Notícias
Filtrar Notícias
Ministério dos Transportes planeja 21 leilões de rodovias e ferrovias em 2026, com R$ 288 bi de obras
Notícias 24 de novembro de 2025
O Ministério dos Transportes anunciou, nesta terça-feira (25), uma carteira de leilões para 2026 com 13 licitações de concessões rodoviárias e 8 de ferrovias, com uma previsão de R$ 288 bilhões de investimentos — R$ 148 bilhões em estradas e R$ 140 milhões em trilhos.
No setor ferroviário, a gestão lançou uma política pública com diretrizes para o setor, junto com uma carteira de projetos de R$ 140 bilhões em capex (investimento em bens de capital) na malha ferroviária, e R$ 650 bilhões de recursos no total, em 9 mil km de trilhos, segundo a apresentação.
O governo prevê que será necessário aportar ao menos 20% do volume de investimentos para fechar lacunas de viabilidade econômica dos projetos, em torno de R$ 28 bilhões e R$ 30 bilhões, segundo o ministro de Transportes, Renan Filho (MDB-AL). Esses valores deverão ser aplicados como contribuição pública em Parcerias Público-Privadas, para viabilizar os projetos.
A política pública lançada pelo ministério prevê um foco na exploração imobiliária pela concessionária da ferrovia, como forma de aumentar a atratividade do projeto. Além disso, o programa traz diretrizes para o transporte ferroviário de passageiros, com a previsão de aproveitamento de malha ferroviária ociosa. “Ainda não incluímos todos os projetos de ferrovias de passageiros, porque ainda vamos discutir os ‘gaps’ de viabilidade”, disse o ministro.
“Há um esforço grande para sair da inércia em ferrovias. É a primeira política pública de ferrovias”, afirmou George Santoro, secretário-executivo do ministério, na apresentação.
Pelo cronograma divulgado, estão programadas as licitações do Corredor Minas-Rio, em abril; o Anel Ferroviário Sudeste, em junho; a Malha Oeste, em julho; o Corredor Leste-Oeste, em agosto; a Ferrogrão, em setembro; e em dezembro outros três blocos fruto da Malha Sul, o Corredor Paraná-Santa Catarina, Corredor Rio Grande e Corredor Mercosul.
“Alguns projetos podem precisar de um pouco mais [de prazo], se precisar a gente ajusta”, disse o ministro.
Já no setor rodoviário, são 13 projetos previstos, incluindo licitações de novos contratos e repactuações contratuais. No total, a previsão é gerar investimento de R$ 148 bilhões.
De acordo com o cronograma divulgado, em março haverá a concorrência da Rota dos Sertões, da repactuação da Rodovia Régis Bittencourt, da Arteris, e a Rotas Gerais. Em abril, está programada a disputa pela concessão renegociada da Rota Arco Norte, da BR-163 entre Mato Grosso e Pará. Em junho, está prevista a otimização da Rota do Pequi e, em julho, a da Rota Litoral Sul.
Em agosto foi marcado o leilão da Rota Portuária do Sul no Rio Grande do Sul; em setembro, a disputa pela repactuação da Rota Planalto Sul; em outubro, a da Rodovia Transbrasiliana. Em novembro há previsão de três projetos: os leilões da Rota 2 de Julho e dos Lotes 1 e 3 das Rodovias Integradas de Santa Catarina. Por fim, em dezembro há previsão da licitação da Rota Integração do Sul.
ONTE: Valor Econômico
Suspensão de CNPJ de empresas que vendem carga roubada é aprovada na Câmara dos Deputados
Notícias 24 de novembro de 2025
A Câmara dos Deputados aprovou na noite dessa terça-feira (18), por meio de um destaque de plenário no Projeto de Lei 5.582/2025 (Combate ao Crime Organizado), uma emenda que permite a suspensão e o cancelamento do CNPJ de empresas envolvidas na venda ou receptação de carga roubada. A medida, articulada e priorizada pela CNT, é considerada um avanço capaz de desestruturar a cadeia criminosa responsável por prejuízos bilionários ao setor de transporte e visa também reforçar a segurança nas estradas do país.
