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Um capítulo do Transcares termina. Motta se aposenta

Notícias 29 de julho de 2022

Se estivéssemos lendo um livro, certamente o 29 de julho de 2022 marcaria o final de um capítulo. Nesta sexta-feira, o Transcares se despede de um profissional que participou de toda a história do sindicato. Depois de 42 anos de trabalho, o Gerente Administrativo e Financeiro, Mauro Sérgio Amorim Motta, decidiu se aposentar de suas atividades diárias e a notícia ainda ecoa no segmento do transporte rodoviário de cargas e logística.

A notícia do desligamento foi oficializada durante o Almoço Executivo do dia 13 de julho, pelo presidente, Luiz Alberto Teixeira. Ela veio acompanhada de uma placa comemorativa assinada pela diretoria e um kit de vinho, presente da equipe.

Teixeira não consegue falar do desligamento de Motta sem sua voz embargar. O presidente descreve o gerente, que participou da fundação do Transcares, em 1979, como “símbolo do TRC capixaba e exemplo de amor, trabalho e dedicação”.

“Motta é um homem tão visionário que quando cheguei ao Transcares, em 1992, numa das gestões do ex-presidente Ayval da Luz, ele brincou comigo e disse que eu ainda seria presidente da entidade”, lembra, completando a seguir. “Motta é o Transcares forte, vivo e pulsante”.

Companheiro do gerente na rotina do sindicato, o superintendente, Mario Natali, admite que não queria ter que viver este dia. Conhecido por sua característica sempre muito dinâmica e irrequieta, nas últimas semanas ele “sentiu o golpe”.

“Cheguei ao Transcares em 2010 e Motta sempre foi meu grande companheiro no dia a dia. Vou sentir falta das conversas informais em sua sala, dos almoços e até dos muitos problemas que resolvemos juntos. Mottinha é um dicionário ambulante, não apenas para o sindicato, mas para mim como pessoa. Quantas grandes lições aprendi com ele!”

Por falar em almoços, eles são preparados por Valdineia Gama, que também já está sentindo falta das conversas de início de manhã.

“Eu só posso agradecer pela oportunidade de ter convivido por tanto tempo com essa pessoa especial. Motta é um homem de estatura baixa, mas gigante diante das adversidades e dono de uma sabedoria sem igual. É e sempre será o principal pilar do sindicato, exemplo de dedicação, compromisso e amor por esta casa. Todos sabemos o quanto ele batalhou para que o Transcares chegasse até aqui”, destacou ela, que completou com uma mensagem em nome de toda a equipe.

“Agradeço de todo coração pela alegria do convívio. Todos nós aprendemos com ele, nosso Mestre!”

Amiga de longa data do gerente, Geruza Giori, da Transportadora Continental, sempre recorreu ao conhecimento técnico de Motta. Vai sentir saudade, mas sou grata pela amizade construída. “Existem pessoas que tornam nossa caminhada mais significativa e Motta é exatamente assim. Só tenho a agradecer pela companhia, apoio, carinho e prestação de serviços durante estes anos de sua jornada junto ao nosso Transcares”.

Quem recebeu a missão de substituir Motta foi Gustavo De Muner, ex-secretário-executivo da AEC – Associação Empresarial de Cariacica. A sede da AEC funciona no Transcares, o que faz de Gustavo um conhecedor da rotina da entidade. Mas ele próprio reconhece que está assumindo um grande desafio.

“Recebi uma missão e tanto! Para mim, é uma emoção única e as expectativas são as melhores possíveis! Não dá para falar de Transcares sem citar o senhor Motta, ele é uma referência para todos, memória da entidade, muito querido pelo grupo. Se o Transcares chegou onde está, Motta tem uma grande parcela de contribuição. Ele deixa um legado importante e, para mim, é uma honra ter sido escolhido para o seu lugar”.

A partir de segunda, 2, quem quiser falar com a Gerência pode fazer contato com Gustavo pelos telefones (27) 3246-5305 e (27) 99906-9259 ou pelo e-mail gerencia@transcares.com.br.

Fonte: Anna Carolina Passos (Assessora de Comunicação Transcares)

Faltam pesquisas para incentivar o TRC a cumprir metas da ONU

Notícias 28 de julho de 2022

Pesquisas voltadas ao setor de transporte rodoviário de carga produzidas entre 2015 e 2020 não se preocuparam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). É o que aponta o artigo “Road freight transport literature and the achievements of the sustainable development goals – a systematic review”, publicado na revista acadêmica Sustainability e realizado no âmbito de projeto desenvolvido no Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa.

