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Vendas de implementos rodoviários crescem mais de 6% em outubro

Notícias 13 de novembro de 2024

A indústria brasileira de implementos rodoviários encerrou o décimo mês do ano registrando crescimento em todos os comparativos. A informação é confirmada pelo balanço oficial da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR).

De acordo com os números oficiais da entidade, de janeiro a outubro de 2024, 133.376 implementos rodoviários foram comercializados em todo o Brasil, de janeiro a outubro de 2024, crescimento de 6,63% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 125.087 implementos foram entregues.

Considerando cada segmento separadamente, até o final de outubro de 2024, 75.117 reboques e semirreboques foram negociados em todo o Brasil, alta de 0,40% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 74.821 exemplares foram negociados. Já no segmento de carrocerias sobre chassi, 58.259 unidades foram vendidas nos dez meses deste ano, alta de 15,90% em relação ao mesmo período de 2023, quando a indústria entregou 50.266 exemplares.

Para o restante do ano, as expectativas da entidade são de ainda mais crescimento, especialmente com a realização da 24ª edição da Fenatran, a maior Feira de transporte rodoviário de cargas e logística da América Latina, que neste ano contou com a participação de 58 empresas associadas à Anfir.

Fonte: Caminhões&Carretas

Transporte de produtos perigosos: a escolha certa pode evitar multas milionárias e processos judiciais

Notícias 13 de novembro de 2024

O transporte de produtos perigosos, especialmente por vias rodoviárias, envolve grandes desafios e riscos para todos os atores envolvidos nas cadeias logísticas e não apenas para os transportadores.

Apesar do senso comum acreditar que apenas as transportadoras são chamadas a responder civil, administrativa e penalmente, a realidade jurídica vai muito além.

A legislação ambiental brasileira impõe rigoroso sistema de responsabilização para aqueles que, direta ou indiretamente, participam de atividades causadoras de danos ao meio ambiente. Nesse contexto, as Leis 6.938/1981 (Política Nacional de Meio Ambiente) e 9.605/98 (Crimes Ambientais) são fundamentais na definição das obrigações e dos riscos enfrentados pelas empresas envolvidas.

Além do próprio transportador, expedidores e contratantes possuem papéis centrais no processo de transporte de produtos perigosos. Suas responsabilidades vão além da contratação do transporte ou da entrega do produto em condições adequadas, estendendo-se à garantia de que o transporte seja realizado em conformidade com as normas ambientais, de segurança e de proteção à saúde pública.

O ponto crucial está na responsabilização solidária após ocorrência de acidente com danos ambientais. Desde 1981, o Brasil adota o sistema de responsabilidade objetiva, o que significa que a obrigação de reparar os danos ambientais surge independentemente da existência de culpa (dolo, imprudência ou imperícia), recaindo sobre todas as pessoas que participaram ou contribuíram para o acidente. Na prática, a obrigação de reparar o dano surge ainda que o transportador não tenha culpa.

Não é demais falar que, na qualidade de poluidores indiretos, tanto embarcador quanto o contratante do transporte, na qualidade, especialmente de produtos perigosos, podem ser responsabilizados pelos danos causados, desde que haja um nexo causal entre suas atividades e o dano. Além disso, a responsabilidade é solidária: qualquer envolvido pode ser chamado a responder pela reparação integral do dano, que visa garantir a proteção do meio ambiente de forma mais eficiente.

A lógica por trás da responsabilidade objetiva e solidária está justamente na necessidade de incentivar as empresas a adotarem todas as medidas preventivas necessárias, minimizando os riscos de acidentes e seus impactos.

Além da responsabilidade civil, o expedidor e o contratante de serviço de transporte possuem deveres e podem ser responsabilizados até mesmo penalmente, especialmente em caso de violação às regras previstas na Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) 5.998/2022.

Entre essas obrigações, destaca-se a necessidade de contratantes garantirem que transportadoras contratadas estejam devidamente equipadas para lidar com emergências. As transportadoras devem possuir o Plano de Atendimento a Emergências (PAE), além de fornecer, quando necessário, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) exigidos para que os transportadores possam atuar em situações emergenciais.

De acordo com a Resolução, cabe a contratantes e expedidores certificarem-se de que os veículos estejam preparados para enfrentar eventuais situações de risco. Essa medida preventiva, se negligenciada, pode aumentar substancialmente a responsabilidade do contratante em caso de acidente ambiental, uma vez que a ausência de tais equipamentos pode agravar os danos causados ou dificultar a mitigação do acidente.

Outros pontos críticos são a obrigação de fornecer os elementos de identificação para sinalização dos veículos e equipamentos utilizados no transporte de produtos perigosos, bem como garantir que o veículo esteja devidamente sinalizado, indicando de forma clara e precisa a natureza dos produtos transportados.

A falta de sinalização adequada não apenas aumenta o risco de acidentes, como também compromete as operações de socorro e contenção em caso de emergência, expondo o expedidor não apenas a sanções administrativas, mas também à responsabilização civil e penal.

A falha no cumprimento dessas e tantas outras obrigações impostas pela ANTT pode resultar em vultosas multas e outras penalidades administrativas previstas pela Resolução 5.998/2022, que, a médio e longo prazo, corrompem as margens das empresas.

No campo da responsabilidade penal, o cenário é também desafiador. A Lei dos Crimes Ambientais (Lei no 9.605/1998) prevê a possibilidade de responsabilização criminal tanto de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas por danos ao meio ambiente.

Comumente, os acidentes no transporte de produtos perigosos levam expedidores, contratantes e seus representantes legais a responder criminalmente por acidentes ambientais, o que é agravado em caso de negligência, imprudência ou imperícia na condução da atividade.

Mesmo que não haja dolo, ou seja, intenção de causar o dano, a responsabilidade penal recai sobre as empresas em casos de acidentes, levando à aplicação de penas que variam desde multas criminais até a restrição de direitos, como a proibição de contratar com o poder público ou a suspensão das atividades.

