% não têm nenhuma mulher entre seus diretores estatutários e 37% não têm nenhuma mulher em seu conselho de administração. Ainda não há dados sobre raça e etnia, mas um levantamento feito com 73 companhias mostrou que 79% delas responderam ter até 11% de pessoas negras em cargos de diretoria.
Fonte: EBC
A proposta foi colocada em audiência pública na semana passada e pretende fazer com que as companhias listadas na B3 elejam ao menos uma mulher e um integrante de um grupo minorizado para exercer um cargo no conselho de administração ou na diretoria estatutária. Como integrantes desse grupo minorizado, a B3 listou pessoas pretas ou pardas, integrantes da comunidade LGBTQIA+ ou pessoas com deficiência.
Até o dia 16 de setembro, a B3 receberá contribuições da sociedade para o estabelecimento dessas regras por meio do e-mail da entidade. A previsão é de que o texto final, já com as regras determinadas, possa entrar em vigor no ano que vem.
Segundo a B3, a proposta prevê que as companhias que não conseguirem avançar nessa ação terão que indicar ao mercado e aos investidores em geral os motivos que inviabilizaram essas regras, em um mecanismo conhecido como ‘pratique ou explique’. As empresas teriam até 2 anos, após a norma entrar em vigor, para se adequarem às regras. Ou seja, até 2025 elas precisam comprovar a eleição do primeiro membro ou apresentar justificativas para o não cumprimento da medida.
Das 423 companhias listadas atualmente na B3, cerca de 60% não têm nenhuma mulher entre seus diretores estatutários e 37% não têm nenhuma mulher em seu conselho de administração. Ainda não há dados sobre raça e etnia, mas um levantamento feito com 73 companhias mostrou que 79% delas responderam ter até 11% de pessoas negras em cargos de diretoria.
Fonte: EBC
Vendas no pós-pandemia foram mais intensas na Região Norte
Notícias 24 de agosto de 2022
Os estados da Região Norte estão entre as unidades da federação que responderam nos últimos meses, de forma mais intensa, pela aceleração do ritmo de recuperação do volume de vendas no varejo pós-pandemia. Foi o que apontou um levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base no cruzamento de dados públicos de diversas fontes.
Conforme o estudo, cinco das sete unidades da federação que compõem a região avançaram acima da média nacional, que ficou em 1,6%. A pesquisa mostrou que os primeiros no ranking de crescimento nacional são Roraima, com 17,1%; Pará, com 15,7%; Amapá, com 14,6%; Amazonas, com 6,2%, e Rondônia, com 3,2%.
A CNC informou que os estados da Região Norte se destacaram na análise sob a ótica da circulação de consumidores com relação à recuperação do nível de atividade do comércio de rua. Dados do Google Mobility indicaram que “o fluxo de pessoas em estabelecimentos voltados para a venda de bens ou serviços praticamente se normalizou em relação ao início de 2020”.
Segundo a entidade, no fim de julho, a defasagem era de 1% na comparação com o período entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro de 2020, considerado como base para a pesquisa.
E-commerce nacional
Também de acordo com o levantamento, os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro foram os epicentros da crise sanitária. “Esses estados reuniram 37% dos casos de covid-19 desde março de 2020 e, por conta das medidas de redução da mobilidade para conter o vírus, foram as últimas unidades da Federação na lista da retomada da circulação de consumidores”, disse a CNC.
As informações da Neotrust, conhecida como a maior fonte de dados e de inteligência sobre o e-commerce brasileiro, indicaram que a Região Sudeste concentrou 65% desse tipo de comércio em 2020. Bem diferente dos 2% registrados na Região Norte naquele ano.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a estrutura logística mais desenvolvida de São Paulo e Rio de Janeiro certamente contribuiu para uma menor dependência do comércio em relação ao consumo presencial. “Isso favoreceu o processo de digitalização do consumo e auxiliou na retomada do nível de atividade do setor”, disse.
Vendas
O estudo mostrou ainda, que, no contexto nacional, o volume de vendas no varejo brasileiro recuou 0,4% e 1,4% em maio e junho de 2022, respectivamente, se comparado aos meses de abril e maio. Mesmo assim, segundo a CNC, o nível de atividade se manteve 1,6% acima do patamar observado em fevereiro de 2020, mês que antecedeu o início da pandemia no Brasil.
O varejo brasileiro acumulou retração de 18,9% nos dois primeiros meses de pandemia, que foram março e abril. O economista da CNC, responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, comentou que a reversão do patamar ocorreu com a flexibilização das medidas de restrição e a liberação dos auxílios emergenciais à população mais pobre. “Essas perdas foram atenuadas em maio e junho daquele mesmo ano, até que a disponibilização de recursos emergenciais à população e, principalmente, o início do processo de flexibilização das medidas restritivas no segundo semestre de 2020, restabelecessem o nível de atividade do setor”, explicou.
