Notícias

Filtrar Notícias

Profissionais do transporte já podem se vacinar contra gripe

Notícias 02 de maio de 2022

Atendendo a um pedido da CNT (Confederação Nacional do Transporte), o Ministério da Saúde incluiu caminhoneiros, motoristas e cobradores do transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso e trabalhadores portuários na campanha nacional de imunização contra o vírus da influenza, causador da gripe.

Esses profissionais estão na segunda etapa da campanha, que começa hoje, 2 de maio, e vai até 3 de junho.

A CNT atuou, junto ao Ministério da Saúde, para a inclusão de todos os profissionais do transporte, de todos os modais (rodoviário, ferroviário, aéreo, navegação e portuário), de cargas e de passageiros, mas, em virtude do número de doses disponíveis, o ministério atendeu ao pedido parcialmente.

O objetivo da CNT, ao solicitar a inclusão dos profissionais do transporte no grupo prioritário, é proteger a população contra as formas mais graves da influenza e diminuir a cadeia de transmissão dessa doença respiratória, uma vez que esses profissionais são fundamentais para o funcionamento do país.

Vacinas da gripe e da covid-19

Aqueles trabalhadores que ainda não completaram o ciclo de vacinação contra covid-19 ou precisam tomar a dose de reforço, podem aproveitar a ida ao posto de saúde e receber os dois imunizantes ao mesmo tempo. Isto porque pessoas acima de 12 anos não precisam cumprir intervalo entre as vacinas.

Veja os requisitos para a vacinação dos profissionais:

Caminhoneiros:

Quem tem direito: Motorista de transporte rodoviário de cargas, definido no art. 1º, II, da lei n.º 13.103, de 2 de março de 2015, que trata da regulamentação da profissão de motoristas.

Comprovação: documento que comprove o exercício efetivo da função de motorista profissional do transporte rodoviário de cargas (caminhoneiro).

Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso:

Quem tem direito: Motoristas e cobradores do transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso.

Comprovação: documento que comprove o exercício efetivo da função de motorista e cobrador profissional do transporte de passageiros.

Trabalhadores portuários:

Quem tem direito: Qualquer trabalhador portuário, incluindo os empregados da área administrativa.

Comprovação: documento que comprove o exercício efetivo da função de trabalhador portuário.

Fonte: SETCESP

Produtos farmacêuticos apresentam oportunidades e desafios no setor de transporte rodoviário de cargas

Notícias 28 de abril de 2022

Após um 2021 de grande alta para o setor, empresas do transporte se moldam para atender clientes da área farmacêutica

As empresas do setor de transporte rodoviário de cargas vêm encontrando novas estratégias e saídas para superar os desafios econômicos enfrentados nos últimos dois anos, e uma delas é a integração para área farmacêutica. Em 2021, o mercado farmacêutico teve crescimento de 10,8% no faturamento, segundo dados divulgados pela empresa IQVIA, consultora especializada no canal farma. O faturamento das farmácias alcançou a marca de R$ 152,1 bilhões, sendo que em 2020 o valor foi de R$ 137,3 bilhões.

Mas para que esses produtos que estão em alta cheguem até as farmácias e aos consumidores, é necessário um longo e delicado processo de logística e transporte. As empresas do setor precisam atuar de forma organizada, mantendo a segurança e a qualidade dos medicamentos e respeitando uma série de regras para a realização dessa atividade, das quais a principal é saber se a transportadora obtém o certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Após completar 25 anos atuando em um dos setores mais importantes do país, que é o transporte rodoviário de cargas, a ABC Cargas pretende ampliar seus negócios com o mais novo projeto para clientes da área farmacêutica.

Para Danilo Guedes, presidente da empresa, é importante a integração com o que o mercado proporciona. Além disso, com a evolução da área dos produtos de medicamentos, investir com esse projeto pode abrir novos caminhos. “Além de aumentar o escopo de atuação, nosso objetivo é poder ter novos parceiros e aumentar a receita”, comenta o executivo.

Danilo ainda explica a importância de sua empresa estar alinhada mediante essas regras. “Com a certificação da Organização dos Estados Americanos (OEA) e Anvisa, sabemos da responsabilidade que enfrentaremos, por isso estamos nos capacitando, desde a diretoria até a operação”.

Existem diversas outras legislações e boas práticas que precisam ser seguidas pelos profissionais da área de logística para a garantia da segurança como a necessidade de um farmacêutico na equipe, gerenciamento de estoque, caminhões adequados, além de planejamento de rotas e de rastreamento da carga.