O RCGI é um Centro de Pesquisa em Engenharia constituído com apoio da FAPESP e da Shell e sede na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

Os ODS foram propostos em 2015, durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável da ONU, realizada em Nova York, nos Estados Unidos. A ideia é que o conjunto de 17 objetivos voltados para a proteção do planeta seja implementado até 2030 por todos os países que integram a ONU, inclusive o Brasil. Entre as metas estão trabalho digno e crescimento econômico (ODS 8), consumo e produção responsáveis (ODS 12), além de infraestrutura resiliente, indústria inclusiva e sustentável e fomento à inovação (ODS 9).

“Nosso foco foi investigar se a bibliografia voltada para esse setor, que demanda muitos recursos naturais e emite poluentes, estava atenta aos objetivos do desenvolvimento sustentável. Se os países quiserem de fato atingir essas metas em 2030, a literatura especializada precisaria estar falando dessa temática para contribuir, por exemplo, com a implantação de políticas públicas”, diz Flávia Mendes de Almeida Collaço, principal autora do artigo e pós-doutoranda do Instituto de Estudos Avançados da USP, em entrevista para a Acadêmica Agência de Comunicação.

Os pesquisadores utilizaram dois grandes bancos de dados internacionais voltados à comunidade acadêmica: Scopus e Web of Science. “Em uma primeira busca, percebemos que nenhum texto do período contemplado por nossa pesquisa fazia referência direta ao termo ‘ODS’”, relata Collaço.

A pesquisadora admite que essa ausência talvez se deva exatamente ao recorte temporal do estudo. “Dificilmente o termo apareceria em artigos publicados em 2015, quando os ODS foram estabelecidos. Entretanto, ele poderia estar presente em artigos publicados a partir de 2017”, pontua. “Porém, isso não acontece nem mesmo em trabalhos que saíram em 2020. É difícil acreditar que as metas serão cumpridas em 2030 se a literatura científica não estiver falando a respeito dessa temática.”

Em função da ausência dos termos nos artigos disponíveis nos dois bancos de dados, os pesquisadores resolveram dividir as 140 metas dos 17 ODS em duas categorias: ‘ideais’ e ‘instrumentos’. “O ODS 7, por exemplo, é aquele que busca garantir o acesso à energia limpa de forma universal, confiável e a preços acessíveis. No trabalho, essa premissa virou um ‘ideal’, que foi então dividido em algumas palavras-chaves. O mesmo procedimento foi realizado em relação ao quesito ‘instrumentos’, que busca mostrar de que forma esses ‘ideais’ poderiam ser utilizados”, conta Thiago Brito, pós-doutorando na área de energia na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP e coautor do artigo, também em entrevista para a Acadêmica Agência de Comunicação.

Por meio dessa série de palavras-chaves elencadas pelos pesquisadores, uma linguagem de programação identificou inicialmente 1.540 artigos. Depois, com uma nova leva de filtros, esse número caiu para 301 textos. “Na sequência, nossa equipe leu esses 301 trabalhos. Foi uma medida crucial porque a linguagem de programação é capaz de identificar artigos através das palavras-chaves, mas não consegue apontar se a palavra ‘energia’, por exemplo, que aparece em determinado texto tem a ver com os ODS”, prossegue Collaço.

Por fim, os pesquisadores chegaram ao número final de 86 artigos, que foram então escrutinados e renderam uma revisão sistemática da bibliografia internacional voltada às questões investigadas pelo estudo. Dentre os textos analisados, todos apresentaram alguma relação com o ODS 7, aquele que trata do acesso à energia limpa.

“A maioria dos trabalhos [56 deles] faz uma análise econômica da mudança de combustível no setor de transporte de carga, em geral de origem fóssil para fontes renováveis”, diz a pesquisadora. “Entretanto, esses artigos não fazem conexões com outros ODS, como o 12, por exemplo, que versa sobre produção e consumo responsáveis. Um dos instrumentos desse quesito, inclusive, fala de políticas de subsídio para racionalizar o uso de combustíveis ineficientes ou fósseis. Trata-se de uma questão importante nesse debate e que mereceria ser abordada.”

