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NOTA À IMPRENSA: SEST SENAT lamenta declarações do secretário de política econômica do Ministério da Economia

Notícias 26 de julho de 2021

SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) vem a público lamentar as declarações do secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. Tais falas revelam total descolamento da realidade e desconhecimento do trabalho sério e comprometido com o interesse público realizado pelas instituições que compõem o Sistema S. Ao propagar esse nível de desinformação, o secretário apresenta despreparo ímpar para ocupar um cargo de tamanha relevância.

O SEST SENAT, em quase três décadas de existência, sempre atuou, de maneira efetiva, para a inserção de jovens brasileiros no mercado de trabalho, a requalificação de profissionais do setor de transporte, e a promoção de transformações sociais nas comunidades que há unidades operacionais instaladas.

O desempenho e a qualidade de vida de milhões de trabalhadores do transporte estão diretamente ligados ao trabalho promovido pelo SEST SENAT. A instituição é responsável pela qualificação profissional de todos os trabalhadores do transporte no Brasil, como motoristas de ônibus, caminhoneiros e taxistas, entre outros. Só em 2020, mesmo com a inevitável queda na arrecadação provocada pela crise da covid-19, foram prestados 9 milhões atendimentos gratuitos.

Na educação profissional, são oferecidos todos os cursos obrigatórios para os profissionais do transporte e cerca 650 cursos de formação e de qualificação presenciais e a distância. Na área de saúde, o SEST SENAT oferece especialidades como fisioterapia, psicologia, nutrição e odontologia, áreas de maior demanda dos trabalhadores do transporte e onde o SUS pouco alcança. No ano passado, no auge da pandemia, o SEST SENAT trabalhou com novos modelos de negócio e passou a oferecer novos serviços, como atendimentos de saúde online e webaulas para dar respostas imediatas ao setor. Também oportuniza o acesso de jovens de baixa renda ao esporte, ao lazer e à cultura.

Hoje, são 157 unidades operacionais do SEST SENAT espalhadas por todo o país, garantindo aproximadamente 6 mil empregos diretos para atender, com excelência, 2,2 milhões profissionais empregados de 155 mil empresas transportadoras, além de seus familiares, em todo o Brasil. As unidades estão equipadas com tecnologia de ponta, como os simuladores de direção utilizados para o treinamento de motoristas de caminhão e de ônibus.

Além disso, o SEST SENAT pauta a sua atuação no compromisso com a ética e a transparência na gestão dos seus recursos. A instituição disponibiliza para a sociedade um Portal da Transparência, com informações institucionais, orçamentárias, financeiras, contábeis, sobre processos licitatórios e contratos, relatórios de gestão e de atividades da entidade em todo o Brasil.

Nesse sentido, “passar a faca” nos recursos do SEST SENAT representaria retirar a gratuidade de milhões de trabalhadores, principalmente dos caminhoneiros e seus familiares. Uma iniciativa dessa natureza prejudicaria sobremaneira a formação profissionalizante e a qualificação de mão de obra, o atendimento à saúde do trabalhador e o acesso ao desenvolvimento profissional e à qualidade de vida a milhões de pessoas de baixa renda.

O SEST SENAT está disposto a contribuir com o governo federal para buscar alternativas para a retomada da economia e a geração de emprego e renda. Também reafirmamos o compromisso de auxiliar no treinamento e na capacitação dos jovens entrantes no mercado de trabalho e na requalificação dos trabalhadores com idade superior a 55 anos. Para isso, contudo, não precisamos de declarações intempestivas e sem fundamentação técnica. O que precisamos é de diálogo para estruturar soluções e respostas para a atual crise, sempre levando em consideração o trabalho sério e transformador realizado por milhares de profissionais para garantir qualificação e qualidade de vida aos trabalhadores do transporte de todo o Brasil.