Além desses desafios internos aos quais as empresas precisam se adaptar, para o CEO, os fatores externos que historicamente o setor já vem enfrentando ainda serão a “pedra no sapato” para as transportadoras. “Acreditamos que os constantes aumentos de combustíveis, roubo de cargas e falta de infraestrutura nas rodovias serão o maior impacto”.

Por fim, o empresário vê como natural essa competitividade em relação ao inflame de diversas transportadoras estarem entrando nesse campo. “Quanto a isso, é algo natural e até saudável do ponto de vista de evolução dos negócios, porém temos a consciência de que sempre poderemos evoluir e trazer ainda mais segurança e credibilidade por parte de nossos clientes”, finaliza o executivo.

Fonte: Assessoria/ NTC&Logistica

 

Projeto restabelece Justiça comum para julgar ações sobre contratos de transporte de cargas

Notícias 28 de abril de 2022

A proposta altera a Lei 11.442/07, que regulamentou o transporte rodoviário de cargas realizado por terceiros (como os motoristas autônomos).

Goergen afirma que o projeto apenas restabelece um dispositivo que havia na lei até o ano passado, quando “foi revogado equivocadamente” pela Lei 14.206/21, que instituiu o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e).

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Fonte: SETCESP

Multa por não identificação do motorista infrator.

Notícias 27 de abril de 2022

MULTAS por não identificação do infrator do veículo e sendo o mesmo de pessoa jurídica


A Multa NIC (Não Identificação do Condutor) tem previsão legal no parágrafo 8º do artigo 257 do CTB – Código de Trânsito Brasileiro, que dispõe: “não havendo a identificação do infrator do veículo e sendo o veículo de propriedade de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao proprietário do veículo”.

A lavratura desta multa tem dois objetivos, o primeiro é que a aplicação desta penalidade incentive as empresas à identificação dos infratores e, a segunda, reduzir-se a impunidade, visando inibir a prática de infrações de motoristas profissionais.

Assim, após decorrido o prazo, a não informação do condutor em casos de veículos de pessoa jurídica, gerará a interposição da Multa NIC. 

Com a publicação da Lei nº 14.229, de 21 de outubro de 2021, haverá novidades em relação à multa NIC. 

Anteriormente, seu valor tomava como base o valor da multa originária, multiplicada pelo número de infrações iguais (mesmo enquadramento /desdobramento) cometidas no período de doze meses. 

A partir de 21 de abril deste ano, a nova regra, é que a Multa NIC será fixada em duas vezes o valor da multa originária, independentemente do número de vezes que a mesma infração tenha sido cometida.

Outra novidade interessante, será a garantia do direito de defesa prévia e de interposição de recursos para a penalidade de Multa NIC.

Confira o texto da Lei nº 14.229/2021 na íntegra pelo link: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.229-de-21-de-outubro-de-2021-353829382.

Esta é uma grande vitória para o SETCESP, que atuou perante o poder público para que o cálculo da multa NIC fosse alterado sem prejuízo para o Estado, porém de forma a reduzir os custos para as empresas de transporte e tornar viável a regularização das infrações. A entidade continua sua interlocução com os órgãos competentes para que a legislação seja cada vez mais aprimorada de forma a garantir que as operações de transportes sejam seguras tanto para a sociedade quanto para os profissionais do setor.

Em caso de dúvidas, entre em contato conosco: juridico@setcesp.org.br.

Fonte: SETCESP

PRF poderá aplicar 180 mil multas por excesso de jornada de motoristas profissionais

Notícias 27 de abril de 2022

Em menos de 24 horas, policiais rodoviários federais flagraram nas estradas quase 600 motoristas profissionais, principalmente de caminhões, sem respeitar o descanso entre jornadas e o tempo de direção contínua estabelecidos pela Lei 13.103/15

A legislação prevê descanso de 11 horas a cada 13 horas trabalhadas e descanso mínimo de 8 horas entre jornadas, bem como, no caso de veículos de carga, um máximo de 5 horas e meia de direção contínua. Já os motoristas de ônibus devem ter descanso de pelo menos 30 minutos a cada 4 horas de direção contínua. Há casos de caminhoneiro dirigindo uma carreta por 40 horas sem parar.