Diante desse quadro, torna-se evidente a importância da escolha criteriosa das transportadoras que realizarão o transporte de produtos perigosos. O estabelecimento de critérios rígidos para a contratação que considerem a segurança operacional das transportadoras, sua capacidade técnica e financeira para atendimento a emergências, a qualidade de sua mão de obra e de sua frota, além, é claro, do licenciamento ambiental, é principal estratégia para mitigar os riscos de acidentes e as eventuais responsabilizações.

Reforçamos: expedidor e contratante devem assegurar que a transportadora esteja em conformidade com todas as normas da ANTT, que seus veículos e equipamentos estejam adequados e que os condutores possuam o treinamento necessário para lidar com cargas perigosas.

Terceirizar o transporte sem observar a segurança da operação, contratar frete de empresa desqualificada com base no preço ou apenas exigir uma licença ambiental são os caminhos mais rápidos para contratantes e expedidores conhecerem os dissabores dos processos penais.

Toda cadeia de transporte deve atuar de forma diligente e preventiva, adotando as melhores práticas de segurança, sob pena de comprometer a viabilidade econômica das empresas e sua reputação no mercado.

Na era do ESG, grandes contratantes e embarcadores não podem implementar uma gestão nas áreas social e de governança que desconsidere os riscos aportados pelo transporte de seus produtos para toda a sociedade.

Mais que uma obrigação legal: a gestão ESG não pode ser feita apenas com foco nas atividades internas da empresa ou ficar confinada aos limites do muro das unidades industriais. É importante assumir sua responsabilidade pelos inúmeros transtornos trazidos à sociedade, frutos de um transporte mal contratado e gerido.

O transporte de cargas de produtos perigosos é uma das faces mais visíveis e sensíveis das operações industriais e comerciais, e negligenciá-lo, confiando o transporte a empresas sem capacidade técnica e financeira para executá-lo de forma segura e dentro dos contornos da legislação, é uma prática facilmente identificável como greenwashing, que tende a ser combatida pelos órgãos fiscalizadores e desprezada pela sociedade.

Representantes legais e gestores são também pessoalmente responsabilizados e correm o risco de se verem réus em ações penais, especialmente por crimes ambientais, em caso de acidentes decorrentes de decisões mal pensadas e falhas de planejamento da logística.

Não entender que a estruturação de uma operação logística segura, legalizada e responsável é elemento essencial do core das empresas é colocar em risco a imagem reputacional, o modelo de gestão e a sustentabilidade a médio e longo prazo de seu negócio.

Fonte: Fetcemg

Por Walter Rocha de Cerqueira - Assessor Jurídico Ambiental da FETCEMG


CNT divulga os resultados da nova edição da Pesquisa de Opinião

Notícias 12 de novembro de 2024

A 162ª Pesquisa CNT de Opinião, divulgada nesta terça-feira (12), mostrará a avaliação do governo e o desempenho do presidente Lula, bem como opções eleitorais para 2026 e cenário econômico. Além disso, o levantamento mostra a expectativa para emprego, renda, educação, saúde e segurança nos próximos seis meses. O levantamento também traz a opinião dos entrevistados sobre temas como jogos de azar pela internet (bets) e sobre o programa Bolsa Família.

As entrevistas, realizadas de forma presencial entre os dias 7 e 10 de novembro, entrevistou 2.002 pessoas em 137 municípios em todo Brasil.

A Pesquisa CNT de Opinião tem mais de duas décadas de existência e é reconhecida por formadores de opinião e institutos de análise de prognósticos políticos e socioeconômicos como uma das mais precisas do país.

Informações da pesquisa:
Data de realização: 7 a 10 de novembro de 2024
Entrevistas: 2.002
Margem de erro: 2,2 p.p.
Nível de confiança: 95%
Contratante: CNT
Instituto contratado: MDA

Acesse a íntegra do relatório da 162ª Pesquisa CNT de Opinião.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

COP29: transporte debate importância de infraestrutura verde para o desenvolvimento sustentável

Notícias 11 de novembro de 2024

De Baku, Azerbaijão

No primeiro dia da COP29 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024), Vander Costa, presidente do Sistema Transporte (CNT, SEST SENAT e ITL), protagonizou a discussão do painel “Nova infraestrutura verde e adaptação: enfrentamento de grandes riscos no setor de transportes”. O debate foi no estande do Consórcio Amazônia Legal, na Blue Zone, e contou com a presença de autoridades, gestores públicos e especialistas em transporte e sustentabilidade.

No painel moderado pelo diretor executivo nacional interino do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, os debatedores falaram sobre o caso brasileiro na transição para uma infraestrutura verde e a respeito da adaptação necessária dos sistemas de transporte frente aos riscos climáticos.

Os participantes compartilharam suas visões sobre como reduzir os impactos ambientais do setor, ressaltando a importância da colaboração entre o governo, o setor privado e instituições financeiras na construção de um transporte mais sustentável e resiliente.

Para o presidente Vander Costa, a discussão sobre infraestrutura no país é fundamental para o futuro do setor. Ele defendeu que o transporte brasileiro seja feito com menor emissão de gases de efeito estufa, usando combustíveis mais limpos e sustentáveis.

“Não adianta ter ônibus elétricos que, à noite, precisam ser abastecidos em geradores poluentes. Isso não é o ideal. O Brasil tem um grande potencial de geração de energia renovável tanto eólica quanto solar, além da energia hídrica, mas precisamos garantir a transmissão até os pontos de consumo”, defendeu.

Transição energética

Cloves Eduardo Benevides, subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes, enfatizou a importância do poder público em estimular essa discussão. “Nós estamos fazendo um debate global, e a CNT (Confederação Nacional do Transporte) tem o papel de conduzir o debate de um país tão importante como o Brasil, que é vanguarda na pauta climática mundial. O Ministério é indutor da política pública e é aquele que discute com a CNT, com outras instituições representativas e com a sociedade em geral quais os caminhos e as políticas públicas que precisam ser estruturadas”, ressaltou o secretário.