Fonte: CNT

Normas Regulamentadoras – PCMSO

Notícias 26 de julho de 2021

 SECRETARIA ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO

 PORTARIA Nº 8.873, DE 23 DE JULHO DE 2021

Prorroga o prazo de início de vigência das Normas Regulamentadoras nº 01 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais; nº 07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO; nº 09 - Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos; e nº 18 - Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção, bem como de subitens específicos da nº 37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo. (Processo nº 19966.101487/2020- 19).

O SECRETÁRIO ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o inciso V do art. 71 do Anexo I do Decreto nº 9.745, de 08 de abril de 2019, resolve:

Art. 1º Prorrogar, para o dia 3 de janeiro de 2022, o início da vigência dos seguintes normativos:

I - Norma Regulamentadora nº 01 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, aprovada pela Portaria SEPRT nº 6.730, de 09 de março de 2020;

II - Norma Regulamentadora nº 07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, aprovada pela Portaria SEPRT nº 6.734, de 09 de março de 2020;

III - Norma Regulamentadora nº 09 - Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos, aprovada pela Portaria SEPRT nº 6.735, de 10 de março de 2020; e

IV - Norma Regulamentadora nº 18 - Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção, aprovada pela Portaria SEPRT nº 3.733, de 10 de fevereiro de 2020

Art. 2º Prorrogar, para o dia 3 de janeiro de 2022, o início da vigência dos subitens abaixo relacionados da Norma Regulamentadora nº 37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo, aprovada pela Portaria MTb nº 1.186, de 20 de dezembro de 2018:

  • 1º A prorrogação prevista no caput quanto ao subitem 37.14.2.2 é válida para plataformas em operação e aquelas cujo projeto tenha sido elaborado até 20 de dezembro de 2018, nas quais, até a entrada em vigor desse subitem, a operadora da instalação deve assegurar que nos leitos dos camarotes e módulos de acomodação temporária os níveis de ruídos não sejam superiores a 60 dB (A), sendo que a partir de 55 dB (A) devem ser adotadas medidas preventivas.
  • 2º A prorrogação prevista no caput quanto ao subitem 37.31.9.4, alínea "a", é válida para plataformas em operação e aquelas cujo projeto tenha sido elaborado até 20 de dezembro de 2018.

Art. 3º Ficam revogadas: I - Portaria SEPRT nº 25.235, de 18 de dezembro de 2020, publicada no DOU de 21 de dezembro de 2020, Seção 1; e

II - Portaria SEPRT nº 1.295, de 02 de fevereiro de 2021, publicada no DOU de 03 de fevereiro de 2021, Seção 1.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

 BRUNO BIANCO LEAL

Caminhoneiros mantêm protesto em seis pontos do ES, mas estradas federais estão liberadas

Notícias 26 de julho de 2021

Os caminhoneiros prosseguem com uma manifestação, mantendo concentração de veículos de carga em seis pontos do Espírito Santo. No entanto, ao contrário do que ocorreu na madrugada desta segunda, as pistas seguem liberadas nas rodovias BR-262 e BR-101. 

Segundo um dos organizadores, o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Espírito Santo (Sindicam), Álvaro Ferreira, a estratégia agora é abordagem dos motoristas de transporte de carga para que façam uma parada em locais definidos em Viana, Guarapari, Ibiraçu, João Neiva, São Mateus e Cachoeiro.

 "Não queremos interromper o tráfego, não vamos interditar nenhuma pista. A gente convida os caminhoneiros que passam para dar uma pausa no trajeto e se reunir com a gente para conversar sobre as nossas reivindicações", explica. 

Ele afirmou que o protesto deve continuar até o final desta tarde. 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), que acompanha o protesto, confirmou que não há interdição em nenhuma via federal do Espírito Santo. 

Já a Eco101, que administra a BR 101, informou que o trecho sentido sul estava interditado a partir das 05h18. Foi feita a liberação com a ajuda da Polícia Militar e agentes rodoviários federais. Após essa operação, o tráfego seguiu normalmente.

O movimento, que acontece em todo o país, é uma resposta de parte da categoria com promessas não cumpridas pelo governo Jair Bolsonaro e as altas recentes do preço do óleo diesel. O ato tem apoio do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC).

