Notícias

Filtrar Notícias

Empresários apontam novo cenário econômico no ES do futuro

Notícias 08 de dezembro de 2021

Da esquerda para a direita, Filipe Caldas (Carbyne Investimentos), Ricardo Frizera (Folha Business) e Marcel Malczewski (TM3 Capital) debateram sobre a inclusão da tecnologia no ambiente de negócios

Na próxima década, será mudado o perfil da economia do Espírito Santo. Foi o que garantiram empresários no terceiro painel do 6º Encontro Folha Business, focado no tema: "Como selecionar investimentos em tecnologia para 2022".  O evento, uma parceria da Rede Vitória com o Folha Business e a Apex Partners, foi realizado no Cerimonial Le Buffet, em Vitória.

Os profissionais que participaram do debate foram Marcel Malczewski, fundador e CEO da TM3 Capital, e Filipe Caldas, sócio-fundador da Carbyne Investimentos. A mediação foi feita por Ricardo Frizera, head do Folha Business. 

Acostumados ao cenário competitivo e dinâmico de empresas que lidam com inovação,  eles disseram que a transformação do modelo de negócios será cada vez mais constante. A geração de riquezas no Estado, baseada principalmente no agronegócio e na indústria, também irá incluir fortemente categorias de serviços amparados no ramo de tecnologia.

A partir de janeiro de 2022, a M3 Investimentos irá usar este valor para implantar um processo de aceleração de novas empresas e empreendimentos, incrementando o cenário de economia digital no Espírito Santo. 

Leia também: No ES, ministro das Comunicações prevê chegada do 5G em Vitória até julho de 2022

"A proposta vencedora que nós apresentamos para o Bandes envolvia investimentos em startups e propusemos também um processo de aceleração de empreendedores semelhante ao que aconteceu em Florianópolis (Santa Catarina), em Barcelona (na Espanha), em Medellín (na Colômbia)", explica. 

No radar da empresa já estão 240 oportunidades no Espírito Santo (entre empresas e  empreendimentos) para participar do processo de seleção de investimentos.

Algoritmo para escolha de startups 

O sócio-fundador da Carbyne Investimentos, Filipe Caldas, defendeu que a tecnologia não fica restrita apenas para automação de serviços. Ela pode ser uma aliada em ações mais subjetivas. É capaz de auxiliar o investidor em momentos em que é necessária uma tomada de decisão, como numa preferência por uma startup. 

Caldas diz que é possível digitalizar todo o processo de análise, através de um  questionário a ser respondido pelo investidor, apontando detalhes e descrições do que ele deseja numa empresa ou serviço. "Essa informação pode ser processada e você pontua essas respostas. A partir daí, o algoritmo vai fazer a triagem, eliminar o erro humano e destacar quais empresas podem ser de interesse", desenvolve.

>>> Assista ao encontro na íntegra:



Fonte: Folha Vitória

Comissão do Senado aprova PL para estabilizar preço dos combustíveis

Notícias 08 de dezembro de 2021

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (7) o Projeto de Lei (PL) 1.472/2021, que cria um programa para estabilização do preço do petróleo e derivados no Brasil. O projeto visa amortecer os impactos dos aumentos do preço do barril de petróleo e conter a alta nos preços dos combustíveis.

O PL foi apresentado inicialmente pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), e a proposta aprovada foi do senador Jean Paul Prates (PT-RN), na forma de um substitutivo. O texto segue para o plenário.

Segundo o senador Jean Paul, o projeto busca reduzir a volatilidade dos preços do setor e é apenas uma das ferramentas que o governo terá para garantir que os aumentos do barril no mercado internacional não impactem com tanta frequência o país.

O projeto aprovado estabelece alíquotas mínimas e máximas para o Imposto de Exportação do produto, que serão zeradas até o valor do barril atingir US$ 45. A versão anterior previa que o imposto valeria quando o barril estivesse acima de US$ 80. Outra mudança é relativa à alíquota máxima, que agora será de até 20%, contra os 12,5% inicialmente previstos.

Alíquotas

Pelo substitutivo, a alíquota será de, no mínimo, 2,5% e, no máximo, 7,5%, aplicada apenas sobre a parcela do valor do petróleo bruto acima de US$ 45 por barril e abaixo ou igual a US$ 85 por barril. A alíquota passa para, no mínimo, 7,5% e, no máximo, 12,5% quando aplicada sobre a parcela do valor do petróleo bruto acima de US$ 85 por barril e abaixo ou igual a US$ 100 por barril.

Para parcelas superiores a US$ 100 por barril, a alíquota será de, no mínimo,12,5% e, no máximo, 20% e não incidirá sobre a totalidade dos valores, mas apenas sobre a parcela de preço que exceder os valores mencionados.

Assim, no caso de um barril de US$ 75, um carregamento exportado resultaria no pagamento de US$ 0,5 a US$ 1,5 por barril, ou seja, 0,6% a 2% do valor faturado. Adicionalmente, o texto prevê que pessoas jurídicas que destinem parte da produção para refino no mercado interno possam receber alíquotas diferenciadas na exportação, conforme regulamentação.

Pelo relatório, o Poder Executivo poderá alterar as alíquotas do Imposto de Exportação incidente sobre o petróleo bruto, obedecidos os limites mínimo e máximo fixados no projeto.

Estabilização

O texto aprovado determina que o Executivo regulamente a uso de bandas de preços, de forma a estabelecer limites para variação de valores de combustíveis, definindo a frequência de reajustes e os mecanismos de compensação. O sistema de banda de preço estipula um limite máximo para as variações dos preços do petróleo no varejo, evitando, assim, aumentos abruptos.