A fadiga é uma das principais causas dos acidentes (sinistros) com veículos pesados. Pesquisas realizadas pelo SOS Estradas confirmam que 50% dos sinistros com caminhões e ônibus ocorrem sem o envolvimento de nenhum outro veículo. São choques, saídas de pista, tombamento e capotamento. Na maioria dos casos, o cansaço contribui decisivamente para esses episódios.

Em outro levantamento realizado pelo SOS Estradas com 363 acidentes fatais, envolvendo 1 caminhão e 1 automóvel, foram registradas 17 mortes de ocupantes de caminhão e 605 nos automóveis. Independente que quem foi a culpa nessas colisões, o fato é que motoristas de veículos pesados, com jornadas excessivas, podem provocar tragédias nas rodovias.

A fiscalização realizada pelos PRFs esta semana, ao flagrar em apenas 1 dia quase 600 motoristas profissionais dirigindo sem respeitar as normas de descanso, revela a ponta do iceberg. É possível estimar que, mantida essa média, aperfeiçoada e ampliada a fiscalização, poderão ser registradas mais de 180 mil multas ao ano por descumprimento da Lei 13.103/15, somente nas rodovias federais.

Na avaliação do coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, a situação está fugindo do controle. “É preciso impor a lei, para proteger todos que circulam nas rodovias, assim como combater a concorrência desleal dos que não cumprem as normas de segurança e prejudicam os que respeitam a legislação. Isso inclusive prejudica os caminhoneiros e transportadores responsáveis porque baixa o valor do frete e aumenta o risco para todos que circulam nas estradas. A fiscalização é muito importante para toda a sociedade e esse trabalho merece todo apoio por parte das autoridades.”

A situação é ainda mais grave num momento que governo federal e os policiais rodoviários federais estão em rota de colisão pelo risco do presidente Jair Bolsonaro não cumprir acordos com a categoria, além das declarações polêmicas do ministro da Economia, Paulo Guedes, que motivaram inclusive uma nota pública da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, nesta sexta-feira (22).

Cansaço mata e fiscalização mais rigorosa

A fadiga dos motoristas profissionais, pressionados a viajarem sem descanso e muitas vezes em excesso de velocidade, estimula o uso de drogas para suportarem longas horas sem dormir. Embora o exame toxicológico de larga janela contribua para combater essa exploração, é fundamental que as autoridades fiscalizem jornada e a realização do exame toxicológico obrigatório.

No mês de março o SOS Estradas lançou a campanha “Cansaço Mata” dirigida a todos que são condutores, independente do veículo. Entretanto, a situação é ainda mais grave e perigosa no transporte rodoviário de cargas e de passageiros.

Caso o esforço de fiscalização de jornada da PRF seja praticado, na mesma medida, pelas polícias rodoviárias estaduais provavelmente serão mais de 300 mil infrações registradas por ano, somente em função dessa infração.

Ao mesmo tempo, a fiscalização poderá ainda encontrar uma infinidade de irregularidades como alterações na suspensão, com a penalização justa de caminhoneiros que andam, por exemplo, com a traseira arqueada. Caso que gerou, inclusive, uma postura investigada pelo Ministério Público Federal contra o então ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que sugeriu “dar um tempo” na fiscalização de caminhões nessas condições.

Cerca de 25% da frota de caminhões pode ficar fora de circulação

As precárias condições dos caminhões brasileiros, por falta de manutenção, também contribui para tragédias nas rodovias. Pneus em péssimo estado, freios precários, excesso de peso, suspensão adulterada, faixas refletivas em péssimas condições, cronotacógrafo (caixa preta) inoperante, são apenas alguns itens que provavelmente retirariam temporariamente do mercado 25% da frota de pesados do país.

Além disso, ainda é fácil encontrar contêineres fora das normas de segurança, caminhões com carga a granel na carroceria aberta e caminhões-cegonha fora das dimensões regulares, dentre tantas outras irregularidades que justificam a retenção dos veículos até sua regularização.

Fonte: Estradas.com.br 

Governo revitaliza 171 quilômetros da br 262

Notícias 27 de abril de 2022

O Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura (MInfra), entregou nesta quinta-feira (14) mais um segmento rodoviário revitalizado: 171 quilômetros na BR-262/ES. As obras de manutenção e recuperação contaram com R$ 35 milhões de investimentos e ocorreram entre os municípios de Viana e Conceição do Castelo. A rodovia é o principal eixo de ligação do estado com Minas Gerais e região Centro-Oeste. Pela estrada federal circulam diariamente mais de 16 mil veículos.