Piquete com fogo nos pneus

Mais cedo, o cenário era outro. Nas primeiras horas do dia, por volta de 4h da madrugada desta segunda-feira (26), 150 caminhoneiros fecharam a BR 101 no sentido sul, na altura do bairro Jucu, em Viana, ateando fogo em pneus. 

Os manifestantes deixaram apenas uma pista liberada para que veículos de passeio pudessem passar. 

Num primeiro momento, todos os caminhoneiros eram obrigados a pararem e aderirem ao movimento. Com o correr da manhã, a adesão acabou sendo opcional.

Por volta das 7h da manhã, policiais rodoviários federais e militares chegaram a um acordo com os manifestantes  e a pista foi liberada. 

Houve também pontos de bloqueio em João Neiva e em Cachoeiro de Itapemirim. 

Leia também: VÍDEO | Caminhoneiros fazem manifestação em três pontos do ES

Caminhoneiros: entidades seguem divididas sobre adesão à greve

Notícias 26 de julho de 2021

Entidades e associações que representam caminhoneiros seguem divididas quanto à adesão à paralisação prevista para ocorrer a partir da meia-noite deste domingo, 25, Dia do Motorista. A realização da greve não é unanimidade entre os transportadores rodoviários. Algumas entidades apoiam a interrupção das atividades e já estão organizando a paralisação, enquanto outras são contrárias e uma terceira parte ainda avalia se vai participar ou não dos atos que tendem a se estender ao longo desta semana, segundo representantes ouvidos pelo Broadcast.

Vídeos de transportadores organizando o movimento circulam pelas redes sociais na manhã deste domingo. Em Barra Mansa (RJ), caminhoneiros estendem faixas dos atos próximos à rodovia Presidente Dutra e se reúnem em postos de combustível. Nas faixas contam dizeres como "Estamos no limite", pedidos de preço "justo" do diesel e lembretes ao cumprimento da lei 13.703/2018, que institui a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. Em Natal (RN) também há mobilização de alguns transportadores.

O movimento é organizado por algumas entidades da categoria, como o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). Entre as reivindicações dos caminhoneiros estão o fim da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras para combustíveis, maior fiscalização nas estradas para cumprimento do piso mínimo de frete e a aposentadoria especial para os motoristas a partir de 25 anos de trabalho por envolver atividades insalubres.

O diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, disse há pouco ao Broadcast que a entidade mantém o apoio ao movimento e orienta seus associados a paralisarem as atividades. "Orientamos que se participe dos atos sendo celetista ou autônomo", afirmou. Segundo Litti, não há previsão de encerramento da paralisação. Ele considera que o término do movimento vai depender das respostas do governo para a categoria. Na avaliação de Litti, o engajamento dos caminhoneiros com a interrupção das atividades é semelhante ao observado antes da greve de 2018.

á o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) ainda avalia a adesão ao movimento. O presidente da entidade, Luciano Santos, afirmou ao Broadcast que o sindicato "não apoia e nem desapoia" a realização dos atos. "Nenhum sindicato ou cooperativa de outra cidade nos procurou para tratar da questão. Na sexta-feira (23),fomos procurados por alguns motoristas autônomos. Avaliamos as reivindicações e pedimos um prazo até quarta-feira para tomar a decisão", disse Santos.

Segundo ele, manifestações isoladas de transportadores autônomos da região tendem a não afetar a operação do Porto de Santos. "Pedimos um prazo para discutir as questões, dar um tempo de resposta aos envolvidos e depois organizar ou não uma paralisação maior unindo todos os sindicatos da região e dos portos de Santos, Guarujá e Cubatão", afirmou.

Transportadores rodoviários ligados aos terminais portuários da Baixada Santista pedem a instalação de um posto fixo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no porto de Santos para fiscalizar o pagamento do frete mínimo pelas empresas que atuam no cais. O atual patamar do valor do óleo diesel e o cumprimento da tabela do frete rodoviário também são citados entre as reclamações dos transportadores, segundo o presidente do Sindicam da região.