Dyogo Oliveira, presidente da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), ressaltou a importância de se criar uma cultura do seguro na infraestrutura brasileira e relembrou a catástrofe climática ocorrida no sul do Brasil. “O grande desafio do setor de transporte é a criação de um programa de gestão de riscos”, ressaltou.

Já Pedro Iootty, assessor sênior da Diretoria Socioambiental do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), lembrou que o Brasil tem uma posição de destaque nessa discussão no mundo. “A CNT tem trabalhado, em conjunto com o BNDES, nessas discussões e em estudos. Trazer essa discussão para a COP só amplia a importância do Brasil e do Sistema Transporte nessa transição energética global”.

O BNDES já investiu mais de um R$ 1 trilhão em projetos de financiamento de infraestrutura e energia no país, desde 2000. Em julho, representantes do banco participaram do 8º Fórum CNT de Debates, sobre mobilidade urbana sustentável, que discutiu acerca de soluções na linha dos debates protagonizados na COP, em prol de um transporte mais limpo e eficaz.

Para Daniel Bertolini, diretor da empresa Transportes Bertolini, que atua na região amazônica, o que está em pauta é a questão da escassez hídrica na Região Norte. O empresário entende que este é o momento de refletir sobre as ações possíveis para mitigar o problema. “Há a necessidade de desenvolver produtos que garantam segurança em momentos de escassez. Já existem linhas de financiamento que subsidiam e oferecem recursos para que mais empresas privadas possam desenvolver programas ambientais voltados à mitigação da emissão de poluentes no ambiente em que atuam”, pediu Daniel Bertolini.

Agenda dos próximos dias

Nessa quarta-feira (13), Vander Costa apresentará o documento “Posicionamento do Setor Brasileiro de Transporte e Logística para a 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas”. Esse documento reforça o compromisso do setor de transporte com avanços essenciais para a redução das emissões de gases de efeito estufa, que aceleram o aquecimento global e as mudanças climáticas.

“Tivemos enchente no Rio Grande do Sul no começo do ano e, agora, estamos enfrentando uma seca no Norte do país. Então, quem é negacionista não precisa olhar para a frente; basta observar o que já aconteceu no Brasil”, concluiu Vander Costa.

No mesmo dia, o presidente deve assinar um memorando de entendimento com o Consórcio Amazônia Legal para fortalecer o diálogo e as ações de cooperação entre o transporte e as autoridades de estados da região amazônica. O objetivo é a realização de uma série de atividades em diversos estados, com enfoque no desenvolvimento sustentável do setor, já com vistas à realização da COP30, em Belém/PA, no ano que vem.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Colaboração e inovação guiam imersão para capacitar 7.000 colaboradores do Sest Senat

Notícias 09 de novembro de 2024

O Encontro Nacional de Lideranças (ENL) 2024 teve o seu encerramento neste sábado (9), após quatro dias de programação intensa voltada à capacitação das equipes das 169 unidades operacionais do Sest Senat. Com um propósito renovado de oferecer excelência nos atendimentos aos trabalhadores do transporte, o evento deixou os participantes inspirados e motivados para as transformações que vêm em 2025, destacando o compromisso de transformar vidas por meio de ações voltadas à qualidade de vida e à qualificação profissional. Os gestores do Conselho Regional do Espírito Santo, além do presidente, Renan Chieppe, e do supervisor, Marco Rocha, estiveram presentes.

O ENL foi acompanhado presencialmente por mais de 1.300 pessoas no CICB (Centro Internacional de Convenções do Brasil), em Brasília (DF), e cerca de 6.600 colaboradores assistiram virtualmente, conectados de unidades operacionais em todo o país.

A Diretora-executiva Nacional, Nicole Goulart, destacou a importância do evento para alinhar os colaboradores ao propósito da instituição. “Falamos sobre colaboração e temas estratégicos com foco em resultados. Por mais leve que seja esse encontro, precisamos sair daqui com resoluções para 2025. Voltem com propósito e com a vontade de fazer melhor: servir a comunidade, servir o trabalhador e todos que entram em nossas unidades todos os dias”, afirmou Nicole.

Flavia Renata Martins, instrutora da unidade de Samambaia (DF), acompanhou o evento virtualmente e expressou no chat a relevância da inclusão de todos os colaboradores no ENL: “O pertencimento é a chama que mantém a paixão acesa. Pertencer a esse lugar faz com que os olhos brilhem por ele todos os dias.”

Foco em transformação digital

No último dia de evento, também foi lançado o tema que norteará as ações do próximo no Sest Senat: transformação digital. Guilherme Lopes, head de inovação do Learning Village, e Felipe Albuquerque, gerente executivo de Inovação e Tecnologia do SEST SENAT, apresentaram a experiência do Learning Village e seis pitchs de ideias inovadoras, criadas por colaboradores de diferentes áreas da instituição. Esses projetos destacaram novos caminhos de desenvolvimento e posicionaram o Sest Senat como um elo essencial entre startups e o setor de transporte.

O Learning Village, uma iniciativa da HSM, é um hub que reúne startups com soluções para diversas empresas e visa construir um ecossistema de inovação focado no desenvolvimento de pessoas. “Queremos ser conhecidos como uma instituição inovadora, referência não só pelos nossos processos, mas para o setor de transporte. Esperamos que o empresário olhe e diga: ‘Vou ao Sest Senat buscar soluções para minha empresa’”, concluiu Nicole Goulart.

Fechamento

O encerramento do evento contou com uma palestra especial de Edu Lyra, fundador da ONG Gerando Falcões, que compartilhou a trajetória de impacto da organização, hoje presente em mais de 5.000 favelas no Brasil.