A aprovação da emenda estabelece a suspensão do CNPJ como efeito da condenação penal e seu cancelamento em casos de reincidência, atingindo diretamente a estrutura empresarial que financia o crime organizado. A proposta, prioridade na agenda da institucional da CNT desde o primeiro ano do mandato do presidente Vander Costa, foi defendida em plenário pelo deputado Fernando Marangoni (União-SP), autor da proposta, e aprovada por unanimidade, sendo agora enviada para apreciação do Senado Federal.
O presidente da CNT, Vander Costa, destacou que a aprovação da proposta representa um avanço no enfrentamento à criminalidade que atinge o transporte de cargas em todo o país. “É uma medida esperada e necessária para fortalecer a atividade e proteger quem trabalha nas estradas, além de reduzir o impacto desse crime no preço final dos produtos para a sociedade”,
afirmou. O presidente pontou ainda que ao prever o cancelamento do CNPJ de empresas que se aproveitam do esquema criminoso, o projeto contribui para desestruturar a cadeia de receptação e dar mais segurança jurídica e operacional para o setor.
O diretor de relações institucionais da CNT, Valter Souza, celebrou a conquista. “É uma grande conquista para o setor. Há anos defendemos medidas estruturais mais firmes contra o roubo de cargas. A previsão de cancelamento do CNPJ das empresas que atuam deliberadamente para dar sustentação a esse tipo de crime representa uma resposta madura do Estado a uma demanda histórica do setor produtivo. Só há roubo da carga porque existe quem vende esse produto”, declarou.
A suspensão do CNPJ é vista como um mecanismo direto para cortar o financiamento das facções criminosas. “O objetivo é neutralizar essa estrutura que financia o crime organizado e as facções, e não apenas penalizar pessoalmente os receptadores”, disse o deputado Marangoni ao defender o destaque no plenário. Marangoni, que atuou como relator do projeto anterior na Comissão de Constituição e Justiça (CCJC), reescreveu a proposta original para incluir a suspensão antes do cancelamento, garantindo que a punição ocorra após o trânsito em julgado e a devida comprovação do crime. O novo texto respeita o direito de ampla defesa das empresas e dá a possibilidade para aquelas que não sabiam sobre a origem da carga buscarem corrigir o erro.
Atuação da CNT e tramitação
O tema da suspensão do CNPJ tem sido uma pauta prioritária para a CNT. Em 2019, o deputado Diego Andrade (PSD/MG), em diálogo com a Confederação, apresentou o Projeto de Lei 6.260/2019, que aborda o perdimento do CNPJ para empresas que compram e vendem carga roubada.
Esse projeto foi apensado ao PL 770/2015, que trata do roubo de cargas. Após um período de tramitação e ajustes regimentais, a emenda foi apresentada em plenário no PL 5.582/2025 (combate ao crime organizado), que estava sendo relatado pelo deputado Guilherme Derrite, por meio de um destaque articulado com o deputado Neto Carletto (Avante-BA).
No ano de 2018 um projeto que incluía o tema chegou a ser aprovado e relatado pelo senador Pacheco. Contudo, foi vetado pelo então presidente da República, Jair Bolsonaro, sob a alegação de que a legislação não havia o direito ao contraditório e a ampla defesa. A nova aprovação na Câmara dos Deputados reflete o esforço da CNT para superar os obstáculos e garantir a efetividade da medida, bem como defender os interesses do setor.
Impacto econômico e social do roubo de cargas
A necessidade da nova legislação é justificada pelo grave cenário de insegurança no transporte de cargas no Brasil. Em 2022, o país registrou 13.089 casos de roubo de cargas, totalizando um prejuízo de cerca de R$ 1,2 bilhão. A região Sudeste concentra a maioria das ocorrências, com 85,18% dos casos. Além do prejuízo financeiro, o crime aumenta o custo final do frete, encarece
serviços de gerenciamento de riscos e seguros, e coloca em risco a vida dos trabalhadores do volante.