Contrários

A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) informou que reforça a posição contrária aos atos, apesar de considerar o movimento "justo" e "pertinente". O presidente da associação, Wallace Landim, conhecido como Chorão, afirmou que a entidade não vai participar da paralisação, após decisão tomada em reunião com associados na última quinta-feira (22). Segundo Chorão, existe "grande" descontentamento dentro de todo o segmento, mas não há adesão de 100% da categoria neste momento. "O combustível não é um problema só nosso. Referente a lei 13.703/18 que está vigente, precisamos que a ANTT faça seu trabalho de fiscalização", disse Chorão há pouco ao Broadcast. Chorão apontou que a Abrava está procurando representantes de classes de outras categorias, como os trabalhadores da construção civil, da metalurgia, comércio e indústria, para tratar de pautas e possíveis respostas para questões semelhantes como uma paralisação mais ampla.

Na sexta-feira, a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens-SP) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) também declararam que não irão participar da paralisação, conforme informou o presidente de ambas entidades, Norival de Almeida Silva Preto. Também na sexta-feira, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) informou à reportagem que mantém o posicionamento de não orientar os seus associados sobre aderir ou não ao movimento. A CNTA congrega sete federações e 140 sindicatos distribuídos pelo País, representando 800 mil caminhoneiros autônomos, segundo dados da própria confederação.

Procurado pela reportagem, a assessoria de imprensa da CNT (Confederação Nacional do Transporte), que representa as empresas do setor, informou que a entidade ainda não se pronunciou sobre o assunto e que avalia eventual posicionamento quanto à greve.

Os caminhoneiros são considerados base importante de apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), desde antes de sua eleição, em 2018. No entanto, o descrédito do governo vem aumentando junto ao setor em virtude de algumas promessas não cumpridas. Em maio, preocupado com movimentos grevistas e as constantes ameaças de paralisações, o governo anunciou um pacote de medidas para a categoria, o "Gigantes do Asfalto". A maior parte das medidas incluídas no pacote não foram viabilizadas até hoje, segundo algumas lideranças. Nos bastidores, parlamentares ligados à base governista buscam aproximação com os representantes da categoria na tentativa de acalmar os ânimos e frear a paralisação. Do outro lado, membros do alto escalão afirmam que a ameaça de greve não preocupa o governo, que considera o movimento "pontual".

Fonte: Folha Vitória

Tire dúvidas sobre Exame Toxicológico

Notícias 26 de julho de 2021

Foto: Reprodução

A Lei 14.071/20 estabeleceu penalidades para os motoristas das categorias C, D e E que não cumprirem o exame toxicológico de larga janela.

Para dar tempo aos condutores de fazer o exame, cumprir o exame e evitar multas, suspensão da CNH e pontos na habilitação, o governo federal, por meio do Denatran, criou um calendário com datas limite para realizar o exame, conforme o vencimento da CNH.

Infelizmente, cerca de 100 mil motoristas não cumpriram essa obrigação legal no mês de junho. Portanto, desde 1º de julho tem uma multa de quase R$ 1.500,00 esperando no balcão do órgão de trânsito. Além de 90 dias de suspensão da CNH e 7 pontos na mesma.

Em julho, cerca de 850 mil motoristas devem realizar o exame periódico. Correndo o risco de serem punidos a partir de 1º de agosto caso não cumpram a exigência legal. Sem contar o fato de duplicarem a multa em caso de fiscalização na pista.

Clique aqui para acessar as informações FAQ-Exame-Toxicológico

Redução de acidentes

Com a aplicação do exame toxicológico de larga janela foi registrada redução substancial de acidentes com veículos pesados.

Levantamento do SOS Estradas, comparando os anos de 2015, último ano sem essa exigência, com 2017, o primeiro em que foi exigido nacionalmente, registrou queda de 34% de acidentes (sinistros) com caminhões e 45% com ônibus nas rodovias brasileiras.

O Ministério Público do Trabalho, comparando o índice de uso de drogas em 2015 com 2019, registrou queda de 60% na presença de drogas dos condutores C, D e E testados.