A missão da Gerando Falcões é quebrar o ciclo da pobreza com tecnologia, inovação e novos modelos de negócios em parceria com grandes marcas, sempre focada em transformar realidades dentro das comunidades.

Em sua fala, Lyra fez uma analogia inspiradora com a história de Walt Disney: “Ele enxergou o sucesso dos seus parques antes que alguém visse possibilidade ali. Imaginação é isso: ver o que ninguém viu. A gente precisa preservar essa capacidade, essa teimosia criativa, para recriar o amanhã”, ressaltou.

O ENL 2024 despediu-se dos participantes com a promessa de um novo encontro em novembro de 2025, mantendo o compromisso de fortalecer a inovação e a excelência do SEST SENAT em seu papel no setor de transporte.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Transporte brasileiro será protagonista na COP29

Notícias 09 de novembro de 2024

O transporte brasileiro terá um importante protagonismo na 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP29), ao participar de diversas atividades da programação do evento, que será realizado de 11 a 22 de novembro, em Baku, capital do Azerbaijão.

Representantes do setor discutirão os desafios impostos pelas mudanças climáticas e compartilharão experiências exitosas adotadas pela atividade transportadora brasileira para mitigar os impactos ambientais do transporte.

No primeiro dia da COP29 (11/11), o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, participa, às 13h45, do Painel Consórcio Amazônia Legal (CAL), com o tema “Nova infraestrutura verde e adaptação: enfrentamento de grandes riscos no setor de transportes”. Em seguida, participa, às 16h, do Painel CNseg e Anfavea, com o tema “O papel da indústria automobilística, dos seguros e dos transportes na estratégia nacional de sustentabilidade”.

No dia 12, a partir das 13h, está prevista a participação no painel da CNI (Confederação Nacional da Indústria) com o tema “Adensamento tecnológico – Renovação de frota: benefícios e desafios”. O transporte também contribuirá para as discussões no evento “Diálogo empresarial para uma economia de baixo carbono”, a ser realizado ao longo do dia 14.

O dia 13 é considerado crucial na programação da COP29, pois é quando ocorrerá a reunião plenária dos chefes de estado presentes no evento. No mesmo dia, haverá um evento organizado pelo Pacto Global e com participação do transporte.

Tarde do Transporte

A programação da COP29, no dia 15 de novembro, contará com uma tarde dedicada a atividades relacionadas ao transporte. A chamada “Tarde do Transporte” será aberta pelo Sistema Transporte e contará com diversos painéis dedicados ao tema, sob coordenação da ApexBrasil, no Pavilhão Brasil, localizado na Blue Zone.

A primeira delas é a abertura da exposição “Sustentabilidade em Pauta: Reportagens Premiadas de Transporte e Meio Ambiente”, às 13h. A mostra exibe matérias ganhadoras do Prêmio CNT de Jornalismo que lançam luz sobre os principais desafios do transporte relacionados às mudanças climáticas e na construção de um futuro mais sustentável.

No mesmo local, organizado pelo Sistema Transporte, será realizado o painel “Transição energética no setor de transporte: o papel do diesel verde”, a partir das 13h45. Na sequência, ocorrerá uma série painéis desenvolvidos dentro da temática da “Tarde do Transporte” e conduzidos por entidades do governo federal, a partir das 14h45 e até o final do dia.

Posicionamento do transporte brasileiro

Durante o evento, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, apresentará o documento “Posicionamento do Setor Brasileiro de Transporte e Logística para a 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas”, no qual a atividade transportadora reafirma seu compromisso com os avanços necessários para mitigar as emissões de gases de efeito estufa que contribuem para o aumento do aquecimento global e as mudanças climáticas.

O material elenca uma série de ações que devem ser adotadas pelos atores envolvidos com o transporte, com vistas ao cumprimento dos objetivos elencados como prioritários. É também um preparatório para a edição do ano que vem, que será realizada em Belém, no Pará, e que deve contar com ainda mais protagonismo do setor transportador brasileiro.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Pamcary de está de volta ao Transcares apostando em mais segurança e eficiência

Notícias 08 de novembro de 2024

O final de ano é tradicionalmente um período de grande movimentação. Para além de Black Friday e de comemorações como Natal e Ano Novo, é um momento em que os dias parecem ter menos de 24 horas tamanhas as demandas e entregas deste último trimestre. Esse alto fluxo favorece fechamento de bons negócios e pode ter sido a motivação da Pamcary de retornar ao grupo de sócios mantenedores do Transcares.

A empresa, pioneira na oferta de soluções completas e integradas em todos os ramos de seguros, gestão de riscos e visibilidade para a cadeia logística e o transporte de cargas no Brasil, já foi associada ao Transcares por 26 anos e desassocicou-se; em 2019, voltou como mantenedora, mas precisou sair novamente. E vai encerrar 2024 entre o grupo de empresas que oferecem serviços e produtos de excelência a condições diferenciadas aos associados Transcares.

Gerente Comercial da Pamcary, Glauco Vilella conta, em entrevista, o que motivou o retorno da empresa ao sindicato, fala um pouco de mercado e lista alguns dos motivos que faz da empresa tão relevante no mercado. Confira!

TRANSCARES – Glauco, o que motiva esse novo retorno da Pamcary ao sindicato?

GLAUCO VILELLA – A Pamcary filia-se novamente ao Transcares porque reconhece o papel relevante do sindicato na defesa dos interesses do segmento de transporte e logística, além de seu compromisso em fomentar um ambiente de negócios seguro e eficiente. Esse retorno representa para a Pamcary uma oportunidade de reforçar alianças estratégicas e de contribuir ativamente para o desenvolvimento de políticas e práticas que beneficiem o setor como um todo.

O mercado em que a Pamcary atua cresceu muito nos últimos tempos. Qual seria o grande diferencial da empresa, aquele motivo que fará a transportadora recorrer ao ser serviço e não do concorrente?