Fonte: Agência Fapesp

CNT promove diálogo com Lula nesta quinta-feira (28)

Notícias 28 de julho de 2022

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) promove nesta quinta-feira (28/7), o 5º Fórum CNT de Debates – Diálogo com os Presidenciáveis, com a presença do candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O evento será realizado na sede da CNT, em Brasília, às 16h, e contará com transmissão ao vivo pelo canal da Confederação no YouTube.

Na oportunidade, o candidato à Presidência da República Lula apresentará os seus planos e compromissos com o setor de transporte brasileiro para os próximos anos.

A CNT também entregará ao presidenciável a publicação O transporte move o Brasil: Propostas da CNT ao País, com as contribuições do Sistema CNT para fomentar a geração de emprego, o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental e energética.

Para os Diálogos com os Presidenciáveis, foram convidados os candidatos mais bem posicionados na última edição da Pesquisa CNT de Opinião, para cada um apresentar suas propostas em dias distintos. A CNT ainda aguarda confirmação dos demais candidatos.

O acesso ao espaço do evento será restrito e, portanto, os jornalistas interessados em cobrir o diálogo poderão acompanhar a transmissão pelo YouTube.

Fonte: CNT

Participe da pesquisa sobre o mercado do TRC no 1º semestre de 2022

Notícias 28 de julho de 2022

Você, transportador, participe da pesquisa e contribua com as informações!

A NTC&Logística está realizando uma pesquisa com as empresas de transporte de carga para verificar a situação econômica do TRC no primeiro semestre de 2022.

São algumas questões, todas de múltipla escolha, que podem ser respondidas em poucos minutos.

Acesse aqui.

Empresas apostas na gestão de frota sustentável

Notícias 27 de julho de 2022

Transporte é uma das atividades mais emissoras de carbono do mercado brasileiro — em 2020, foi responsável por 185,4 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, segundo relatório do Observatório do Clima. Grande parte desse cenário se deve ao transporte de cargas, que se tornou indispensável durante a pandemia da Covid-19 e segue crescendo.

Muitas empresas estão cientes disso e trabalham ativamente para reduzir o impacto negativo que causam no meio ambiente. Associada à agenda ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança), que reúne critérios cada vez mais importantes para investidores, a gestão de frotas sustentável consolida-se a cada dia mais como uma tendência do setor logístico.

“O assunto sustentabilidade tem sido cada vez mais abordado nas empresas. A gestão dos negócios tem olhado para esse tema, traçando metas estratégicas para diminuir impacto ambiental, principalmente na cadeia de abastecimento e logística”, destaca Mirane Lima, gerente de desenvolvimento de negócios da eSaless, empresa da cadeia logística e de negócios.

Contudo, o Brasil ainda tem um grande desafio para fazer essa mudança. “O último relatório publicado sobre o transporte de cargas no país já apontava que os caminhões emitem mais carbono que todo o setor de energia. É um número bem considerável, em média 39% do total das emissões. Só que o principal modal brasileiro é o rodoviário – o que mais polui e o que a gente mais necessita. A prioridade, então, é descarbonizar esses veículos”, avalia Mirane.

Uma das empresas que encara esse desafio é a ReiterLog, que desenvolve soluções em transporte para negócios. Focada em logística verde, possui uma frota composta por 1.800 ativos próprios, dos quais 10% operam de forma sustentável — 124 veículos são 100% GNV (Gás Natural Veicular), oito são totalmente elétricos e 25 são híbridos.

“Acredito que se fala muito em sustentabilidade, mais do que se falava anteriormente, porque realmente é uma necessidade. Não é um modismo”, diz a diretora comercial e ESG da ReiterLog, Vanessa Reiter Pilz.

A sustentabilidade na gestão de frotas, contudo, não precisa estar apenas no consumo de combustível. A Energisa, sexto maior grupo de distribuição de energia elétrica do País, apostou na digitalização para ter processos mais verdes. A gestora de frotas da empresa, Luine de Paula Freitas, mostra que existem soluções que unem a consciência ambiental com a eficiência logística.

A Heineken Brasil, gigante da produção de cervejas, também adotou o checklist digital para otimizar a rotina dos motoristas – semelhante à Energisa, a multinacional percebeu uma redução de 700 mil folhas utilizadas por ano.