Fonte: Estradas

 

Importância do treinamento dos motoristas profissionais no sucesso das transportadoras

Notícias 23 de julho de 2021

(Foto: Divulgação – Mercedes-Benz)

Com avanços do mundo corporativo, transportadoras estão a cada vez mais envolvidas em processos de modernização e capacitação de seus profissionais

Segundo um estudo do LinkedIn, mídia social focada em conexões para o mercado de trabalho, em 2020, a profissão de motorista apareceu na décima posição no ranking de profissões em alta. Nos últimos cinco anos, a demanda por profissionais do transporte teve um aumento de aproximadamente 68%.

O mercado de trabalho está cada vez mais exigente, e consequentemente o nível de qualificação vem se tornando maior. No segmento do transporte rodoviário, a capacitação de motoristas é essencial para diminuir os custos e para promover uma distribuição eficiente de mercadorias. Hoje, não basta ter uma habilitação, é necessário treinamento. De acordo com o LinkedIn, o motorista que deseja obter sucesso deve conhecer técnicas de relacionamento com o cliente e dominar conceitos tecnológicos com facilidade.

De acordo com Joyce Bessa, head de gestão estratégica, finanças e pessoas da TransJordano, transportadora especializada em transporte de combustíveis, o treinamento é fundamental para o motorista entender os processos da empresa. “Assim eles estarão capacitados para entender a dinâmica da empresa, como funciona a operação que ele atenderá, quais serão as regras que ele vai cumprir, o que a transportadora espera dele e qual o propósito e a missão da transportadora. Tudo isso também serve como forma de engajar esse profissional e fazer com que ele se sinta parte da empresa em que atuará”.

O setor de transporte rodoviário de cargas é responsável por aproximadamente 7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Além disso, o segmento é o principal meio de abastecimento do mercado e da indústria e movimenta cerca de 65% de tudo o que é produzido no país. Isso cria uma enorme responsabilidade para os profissionais da estrada e pede que eles estejam devidamente treinados para atender às crescentes demandas vindas do mercado.

Esse desafio do treinamento também é das transportadoras, que precisam criar uma estrutura especializada para desenvolver esses profissionais. Segundo Bessa, o treinamento precisa ser oferecido por profissionais especializados, com acompanhamento constante durante o período. “Na TransJordano, o motorista fica uma semana em treinamento teórico, no qual ele estuda desde assuntos gerais, como regras de saúde e dicas e normas de segurança, até questões de comportamento e atendimento ao cliente. Todo esse processo é acompanhado por um profissional específico. Depois disso, o motorista ainda passa por um período de treinamento prático, que é acompanhado por um padrinho e por um motorista monitor”.

O mundo corporativo opera como um ciclo, e preparar funcionários faz com que as empresas se desenvolvam e alcancem o sucesso. As transportadoras estão cada vez mais envolvidas em processos de modernização, de capacitação de seus profissionais e principalmente de treinamentos dos motoristas.

“O setor de transporte de cargas é de fundamental importância para o desenvolvimento econômico do país, razão pela qual cada vez mais os clientes exigem das transportadoras profissionalismo, tecnologia e gestões eficazes. Para isso, as empresas precisam se aprimorar, e isso passa fundamentalmente pelo treinamento adequado dos motoristas. Esse processo é de grande importância para o sucesso das transportadoras”, finaliza a executiva.

RJ registra 12 roubos de carga por dia, aponta Firjan

Notícias 22 de julho de 2021

O estado do Rio teve uma média de 12 roubos de carga por dia entre janeiro e maio desse ano. O número é um pouco menor do que no mesmo período do ano passado, mas ainda assim está em um patamar muito alto. É o que mostra uma pesquisa feita pela Firjan, a que o Bom Dia Rio teve acesso.

Imagens mostram criminosos agindo à luz do dia, saqueando um caminhão roubado. As cenas que já viraram rotina no Rio de Janeiro.

