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Governo do Estado apresenta Programa Eficiência Logística
Notícias 29 de dezembro de 2021
O governador do Estado, Renato Casagrande, apresentou, na tarde de ontem (28), o Programa Rodoviário do Estado do Espírito Santo BID IV (Programa Eficiência Logística do Espírito Santo – LOGÍSTICA ES), que visa ao aperfeiçoamento do nível de qualidade da malha rodoviária do Estado, com melhorias que buscam ampliar os níveis de segurança e economia de operação do transporte rodoviário. A apresentação aconteceu no Palácio Anchieta, em Vitória.
Casagrande explicou sobre a importância dos investimentos para o Espírito Santo. “Faremos mil quilômetros de reabilitação e os primeiros trechos melhoram as rodovias de Linhares a Rio Bananal, outros no litoral Norte, que é um local importante na área portuária. A parte de implantação envolve um grande contorno em Jacaraípe, Praia grande e Nova Almeida. Quanto melhor nossa infraestrutura, melhor a nossa logística, e diminui nosso custo, que é fundamental ao nosso Estado”.
O governador continuou: “Dessa forma a gente desenvolve nosso interior, fortalece os empreendedores, gera mais renda e ajuda a impulsionar a formação profissional, gerando mais empregos com melhores formações, diminuindo a evasão rural. Estamos recuperando a capacidade de investimento do Estado em infraestrutura. Vamos passar de dois bilhões de reais de infraestrutura, mostrando como é possível ter um bom ambiente fiscal e investimentos para o desenvolvimento.”
Serão obras múltiplas de reabilitação, duplicação, restauração, entre outros. Com um orçamento da ordem de US$ 271 milhões, sendo 80% de recursos provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e 20% de contrapartida do Estado, o programa está inserido no planejamento estratégico do Governo do Estado. Já o Governo Federal atua como avalista das operações de crédito internacionais. As ações serão executadas pelo Departamento de Edificações e Rodovias do Espírito Santo (DER-ES).
Para o diretor Presidente do DER-ES, Luiz Cesar Maretto Coura, o objetivo do Programa é contribuir para aumentar a competitividade do Estado do Espírito Santo. “Por meio da melhoria da logística de carga e sua integração nacional e regional, é possível atingir objetivos específicos, como melhorar o nível de serviço das estradas estaduais relevantes para as conexões portuárias, melhorar a conectividade da Rede Rodoviária Estadual com os portos, minimizando os impactos negativos nas áreas urbanas afetadas, além de melhorar a eficiência dos processos de intervenção rodoviária do DER-ES”, explicou.
Ainda segundo Maretto, os principais resultados esperados são a redução dos custos médios de operação de veículos e tempos de viagem, bem como a redução de incidentes rodoviários, em especial, na ES-010, nossa Rodovia Estadual mais extensa, que vai de Vitória a Itaúnas.
Para o secretário de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, a melhoria da logística de transporte, com investimento na ampliação da qualidade da malha rodoviária, é fundamental para que se aumente a competitividade do Espírito Santo. “E é isso que nos garante o Programa Eficiência e Logística que estamos implantando, cujo contrato de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinamos neste mês”, diz ele.
O programa, explica o secretário, integra a carteira de projetos estratégicos do Governo e tem valor global de US$ 271 milhões, equivalentes a aproximadamente R$ 1,517 bilhão, com recursos captados junto ao BID e contrapartida estadual. “Prevê melhoria das condições de rodagem em cerca de 20% do total da rede pavimentada sob responsabilidade do DER-ES, contemplando também obras estruturantes na região portuária de Aracruz. Um investimento que segue a diretriz do governador Renato Casagrande, de promovermos desenvolvimento regional sustentável e equilibrado em todas as regiões do nosso Estado”, afirma Duboc.
Fonte: DIOES
Últimos dias para empresas devedoras parcelarem as dívidas com o Estado
Notícias 28 de dezembro de 2021
As empresas com débitos com o Governo Estadual têm somente mais alguns dias para fazer a adesão ao Programa de Parcelamento de Débitos Fiscais (Refis). O prazo para o parcelamento das dívidas termina no dia 30 de dezembro.
Nesses últimos dias de programa as multas e juros de débitos compostos de imposto e multa podem ser pagos com uma redução de 90%, se forem pagos à vista; 85%, se forem pagos entre duas e 12 parcelas; 80%, de 13 a 30 parcelas; e 75%, de 31 a 60 parcelas.
Os débitos compostos apenas de multa têm as seguintes reduções: 85%, se forem pagos à vista; 75%, se forem pagos entre duas e 12 parcelas; 60%, de 13 a 30 parcelas; e 40%, de 31 a 60 parcelas.
Desde que o Refis foi lançado, mais de 28 mil débitos foram renegociados. "Até o momento, a Sefaz já recebeu R$ 276,4 milhões, sendo R$ 37,3 milhões referentes ao pagamento de parcelas de dívidas renegociadas e R$ 239,1 milhões referentes aos recolhimentos à vista", informou o subsecretário da Receita Estadual, Benicio Suzana.
Ele ainda destacou que existem 286 parcelamentos já formalizados neste mês aguardando o pagamento da primeira parcela para serem celebrados, cujos débitos deverão ocorrer até o próximo dia 30/12 (último dia útil de expediente bancário).