Entretanto, para trazer a tecnologia à logística, é preciso que toda a frota entenda a sua importância para a sustentabilidade do negócio e, principalmente, como ela funciona. É muito importante trazer tecnologia para ser mais prático para o nosso negócio e nossos condutores, que estão na rua todos os dias”, considera a gestora de frotas da Heineken Brasil, Ana Wolff.

Para ter um desenvolvimento sustentável do segmento de transportes, a mudança precisa ser coletiva. E mais: a tecnologia tem um papel importante nesse cenário, ao automatizar processos, levantar dados, bem como economizar e mitigar resíduos. Em esforço colaborativo, surgiu a Next Log, projeto que, liderado por uMov.me e eSales, promove o desenvolvimento e a eficiência do setor por meio de conteúdo, serviços e construção de comunidade.

“Atuar de forma colaborativa e aliada à tecnologia é a chave para desenvolvermos o setor de transportes com sustentabilidade. Até porque ser sustentável é justamente utilizar recursos de forma consciente e eficiente, gerando impacto positivo para o meio ambiente, as pessoas e também para o negócio”, afirma o CEO da uMov.me, Alexandre Trevisan.

Fonte: Jornal do Comércio

Empreendedorismo feminino no Brasil aumenta 41% durante a pandemia, diz Linkedin

Notícias 27 de julho de 2022

A quantidade de mulheres que começaram a empreender cresceu globalmente durante a pandemia, de acordo com dados do LinkedIn.

No Brasil, a porcentagem de novas empreendedoras aumentou 41% em 2020, em comparação com crescimento de 22% em relação aos homens que começaram a empreender no período.

Os dados da plataforma mostraram que a representação da liderança feminina no Brasil é de 27%, o que coloca o país na 27ª posição dos países citados pela pesquisa e abaixo da média global de 31%.

O aumento de mulheres empreendedoras é visto como consequência de uma série de desafios que elas enfrentam em suas vidas profissionais.

A pandemia fez com que muitas mulheres tivessem que assumir a dupla responsabilidade de trabalhar e cuidar de casa ou da família, forçando-as a buscar mais flexibilidade do que a oferecida por seus empregadores, aponta o estudo.

Além disso, a probabilidade de promoções internas de liderança para os homens foi 52% maior em relação às mulheres, em média, em 2021, segundo ano da Covid-19.

Fonte: CNN Business

Resiliência dos empresários do TRC moderniza segmento

Notícias 27 de julho de 2022

Há alguns anos, existe um debate muito interessante na internet a respeito do quanto a gestão pública pode aprender com a gestão privada, ou vice-versa. Não quero com o meu texto fazer uma defesa partidária, porém, se há uma reflexão válida nisso, é sobre como a valorização dos processos, pessoas e recursos são importantes em qualquer instituição. No transporte rodoviário de cargas, percebemos isso bastante nos últimos meses.

Segundo levantamento recente da Fretebras, plataforma digital de fretes, o número de fretes rodoviários cresceu em 37% no primeiro trimestre deste ano. Quando vi a informação fiquei, inicialmente surpreso, porém não demorou muito para eu entender quais foram os motivos desse desempenho. Mesmo com os custos elevados de combustíveis, pedágios e mão de obra, o setor demonstra uma capacidade incrível de readaptação às adversidades.

Claro, não devemos ter um otimismo exagerado, entretanto, é de se exaltar e de fazer o devido reconhecimento às ações dos empresários do transporte em todo o País. Nas minhas conversas em reuniões, lives e podcasts, sempre preguei a importância das lideranças, empresários, apoiadores e clientes associados ao setor trabalharem juntos para otimizar os resultados.

No último bate-papo do IT Política, que tive com os meus colegas de setor, Danilo Guedes e Felipe Medeiros, ressaltei esse ponto. Apesar de sermos de empresas diferentes, é sempre bom incentivarmos conversas em conjunto, pois só assim conseguimos ter uma noção completa de como diferentes protagonistas agem, de acordo com as suas próprias realidades, a todo tipo de desafio.

Dessa forma, nos inspiramos e trocamos insights valiosos, que trazem esperança, resiliência e confiança na habilidade de renovação e adaptação do setor. Vejo isso como um ponto de mudança na trajetória do TRC brasileiro, tanto para a sua maturidade quanto para a sua sobrevivência no mercado.