“Se você perguntar pra qualquer motorista, todo mundo foge do Rio de Janeiro devido a essas coisas assim. Tudo aqui é suspeito: passa um carro com insulfim no para-brisa você já fica de segunda, passa dois manos em cima da moto você já fica de segunda. E não são as pessoas, não é o lugar, é o perigo. Quem gosta de correr perigo?”, diz o caminhoneiro Vítor Menério Gresélie.

O alto número de roubos de cargas é uma realidade na Região Metropolitana.

Vítor veio de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, com 17 toneladas de carne — uma das cargas mais visadas pelos bandidos.

“Eu corro risco, eu sofro no psicológico e tal. Mas o carioca é que paga a conta. Aqui a gente tem gastos que a gente não tem em outro estado. Eu tô aqui há 3 dias, são R$ 60 o dia dentro do estacionamento, só que eu não vou pagar isso aí, assim como a escolta, eu não posso descer da serra pra cá sem escolta. O carioca vai pagar o dia que ele for comprar, o produto que eu trago na gôndola”.

Custo alto e medo são companhias dos caminhoneiros.

Um estudo da Firjan mostra que houve uma pequena redução nesse tipo de crime, no estado do Rio, mas o patamar ainda está bem alto.

De janeiro a maio, deste ano, foram 1.896 ocorrências — uma média de 12 roubos por dia.

As perdas diretas, considerando o valor médio das cargas roubadas, chegam a R$ 153 milhões.

No ano, passado, nesse mesmo período, a média era de 14 roubos por dia.

“Você tem um roubo de carga a cada duas horas, é um número muito expressivo. A gente tem que atacar esse problema com a seriedade que ele demanda. E o custo do transporte de cargas no Rio de janeiro é muito alto em grande parte em função dos números elevados do roubo de cargas que a gente observa no estado”, diz o gerente-geral de competitividade da Firjan, Luís Augusto Azevedo.

O estudo da Firjan mostra que o crime é concentrado na Região Metropolitana — 98% dos casos.

As áreas que concentram mais da metade das ocorrências são cortadas pelas:

BR-040 — a Rodovia Washington Luís;

BR-101 — a Niterói-Manilha;

Avenida Brasil;

Via Dutra — a BR-116;

e BR-493 — Arco Metropolitano.

O Arco Metropolitano teve 11 pontos mapeados que apresentaram aumento de roubo de carga de 20% na comparação com o ano passado.

Só em Duque de Caxias, onde há o entroncamento com a BR-040, o aumento no número de ocorrências chega a 66%. É a área de maior concentração de roubo de carga no estado. O local fica perto de uma delegacia da Polícia Rodoviária Federal.

A rodovia foi criada para ser um corredor de cargas, aliviando o trânsito nas vias expressas do Rio.

“E a Firjan está, então, buscando parceiros e públicos e privados pra gente possibilitar que a Polícia Rodoviária comece a atuar imediatamente com infraestrutura necessária, que a iluminação seja recuperada. Enfim, que a gente possa usar o Arco Metropolitano com mais tranquilidade e menos risco”, explica Luís.

trabalho integrado entre as polícias é apontado como um caminho para frear a criminalidade.

Segundo dados da Firjan, houve queda significativa no número de roubo de cargas na Dutra, na altura da Pavuna, e na Avenida Brasil, na altura de Ricardo de Albuquerque e Bangu.

“Todas eles chegando próximos e às vezes ultrapassando 40% de redução ao mesmo período do ano passado. É o resultado de uma conjunção de fatores. Uma articulação entre a Polícia Federal Rodoviária, Polícia Militar, Polícia Civil, específica pra combater esse tipo de crime, isso funciona sempre bem”, fala o gerente-geral da Firjan.

Quem transporta toneladas de mercadorias espera por viagens mais seguras.

“O roubo de cargas no Rio é absurdamente maior do que em qualquer outro estado do Brasil. Diminuiu, mas ainda está muito alto, diminuiu 2 a menos por dia. Talvez eu e o fulano, a gente não vá perder, mas outros 12 aqui que vão ficar sim”, diz Vítor.