Em seu projeto, o senador Rogério Carvalho propunha que o sistema de bandas fosse viabilizado financeiramente por meio da instituição de um fundo de estabilização. No substitutivo, o fundo passou a ser o Programa de Estabilização, para reduzir a volatilidade dos preços de derivados de petróleo.

Fonte: Folha Vitória

Setor de transporte busca maior participação feminina nas entidades de classe

Notícias 07 de dezembro de 2021

A presença feminina no mercado de trabalho tem sido pauta de discussões nos mais diversos setores, inclusive no transporte rodoviário de cargas (TRC). Em sua pesquisa mais recente, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estimou aproximadamente 2,3 milhões de trabalhadores no segmento em âmbito nacional, valor do qual apenas 17% são mulheres. No entanto, elas têm assumido mais cargos de liderança nos últimos anos em um panorama geral.

De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), um relatório de informações socioeconômicas demandado pelo Ministério do Trabalho, a ocupação de cargos de gerência e de diretoria no setor formal por mulheres entre 30 e 49 anos aumentou de 32,3% e 31,9%, respectivamente, para 39,2% e 42,4% de 2003 a 2017. Vale ressaltar que o Índice de Igualdade de Gênero do ano anterior indicou que, das 325 empresas pesquisadas, 39% possuem metas públicas para aumentar a liderança feminina.

Apesar de o segmento de transportes, no qual a presidente executiva do SETCESP, Ana Jarrouge atua há mais de 20 anos, ser considerado majoritariamente masculino, a força das mulheres no TRC e o apoio das entidades de classe junto às empresas de transporte têm proporcionado uma mudança neste cenário.

“As entidades de classe eram, sem dúvida, um ambiente dominado pelos homens. Entretanto, percebo que aos poucos as mulheres estão se interessando e gostando de participar quando são convidadas e apresentadas ao universo do associativismo. Os ganhos e os benefícios são de fato enormes, pois neste ambiente compartilhamos ideais, conhecimento e muitos desafios e, ainda, aprendemos a lidar com o networking, tarefa que nem sempre foi fácil para as mulheres”, explica Jarrouge.

A executiva também destaca que, mesmo que em um ritmo menos acelerado que os homens, as mulheres estão assumindo mais posições de liderança nas entidades. “Em nosso segmento, temos alguns exemplos de grandes mulheres que já ocupam cargos na presidência ou na vice-presidência. Temos como exemplos a Tania Drummond, vice-presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (Fetranscarga); a Roseneide Fassina, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan); e a Nazaré Cunha, presidente do Sindicato das Empresas de Logística e Transporte de Cargas do Estado do Acre (Setacre), entre outras que ocupam cargos nas diretorias”, afirma a executiva.

Além do mais, a presença feminina também tem sido percebida em outras entidades de classe. “Ainda que não sejam entidades de classe ligadas diretamente ao TRC, é maravilhoso ver mulheres na liderança da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol), da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, por exemplo. Agora, é torcer para que esta participação seja cada dia maior e mais representativa e que se torne uma verdadeira bandeira a ser conquistada pelo TRC nos próximos anos”, completa Ana.

Observando a importância de uma maior participação feminina no setor, Ana Jarrouge teve a iniciativa de idealizar um projeto voltado para a inserção de mais mulheres no transporte de cargas, principalmente nos cargos operacionais, que contam com uma aderência menor do gênero feminino. Assim nasceu o Vez & Voz – Mulheres no TRC, que foi prontamente abraçado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp).

“Hoje diversas entidades, como a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Fetcesp), a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), a Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) e o Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa) já assinaram convênio conosco, o que dá muito mais visibilidade e credibilidade ao movimento”, completa.

Jarrouge reforça que é preciso tratar sobre esse assunto em primeiro lugar para que as entidades percebam e entendam a necessidade da adoção de políticas de inclusão e equidade de gênero, pois apenas falar para o público não é o suficiente. Para isso, a executiva aponta que o caminho é traçar objetivos e metas, formando uma rede de apoio por meio de parcerias, para então colocar essas políticas em prática. “Não basta dar a cadeira; há que se criar um ambiente verdadeiramente inclusivo onde as mulheres se sintam plenamente à vontade para falar, para contribuir e para trocar conhecimento e experiências”, ressalta Ana Jarrouge.

As expectativas para o próximo ano são positivas, reflete a executiva. “Espero que nosso movimento se espalhe rapidamente e que as mulheres se inspirem em diversos exemplos para ocupar suas cadeiras em nossas entidades, contribuindo para o desenvolvimento constante e sustentável do nosso setor. Elas já estão nas empresas, então agora é só mais um passo para irem para nossas entidades, passo este que, afirmo categoricamente, só traz benefícios e evolução”, completa.

Fontes: NTC&Logística 






Malha viária ruim no Brasil aumenta despesas com veículos em 30,9%

Notícias 07 de dezembro de 2021

Para recuperar as rodovias no Brasil, com ações emergenciais, de manutenção e de reconstrução, seriam necessários R$ 62,9 bilhões

As rodovias ruins – e que pioraram nos últimos dois anos – têm um sinônimo para os motoristas brasileiros: prejuízo. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta quinta-feira (1º/12), 61,8% das pistas federais e estaduais são consideradas regulares, ruins ou péssimas. Esse estado de conservação das vias, apontado pelos especialistas, aumenta em média 30,9% o custo dos usuários com manutenção dos veículos.

Segundo aponta a 24ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte e pelo Sest/Senat, os condutores que rodam nos pavimentos deficientes têm mais gastos com despesas de manutenção do veículo e maior demanda do motor e de consumo de combustíveis por quilômetro rodado, entre outras despesas.

Quando se trata dos condutores que rodam em rodovias públicas (73% das quais mostraram irregularidades), o acréscimo estimado é de 35,2% nos custos operacionais. Nas rodovias privadas por concessão (44,3% com algum tipo de irregularidade), o aumento dos custos operacionais é calculado em 16%.