O principal diferencial da Pamcary é a profunda experiência na gestão de riscos no transporte de cargas, desenvolvida ao longo de décadas de atuação. Nosso compromisso com a segurança é materializado pela Torre de Operações, uma estrutura que opera 24 horas por dia para monitorar e responder de forma ágil e estratégica a qualquer evento crítico. Com uma equipe especializada e tecnologias de última geração, nossa torre permite uma visão ampla e detalhada das operações logísticas, garantindo que nossos clientes tenham informações precisas e apoio constante para tomar decisões que preservem tanto sua carga quanto sua reputação.

Além disso, o tratamento dado aos riscos na Pamcary vai muito além da mitigação de incidentes isolados: trabalhamos de forma consultiva, com soluções personalizadas que integram segurança, tecnologia e inteligência de dados. Realizamos análises de risco detalhadas para cada cliente, utilizando ferramentas preditivas que nos permitem antecipar cenários adversos e implementar medidas preventivas. Essa abordagem proativa e adaptada não apenas evita prejuízos financeiros, mas também otimiza as operações de transporte, trazendo mais segurança e previsibilidade ao negócio.

Por falar em mercado, como você o avalia atualmente? Vê mais desafios ou oportunidades?

O mercado de gestão de riscos no transporte de cargas enfrenta hoje desafios complexos, impulsionados por um ambiente econômico incerto e pela intensificação de riscos operacionais e de segurança. O aumento da criminalidade e o avanço de novas tecnologias exigem investimentos contínuos em inteligência de dados e monitoramento para mitigar o roubo de cargas e outros incidentes logísticos.

Por outro lado, as inovações tecnológicas e a transformação digital trazem oportunidades estratégicas. Ferramentas de análise preditiva, Internet das Coisas (IoT) e big data são, hoje, essenciais para antecipar problemas e proporcionar uma visão mais ampla e em tempo real das operações de transporte. Essas soluções são amplamente utilizadas na Pamcary e não apenas reduzem riscos, mas também possibilitam uma gestão mais sustentável e eficiente, beneficiando toda a cadeia de transporte.

Sabemos que a Pamcary possui uma gama de serviços. Existe algum que você considere primordial ao transportador de cargas?

A Pamcary é referência na oferta de soluções integradas em seguros, gestão de riscos logísticos e assistência 24 horas para o transporte multimodal de cargas no Brasil.

Além do seguro de transportes de cargas, a Pamcary oferece seguros de todos os ramos para pessoas físicas e jurídicas, tais como: Benefícios (seguro saúde e assistência médica, odontológico e gestão médica), Corporativos (seguro empresarial e frota), Individuais (seguros para automóveis, caminhões e utilitários, vida, residencial, viagem, celular e notebook) e Financeiros (seguro garantia, fiança locatícia e consórcio).

Que benefícios os associados Transcares terão ao se tornar cliente Pamcary?

Com o seguro de transporte na Pamcary, as empresas garantem uma logística descomplicada e aumentam a segurança nas operações, pois oferece um serviço completo, integrado e de alta qualidade. Com o conceito de Gestão Integrada de Seguros e Gestão de Riscos, metodologia que proporciona aos clientes flexibilidade e redução de custos na operação logística de transporte. Por meio de profissionais altamente especializados que gerenciam a sua apólice, transformamos a intermediação comercial em uma ampla e constante prestação de serviços ao segurado.

Glauco, você conhece o sindicato e o segmento. O que espera neste novo retorno ao Transcares?
Acreditamos que a parceria com o Transcares nos ajude na missão de promover a segurança e a eficiência nas operações de transporte de cargas rodoviárias, agregando valor aos clientes e parceiros.

Fonte: Assessoria de Comunicação Transcares

Trabalhos sobre a tragédia das chuvas no RS e o impacto do transporte na sociedade vencem o Prêmio CNT de Jornalismo

Notícias 07 de novembro de 2024

Estão definidos os vencedores da 31ª edição do Prêmio CNT de Jornalismo. Entre os premiados, destacaram-se coberturas da tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul (RS) e reportagens sobre o impacto social do transporte em diferentes regiões do país. O vencedor do Grande Prêmio recebe R$ 60 mil; e o de cada categoria, R$ 35 mil. A entrega da premiação será no dia 4 de dezembro, em Brasília.

O Grande Prêmio é da série “O tempo de cada um”, do jornalista Chico Regueira, da TV Globo. Essa série especial mostra como o transporte de baixa qualidade contribui para a exclusão social (principalmente, de negros e pobres) e funciona como uma barreira de acesso a oportunidades de trabalho e estudo para cidadãos da periferia que têm justamente o exercício da cidadania dificultado. O especial garantiu uma premiação de R$ 60 mil.

Na categoria áudio, o vencedor é o jornalista Rafael Campos, do Metrópoles, com o podcast “As histórias de quem levou, por terra, ar e rios, a solidariedade ao RS”. Em Comunicação Setorial, o primeiro lugar ficou para a matéria “Mudanças nos hábitos de deslocamento”, de Tânia Mara Gouveia Leite, da Revista Ônibus, da Semove (Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro). A imagem vencedora da categoria Fotojornalismo é “Avião nas inundações devido a chuvas fortes no Rio Grande do Sul”, do profissional Adriano Henrique Machado, da Reuters. No Impresso, a matéria melhor avaliada foi “Rodovias que perdoam: quando as estradas salvam vidas”, de Roberta Soares, do Jornal do Commercio.

Na categoria Meio Ambiente e Transporte, o vencedor foi o trabalho “Desafios do transporte para a mobilidade sustentável”, da jornalista Giovana Ferreira, do R7. Em Internet, o especial “O outro lado do paraíso”, de Jade Abreu, do Metrópoles, recebeu as melhores notas. E, na categoria Vídeo, a vencedora foi a reportagem do Fantástico, da TV Globo, “Aeroporto virou porto - águas invadem e fecham o Salgado Filho”, de Pedro Rockenbach.