A conclusão da obra foi anunciada na segunda-feira (11) pelo ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, durante visita ao Espírito Santo. Conforme destacou o ministro, as benfeitorias fazem parte de série de investimentos federais voltados à modernização da infraestrutura de transportes no território capixaba.

Melhorias

Foram executados pelas equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) 42 quilômetros de microrrevestimento, 129 quilômetros de fresagem contínua e recomposição do pavimento asfáltico. A revitalização contou com serviços de implantação e manutenção da sinalização horizontal, o que garante melhores condições de segurança para os usuários.

Ainda no Espírito Santo, o Governo Federal, por meio do DNIT, executa a construção de um corredor logístico com quase 20 quilômetros de pista dupla, que serão estratégicos para o escoamento de cargas na região metropolitana de Vitória. Trata-se do contorno do Mestre Álvaro, um traçado da rodovia BR-101, que foi vistoriada pelo ministro Marcelo Sampaio nesta semana. No momento, a obra, que está 47% concluída, é a maior e uma das principais desenvolvidas pelo MInfra no estado.

A construção recebeu R$ 456,4 milhões de recursos federais e vai beneficiar 2 milhões de pessoas em toda a região metropolitana de Vitória, incluindo as cidades de Serra e Cariacica. A estimativa é que cerca de 50 mil veículos circulem pela rodovia diariamente.

Outra obra importante vistoriada por Sampaio é a construção das alças de acesso ao Porto de Capuaba. Após a implantação da BR-447, a nova convergência do trânsito vai facilitar o tráfego de veículos pesados entre as cidades de Cariacica, Serra e Vila Velha, e agilizar a logística de embarque e desembarque de mercadorias no porto. As melhorias são realizadas em 4,7 quilômetros da rodovia.

Com informações da Coordenação-Geral de Comunicação Social do DNIT e Minfra

No estilo 2 em 1. Transcares fala de Gestão da Folha de Pagamento e Causas Impeditivas de Rescisão Contratual

Notícias 27 de abril de 2022

Treinamento 2 em 1? Sim, temos! Nos dias 16, 23 e 30 de março, profissionais do segmento de cargas e logística se reuniram, de modo virtual, no curso Gestão de Folha de Pagamento – Aspectos Trabalhistas, que foi dividido em quatro módulos. E aí mora o grande detalhe do treinamento: o último, realizado em 8 de abril, foi um bônus e aberto os participantes do projeto Pílulas Trabalhistas. Quem ministrou o curso e a primeira edição do Pílulas, que debateu Causas Impeditivas da Rescisão de Contrato, foi Mariana Figueira, do Escritório Lamberti & Figueira.

Uma diversidade de temas e abordagens marcou os quatro encontros. A advogada falou sobre contrato de trabalho, jornada de trabalho, salário e remuneração, descontos salariais, FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, 13º salário, rescisão contratual e férias. E tanta gama de informação proporcionou maior interação e troca mais detalhada entre os participantes, o que agradou bastante Mariana.

“Essa junção do curso com a primeira edição do projeto das Pílulas Trabalhistas foi interessante para a troca de conhecimentos, todos tiveram a chance de interagir, de compartilhar dúvidas e saberes”, destacou ela.

E a Assessora de Recursos Humanos e Saúde e Segurança do Trabalho da De Marchi Transportes, Adriana Jerônimo Valim, completou.

“O Transcares, sempre com o intuito de contribuir de forma preventiva, nos trouxe a 1ª Pílula Trabalhista do ano. Com linguagem simples, direta e dinâmica, além de uma abordagem certeira dos pontos de maiores dúvidas, promoveu o esclarecimento e fortaleceu o entendimento de diversos outros, dando espaço, ainda, para que as empresas tirassem dúvidas acerca das questões enfrentadas no seu dia a dia. Devo destacar também o enxuto período e a facilidade dos treinamentos on-line e os temas escolhidos pela assessoria jurídica, que são sempre atuais e fazem parte do nosso cotidiano! Recomendo a todos que participem dos próximos. Foi mais uma contribuição ímpar!”

 Fonte: Assessoria de Imprensa Transcares - Anna Carolina Passos

CNT faz raio X do transportador de carga no Brasil

Notícias 27 de abril de 2022

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou a primeira edição da Pesquisa CNT Perfil Empresarial. Como o nome sugere, o estudo traz um raio X do empresário do setor de transportes. E revela como as companhias estão lidando com o atual cenário de incertezas econômicas.