Entre as 61,8% das rodovias em situação regular, ruim ou péssima, 91% são públicas. O ponto mais criticado é o traçado da via, ou seja, curvas perigosas, vias simples que acabam gerando acidentes em ultrapassagens. No quesito geometria, 62,1% das vias têm algum tipo de problema. A sinalização também é ruim. Pela pesquisa, 58,9% das placas, faixas, sinais são considerados regulares, ruins ou péssimas.

Quando se trata do asfalto em si, 52,2% da extensão analisada tem problemas; 47,8% está em condição satisfatória; e 0,5% está com o pavimento totalmente destruído.

Para recuperar as rodovias no Brasil, com ações emergenciais, de manutenção e de reconstrução, seriam necessários R$ 62,9 bilhões em investimentos.

Para toda a extensão pesquisada pela CNT –109.103 quilômetros de rodovias pavimentadas federais e estaduais –, seriam necessários R$ 62,9 bilhões para a reconstrução de 554 quilômetros que estão com a superfície destruída e para a restauração de 41.039 quilômetros nos quais se identificam trincas, buracos, ondulações, remendos e afundamentos.

Para os trechos desgastados (51.118 quilômetros), o custo estimado para manutenção é de R$ 19,6 bilhões.

Falta de recursos

Ao contrário do volume indicado de investimento, a pesquisa da CNT aponta que a verba aplicada nas rodovias tem diminuído ao longo dos anos. A qualidade da sinalização das rodovias mantidas pela União em 2021, por exemplo, voltou ao mesmo nível de problemas que tinha em 2014. Hoje, 64,7% da extensão tem irregularidades – em 2014, eram 63,1%.

Se forem comparadas as verbas aplicadas nas vias públicas e privadas também há diferente. O investimento médio, entre 2016 e 2020, foi de R$ 7,16 bilhões por parte das concessionárias e de R$ 8,90 bilhões pelo governo federal.

Ao se ponderar esses valores pela extensão da malha pavimentada gerida, o cenário se inverte. O investimento por quilômetro privado é superior ao público federal. A média investida nas vias de concessão foi de R$ 381,04 mil, contra cerca de R$ 162,92 mil nas rodovias federais sob gestão pública.

Para 2021, considerando que todo o investimento autorizado no orçamento federal seja executado, o montante de recursos para obras em rodovias será de R$ 5,80 bilhões, o que implica um gasto médio de R$ 108,97 mil por quilômetro. Assim, em ambos os casos, os valores para rodovias públicas federais estão abaixo das suas respectivas médias nesse período.

 

Reforma Tributária: CNT vê com preocupação texto que pode inviabilizar a compensação de créditos tributários do setor transportador

Notícias 07 de dezembro de 2021

Na prática, parecer apresentado à Comissão de Constituição e Justiça, do Senado, inviabiliza o instituto do aproveitamento de créditos

Em 5 de outubro, o relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, senador Roberto Rocha (PSDB/MA), apresentou novo parecer à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 110/2019, propondo, entre outras alterações, a instituição de novas regras de compensação de créditos tributários.

Ocorre que, segundo a redação do inciso I do § 6º do art. 156-A e do inciso I § 19 do art. 195 do substitutivo, o aproveitamento do crédito pelo adquirente ficará condicionado à verificação, junto ao alienante de bens ou serviços, de que este apurou e recolheu corretamente o IBS (Imposto Sobre Operações com Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição Sobre Bens e Serviços).

Na prática, a referida medida inviabiliza o aproveitamento do crédito, uma vez que apenas o próprio contribuinte dos tributos detém as informações necessárias para sua correta apuração e recolhimento, não podendo atribuir-se ao particular a atribuição de fiscalizar referida apuração. Logo, o contribuinte não apenas deverá ter acesso ao registro de todos os créditos de insumos adquiridos na etapa antecedente, mas também da totalidade das vendas realizadas a todos os demais adquirentes, de forma a validar a sua escrita fiscal de não cumulatividade.

O IBS e a CBS são tributos não cumulativos pelo que, a cada período de apuração, compete ao contribuinte identificar os créditos de IBS e CBS oriundos das aquisições de insumos necessários ao exercício da sua atividade e os débitos de IBS e CBS decorrentes da venda de bens ou serviços. O efetivo pagamento do tributo, nesse sentido, se dá pela contraposição de créditos e débitos devidamente escriturados pelo contribuinte. A proposta acabou com a característica de não cumulatividade.

Ademais, com base na proposta de redação do inciso I do § 6º do art. 156-A e do inciso I § 19 do art. 195 do Substitutivo, a arrecadação do IBS e da CBS poderá ser feita, total ou parcialmente, no momento da liquidação financeira da operação, ou seja, no momento do pagamento realizado pelo adquirente dos bens ou serviços sujeitos à tributação. Porém, ao liquidar antecipadamente o IBS e a CBS, não são levados em consideração os créditos de IBS e CBS a que o contribuinte tem direito em decorrência da aquisição de seus insumos. Tal medida impõe ao contribuinte a apuração dos créditos e a apresentação do pedido de restituição dos valores a que tem direito em decorrência do princípio da não-cumulatividade.

Tal sistemática poderá causar graves impactos junto aos contribuintes. Primeiro, porque traz insegurança ao fluxo de caixa das empresas, pois é cominado o pagamento de um tributo que sequer se sabe ser efetivamente devido, na sistemática do odioso solve et repete. Segundo, porque inverte-se o ônus da prova, pois caberá ao contribuinte, quando do pedido de restituição, comprovar que detém o direito de crédito do tributo pago indevidamente ou a maior. Isto gera insegurança jurídica e vai promover uma avalanche de processos, afastando o objetivo de simplificar e reduzir o contencioso judiciário.