Segundo Bentes, desde o segundo semestre dos 2020, a evolução das vendas tem oscilado conforme a variação das condições de consumo e os índices de gravidade da crise sanitária. “As perdas em relação a fevereiro de 2020, por exemplo, coincidiram com as fases de recrudescimento da crise sanitária, como na segunda onda de casos, registrada no primeiro trimestre de 2021, e a chegada da variante Ômicron, em dezembro passado”, disse.
Fonte: Agência Brasil
Conforme o estudo, cinco das sete unidades da federação que compõem a região avançaram acima da média nacional, que ficou em 1,6%. A pesquisa mostrou que os primeiros no ranking de crescimento nacional são Roraima, com 17,1%; Pará, com 15,7%; Amapá, com 14,6%; Amazonas, com 6,2%, e Rondônia, com 3,2%.
A CNC informou que os estados da Região Norte se destacaram na análise sob a ótica da circulação de consumidores com relação à recuperação do nível de atividade do comércio de rua. Dados do Google Mobility indicaram que “o fluxo de pessoas em estabelecimentos voltados para a venda de bens ou serviços praticamente se normalizou em relação ao início de 2020”.
Segundo a entidade, no fim de julho, a defasagem era de 1% na comparação com o período entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro de 2020, considerado como base para a pesquisa.
E-commerce nacional
Também de acordo com o levantamento, os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro foram os epicentros da crise sanitária. “Esses estados reuniram 37% dos casos de covid-19 desde março de 2020 e, por conta das medidas de redução da mobilidade para conter o vírus, foram as últimas unidades da Federação na lista da retomada da circulação de consumidores”, disse a CNC.
As informações da Neotrust, conhecida como a maior fonte de dados e de inteligência sobre o e-commerce brasileiro, indicaram que a Região Sudeste concentrou 65% desse tipo de comércio em 2020. Bem diferente dos 2% registrados na Região Norte naquele ano.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a estrutura logística mais desenvolvida de São Paulo e Rio de Janeiro certamente contribuiu para uma menor dependência do comércio em relação ao consumo presencial. “Isso favoreceu o processo de digitalização do consumo e auxiliou na retomada do nível de atividade do setor”, disse.
Vendas
O estudo mostrou ainda, que, no contexto nacional, o volume de vendas no varejo brasileiro recuou 0,4% e 1,4% em maio e junho de 2022, respectivamente, se comparado aos meses de abril e maio. Mesmo assim, segundo a CNC, o nível de atividade se manteve 1,6% acima do patamar observado em fevereiro de 2020, mês que antecedeu o início da pandemia no Brasil.
O varejo brasileiro acumulou retração de 18,9% nos dois primeiros meses de pandemia, que foram março e abril. O economista da CNC, responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, comentou que a reversão do patamar ocorreu com a flexibilização das medidas de restrição e a liberação dos auxílios emergenciais à população mais pobre. “Essas perdas foram atenuadas em maio e junho daquele mesmo ano, até que a disponibilização de recursos emergenciais à população e, principalmente, o início do processo de flexibilização das medidas restritivas no segundo semestre de 2020, restabelecessem o nível de atividade do setor”, explicou.
Segundo Bentes, desde o segundo semestre dos 2020, a evolução das vendas tem oscilado conforme a variação das condições de consumo e os índices de gravidade da crise sanitária. “As perdas em relação a fevereiro de 2020, por exemplo, coincidiram com as fases de recrudescimento da crise sanitária, como na segunda onda de casos, registrada no primeiro trimestre de 2021, e a chegada da variante Ômicron, em dezembro passado”, disse.
Fonte: Agência Brasil
Transporte de cargas cresce 13,9% no primeiro semestre
Notícias 24 de agosto de 2022
O transporte de cargas roda confiante na recuperação da economia graças às exportações, ao agronegócio e às medidas de desoneração do governo. No País, a atividade cresceu 13,9% no primeiro semestre quando comparada ao mesmo período do ano passado. Em Minas Gerais, o setor não tem números fechados, mas replica os resultados nacionais, como o incremento de 0,6% na movimentação de junho.
“A demanda em Minas cresceu e vai continuar crescendo no segundo semestre, impulsionada pelo transporte de produtos primários de exportação, como minério e aço, e os insumos do agro, como fertilizantes, no preparo da safra”, explica o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg), Gladstone Lobato.
Como o setor é muito competitivo, nem todas as empresas conseguiram repassar seus custos aos embarcadores. Neste contexto, então, a queda no preço do diesel foi muito bem-vinda já que, segundo Lobato, conseguiu amenizar a planilha de despesas de várias delas. Tais medidas implementadas pelo governo trazem otimismo ao setor, já que se refletem nos custos de produção e de transporte e, consequentemente, na melhora da atividade econômica.
Com mais caminhões rodando, o maior desafio do setor está nas más condições das estradas. “O que adianta a gente se planejar para acompanhar o crescimento da economia e, de uma hora para outra, cai uma barreira e todo o planejamento cai por terra, por conta da precariedade da infraestrutura de logística? Tudo aumenta, gasto de combustível, manutenção, tempo na estrada. E Minas Gerais, que tem a maior malha rodoviária do País, sofre mais com isso”, aponta Lobato.