Segundo o presidente da CNT, Vander Costa, a pesquisa visa conhecer os empresários que atuam em um mercado conhecido pelas constantes variações. Com os resultados dessa pesquisa, podemos mostrar a contribuição do segmento para o crescimento do Brasil. Assim como identificar os entraves enfrentados pelos transportadores e construir soluções.

Portanto, com base nos dados revelados na pesquisa, a CNT poderá monitorar o desempenho do segmento. Bem como trazer à tona as principais reivindicações do setor.

O tamanho do setor do transporte rodoviário de carga (TRC)

Vale ressaltar que operam no mercado de transporte de carga cerca de 266 mil empresas. Por sua vez, o número de transportadores autônomos supera os 847 mil. Além disso, há 519 cooperativas de transporte rodoviário de cargas. Como resultado, a frota do setor é de 2,5 milhões de veículos, entre caminhões e implementos rodoviários. Ou seja, 70% a mais do que o registrado há 15 anos.

Segundo a CNT, das 464 empresas que participaram da pesquisa, 59,3% estão no mercado há mais de 20 anos. As que têm entre 15 e 20 anos são 12,7% e as entre 10 e 15 anos, 13,1%. As abertas entre cinco e 10 anos são 11,2% e as que atuam há menos de cinco anos são 3,7% do total.

O levantamento identificou ligações entre o porte e o tempo de atuação dessas empresas no setor. Ou seja, o porcentual de companhias de médio e grande portes aumenta conforme cresce a faixa de tempo de atuação no mercado. Em outras palavras, 17,6% foram abertas a até cinco anos, 30,8% têm entre cinco e 10 anos, 37,7% foram abertas há 15 anos, 54,2% a até 20 anos e 78,2% há mais de 20 anos.

O perfil das empresas

Dos entrevistados, 42,5% afirmam que escolheram o setor de olho nas oportunidades de negócio. Além disso, 38,6% disseram se tratar de atividade familiar e 15,1% vieram de outras modalidades de transporte.

De acordo com a pesquisa, as motivações também variam de acordo com o porte das empresas. Ou seja, no caso das empresas de médio e grande portes, 44,2% são familiares, ainda que 40% informem que as oportunidades de mercado lhes sejam próximas. Já nas de pequeno porte, há um claro predomínio das oportunidades de mercado (49,6%). Já as familiares são 27,6% do total.

Ademais, as famílias das 79,3% transportadoras entrevistadas gerem seus negócios. Já as demais 20,7% são administradas por profissionais do mercado.

Preço do diesel e do frete impactam o setor

As frequentes altas do preço do diesel foram apontadas por 82,3% dos entrevistados como o fator que mais traz dificuldades ao setor. Outra queixa está ligada à elevada carga tributária, de acordo com 56,5% dos entrevistados. Depois, aparece a dificuldade de reajustar os valores do frete, apontada por 40,1% das empresas.

A pesquisa mostra que 99,89% dos veículos dessas empresas são a diesel. Já o gás natural veicular (GNV) e a eletricidade respondem por apenas 0,11% do total da frota. Assim, a dependência quase total de combustíveis fósseis dificulta a gestão financeira. Bem como afeta suas margens de lucro.

Nesse sentido, 82,3% dos empresários apontam que o preço do diesel é o maior entrave da operação. E 87,5% não concordam com a política de preços de combustíveis adotada no País.

Estratégias para reduzir custos com diesel

Segundo as empresas, a alta dos insumos também prejudica o setor. Assim, o gerenciamento criterioso é fundamental. Dessa forma, as companhias implementam práticas de condução econômica. Bem como buscam reduzir os custos de aquisição de diesel. Nesse sentido, uma solução é a implantação de pontos próprios de abastecimento.

De acordo com o estudo, essa solução é adotada por 55% das empresas participantes. Além disso, o número é maior entre as companhias de maior porte. Ou seja, o serviço está em 73,7% das grandes e em 58,3% das médias. Por sua vez, apenas 22,2% das microempresas e 35,4% das pequenas contam com esse recurso.

Manutenção da frota

Do mesmo modo, realizar a manutenção da frota em oficinas próprias ou terceirizadas impactam os custos. Das empresas participantes da pesquisa, 44,4% utilizam apenas oficinas terceirizadas. Além disso, 40,5% recorrem aos dois tipos de atendimento. Por fim, 13,4% utilizam apenas oficinas próprias.