Portanto, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) vê com preocupação o texto proposto no parecer por dificultar a compensação de créditos tributários do setor transportador. Com isso, destaca que a proposta merece aperfeiçoamento de forma a impor a responsabilidade ao Estado brasileiro, (i) não transferindo ao contribuinte a responsabilidade fiscal de outra parte, ao condicionar crédito tributário à verificação de regularidade no recolhimento na etapa anterior, assim como (ii) não demandando a antecipação de tributo que sequer se sabe se será devido.

Fonte: CNT

 

Plano Nacional de Logística 2035 traça oportunidades e necessidades futuras para a infraestrutura de transportes

Notícias 07 de dezembro de 2021

O novo Plano Nacional de Logística 2035 traça uma visão estratégica da rede de transporte no futuro e, pela primeira vez, integra todos os modos de transporte. O plano foi apresentado nesta sexta-feira (3/11) pelo Ministério da Infraestrutura e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL). Um dos principais objetivos do PNL 2035 é a transformação da matriz de transporte do Brasil para torná-la mais racional e sustentável.

No planejamento, foram elaborados nove cenários futuros que indicam necessidades e oportunidades para a infraestrutura de transportes que possam trazer melhoria de serviços, aumento da eficiência do transporte de cargas do país e redução de custos.

O secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, destacou a importância de ter um planejamento coerente e detalhado para o setor.

“Hoje, o Ministério da Infraestrutura sabe para onde quer ir, onde quer chegar. Queremos ter uma matriz de transporte balanceada, com mais de 30% da nossa matriz sendo composta pelo sistema ferroviário. Nossa expectativa é reduzir em termos de 14% as emissões de CO2, de gases poluentes. Também queremos ter um transporte de 9% a 10% mais seguro com os investimentos que vão ser feitos”, disse Sampaio.

Nas simulações dos cenários futuros foram levados em conta mais de 2 mil empreendimentos ou ações que foram mapeados como, por exemplo, contratos de concessões e parcerias vigentes, obras públicas em andamento e em estudo de viabilidade, novas ferrovias e todo o conjunto de arrendamentos, desestatizações e ampliação de capacidade de portos.

Nos cenários de maior oferta de infraestrutura foram considerados empreendimentos que totalizam até R$ 789 bilhões em investimentos públicos e privados até 2035.

Impacto positivo dos investimentos

O relatório executivo do PNL 2035 registra que os investimentos em infraestruturas de transportes em todos os cenários resultaram em impactos positivos na economia tanto nacional quanto regional.

“No cenário 1, que apresenta investimentos mais conservadores em infraestruturas de transportes, o impacto positivo observado no crescimento do PIB nacional foi de 6%. Já no cenário 6 que apresenta um dos maiores volumes de investimentos em infraestruturas de transportes, o impacto no crescimento do PIB foi de 11%”, registra o texto.

“O PNL 2035 apresenta nove cenários futuros configurados por meio da alteração de quatro atributos: a infraestrutura, a macroeconomia, a legislação e a tecnologia. Em relação à infraestrutura na simulação dos cenários futuros foram considerados vários investimentos que totalizam quase R$ 800 bilhões em investimentos públicos e privados. Esse é o novo marco para construir uma rede integrada de transportes”, afirmou o diretor-presidente da EPL, Arthur Lima.

Necessidades identificadas

A análise comparativa entre os cenários indicou algumas necessidades gerais para o desenvolvimento da rede de transportes brasileira. Uma delas é a necessidade dos modos de transporte ferroviário e aquaviário (cabotagem e navegação interior), desenvolverem iniciativas para modernização das frotas e melhorias operacionais para compensar ou amenizar a queda de velocidade média proporcionada pela migração da carga.

Outra é a necessidade dos modos de transporte de grande porte anteciparem as ampliações de capacidade (principalmente, o ferroviário e o portuário).

No que diz respeito ao meio de transporte rodoviário, o investimento na prevenção de acidentes, tendo em vista o desenvolvimento econômico também é uma das necessidades identificadas pela análise.

Construção participativa

Uma das novidades da construção desse Plano Nacional de Logística 2035 foi uma maior participação social ao longo do processo de elaboração, contemplando eventos para coleta de subsídios como a realização de webinars, reuniões participativas com atores do setor e consulta pública.

 

Principais organizações de transporte alertam governos sobre a reação automática à variante Omicron, que põe a cadeia de suprimentos em grande risco

Notícias 06 de dezembro de 2021

Reações automáticas à variante Omicron estão pondo os trabalhadores do transporte e a cadeia global de suprimentos em grande risco de colapso e alarmando as organizações de transportes e uniões que representam o transporte aéreo, marítimo e rodoviário.

Trabalhadores do transporte além das fronteiras, incluindo marinheiros, tripulação aérea e motoristas precisam estar aptos a continuar seus trabalhos e cruzar fronteiras sem regras de travessia excessivamente restritivas, manter as já fragilizadas cadeias de suprimentos em movimento.

A IATA, Associação Internacional de Transporte Aéreo, ICS, Câmara Internacional de Transporte Marítimo, IRU, a União Internacional do Transporte Rodoviário, e o ITF, Federação Internacional de Trabalhadores do Transporte, têm, em conjunto, convocado os governos a novamente impor maiores restrições nas fronteiras, que limitam ainda mais a liberdade de movimento dos trabalhadores de transporte internacional, aprendendo das lições dos últimos dois anos.

Faz uma semana desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) designou a nova cepa, Omicron, da COVID 19 como “variante preocupante”, pelo menos 56 países têm novamente imposto variados graus de restrição.