Sobre o Prêmio

Em um ano focado em temas voltados à sustentabilidade, as pautas abordaram aspectos do transporte, seja ele rodoviário, ferroviário, aquaviário ou aéreo, nos segmentos de passageiros ou de cargas. Para chegarmos aos vencedores, as reportagens e fotografias inscritas foram validadas pela Comissão Organizadora; analisadas, inicialmente, por um grupo fixo de pré-selecionadores formado por cinco jornalistas com atuação acadêmica; e, por fim, avaliadas por um corpo de jurados formado por jornalistas de renome e um especialista em transporte.

A comissão julgadora de 2024 foi composta por Alex Capella, secretário especial de imprensa da Presidência do Senado Federal; Roberto Munhoz, diretor de Jornalismo da TV Record; Samira de Castro, presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas); Thiago Bronzatto, diretor da sucursal de Brasília do jornal O Globo; e Andrea Santos, especialista em Transporte e codiretora do Hub da UCCRN (Urban Climate Change Research Network) para a América Latina.

Essa avaliação obedeceu aos seguintes critérios: relevância para o setor de transporte, para o transportador e para a sociedade; qualidade editorial; criatividade/originalidade; e atualidade dos temas.

Confira o detalhamento dos trabalhos vencedores aqui!

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Feijoada, networking e boas notícias no último Almoço Executivo do ano

Notícias 06 de novembro de 2024

A temporada 2024 dos Almoços Executivos do Transcares chegou ao seu destino final. Nesta terça-feira, 5 de novembro, o presidente Luiz Alberto Teixeira recebeu diretores e convidados, e o cardápio não poderia ter sido melhor escolhido para o encontro: uma feijoada! Da diretoria, estavam presentes Fernando De Marchi, Leandro Teixeira, Marco Zon, Ronaldo Salles de Sá, Wesley Loose e Jonas Lorencini. E dentre os convidados, Alvaro Duboc e Benício Costa, secretários de Estado de Economia e Planejamento, e da Fazenda, respectivamente, Tiago Duarte, subsecretário de Fazenda, o presidente da Fetransportes, Renan Chieppe, o presidente do sindicato de Fretamento do Sul do Estado, Sinfres, Eduardo Carlette, o diretor da Fedex Leonardo de Paula, o delegado de Polícia Civil Christian Waichert , Julio Cézar Lourenço, do Portocel, Marcelo Rosas, do Hospital Meridional, além de Rodrigo Gonçalves e Adrieli Nogueira, representantes da mais recente mantenedora do Transcares, Pamcary.

Como de costume, o dia de trabalho no Transcares iniciou com Reunião de Diretoria, também a última do ano. Ao saudar os convidados, o presidente Luiz Alberto Teixeira se mostrou satisfeito com o networking propiciado pelos Almoços Executivos, projeto já consolidado como o encontro dos transportadores capixabas, e agradeceu pelo ano de trabalho, parcerias e conquistas.

Em sua primeira vez o Transcares, Alvaro Duboc fez questão de comentar a característica estratégica do segmento para o Espírito Santo, destacou a consolidação do Estado como um hub logístico e aposta que se ele souber aproveitar sua vocação logística vencerá todos os desafios que aparecer pelo caminho.

Duboc compartilhou, ainda, uma boa notícia com os transportadores. “No exercício de 2023, fomos nota máxima em gestão fiscal. Somos o único Estado do País com nota máxima desde 2012 e essa é uma conquista importante”.

Pegando carona nas palavras de Duboc, Benício Costa, que foi quem trouxe a notícia da boa nota em gestão fiscal, jogou luz à condição favorável que o Estado vive e ainda deu a dica sobre como superar as consequências da Reforma Tributária. “Como superar? Investindo na prestação de serviços! Tanto o transporte quanto as atividades de importação e exportação podem gerar uma política econômica e fiscal que serão peça-chave para superarmos a queda na arrecadação”.

Prestação de serviços, importação, exportação e operação de transporte têm a ver com Portocel e Julio Cézar Lourenço destacou a intermodalidade que precisa fazer parte do ecossistema do setor. “Para nós, os modais são complementares e o transporte rodoviário de cargas e logística é um dos principais. Isso significa que vamos precisar, cada vez mais, de rodovias, de mais e novos acessos, e de lugar para escoar as nossas cargas”.

Por fim, Marcelo Rosas lembrou do trabalho incansável do setor durante a pandemia da Covid – o transporte foi reconhecido como atividade essencial naquela ocasião e não parou de operar um dia sequer – e o delegado Christian voltou seus olhos para o bom exemplo do Espírito Santo no quesito prevenção e roubo de cargas.

“Temos os menores números do Sudeste e não apenas queremos manter o quantitativo baixo, queremos reduzi-lo cada vez mais. Esses números são resultado de investimento, aparelhamento das forças policias e de integração”.

Prato da Boa Lembrança

O Almoço deste mês lançou o novo Prato da Boa Lembrança do Transcres, que é oferecido aos convidados que vão ao sindicato pela primeira vez. E quem ganhou o prato, que desta vez traz a imagem do Buda de Ibiraçu, foram Alvaro Duboc, Benício Costa, Renan Chieppe, Eduardo Carlette, Leonardo de Paula, Christian Waichert , Julio Cézar Lourenço, Marcelo Rosas e a dupla da Pamcary, Rodrigo Gonçalves e Adrieli Nogueira.