Além disso, das que utilizam oficinas terceirizadas, 24,4% são microempresas. As próprias são utilizadas por 37% das pequenas e 47,6% por médias empresas. No caso das grandes, são 74,1%.

Perfil da frota das empresas

A maior parte, ou 50,6% das transportadoras, não conta com programa de renovação de frota. Por outro lado, o fato de 47,4% das empresas contarem com programas próprios é um dado considerado muito positivo pela CNT.

Seja como for, a idade média dos veículos é menor conforme aumenta o porte da empresa. Dessa forma, apenas 11,1% das microempresas têm programa próprio de renovação. No caso das pequenas, o número é de 25,2%. Nas médias e grandes, são 45,2% e 70,7%, respectivamente.

Práticas sustentáveis

As empresas que participaram do estudo informam que se preocupam com questões ambientais. Assim, 59,6% delas têm algum tipo de ação nas operações. Dentre as medidas, destacam-se o monitoramento do uso de combustível (39%) e das emissões de poluentes (30,6%). Bem como a destinação correta de resíduos (30,2%) e a gestão de uso de energia elétrica (26,5%).

Acidentes nas rodovias

A preocupação com acidentes também é um ponto importante para os empresários. Em 2021, foram registradas 64.452 ocorrências nas rodovias federais. Isso gerou um custo de R$ 12,19 bilhões. Desse total, 27,3% envolveram caminhões.

Nesse sentido, segundo a CNT, 47,2% dos empresários afirmaram que seus veículos não se envolveram em acidentes nos últimos 12 meses. Por outro lado, 39,5% registraram de um a cinco acidentes. E 4,5% informaram que seus veículos se envolveram em algum acidente entre seis e dez vezes no período.

Roubo de carga

Os roubos de carga são outro entrave à operação do transporte rodoviário. De janeiro e outubro de 2021, foram registrados cerca de 11 mil roubos nas estradas brasileiras. Ou seja, 62,5% das entrevistadas informaram que seus veículos foram alvo de ações desse tipo.

Fonte: SETCESP

CONTRAN atualiza regras para transporte de cargas de sólidos a granel

Notícias 26 de abril de 2022

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) atualizou neste mês de abril, as regras para o transporte de cargas de sólidos a granel. Agora, todos requisitos para esse tipo de transporte encontram-se na Resolução nº 946, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 1º de abril.

De acordo com a redação da publicação, entende-se entende-se como “sólido a granel” qualquer carga sólida fracionada, fragmentada ou em grãos, transformada ou in natura, transportada diretamente na carroceria do veículo sem estar acondicionada em embalagem. São exemplos, frutas, cana-de-açúcar, grãos, pedras etc.

Segundo a Resolução nº 946, no caso de caminhões que não possuírem carroceria inteiramente fechada, o transporte de cargas de sólidos a granel só poderá ser realizado em vias públicas desde que os veículos contem com guardas laterais fechadas, combinadas com telas metálicas com malhas de dimensões que impeçam o derramamento de fragmentos do material transportado. Além disso, as cargas transportadas deverão estar totalmente cobertas por lonas ou dispositivos similares. A publicação também proíbe que a carga exceda os limites da carroceria do veículo.

A Resolução também define regras para o transporte de cana-de-açúcar. Segundo o documento, a utilização de cordas para amarração será permitida apenas no transporte de cana-de-açúcar inteira, medindo entre 1,50 m e 3,00 m. Além disso, as cordas devem ter distância máxima de 1,50 m entre elas, impedindo o derramamento da carga na via.

Motoristas que forem flagrados transportando cargas de sólidos a granel sem atenderem aos requisitos estabelecidos pela Resolução nº 946, estarão sujeitos as penalidades estabelecidas pelos Artigos nº 230 (inciso IX ou X), 231 (inciso II e IV) e 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Os novos requisitos estão em vigor desde a publicação da Resolução.

Confira na íntegra a Resolução nº 946: CLIQUE AQUI

Fonte: Caminhões e Carretas

 

O futuro da logística: Caminhões autônomos podem assumir até 90% das viagens de longa distância

Notícias 26 de abril de 2022

Com a digitalização de processos e outras grandes mudanças da tecnologia, o setor de logística está passando por transformações profundas em todo o mundo. Por exemplo, em um curto prazo, os caminhões autônomos devem ganhar mais espaço nas rodovias, assumindo o lugar de caminhoneiros.