Por meio dessas conversas noto que, se antes nos perguntávamos o que faríamos quando o futuro chegar, agora, temos em mente que ele chegou e que, se não tivermos garra, ambição e proatividade, seremos passados para trás. Precisamos mostrar com ações, e não só palavras, a nossa contribuição para a economia e a sociedade. Contudo, para o impacto ser positivo, ele precisa vir acompanhado de uma mudança completa de atitude.

De acordo com o comunicado emitido pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), em fevereiro deste ano, o acumulado de 12 meses do Índice Nacional do Custo de Transporte (INCTL) alcançou a sua maior marca desde o início da sua apuração, em 2003. Com essas alterações no preço do diesel, é insustentável agir com passividade e esperar resultados sentados, precisamos sair da zona de conforto e explorar novos caminhos, soluções alternativas e estar aberto ao diálogo com pessoas de diferentes segmentos, como economistas, especialistas em segurança pública, empresários de outros segmentos, entre outros.

Entretanto, prudência e cautela nunca são demais. Precisamos ter o pé no chão e olhar para nossa realidade. Nesse ponto, é indispensável olharmos para a gestão de pessoas e a valorização do capital humano. De nada adianta propomos ideias e gastarmos grandes quantidades de recursos se, antes, não olharmos para o nosso principal ativo: os colaboradores.

O cuidado com o público interno abre a percepção para fatores que passam despercebidos na correria do dia a dia. Às vezes, ficamos tão deslumbrados com os avanços das tecnologias, que, como mencionei, são importantíssimas e devemos sim abraçá-las, porém, devemos perceber que a verdadeira inovação, em alguns casos, vem de sabermos otimizar procedimentos tradicionais de formas inteligentes.

Modelos modernos de gestão surgem diariamente e acho fascinante a forma como estamos evoluindo nesse quesito, pois mostra como as dificuldades nos forçam a olhar para as soluções na nossa frente. É interessante ver como o transporte rodoviário de cargas caminha para se tornar uma área alinhada com o atual sem aceitar o comodismo, mas sem perder as suas bases.

E enquanto gestor, podem contar comigo e do meu conhecimento e anos de vivência com administração e liderança empresarial no TRC, para que não percamos este momento.

José Alberto Panzan é Diretor da Anacirema Transportes e Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte e Cargas de Campinas (Sindicamp)

Fonte: Portal NTC

Controladores confirmam intenção de vender a concessionária Arteris

Notícias 27 de julho de 2022

A Partícipes, acionista controladora da Arteris, confirmou que está fazendo um “exercício de sondagem de mercado” visando a possíveis interessados na compra da concessionária de rodovias. O grupo se pronunciou em resposta a ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que cita reportagem do Estadão sobre decisão do grupo espanhol Abertis e do fundo canadense Brookfield de contratar o banco Morgan Stanley para procurar um comprador.

A Arteris administra hoje mais de 3 mil quilômetros de rodovias em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. Dentre as rodovias sob concessão, está a Regis Bittencourt. A Abertis tem 51% de participação na Partícipes, e a Brookfield, 49%.

A Partícipes diz ainda não ter tomado qualquer decisão que possa resultar numa potencial transação: “Desta forma, existe a possibilidade de não ser realizada qualquer transação envolvendo participação.” Segundo fontes, o Morgan Stanley já iniciou a sondagem com potenciais compradores, mas muitos declinaram porque o prazo de concessão da maioria das concessões da Arteris é considerado curto. Outro fator que tem pesado contra o negócio é a negociação em período eleitoral.

Fonte: Estadão

FMI melhora projeção para crescimento do PIB no Brasil em 2022

Notícias 27 de julho de 2022

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou de forma expressiva a estimativa para o crescimento da atividade brasileira, neste ano, apesar das dificuldades enfrentadas pela economia global. Entretanto, passou a ver desempenho mais fraco em 2023.

Na revisão das estimativas em seu relatório Perspectiva Econômica Global, divulgado hoje (26), o FMI passou a estimar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano em 1,7%, bem acima da taxa de 0,8% calculada em abril.

Para 2023, o relatório do FMI indica que a expansão da atividade será de 1,1%, 0,3 ponto percentual a menos do que o previsto em abril.

A estimativa do FMI, no entanto, ainda está um pouco abaixo da do governo, que calcula que o PIB brasileiro deve crescer 2%, neste ano. A previsão do Ministério da Economia para 2023 é de 2,5%.