 

 
















Transcares marca presença no Prêmio Destaque e assiste homenagem a Ronaldo Salles de Sá

Notícias 04 de novembro de 2024

E o setor de transportes já tem os melhores profissionais do ano! Raiani de Kássia Silva Gambini, Pedro Henrique Ferreira Pinto, Arcileu Capato Ferreira, Paula Cristina Braga, Fernando Vaz de Souza, Gilberto Elias Batista, Ademir dos Santos Silva e Reinaldo Tinn são os grandes campeões do Prêmio Destaque Fetransportes 2024. A grande noite do setor foi realizada na sexta-feira, 1º de novembro, no cerimonial Le Buffet, e acompanhada de perto pelo Transcares. Estavam lá o presidente, Luiz Alberto Teixeira, o superintendente, Mario Natali, o gerente, Gustavo De Muner, além do diretor Fernando De Marchi. Além de ver de perto a vitória dos profissionais, também assistiram a homenagem feita a Ronaldo Salles de Sá, um dos ganhadores da Medalha do Mérito Empresarial Fetransportes.

Como de costume, foi uma grande festa! Mais de 400 pessoas, entre autoridades, executivos e empresários, parceiros e profissionais do setor, estavam presentes. Dentre as autoridades, o governador do ES, Renato Casagrande, os secretários de governo Fábio Damasceno (Mobilidade e Infraestrutura), Benício Costa (Fazenda) e Edmar Camata (Controle e Transparência), os presidentes da Findes, Paulo Baraona, e do Sindiex, Sidemar Acosta, o diretor-presidente do Espírito Santo em Ação e diretor-Executivo do Sicoob-ES, Nailson Dalla Bernadina, o comandante do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo, coronel Alexandre Cerqueira, e a gestora nacional do Programa Despoluir-ES, Daniela Fraga, representando a diretora-executiva do Sest Senat, Nicole Goulart. O Sistema Fetransportes também prestigiou. Estavam lá Jerson Picoli, Luiz Alberto Teixeira, Joceny Callenzane, Eduardo Carlette, Luiz Antonio Pretti, presidentes do Setpes, Transcares, Sindliqes, Sinfres e Sinfenor, e de Murilo Lara Andrade, membro do Comitê Executivo do GVBus.

Junto com os demais convidados, além de participar da premiação aos melhores profissionais do ano, eles também acompanharam a entrega da Medalha do Mérito Empresarial Fetransportes, oferecida a Joaquim Carlette, do Grupo Flecha Branca, na categoria Passageiros, e Ronaldo Salles de Sá, na categoria Cargas.

“Sou um entusiasta do Prêmio Destaque! Quem trabalha comigo sabe o quanto defendo a relevância das pessoas em qualquer processo de uma rotina corporativa. Então, parabenizo e agradeço a participação dos 79 profissionais do transporte inscritos na 29ª edição do Prêmio Destaque Fetransportes! E quero agradecer também às equipes das 21 empresas que indicaram seus candidatos e os inscreveram em nosso prêmio”. Com esta fala, o presidente da Fetransportes e do Conselho Regional do Espírito Santo, Renan Chieppe, abriu oficialmente a solenidade, fazendo questão de enaltecer o número recorde – pelo segundo ano consecutivo – de inscritos.

Os vencedores


Raiani de Kássia Silva Gambini e Pedro Henrique Ferreira Pinto foram, respectivamente, os vencedores das categorias Revelação Transporte e Logística, e Revelação Motorista. A categoria, lançada ano passado, é voltado exclusivamente a trabalhadores com até 29 anos de idade e com, no máximo, cinco anos de atuação no setor. Raiani é da Transportadora Jolivan, localizada em Iconha, Região Sul do Estado, e Pedro trabalha na Vereda Transportes.

Aos 28 anos e com 10 anos de empresa, Pedro está há apenas um no cargo do motorista. Antes de assumir o posto de motorista profissional, que ocupa há apenas um ano, passou pelos setores de operação e manutenção.

“Acho que acabei premiado pelo meu empenho e dedicação. E sinceramente, não achei que fosse ganhar porque imaginei que tivesse muita gente brigando pelo mesmo título. Estou feliz!”

Arcileu, da Viação Joana D´arc, Paula, da Transportadora Jolivan, e Fernando, da Viação Praia Sol, voltaram para casa com o Troféu Destaque Fetransportes 2024 nas categorias Transporte e Logística Master – Regiões Norte, Sul e Grande Vitória. E Gilberto (Viação Joana D´arc), Ademir (Viação Flecha Branca) e Reinaldo (Viação Grande Vitóri) foram os campeões na  Motorista – Regiões Norte, Sul e Grande Vitória. Diferente da categoria Revelação, que lança um olhar para os trabalhadores mais jovens do setor, a Master exige profissionais com mais de cinco anos de atuação e idade superior a 29 anos.

O motorista campeão com mais tempo de casa era Reinaldo Tinn. São 35 anos de empresa e debutante no Destaque, ele falou da honra de ter sido indicado pela Viação Grande Vitória. E perguntado sobre o segredo de ter sido o escolhido, disse. “Sou dedicado, me atualizo na minha profissional e gosto do que faço. E isso faz uma grande diferença, para ser motorista não basta saber dirigir, tem que gostar!”

Medalhistas

Antes da divulgação dos vencedores, toda a atenção dos convidados estava voltada para a entrega da Medalha do Mérito Empresarial, entregue a Joaquim Carlette e Ronaldo Salles de Sá. Joaquim recebeu a homenagem das mãos do governador, Renato Casagrande, do presidente, Renan Chieppe, de Jerson Picoli e de seu filho, Eduardo Carlette. Para Ronaldo, entregaram a honraria, além de Casagrande e Chieppe, Luiz Alberto Teixeira.

Dizendo-se muito honrado com a lembrança de seu nome, Joaquim Carlette fez um agradecimento especial aos seus colaboradores, alegando que “sem os funcionários, nós não conseguiríamos nada”.

E Ronaldo, após descrever aquele como um momento ímpar, falou em fazer o bem e respeitar a vida e o próximo, e deu um foco especial à “desafiadora rotina do transportador, cheia de perrengues”, enaltecendo, assim, todos os motoristas – sobretudo os que trabalham em sua empresa. “Lá, eles são tratados como pessoas e exigidos como profissionais que são.”