Um estudo recente da Universidade de Michigan demonstrou que os caminhões autônomos podem abocanhar cerca de 90% do mercado de transportes de longa distância. Acreditando ser um desafio menos complicado, os engenheiros de direção destacam que os caminhões autônomos devem ser focados para viagens de longas distâncias.

Viagens curtas de caminhões autônomos são muito mais complexas 

Como nas viagens de longas distâncias não existem muitas curvas ou complexidades extras, os especialistas destacam que é muito mais fácil projetar um caminhão autônomo para esse fim. Por outro lado, as viagens curtas nas cidades a história é outra, já que existem milhares de curvas, pedestres e carros estacionados para o sistema autônomo dar conta.

Confira no link o vídeo sobre inovações destas tecnologia no Brasil

https://youtu.be/dmhq6xMS_o4

Sem Motorista! Conheça o caminhão autônomo projetado no Brasil, na USP – Via Olhar Digital

Para acelerar o uso dos caminhões autônomos, uma das soluções seria a montagem de estações entre as etapas. Os motoristas poderiam lidar com a primeira etapa, que é muito mais complexa. Já as viagens longas e demoradas podem ser feitas pela inteligência artificial.

“Quando conversamos com motoristas de caminhão, literalmente todos disseram: ‘Sim, essa parte do trabalho pode ser automatizada’’, disse Aniruddh Mohan, que fez um estudo sobre o tema na Universidade de Michigan, nos EUA.

O estudo destaca que se os caminhões autônomos superarem essas barreiras iniciais poderão substituir até 90% da condução humana no mercado de transportes de longas distâncias. 

Os sistemas dos caminhões autônomos ainda precisam evoluir bastante. Um dos pontos em destaque é a capacidade dos caminhões darem conta de muita chuva, tempestades, buracos na estrada e acidentes. Outro ponto é conseguir que as autoridades autorizem caminhões sem motorista nas estradas. Para isso acontecer os mecanismos de segurança devem estar em um nível elevadíssimo.

Fonte: Click Petróleo e Gás / NTC&Logistica

Precisando tratar temas financeiros de forma personalizada? Procure a Avalia Capital, nova mantenedora Transcares!

Notícias 20 de abril de 2022

Muito antes de tomar posse, na noite de 18 de novembro de 2021, ainda enquanto alinhavava seus planos e metas para a gestão iniciada em 1º de janeiro deste ano, o presidente Luiz Alberto Teixeira falava sobre trabalhar dia após dia para garantir a sustentabilidade financeira do sindicato. Na prática, isso significava, basicamente, fortalecer ainda mais o já robusto calendário de treinamentos da entidade e, sobretudo, mostrar valor e benefícios da atividade sindical de forma a atrair mais associados e mantenedores. E as coisas estão acontecendo... Nos últimos meses, novos mantenedores chegaram e uma destas empresas é a Avalia Capital, uma companhia autorizada a exercer as atividades de Correspondente Bancário, estando em conformidade com as diretrizes legais do Banco Central do Brasil e demais legislações vigentes, como a LGPD.

As mantenedoras são empresas que além de possibilitarem o fortalecimento do ecossistema do segmento, oferecem às transportadoras associadas condições diferenciadas na compra de serviços, implementos e/ou equipamentos. Neste contexto, a Avalia entra com seu conceito de One Stop Shop, ou seja, oferecendo tudo que uma empresa necessita em um só lugar. O que isso significa? Com a palavra, o sócio Nilkerlly Constantino Simão.

“Hoje, conseguimos atender o cliente em suas necessidades de crédito (empréstimos e financiamentos), investimentos (renda fixa e renda variável), consultoria (gestão operacional, financeira e de contratos, treinamentos, etc.), seguros (carga, frota, vida, etc.) e benefícios (plano de saúde, cartão alimentação, cartão combustível). Ou seja, todos os nossos produtos podem ser usados pelas empresas do segmento, entretanto a consultoria é um produto todo customizado para o segmento de transportes”, explica ele, ressaltando, ainda, que a empresa surgiu em consonância com o novo mercado, que exige a simplificação de temas financeiros por meio de atendimento consultivo e personalizado.