A melhora do cenário para o Brasil ajudou a impulsionar a projeção para o crescimento da América Latina e Caribe, com o FMI vendo agora aumento do PIB da região de 3% este ano, 0,5 ponto a mais do que no relatório anterior.

Mas da mesma forma, a estimativa para a América Latina e Caribe no ano que vem piorou em 0,5 ponto, para 2%.

Economia mundial

De acordo com as previsões do FMI, o crescimento do PIB global desacelerará para 3,2% em 2022, ante uma previsão de 3,6%, divulgada em abril.

O crescimento mundial se recuperou em 2021 para 6,1% depois que a pandemia da covid-19 esmagou a produção global em 2020 com contração de 3,1%.

“A perspectiva piorou significativamente desde abril. O mundo poderá em breve estar à beira de uma recessão global, apenas dois anos após a última”, disse o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, em comunicado.

Entre os motivos que levaram o FMI a reduzir a projeção para o PIB mundial em 2022 em 0,4 ponto estão a inflação mais elevada em todo o mundo, desaceleração mais forte do que o esperado na China devido a novos surtos de covid-19 e repercussões negativas da guerra na Ucrânia.

Para a China, o fundo cortou as perspectivas de crescimento em 1,1 ponto para 2022 e em 0,5 ponto para 2023, indo respectivamente a 3,3% e 4,6%.

“Os riscos para o cenário são predominantemente negativos. A guerra na Ucrânia pode levar a uma interrupção repentina das importações de gás da Rússia pela Europa; pode ser mais difícil reduzir a inflação do que o esperado se os mercados de trabalhos estiverem mais apertados ou se as expectativas de inflação desancorarem”, destacou o FMI.

Fonte: Agência Brasil

Pílula Trabalhista: assessora jurídica debate compensação da jornada de trabalho e analisa modelo de contratos

Notícias 27 de julho de 2022

O projeto Pílulas Trabalhistas continua oferecendo informações em pequenas doses aos profissionais do segmento do transporte rodoviário de cargas e logística. E a quarta pílula, realizada em 12 de julho, debateu a problemática da compensação da jornada de trabalho. A assessora jurídica Alessandra Lamberti foi quem esteve à frente do evento e justificou, de cara, a necessidade de jogar luz ao tema.

“Esse é um grande dilema para as empresas, pois a legislação foi alterada com a Reforma Trabalhista, o que acabou trazendo novas nuances na forma de considerar o que de fato é tempo à disposição do empregador e como pode o empregador realizar as compensações”, argumentou.

A advogada explicou que a CLT flexibiliza em três situações o recebimento integral do tempo em que o empregado está à disposição do empregador, que é o tempo de sobreaviso, a prontidão e o tempo de espera do motorista. “Além disso, e para compreender o tema, estudamos todos os limites legais de duração da jornada, principalmente para delimitar as possibilidades de prorrogação e compensação de jornada de trabalho”.

Para terminar o estudo, Alessandra e os participantes analisaram modelos de contratos, incluindo o banco de horas, evidenciando questões delicadas, como abrangência de aplicação do acordo, duração do banco, fechamento, horas compensáveis ou não e banco de horas negativo. E ela ainda sugeriu procedimentos para validação das variações aplicáveis a duração do trabalho, sem exceder os limites legais ou convencionados.

Ou seja, mais um evento de conhecimento e capacitação para o segmento concluído com sucesso!

ES e BR-101: o “agora vai” se transformou em decepção

Notícias 25 de julho de 2022

Artigo assinado pelo presidente do Transcares, Luiz Alberto Teixeira

Este é um assunto que não permite rodeios nem escolha de palavras bonitas. Os empresários do segmento do transporte rodoviário de cargas e logística estão decepcionados e se sentindo traídos pela decisão da Eco101 de desistir da concessão da BR-101 aqui no Espírito Santo e na Bahia. Colocamos nossas esperanças nessa duplicação. Sonhamos com ela por anos a fio. Acreditamos no “agora vai!”. Mas nadamos e morremos na praia.

Vou além! Entendo essa notícia como um enorme retrocesso da vida dos capixabas. Afinal, estamos falando do grande eixo de ligação entre norte e sul do Espírito Santo; do elo de ligação entre as principais cidades litorâneas; da rodovia federal que alimenta o fluxo das cidades com maiores PIBs do País.  Uma BR fundamental não apenas para o nosso Estado, mas para o Brasil!