Os organismos de transporte, que representam mais de $20 trilhões dos negócios no mundo e 65 milhões de trabalhadores dos transportes através da cadeia de suprimentos, pedem por um final para a exasperada e fragmentada abordagem para as regras de viagem por parte dos governos. Agora é o momento para os cabeças do estado ouvirem os líderes e trabalhadores da indústria, tomando medidas decisivas e coordenadas para amenizar a deformação na cadeia de suprimentos, e dar suporte a uma força de trabalho global exausta durante a movimentada temporada de festas de fim de ano.

Hoje os organismos de transporte também expressaram frustração pelo fato de os governos estarem negando tomar medidas claras em relação aos líderes mundiais em Setembro em relação a:

·         Garantir trânsito livre e seguro para os trabalhadores do transporte.

·         Priorizar os trabalhadores do transporte para receber vacinas reconhecidas pela OMS.

·         Adotar protocolos duradouros de viagem e saúde desenvolvidos pela indústria de marinheiros, motoristas e tripulação aérea, como endossado pela OMS e outras organizações.

·         Criar certificados de vacinação globalmente harmonizados, digitais, e mutualmente reconhecidos para a demonstração de credenciais de saúde (incluindo status de vacinação e resultados de testes de COVID 19), que sejam supremos para assegurar que os trabalhadores do transporte possam cruzar fronteiras internacionais.

·         Increase global vaccine supply by all means at our disposal in order to expedite the recovery of our industries.

·         Melhorar o suprimento global de vacinas através de todos os meios disponíveis para acelerar a recuperação das indústrias.

Um encontro de crise com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial do Trabalho (OMT), para discutir as recomendações e o impacto que os banimentos de viagem ou outras restrições em resposta à variante Omicron terão sobre os trabalhadores do transporte e a cadeia global de suprimentos está marcado para Segunda-Feira, 6 de Dezembro.

Umberto de Pretto. Secretário Geral, IRU, disse: “Mais uma vez. A história da COVID 19 está se repetindo e os governos estão, unilateralmente, mudando centenas de regras que afetam trabalhadores do transporte internacional em questão de horas. Motoristas de caminhão, novamente, pegos no meio do caminho e pagando um preço alto, simplesmente por fazerem seu trabalho e manter a cadeia global de suprimentos funcionando. Eles, e todos nós que confiamos no trabalho deles, merecemos muito mais.”

Willie Walsh, Diretor Geral, IATA, disse: Depois de quase dois anos lidando com a COVID 19, nós deveríamos ter tido progresso além dessas automáticas, descoordenadas e pavlovianas respostas. Agentes de saúde pública nos dizem que nós deveríamos esperar que variantes surgissem. E até o momento em que são detectadas, a experiência nos mostra que elas já estão presentes no mundo todo, Restrições fronteiriças que bloqueiam tripulação aérea de fazer seu trabalho, não ajudará em nada para prevenir isso enquanto infligem sérios danos para a, ainda em recuperação, cadeia de suprimentos e economias locais.

Guy Platten, Secretário Geral, ICS, disse: “É uma espécie de dia da marmota para o setor de transportes. Há um real e legítimo medo de que a menos que uma ação coordenada seja tomada pelos líderes mundiais nós veremos o retorno ao pico da crise da troca de pessoal, como em 2020, quando mais de 400,000 marinheiros foram impactados por desnecessárias e duras medidas de restrição. Nossos trabalhadores dos transportes trabalharam exaustivamente pelos últimos dois anos ao longo da pandemia para manter a cadeia global de suprimentos em movimento, e eles estão no limite. Dezembro é tradicionalmente uma época ocupada para marinheiros retornarem para casa, para suas famílias e os governos devem a eles uma chance de passar algum tempo com seus entes queridos.

Stephen Cotton, Secretário Geral, ITF, disse: “Os mesmos governos que têm bloqueado o acesso global à vacinas são agora os primeiros a fechar suas fronteiras para manter a Omicron fora de seus territórios. Em vez de buscarem uma solução global para a pandemia, suas decisões aumentam o risco de que a cadeia entre em colapso. Não é apenas moralmente repreensível, é economicamente autodestrutivo. Nós precisamos de acesso universal a vacinas agora. Isso é imperativo para todos os governos parar de nos curvar às grandes farmacêuticas e pavimentar o caminho para que dessa forma todos os países possam produzir as vacinas necessárias para por fim a essa pandemia.

Junta Comercial moderniza site e facilita vida do empreendedor capixaba

Notícias 06 de dezembro de 2021

O site oficial da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo (Jucees) está de cara nova. Muito mais moderno e seguindo o padrão das demais secretarias e órgãos do Governo Estadual, o novo ambiente digital promete facilitar ainda mais a vida dos empreendedores capixabas, já que ficou muito mais fácil realizar os serviços de forma on-line. 

"Nesta semana, participamos do Terceiro Congresso Nacional das Juntas Comerciais e do Primeiro Congresso Internacional de Registro Mercantil e o tema foi ‘A Transformação Digital Transpondo Fronteiras’. Esse novo site que lançamos vai ao encontro de tudo o que foi abordado nesses eventos: a utilização dos serviços digitais para facilitar a vida dos empreendedores e dos cidadãos de maneira geral", disse o presidente da Junta Comercial, Carlos Roberto Rafael. 

No novo ambiente virtual da Jucees, os interessados conseguem acessar de forma rápida as legislações vigentes, documentos e formulários necessários para a abertura de empresas, além de contar com o auxílio da Juju, a assistente virtual desenvolvida pela Junta Comercial do Espírito Santo.

"A maior parte das funcionalidades já existiam no site antigo, mas agora elas estão muito mais acessíveis e fáceis de serem encontradas. Temos certeza que todos que precisarem de algum serviço da Junta Comercial vão conseguir se adaptar a esse novo site", acrescentou Rafael.