Simão está confiante na parceria recém-iniciada. Segundo ele, o mercado capixaba apresenta bom  potencial de crescimento e vem recebendo nos últimos anos uma grande entrada de capital via concessão de crédito e novos empreendimentos logísticos, dentre outros, devido à sua posição geográfica privilegiada, ambiente de negócios e incentivos fiscais. Para a empresa, vantagens como estas são sinal verde para bons negócios.

Mas teve outro motivo que fez a Avalia Capital se juntar ao time de mantenedores do Transcares. “O Transcares sempre foi uma referência de organização e engajamento, e essa representatividade nos faz querer estar próximos para criarmos sinergia com grandes representantes desse importante setor da economia capixaba”, conta o empresário, entregando algumas novidades: este ano, a empresa está abrindo novas filiais e firmando parcerias com novas instituições financeiras.

 

Quer saber mais sobre a Avalia Capital? Acesse https://avaliacapital.com/.

 Fonte: Assessoria de Imprensa Transcares - Anna Carolina Passos

Uso correto do cinto de segurança no trânsito reduz número de mortes

Notícias 19 de abril de 2022

Mais que um equipamento que reduz os impactos do corpo em situações de acidentes (sinistros) de trânsito, o cinto de segurança protege e salva vidas, além de diminuir as consequências dos ferimentos.

Em situações de colisão, quando o corpo se choca contra o volante, painel e para-brisas, a eficácia do equipamento é comprovada. Afinal, o uso correto do cinto de segurança reduz em até 40% o risco de morte de usuários que se envolvem em ocorrências de trânsito.

No Brasil, o uso do cinto de segurança para condutores e passageiros é obrigatório desde 23 de setembro de 1997, conforme Lei nº 9.503, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Segundo o artigo 167, a não utilização em vias urbanas e rodovias, é considerada infração grave, com multa de R$195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

Uso em todas as situações

Todos sabem da obrigatoriedade do uso do dispositivo, mas muitas vezes negligencia o seu correto uso em situações corriqueiras, como por exemplo: percorrer pequenas distâncias, estar sentado no banco traseiro ou apenas para atender a um bem-estar passageiro de incômodo com o cinto.

É importante frisar que o uso em situações corriqueiras ou não, tem por objetivo preservar vidas, seja do condutor ou passageiro. O seu desuso pode acarretar em graves lesões ou projetar o passageiro sem cinto para fora do veículo, causando danos irreparáveis.

A tecnologia atual reforça a eficácia do dispositivo de segurança, mas a consciência de sua utilização é todos os usuários de veículos.

Campanha “Profissional de verdade usa cinto de segurança”

Pesquisa do SOS Estradas com 1.000 motoristas caminhoneiros, nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, apurou que mais de 40% dos caminhoneiros não usam cinto de segurança. Campanha: “Profissional de verdade usa cinto” quer estimular o uso do equipamento de segurança mais eficiente que existe.

O índice do uso do cinto por caminhoneiros é de 79% entre os profissionais empregados e apenas 44% entre os autônomos. A principal explicação para o índice de quase o dobro entre os caminhoneiros empregados é que o uso do cinto é exigido por muitas empresas. Já os autônomos, não são pressionados pelos donos da carga a fazê-lo, com raras exceções.

História

Referências do primeiro modelo do cinto de segurança datam de 1885, em Nova York, nos Estados Unidos da América. O equipamento foi criado para a segurança de passageiros de carruagens de cavalos. Já em 1903, o francês Gustave Désiré Liebau patenteou o cinto de segurança de dois pontos e esse mesmo modelo passou a ser aprimorado pela aviação.

O modelo com três pontos de fixação do cinto surgiu por volta de 1950, mas apenas em 1959, Nils Bohlin, engenheiro da Volvo, desenvolveu um modelo prático que enrolava automaticamente. Desde 1968, é obrigatório que todos os automóveis à venda no Brasil tenham esse item de segurança. O século XX no Brasil, foi marcado pelo início da circulação de automóveis e caminhões, e posterior aumento de acidentes em decorrência do crescimento do número de veículos e do transporte rodoviário. Toda essa movimentação trouxe a busca por uma implementação de medidas de segurança. No início dos anos 50 os cintos de segurança passaram a aparecer como item opcional para veículos automotivos, trazendo assim uma forma de diminuir os danos causados por acidentes

Nós respeitamos sua privacidade. Utilizamos cookies para coletar estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação. Saiba mais em nossa política de privacidade.

Li e Concordo