Termo de Cooperação Técnica

A noite do Prêmio Destaque Fetransportes 2024 foi marcada, ainda, pela assinatura de um termo de Cooperação Técnica entre a ES Gás e a Fetransportes, para o desenvolvimento de estudos em inovação e aporte em tecnologia no uso do gás natural veicular. O termo foi assinado por Renan Chieppe e o diretor da empresa, Fábio Bertolo.

O Prêmio Destaque Fetransportes 2024 teve patrocínio de Siccob, ES Gás, Marcopolo, Vitória Diesel/Mercedes Benz, Kurumá Veículos, Mobil e Provider.

Fonte: Anna Carolina Passos - Assessora de Imprensa Transcares

 

CNT defende perdimento de CNPJ de empresas envolvidas na venda ou comercialização de carga roubada

Notícias 31 de outubro de 2024

ENTIDADE REUNIU-SE COM O DEPUTADO RELATOR PARA PEDIR A REINSERÇÃO DO ASSUNTO NO SUBSTITUTIVO DO PL 770/2015, PARA ESTABELECER A CONDENAÇÃO

A gerente executiva de Poder Legislativo da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Andrea Cavalcanti, reuniu-se, nessa terça-feira (29), em Brasília, com o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP). Na pauta, um tema de grande importância para os empresários do setor de cargas: o Projeto de Lei (PL) nº 6260/2019. A matéria tramita apensada ao PL 770/2015, que agrava a pena de roubo se a vítima estiver em serviço de transporte de cargas.

A proposta estabelece alterações no Código Penal brasileiro, aumentando a punição para o crime de receptação qualificada. No caso do setor, isso se refere à venda ou comercialização de cargas roubadas.

Com penas que podem variar entre quatro e oito anos de reclusão e multa, a proposta prevê a perda do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) de empresas envolvidas. “Para a CNT, o perdimento do CNPJ pode ajudar a coibir esse tipo de crime, pois a receptação e a venda do produto roubado estimulam os roubos”, explicou Andrea Cavalcanti.

Apesar da importância, a questão da revenda de carga roubada não está contemplada no substitutivo apresentado pelo parlamentar, que é o relator do projeto e de seus apensos. O parecer apresentado por Kataguiri a favor da aprovação da matéria baseia-se apenas no aumento da pena, no caso de roubo de cargas.

Contudo, após conversar com a gerente da CNT, o deputado afirmou que revisará o parecer para que a demanda do setor transportador seja atendida.

CENÁRIO SOBRE O ROUBO DE CARGAS NO SETOR

O ano de 2022 registrou 13.089 casos de roubos de cargas no Brasil, com prejuízo de cerca de R$ 1,2 bilhão. A região Sudeste concentrou o maior número de casos (85,18% das ocorrências), seguida das regiões Sul (6,12%), Nordeste (4,66%), Centro-Oeste (2,81%) e Norte (1,23%). Só no primeiro semestre do ano de 2023, as incidências de roubo aumentaram 22,3%.

Esses dados são da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) e demonstram que o grave problema precisa de uma solução imediata. “Além de colocar a vida dos profissionais do transporte em risco, esse crime impacta diretamente o valor do custo do transporte e encarece serviços, como o gerenciamento de riscos e o seguro das cargas”, disse Andrea Cavalcanti. Portanto, para a CNT, é preciso desestimular a venda ou a receptação dos produtos que são fruto de roubos.

Fonte: CNT

2º Seminário NTC de Inovação Tecnológica no TRC acontecerá Na Fenatran 2024

Notícias 31 de outubro de 2024

No dia 8 de novembro, das 14h às 17 horas, o 2º Seminário NTC de Inovação Tecnológica no Transporte  de Cargas será realizado na Arena de Conteúdo da FENATRAN.

Com uma programação robusta, o Seminário – que faz sua estreia na FENATRAN – abordará temas importantes em quatro painéis:

  • Eficiência Energética e Redução de Custos;
  • Conectividade e Segurança no TRC;
  • Inovações Sustentáveis e Alternativas Energéticas;
  • Tecnologias para a Segurança Viária no TRC.

Todos os painéis serão conduzidos por especialistas, que demonstrarão como as novas tecnologias estão revolucionando a criação e o aprimoramento de produtos e serviços.

Além de executivos de grandes montadoras, como Mercedes-Benz, Volvo, Scania, DAF, Iveco e Volkswagen, representantes de empresas de tecnologia líderes no setor, como T4S, SASCAR, Trucks Control e SIHGRA, também participarão do painel sobre Tecnologias para a Segurança Viária no Transporte Rodoviário de Cargas.

Eduardo Rebuzzi, presidente da NTC&Logística, destaca: “Realizar o 2º Seminário NTC de Inovação Tecnológica no Transporte Rodoviário de Cargas na FENATRAN coloca o evento no centro das discussões do setor. Os temas que vamos discutir com profissionais do mercado serão de grande relevância. O ambiente da Feira é ideal para falarmos de negócios e de inovações que fazem a diferença para o TRC no Brasil, impulsionando a competitividade e a sustentabilidade”.

Confira a programação preliminar.

14h00 – 14h15

Abertura – Boas-vindas

Eduardo Rebuzzi – Presidente da NTC&Logística

14h15 – 14h50

Painel 1: Eficiência Energética e Redução de Custos

Participantes: Mercedes-Benz, Volvo, Scania

14h50 – 15h25

Painel 2: Conectividade e Segurança no TRC

Participantes: DAF, Iveco, Volkswagen

15h25 – 16h

Painel 3: Inovações Sustentáveis e Alternativas Energéticas

Participantes: Mercedes-Benz, Volvo, Scania, DAF, Iveco, Volkswagen

16h – 16h40

Painel 4: Tecnologias para a Segurança Viária no TRC

Participantes: T4S, SASCAR, Trucks Control, SIHGRA

16h40 – 17h  Encerramento

Faça já o seu credenciamento: https://www.fenatran.com.br/ 

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