"Como toda mudança pode causar algumas dificuldades iniciais, foi disponibilizado o "Mapa do Site", no canto superior direito da tela, para que os usuários busquem pelos serviços que, por ventura, não encontrem na tela inicial", informou o gerente de Tecnologia da Informação da Junta Comercial, Deyler Tose Marchezini.

A Jucees também lançou um novo sistema de "Fale Conosco", de forma a facilitar ainda mais o atendimento aos usuários, por meio de uma ferramenta mais interativa, dinâmica e moderna. Estas iniciativas fazem parte de um conjunto de entregas dos setores de tecnologia – GTI e Escritório do Empreendedor da Jucees, que visam a proporcionar ao usuário um atendimento mais ágil, moderno e humano. 

Celeridade

O novo site chega para dar ainda mais celeridade ao trabalho realizado pela Junta Comercial. No mês de novembro, mais uma vez, o Espírito Santo se destacou como um dos menores tempos para se abrir uma empresa no Brasil. 

Enquanto a média nacional foi de 2 dias e 2 horas para se registrar uma empresa, o Espírito Santo obteve a marca de 26 horas corridas, ficando com o segundo melhor tempo do País.

Vale lembrar que, neste ano, o Estado vem se posicionando entre os três melhores tempos do Brasil, inclusive, tendo ficado em 1º lugar nos meses de março e setembro, ao registrar empresas em 26 horas e 22 horas, respectivamente.

 

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sefaz
Alexandre Lemos / Giordany Bozzato
(27) 3347-5511 / (27) 3347-5128
alexandre.junior@sefaz.es.gov.br / giordany.bozzato@sefaz.es.gov.br

Fonte: SEFAZ

Sem investimentos, rodovias públicas brasileiras apresentam piora de qualidade

Notícias 03 de dezembro de 2021

Nova Pesquisa CNT de Rodovias investe em tecnologias, avalia 109.103 km e revela problemas em mais da metade (61,8%) da extensão pesquisada

No ano em que o país registra o mais baixo investimento do governo federal em infraestrutura de transportes nas últimas duas décadas, a CNT investe em novas tecnologias e avalia 109.103 quilômetros de rodovias pavimentadas federais e estaduais. Esse levantamento constatou que o Estado Geral de 61,8% da malha rodoviária brasileira encontra-se classificada como Regular, Ruim ou Péssimo. Desse percentual, 91% são de rodovias públicas. Os resultados fazem parte da 24ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte e pelo SEST SENAT nesta quinta-feira, 02 de dezembro.

“Os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2021 mostram um cenário de preocupante queda da qualidade das rodovias brasileiras, questão que precisa ser enfrentada com grande rapidez e assertividade. A forte retomada de investimentos é urgente e necessária para prover ao país uma malha rodoviária mais moderna e eficiente, condição indispensável para a promoção do desenvolvimento. E, nesse sentido, a análise técnica da CNT nesta Pesquisa é um importante instrumento para fomentar as melhores soluções”, ressalta o presidente da CNT, Vander Costa.

O Estado Geral das rodovias compreende três características estudadas: Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Elas levam em conta, respectivamente, variáveis como condições do pavimento, placas e alguns elementos da via, como as curvas. Tais aspectos recebem classificações que vão desde Ótimo e Bom a Regular, Ruim e Péssimo. Nesta edição da Pesquisa, todas as cinco regiões do Brasil foram percorridas, durante 30 dias (28 de junho a 27 de julho), por 21 equipes de pesquisadores. O resultado passa a integrar a maior série histórica de informações rodoviárias do país coletada pela CNT desde 1995.

Na comparação com a edição anterior da Pesquisa, chama a atenção o percentual de trechos sob gestão pública. O Estado Geral na classificação Ótimo e Bom caiu de 32,5%, em 2019, para 28,2%, em 2021. O mesmo ocorre na classificação negativa: a extensão avaliada como Regular, Ruim e Péssimo aumentou de 67,5%, em 2019, para 71,8% em 2021, ou seja, são mais 2.773 km de rodovias que estão em condições insatisfatórias de circulação. Na prática, é como se o motorista percorresse seis vezes, nessas más condições, o trecho do Rio de Janeiro a São Paulo. A condição de sinalização é outro agravante. Nesse quesito, os problemas nas rodovias públicas aumentaram 12,1 pontos percentuais nos últimos dois anos e passaram de 56,4% para 68,5%.

Rodovias federais públicas apresentam queda de qualidade. Após anos de investimentos bem-sucedidos feitos pelo governo federal por meio do programa BR-Legal, sua efetividade parece ter chegado ao fim, uma vez que a qualidade da Sinalização das rodovias mantidas pela União em 2021 (64,7% da extensão com problemas) voltou ao mesmo nível de 2014 (63,1% com problemas), quando do início do programa.

Concessão – Em situação relativamente estável estão as rodovias pavimentadas sob concessão da iniciativa privada. O Estado Geral da malha rodoviária concedida em 2021 se manteve praticamente como em 2019. A avaliação do trecho aferido como Ótimo e Bom foi de 74,2% este ano. Em 2019, esse percentual tinha sido de 74,7%. O mesmo se deu com essa composição da extensão de rodovia identificada como Regular, Ruim e Péssimo. Em 2019, isso representava 25,3% da malha pesquisada e, em 2021, fechou em 25,8%.

Confira todas as informações da 24ª Pesquisa CNT de Rodovias

– Íntegra da pesquisa.

– Síntese dos resultados: Brasil, regiões e estados.

– Principais dados.