O olhando para o retrovisor da concessão, ouso dar uma opinião: apesar do recapeamento e do nivelamento de 100% da rodovia, das pontes, viadutos e passarelas de pedestres construídas, ficou o sentimento de que faltou muita coisa.

A Eco101 assumiu os 478,7 quilômetros da BR-101, entre Mucuri, no Sul da Bahia, e a divisa do Espírito Santo com o Rio, em 2013 e o contrato previa a duplicação de toda a via até o fim da concessão, que era de 25 anos. Portanto, deveria acabar em 2038. Mas passados nove anos de administração, apenas 47km da pista foram duplicados – ou seja, 10%. É pouco! Até porque as sete praças de pedágio instaladas ao longo da rodovia estavam gerando os recursos necessários para o trabalho fosse feito.

Não é segredo para ninguém o quanto nós, do segmento do transporte rodoviário de cargas e logística, dependemos da BR 101. Mas a questão não é só essa, não estou apenas “olhando para nosso umbigo”. Estamos falando da perda do contrato de concessão para um Estado de posição geográfica fantástica, com excelente vocação logística e cujo modal portuário está em movimentação. E na contramão deste cenário, temos uma malha rodoviária estagnada.

Falamos tanto da necessidade de desenvolver o segmento e de aumentar nossa produtividade. Ouvimos tanto que somos representantes do modal que move o País. Mas sem infraestrutura vamos continuar apenas falando ou ouvindo.

Uma história acabou, sem final feliz. E vai começar tudo de novo! Infelizmente!

Texto publicado originalmente no Linkedin

Programa Despoluir coloca em evidência serviços ambientais para o transporte

Notícias 22 de julho de 2022

Em 15 anos de atuação, o Programa Despoluir traz consigo um legado ambiental pioneiro no transporte, com resultados robustos. São iniciativas realizadas pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em conjunto com o SEST SENAT, que orientam as empresas para uma correta gestão ambiental. As medidas incentivam a expansão de ações de sustentabilidade dos segmentos rodoviários de cargas e passageiros e colocam em evidência ações como a Avaliação da Qualidade do Diesel.

Criado em 2016, esse serviço permite aferir se o tanque de armazenamento e o combustível presentes nas empresas de transporte rodoviário estão contaminados com água, impurezas ou solventes. As inconformidades na composição do diesel provocam perdas de eficiência energética, o que aumenta o consumo e as emissões de poluentes na atmosfera.

Apesar do pouco tempo de atividade, a Avaliação da Qualidade do Diesel contabiliza 1.340 avaliações realizadas. Na prática, o serviço gratuito de análise do combustível já atendeu mais de 200 empresas. A qualidade do diesel é fundamental para evitar gastos desnecessários, como custos com manutenção corretiva dos veículos, além de propiciar a conservação de peças mecânicas automotivas.

Para fortalecer a sustentabilidade ambiental nas empresas de transporte, o Despoluir oferece, adicionalmente, o Serviço de Orientação Ambiental ao Transportador. Lançado em meados do ano passado, o projeto-piloto acompanha as medidas adotadas pelas empresas para reforçar boas práticas e promover a excelência ambiental no transporte. A expectativa da CNT é alcançar, em 2022, a conclusão dos treinamentos teóricos e práticos e iniciar o atendimento aos participantes dessa linha de ação.

A largada de toda essa mobilização ampara-se na primeira experiência exitosa do Programa Despoluir quando, na sua criação, em 2007, lançou a Avaliação Veicular Ambiental, um serviço gratuito de inspeção de opacidade de veículos movidos a diesel que atende todo o Brasil. Ao longo desses 15 anos, essa linha de ação acumula 3,6 milhões de aferições realizadas, atendendo mais de 55 mil transportadores. Seu foco é a melhoria da qualidade do ar, especialmente nos grandes centros urbanos.

Assim, o Programa atinge seu propósito de contribuir com o meio ambiente, reduzindo as emissões de poluentes atmosféricos, melhorando a qualidade do ar e gerando benefícios à sociedade. A CNT e o Sest Senat, por sua vez, cumprem o seu principal objetivo: contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor de transporte no Brasil e envolver o transportador, engajando-o em ações de responsabilidade socioambiental.

Fonte: CNT

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