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Empresas de transporte apostam em medidas de segurança viária

Notícias 29 de julho de 2021

Foto: Divulgação

Durante Fórum de Mobilidade, promovido pela Rádio Bandeirantes, SETCESP discute iniciativas do setor que proporcionam maior segurança às transportadoras

O debate promovido pela Rádio Bandeirantes durante o Fórum de Mobilidade, na última segunda-feira (26), colocou em pauta questões pertinentes à mobilidade urbana. Ao longo do primeiro painel, foram discutidos os impactos da pandemia no sistema de transporte urbano e também o cenário pós-pandemia para o setor de transporte de cargas e passageiros, além de algumas ações e investimentos capazes de tornar a mobilidade mais inclusiva nas cidades.

O presidente do Conselho Superior e de Administração do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), Tayguara Helou, participou do segundo painel representando a entidade de classe, indicando ferramentas e atividades que vêm sendo desempenhadas pelas empresas de transporte a fim de proporcionar uma maior segurança nas estradas. “Fazer entregas em horários alternativos é uma opção que está sendo tomada por todo o mundo, inclusive em São Paulo. Nós promovemos há aproximadamente 7 anos um projeto piloto com a Prefeitura do município de São Paulo e foi um sucesso. Muitas empresas aderiram, mas ainda há espaço para melhorar”, aponta.

“Regulamentação e normas ajudam a incentivar essa prática de realizar entregas em horários alternativos, como durante à noite, diminuindo o congestionamento e melhorando a qualidade de vida das pessoas”, acrescenta Helou.

Os convidados encerraram o primeiro dia do Fórum de Mobilidade abordando a logística do mercado eletrônico, que vem crescendo e influenciando as operações nas empresas transportadoras, além de discutirem as mudanças nas leis do trânsito e o impacto na mobilidade urbana.

Fonte: SETCESP

TCU dá aval para leilão da Via Dutra, diz ministro da Infraestrutura

Notícias 29 de julho de 2021

A concessão atual, com a CCR, venceu em fevereiro e foi prorrogada por um ano para dar tempo para realizar o novo leilão – Imagem: Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou nesta quarta-feira em uma rede social que o Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval para o leilão de concessão da rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro.

“O maior leilão rodoviário da história do Brasil acaba de ser aprovado pelo TCU. R$ 14,8 bi em obras na ligação Rio-SP (Dutra/BR-116) incluindo nova subida da Serra das Araras (+4 faixas) e Rio-Santos (BR-101) com duplicação até Angra”, escreveu ele no Twitter, acrescentando que o leilão deve ocorrer ainda neste ano.

A concessão atual, com a CCR (CCRO3), venceu em fevereiro e foi prorrogada por um ano para dar tempo para realizar o leilão, que o governo inicialmente que esperava para o início deste ano.

Ministro diz que Simples Nacional será isento da taxação de dividendos

Notícias 29 de julho de 2021

Todas as micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional continuarão isentas da taxação de dividendos, disse nesta quarta-feira (28) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, a proposta de reforma tributária em tramitação no Congresso pretende fazer com que os super-ricos paguem mais impostos.

Guedes confirmou a isenção para as empresas de menor porte em rápida entrevista na portaria do Ministério da Economia nesta quarta-feira. No fim da manhã, ele se reuniu com o deputado Celso Sabino (PSDB-BA), relator da segunda fase da reforma tributária na Câmara dos Deputados.

O ministro também negou que haja mudanças em relação ao fim da dedução dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) do Imposto de Renda Pessoa Jurídica. Ao enviar a proposta ao Congresso, a equipe econômica havia informado que o benefício fiscal se mostrou ineficaz para capitalizar empresas e estimular investimentos.

“Há 25 anos, os cidadãos mais ricos do Brasil não pagam o Imposto de Renda sobre lucros e dividendos, então nós justamente colocamos esse imposto. Então, nós estamos dizendo: os super-ricos vão pagar esses impostos e nós vamos justamente aliviar 32 milhões de assalariados contribuintes que pagavam e estão pagando menos. Os super-ricos pagam mais”, afirmou o ministro.