 

Fonte: NTC&Logística

Com crescimento contínuo, setor de transporte ultrapassa desenvolvimento nacional e transportadoras aproveitam o cenário

Notícias 03 de dezembro de 2021

O segmento de logística no Brasil tem caminhado em crescimento contínuo, mesmo diante do cenário de instabilidade que a pandemia de covid-19 trouxe para o mundo todo. O modal rodoviário lidera a movimentação de cargas no Brasil, de maneira que em 2020 a frota no país chegou a 107,2 milhões de veículos, de acordo com dados levantados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), o transporte de cargas no país, levando em conta todos os modais, foi maior no ano de 2020, quando comparado ao de 2019. No total, foram 1.771 bilhões de TKUs – unidade que combina toneladas com quilômetros percorridos – ante os 1.753 bilhões de TKUs do ano anterior, representando um aumento de 1%.

Considerando o ano anterior, o levantamento Radar CNT do Transporte, divulgado pela CNT, apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) do transporte cresceu 3,6% em volume no primeiro trimestre de 2021. Além disso, o segmento superou o crescimento nacional neste mesmo período, quando comparado ao ano passado, de modo que o setor de transporte cresceu 1,3%, enquanto o crescimento nacional foi de 1%.

Muito desse desenvolvimento é fruto do grande investimento em novas tecnologias por parte das empresas de transporte, além de uma gestão inovadora e focada nos resultados operacionais. Eduardo Ghelere, diretor executivo da Ghelere Transportes, transportadora situada no Oeste do Paraná – Cascavel, conta que as empresas precisam saber inovar mesmo diante das adversidades e trazer novas possibilidades para as organizações.

“No ano de 2019 tínhamos muitos planos e projetos aqui na Ghelere, voltados para os próximos dois anos. Com a chegada do novo coronavírus, algumas empresas sentiram o impacto de forma mais agressiva e fecharam as portas, de modo que projetos com grandes clientes nossos, como a Heineken, acabaram se tornando mais desafiadores”, aponta o empresário. No entanto, Ghelere destaca que as reuniões online foram verdadeiros catalisadores nos processos da companhia, permitindo que programações previstas para um prazo de dois anos fossem realizadas em seis meses.

Mesmo com uma série de planejamentos em xeque por conta dos imprevistos do ano anterior, o executivo afirma que a transportadora se ajustou bem e alcançou bons resultados, investindo fortemente em tecnologia. “Nossa equipe atualizou todos os processos e investimos mais pesado no programa de pontos de gameficação, além disso tornamos realidade nosso desejo de implementar placas fotovoltaicas em nossos caminhões, proporcionando uma sustentabilidade não só ambiental, como também financeira”, ressalta.

Acompanhando as tendências de mercado, Ghelere aponta que o futuro da logística e do transporte está pautado nas tecnologias 4.0. “Mais da metade da nossa frota já conta com câmeras com inteligência artificial, que faz os apontamentos automáticos e segue direto para a gameficação”, afirma o empresário.

A inovação e tecnologia, além de certa ousadia na forma de gerir, sempre permearam a trajetória de Eduardo. Ao longo de seus 14 anos de gestão na Ghelere Transportes, a frota foi ampliada cerca de 665%. “A transportadora está no mercado desde 1981 e sempre teve seu nome reconhecido, no entanto era uma empresa bem tradicional. Quando eu assumi a gestão em 2007, nós tínhamos de 20 a 30 caminhões na frota, hoje temos mais de 200 e isso se deve às modernizações que temos feito e porque ousamos”, explica.

O empresário destaca que, em termos estratégicos, é preciso pensar grande a longo prazo, focando no crescimento. “Todo o restante anda atrás deste pensamento, costumo dizer que em movimento é possível ajustar e consertar as coisas, principalmente com uma equipe focada e uma gestão de resultado”, afirma Ghelere. “Como empresário do transporte rodoviário de cargas, devemos estar atentos às tendências que aparecem no mercado, mas sempre as trazendo para o nosso cotidiano e entendendo como é possível implementá-las na transportadora. No TRC, nosso negócio é reduzir custos, aumentar eficiência e evitar acidentes, o restante é apenas consequência”, completa. Mesmo com um cenário positivo, o diretor executivo ressalta que as empresas de transporte não podem perder o foco, pois ainda há uma série de instabilidades para driblar, o crescimento da inflação e a economia parcialmente dolarizada. “Seria imprudente acharmos que seguimos crescendo de qualquer maneira, nós precisamos de muito foco, controle de custos e aproveitar as oportunidades”, finaliza Eduardo Ghelere.

Fonte: Assessoria/ NTC&Logística

Mercado

Plano Nacional de Logística projeta cenários com até R$ 789 bi de investimentos

Notícias 03 de dezembro de 2021

A expansão e desenvolvimento da infraestrutura de transportes no Brasil até 2035 pode necessitar de até R$ 789 bilhões em investimento. Esse montante é considerado para um cenário de máxima oferta no País. A simulação faz parte do Plano Nacional de Logística 2035, apresentado nesta sexta-feira, 3, pelo Ministério da Infraestrutura.

Segundo a pasta, o plano é baseado em um diagnóstico técnico sobre a matriz de transportes brasileira e suas principais demandas. Nele, o ministério formulou nove cenários para o setor e, com isso, espera indicar necessidades e oportunidades, presentes e futuras, para a infraestrutura de transportes.

As simulações consideram cenários referenciais e transformadores, onde o desenvolvimento econômico é mais agressivo e mais carga é transportada.

Entre os empreendimentos incluídos na simulação estão, por exemplo, intervenções previstas em todos os contratos de concessões e parcerias vigentes; obras públicas em andamento e previstas; novas ferrovias, como a Ferrogrão, Fiol, Fico, novos ramos da Ferrovia Norte-Sul e extensões das malhas atualmente em operação, entre outros ativos envolvendo o transporte aéreo e aquaviário.