O que dizem os citados

A Polícia Militar disse que de janeiro a maio houve queda de 11% nos roubos de carga no estado do Rio. E que isso se deve a uma estratégia, como PMs atuando em pontos mapeados e em horários específicos.

Já a Polícia Civil destacou que os roubos de carga diminuíram 60% na comparação entre junho desse ano e junho do ano passado. Disse também que chefes do tráfico em comunidades para onde essas cargas são levadas foram presos e que a PM e Polícia Rodoviária Federal fazem rondas diárias.

Fonte: G1

Crescimento do e-commerce brasileiro impulsiona setor de transporte de cargas

Notícias 22 de julho de 2021


Dadas essas informações, está claro que o e-commerce já se consolidou como uma alternativa viável para compra de produtos e serviços, oferecendo aos seus usuários maior qualidade de vida e agilidade.

Contudo, Luiz também alerta aos pontos negativos que podem ocorrer: “Como tudo na vida, penso que o e-commerce também apresenta alguns pontos negativos. Segundo especialistas, o maior deles está relacionado a possíveis fraudes durante compras on-line, como sites falsos, clonagem de cartões de crédito, invasões de contas bancárias e de e-mail e até mesmo envio de produtos falsificados”.

Cuidado e atenção precisam ser redobrados nesses momentos. Ao comprar um produto, é imprescindível que seja verificada sua avaliação, a reputação da loja, os métodos de segurança aplicados durante a compra e, inclusive, equivalência de preços, pois mercadoria com grande diferença de valores em relação ao mercado é de se desconfiar.

Fonte: SETCESP

DNIT estabelece regras para cadastramento de rotas no transporte de produtos perigosos

Notícias 22 de julho de 2021

 

Comjovem-ES visita concessionária DAF e sistemas e inovações dos novos caminhões chamam atenção

Notícias 22 de julho de 2021

Fundada em 1928, na cidade de Eindhoven, na Holanda, e considerada uma das maiores produtoras de caminhões do mundo, a DAF está no Espírito Santo representada pela Vitória Caminhões, em Viana, e a concessionária recebeu a visita do núcleo capixaba da Comjovem-ES (Comissão de Jovens Empresários e Executivos do TRC) nesta quarta-feira, 21 de julho. O grupo, que tinha à frente o coordenador regional, Roberto Fabiani, teve a oportunidade de conhecer mais de perto produtos e serviços da marca que, segundo o próprio Fabiani, “são de altíssima qualidade e chegaram para ficar!”

Além dos integrantes da Comjovem-ES, quem também acompanhou a visita técnica foi a Assistente de Comunicação do Transcares, Priscila Bourguignon. Eles foram recepcionados por um dos proprietários da concessionária, Luiz Henrique Candotti, e por parte da equipe – o Gerente Ronei Dias Tavares, o Gerente Comercial Regional Jefferson Morosko e o Gerente de Pós-venda Maurício  Mello. Tudo começou num café e de lá o grupo seguiu para uma manhã de imersão sobre os novos modelos DAF, cujos sistemas e inovações chamaram a atenção.

“Foi uma visita muito produtiva, com muita explicação técnica e que certamente vai somar demais para quem está na Comjovem-ES. Isso sem falar no riquíssimo networking. Por meio dele, geramos aprendizado e experiências que nos ajudam a melhorar a performance da nossa empresa”, avalia a coordenador.

O que vem por aí!

E o movimento na comissão não para! Roberto e companhia vão iniciar uma série de reuniões para discutir as metas da Comjovem para este ano. E no próximo dia 28 o compromisso será uma mentoria da NTC&Logística para a discussão de um artigo técnico que deverá ser assinado por Roberto Fabiani.

Também já está encaminhada outra agenda, que acontecerá em agosto ou setembro, com uma empresa de investimentos. O objetivo do encontro será falar um pouco sobre como anda este mercado em tempos de pandemia e os melhores investimentos para os empresários do segmento.

Fonte: Anna Carolina Passos - Assessora de Imprensa do Transcares