Os dividendos são a parcela dos lucros que as empresas distribuem aos acionistas. Desde 1995, essa fonte de renda é isenta de impostos. Enviada ao Congresso no fim de junho, a segunda fase da reforma tributária prevê a cobrança de 20% de Imposto de Renda sobre os dividendos.

Até hoje, tanto o texto original como o parecer preliminar de Sabino previam que apenas dividendos inferiores a R$ 20 mil por mês continuariam isentos. Com a decisão de hoje, pequenas empresas que fazem parte do Simples e eventualmente distribuam mais de R$ 20 mil em dividendos por mês continuarão isentas. A medida também beneficiará profissionais autônomos, como médicos e advogados, que recebem como pessoa jurídica.

Compensações
O ministro refutou o argumento de que a taxação dos dividendos e o fim da dedução do JCP aumentem a carga tributária das empresas. Apresentado há duas semanas, o parecer de Sabino reduzirá o peso dos impostos sobre as empresas, ao reduzir a alíquota do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, de 15% para 5% no primeiro ano e de 5% para 2,5% no segundo ano.

Na avaliação de Guedes, a queda no Imposto de Renda das empresas significará a redução da carga tributária de 34% para 24%, chegando a níveis semelhantes aos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em relação à queda de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões na arrecadação prevista com a reforma, o ministro diz que o crescimento das receitas do governo decorrente da recuperação da economia poderá reduzir a zero o impacto sobre as contas públicas.

“Na relatoria dele [de Sabino] está prevista até uma queda de R$ 30 bilhões [na arrecadação]. O que está acontecendo é que o Brasil está crescendo mais rápido, a arrecadação está vindo mais forte e nós estamos transformando isso justamente nessa folga de R$ 30 bilhões que haveria”, concluiu.

Fonte: SETCESP

Sistema de logística agropecuária gera economia de até R$ 150 milhões

Notícias 29 de julho de 2021

Há três anos disponível gratuitamente no Portal Embrapa, o Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Macrologística Agropecuária Brasileira (SITE-MLog) já foi acessado por mais de 100 mil usuários.

O impacto econômico promovido pela plataforma é estimado em até R$ 150 milhões.

A primeira parte desse valor, R$ 5,6 milhões, corresponde à redução do tempo gasto pelos usuários para obter as mesmas informações em outras fontes.

A segunda, estimada em R$ 143,9 milhões, é atribuída à diminuição de custos para o setor agropecuário, a partir de políticas públicas influenciadas por estudos logísticos derivados do sistema.

O SITE-MLog reúne dados dispersos em mais de 20 órgãos e instituições. Mais do que disponibilizá-los todos em um só local, a equipe da Embrapa Territorial (SP) responsável pelo desenvolvimento padronizou, categorizou e espacializou as informações.

A plataforma permite gerar 500 mil mapas, além de fazer o download, em diferentes formatos, de dados sobre a logística dos dez produtos agropecuários que respondem por cerca de 90% das cargas no Brasil.

Em 2019, o uso sistemático por agentes públicos de dois ministérios e equipes de entidades de classe gerou economia de tempo e recursos estimada em R$ 3,1 milhões.

Isso não inclui as milhares de pessoas anônimas que acessam o SITE-MLog diariamente.

Para calcular o valor desse uso, a equipe de avaliadores considerou o número de usuários da plataforma até dezembro de 2020, o tempo gasto por eles navegando pelo sistema e o valor de uma consultoria na área.

Chegou-se, assim, a uma economia de mais de R$ 2,5 milhões.

Direcionar investimentos

No setor privado, os dados e os cruzamentos também têm sido utilizados para análises de mercado e direcionamento de investimentos.

Foi o caso do gerente de regulação de meio ambiente do Terminal Graneleiro da Babitonga (TGB), Bruno Christofoli.

Ele conta que a plataforma foi importante para entender os corredores de logística nos quais poderia haver área de influência para atrair cargas.

Atualmente em fase de preparação do terreno para início da construção, o terminal fica em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina, e tem previsão de inauguração em 2024.

“Ter todas as informações disponíveis em um único ponto ajuda bastante para estudos de demanda e algumas questões mais estratégicas para viabilização de investimento”, avalia. “Entender a curva de crescimento das exportações brasileiras em cada região e da produção foi muito importante”, complementa.