O segmento que mais cresceu no transporte de carga nacional foi o e-commerce, que em Minas está impulsionando o desenvolvimento de regiões como o Sul do Estado, o Triângulo e o entorno de Belo Horizonte, onde estão concentrados os grandes centros de distribuição.
A maior transportadora de carga fracionada do País, a Braspress, tem 48 anos de mercado e sede em Guarulhos, mas cerca de vinte de suas 117 filiais estão em Minas. Por isso, inclusive, ela é associada ao Setcemg.
Atenta a um contexto singular como foi o da pandemia, a empresa conseguiu um resultado histórico no comércio eletrônico. “Mais de 400%”, revela o presidente da empresa, Urubatan Helou. Ele acredita, no entanto, que o crescimento a partir de agora não será tão explosivo. “O e-commerce tende a se estabilizar numa convivência mais equilibrada com as lojas físicas”, avalia Helou, à frente de uma estrutura com 9 mil funcionários e três mil caminhões.
Segundo o empresário, a redução do preço do diesel pouco representou nos custos da transportadora, já que o combustível vinha de uma brutal elevação. A empresa fez um repasse de preços este ano de 18%, que, segundo Helou, compensou as despesas com diesel, mão de obra, autopeças e caminhões.
Para ele, o setor de transporte de cargas tem dois grandes desafios pela frente, a começar pela alta carga tributária. “Carregamos 53% de tributos diretos e indiretos nos nossos caminhões”, diz.
O segundo é o combate ao roubo de cargas, um problema que atinge especialmente o segmento de cargas fracionadas, cujo valor agregado as torna mais visadas. “A situação só não é pior por causa dos investimentos que fazemos em gerenciamento de riscos. Na Braspress, eles chegam a 10% da receita operacional”, revela o transportador.
“Não é uma questão setorial, ela se reflete em toda a economia. Combater o roubo de cargas tem que ser política de governo”, acrescenta.
Fonte: Diário do Comércio
“A demanda em Minas cresceu e vai continuar crescendo no segundo semestre, impulsionada pelo transporte de produtos primários de exportação, como minério e aço, e os insumos do agro, como fertilizantes, no preparo da safra”, explica o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg), Gladstone Lobato.
Como o setor é muito competitivo, nem todas as empresas conseguiram repassar seus custos aos embarcadores. Neste contexto, então, a queda no preço do diesel foi muito bem-vinda já que, segundo Lobato, conseguiu amenizar a planilha de despesas de várias delas. Tais medidas implementadas pelo governo trazem otimismo ao setor, já que se refletem nos custos de produção e de transporte e, consequentemente, na melhora da atividade econômica.
Com mais caminhões rodando, o maior desafio do setor está nas más condições das estradas. “O que adianta a gente se planejar para acompanhar o crescimento da economia e, de uma hora para outra, cai uma barreira e todo o planejamento cai por terra, por conta da precariedade da infraestrutura de logística? Tudo aumenta, gasto de combustível, manutenção, tempo na estrada. E Minas Gerais, que tem a maior malha rodoviária do País, sofre mais com isso”, aponta Lobato.
O segmento que mais cresceu no transporte de carga nacional foi o e-commerce, que em Minas está impulsionando o desenvolvimento de regiões como o Sul do Estado, o Triângulo e o entorno de Belo Horizonte, onde estão concentrados os grandes centros de distribuição.
A maior transportadora de carga fracionada do País, a Braspress, tem 48 anos de mercado e sede em Guarulhos, mas cerca de vinte de suas 117 filiais estão em Minas. Por isso, inclusive, ela é associada ao Setcemg.
Atenta a um contexto singular como foi o da pandemia, a empresa conseguiu um resultado histórico no comércio eletrônico. “Mais de 400%”, revela o presidente da empresa, Urubatan Helou. Ele acredita, no entanto, que o crescimento a partir de agora não será tão explosivo. “O e-commerce tende a se estabilizar numa convivência mais equilibrada com as lojas físicas”, avalia Helou, à frente de uma estrutura com 9 mil funcionários e três mil caminhões.
Segundo o empresário, a redução do preço do diesel pouco representou nos custos da transportadora, já que o combustível vinha de uma brutal elevação. A empresa fez um repasse de preços este ano de 18%, que, segundo Helou, compensou as despesas com diesel, mão de obra, autopeças e caminhões.
Para ele, o setor de transporte de cargas tem dois grandes desafios pela frente, a começar pela alta carga tributária. “Carregamos 53% de tributos diretos e indiretos nos nossos caminhões”, diz.
O segundo é o combate ao roubo de cargas, um problema que atinge especialmente o segmento de cargas fracionadas, cujo valor agregado as torna mais visadas. “A situação só não é pior por causa dos investimentos que fazemos em gerenciamento de riscos. Na Braspress, eles chegam a 10% da receita operacional”, revela o transportador.
“Não é uma questão setorial, ela se reflete em toda a economia. Combater o roubo de cargas tem que ser política de governo”, acrescenta.
Fonte: Diário do Comércio
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