O cenário que envolve o "teto" de investimentos simulados, de R$ 789 bilhões, é o de número seis. Nele, o ministério contabilizou empreendimentos já qualificados na carteira, os previstos no Plano Plurianual , os estudados pelo governo, além de parcerias e investimentos estaduais, o Plano Hidroviário Estratégico, o Plano Nacional de Logística Portuária e as contribuições de quando o PNL ficou em consulta pública. Ou seja, nessa simulação, os empreendimentos desejados pela sociedade e pelos Estados que não estavam na proposta original da pasta foram absorvidos nas projeções.

"Nesse sentido, o referido cenário é o mais rico no quesito de oferta de infraestrutura de transportes, o que transforma vários fluxos "anteriormente conhecidos", fazendo com que as distribuições de cargas pelo país sejam alteradas consideravelmente", aponta o PNL.

De acordo com o PNL, um dos pontos que chama a atenção nesse cenário é a integração da ferrovia Fico, que nesse cenário seria estendida até Porto Velho/RO, com o corredor de cargas gerais utilizando as rodovias BR-319/AM, BR-364/RO e a via navegável do Rio Madeira.

"Dentro da ótica que este Plano permite observar, há a necessidade de solução para o corredor que liga Manaus/AM ao centro do país, em especial aos mercados consumidores do Mato Grosso, de Goiás e do norte do Mato Grosso do Sul, assim como uma possibilidade de melhor integração com o mercado de produção e consumo da Bolívia", aponta o plano.

Fonte: Folha Vitória

Governo do Estado lança o Programa Nota Premiada Capixaba

Notícias 02 de dezembro de 2021

O Governo do Estado lançou, ontem (1º), o programa Nota Premiada Capixaba, que sorteará prêmios em dinheiro para os consumidores que pedirem a inclusão do Cadastro de Pessoa Física (CPF) nas notas fiscais em compras no atacado e varejo. A solenidade de lançamento aconteceu no Palácio Anchieta, em Vitória, com a presença do governador Renato Casagrande e representantes da Secretaria da Fazenda (Sefaz), responsável pelo desenvolvimento do sistema.

“Estamos constantemente evoluindo nossos instrumentos tributários, seja na garantia de receitas ou em ações como zerar o ICMS do arroz e feijão. Quando temos uma gestão fiscal sólida, conseguimos devolver à população os serviços com eficiência. Sabemos que esse programa será um sucesso, que as pessoas irão se cadastrar e cada vez mais solicitar a nota fiscal, além de participar dos sorteios e ainda ajudar entidades importantes que prestam serviços à sociedade”, pontuou o governador. Casagrande afirmou que, com o incentivo à população para solicitar a nota fiscal, o Estado aumenta sua arrecadação, podendo prestar serviços cada vez mais eficientes à população.

De acordo com o secretário de Estado da Fazenda, Marcelo Altoé, o Nota Premiada Capixaba é um programa de educação fiscal, com o objetivo de fomento da cidadania fiscal. “Por meio do programa também conseguimos estimular a regularização cadastral das empresas, além de incentivar atividades desenvolvidas por entidades sociais. Sendo assim uma forma de reduzir as desigualdades sociais por meio da tributação”, disse.

Para participar do programa, os consumidores capixabas devem se cadastrar no site www.notapremiadacapixaba.es.gov.br, preencher os dados pessoais e escolher uma entidade sem fins lucrativos que também receberá os prêmios. Feito o cadastro, basta solicitar a inclusão do CPF nas compras.

O primeiro sorteio acontecerá no mês de janeiro de 2022 e utilizará como base de dados as compras feitas no mês de dezembro de 2021.

Os sorteios serão divididos em três regiões: Metropolitana, norte e sul. Durante todo o ano serão realizados sorteios mensais com prêmios que vão de R$ 2.500,00 a R$ 20.000,00 para cada uma das três regiões. Além disso, no final de cada ano, haverá um prêmio especial de R$ 100.000,00 por região.

A cada R$ 1,00 em compras os consumidores vão ganhar 1 ponto. A cada 50 pontos os clientes terão 1 bilhete – que irá eletronicamente para o sistema da Sefaz. Cada consumidor poderá concorrer com até 50 bilhetes a cada sorteio mensal e por região. Já no sorteio especial, o limite é de 600 bilhetes.

A cada R$ 1,00 em compras os consumidores vão ganhar 1 ponto. A cada 50 pontos os clientes terão 1 bilhete – que irá eletronicamente para o sistema da Sefaz. Cada consumidor poderá concorrer com até 50 bilhetes a cada sorteio mensal e por região. Já no sorteio especial, o limite é de 600 bilhetes

Segundo o auditor fiscal e subgerente de Educação Fiscal, Thiago Venâncio, mais de 50 entidades sociais já se cadastraram e fazem parte do programa. “Outras entidades ainda podem se cadastrar. Essas entidades precisam ser das áreas de assistência social, saúde, educação, esporte, cultura, religião ou apoio à causa animal. Depois de se cadastrar, elas poderão ser indicadas pelos consumidores que vão participar dos sorteios”, explicou.

Também participaram da solenidade os deputados estaduais Dr. Hércules, Adilson Espindula e Marcos Garcia; além de representantes das entidades sociais e empresariais

NOTA PREMIADA CAPIXABA

Qual o objetivo do programa? O Nota Premiada Capixaba tem como objetivo fomentar o exercício da cidadania fiscal e a valorização da função socioeconômica do tributo; favorecer uma concorrência empresarial mais leal; contribuir para o incremento da arrecadação tributária mediante estímulo à emissão de documentos fiscais; incentivar atividades desenvolvidas por entidades sociais sem fins lucrativos; e estimular a regularização cadastral das empresas perante a Sefaz.

Fonte: DIOES

Nós respeitamos sua privacidade. Utilizamos cookies para coletar estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação. Saiba mais em nossa política de privacidade.

Li e Concordo