O secretário de Estado da Fazenda, Marcelo Altoé, lembrou a importância do Refis para as empresas capixabas. "Sabemos das dificuldades que os empresários tiveram nos últimos anos por conta da pandemia e todo o contexto econômico nacional. O Refis foi uma forma que encontramos de ajudar os responsáveis por essas empresas e manter a nossa economia aquecida", disse.
Cartilha
Os contribuintes que quiserem saber mais informações sobre o Refis podem consultar a cartilha que foi elaborada sobre o assunto.
O auditor fiscal e gerente de Atendimento ao Contribuinte, Augusto Dibai, destacou que o objetivo ao criar a cartilha foi ser o mais didático possível. "Procuramos levantar todos os pontos em formato de perguntas simples e respostas curtas e objetivas. Com esse material, os responsáveis pelas empresas vão ter ainda mais facilidade para aderir ao programa", avaliou.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sefaz
Alexandre Lemos/ Giordany Bozzato
(27) 3347-5511/(27) 3347-5128
alexandre.junior@sefaz.es.gov.br / giordany.bozzato@sefaz.es.gov.br
Fonte: SEFAZ
Tendências para o transporte rodoviário de cargas em 2022
Notícias 28 de dezembro de 2021
De acordo com o Radar CNT do Transporte, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Produto Interno Bruto (PIB) do setor cresceu 3,6% em volume de serviços no primeiro trimestre de 2021. O número é válido quando em comparação com o mesmo período do ano anterior, a partir de indicadores apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse aumento das atividades é reflexo da grande movimentação que o segmento obteve desde o início da pandemia, principalmente quando o boom do e-commerce impôs uma rápida adaptação do mercado para atender à alta demanda.
Por possuir mais de 65% de atuação em toda carga entregue no país, o transporte rodoviário de cargas tem papel fundamental no desenvolvimento da economia e, mesmo diante de desafios gerados pelos momentos de crise, se manteve revolucionando a área para expandir junto às inovações dos negócios. A maior parte disso aconteceu devido à implementação de recursos tecnológicos que se tornaram peças-chaves no dia a dia das atividades e ponto crucial perante a concorrência.
Diante disso, é possível analisar as tendências que seguirão e que se manterão cada vez mais firmes no campo de atuação do transporte rodoviário de cargas nos próximos anos. Assim, é possível traçar estratégias eficientes para começar um novo período com melhor planejamento, com metas estabelecidas, com preparo e com treinamento das equipes.
Para Rodrigo Mezzomo, head de projetos do Grupo Scapini, 2022 terá uma tendência voltada para o consumidor final. “Acredito que as empresas estarão mais focadas em operações de last mile e em operações dedicadas que façam com que a qualidade do serviço prevaleça perante todo o processo que tem sido realizado dentro da cadeia logística. Vão predominar a ligação direta que teremos com o consumidor final e a experiência junto à transportadora”.
De acordo com o relatório Ebit | Nielsen, o consumo on-line no Brasil bateu recorde de vendas no primeiro semestre de 2021, alcançando R$ 53,4 bilhões, número referente a um crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ainda, essa etapa final da logística possui grande custo, sendo responsável por algo em torno de 30% a 50% dos gastos com envio.
Além disso, a forte presença das tecnologias continuará permitindo que as atividades do setor continuem em expansão, aderindo cada vez mais a inovações como cliente omnichannel, que se refere a uma maneira de englobar lojas físicas, virtuais e consumidores; automatização e digitalização de processos, com o avanço da conectividade e da inteligência artificial; ampliação de frota, com veículos mais modernos e otimizados; e investimento em capacitação, para que profissionais mais habilitados possam aderir às atualidades do mercado.
“As tecnologias, sem dúvidas, se manterão muito presentes como peças-chaves no setor. Não utilizar essas ferramentas é ficar para trás e não progredir no negócio. No entanto, a eficiência e a qualidade do serviço também afetam a posição de destaque das transportadoras. Se a empresa possuir boa competência de entrega, em que é possível entregar a carga de forma segura, intacta e dentro do prazo, ela é capaz de seguir firme no mercado. Hoje, como os embarcadores e as indústrias trabalham com o estoque muito reduzido, qualquer falha na reposição, na movimentação desses estoques ou na transportadora vai resultar em uma falta do produto ao consumidor final”, complementa Rodrigo.
Outra questão que continuará presente no transporte rodoviário de cargas é a preparação constante e a atenção às movimentações do alto custo do diesel. O aumento de 65% no litro do combustível desde o início do ano gera grande preocupação para a população e para as empresas que dependem desse abastecimento para movimentar seus produtos, mas que ainda encontrarão os reflexos desse impacto pelos próximos meses.
Para Mezzomo, “quando há aumentos sucessivos, o repasse desse crescimento e a tarifa do frete muitas vezes não acontece de forma instantânea, então a empresa precisa arcar por um período com o aumento desses custos. Com isso, um desafio para 2022 é fazer com que possamos suportar esse acréscimo do diesel para, assim, se manter na área com a mesma qualidade com a qual vimos atuando”.
Fonte: Portal NTC