A Confederação defende que a nova lei é fundamental para desestimular a venda e a receptação de produtos roubados, ao prever o cancelamento do CNPJ quando a pessoa jurídica for constituída para permitir, facilitar ou ocultar o crime de receptação. A proposta também irá auxiliar na segurança dos profissionais do volante já que deverá desestimular o roubo de mercadorias evitando assim que os motoristas passem por situações de risco em casos de assaltos a mão armada e com uso de violência.
Próximos Passos
Com a aprovação na Câmara, o texto que consta a suspensão do CNPJ será agora enviado ao Senado Federal para análise e votação. A CNT continuará o trabalho de diálogo institucional no Senado para garantir a aprovação final da medida e sua posterior sanção presidencial, consolidando a vitória do setor produtivo e de transportes.
Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados
Presidente Eduardo Rebuzzi participará da Série Debates – Logística no Brasil, realizada pela Editora Globo
Notícias 24 de novembro de 2025
O presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) e da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (FETRANSCARGA), Eduardo Rebuzzi, participará como palestrante da próxima edição da Série Debates – Logística no Brasil, promovida pela Editora Globo. O evento acontecerá no dia 26 de novembro, das 10h às 11h30, e reunirá autoridades, especialistas e lideranças empresariais para discutir os desafios logísticos e os impactos dos novos investimentos em infraestrutura na região Sudeste.
A Série aborda temas estruturais do país e, nesta edição, coloca em evidência o paradoxo vivido pela região mais rica do Brasil: apesar de concentrar grande parte da atividade industrial nacional, o Sudeste ainda enfrenta gargalos históricos na malha rodoviária, dificuldades de integração modal e limitações que afetam sua competitividade econômica.
A participação de Rebuzzi reforça o protagonismo do Transporte Rodoviário de Cargas no debate sobre políticas públicas, financiamento, corredores logísticos e soluções para a expansão da infraestrutura necessária ao desenvolvimento do país.
Programação
10h | PAINEL 1
Política nacional e financiamento de infraestrutura: diretrizes dos governos, instrumentos de fomento e projetos prioritários no Sudeste e no Rio de Janeiro
10h50 | PAINEL 2
Intermodalidade e ferrovias: corredores logísticos, ampliação ferroviária e integração com portos e polos industriais
11h30 | Encerramento
Palestrantes confirmados
- Jorge Bastos – Presidente da Infra S.A.
- Luciana Costa – Diretora de Infraestrutura de Transição Energética do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)
- George Santoro – Secretário-Executivo do Ministério dos Transportes
- Mauro Ribeiro Viegas Filho – Diretor-Executivo e Presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro)
- Ulisses Oliveira – Diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Porto Sudeste
- Gabriela Costa – Diretora Executiva da Associação de Terminais Portuários (ATP)
- Eduardo Rebuzzi – Presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) e da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (FETRANSCARGA)
Assista ao vivo: https://www.youtube.com/watch?v=eAkQ6_iUqCI
Fonte: NTC&Logística
Câmara aprova admissibilidade da PEC 51/24, que garante melhores condições de trabalho para motoristas de transporte rodoviário de cargas e passageiros
Notícias 17 de novembro de 2025
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deu um passo significativo ao aprovar a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 51/24, de autoria do deputado Toninho Wandscheer (PP-PR). Essa proposta busca estabelecer condições especiais de trabalho para motoristas que atuam no transporte rodoviário de passageiros e de cargas, uma medida que, segundo defensoras e defensores da proposta, é essencial para garantir melhores condições laborais para essa categoria frequentemente trabalhosa e exposta.
O texto da PEC prevê a criação de uma legislação específica, que vai detalhar aspectos cruciais, como a jornada de trabalho, o tempo que o motorista deve estar à disposição do empregador e os períodos de espera entre as operações de carga e descarga. Além disso, as normas regem os intervalos necessários para descanso e alimentação, o repouso semanal e a remuneração em períodos não trabalhados.
A proposta estabelece que, a cada 24 horas, os motoristas devem ter direito a um descanso de 11 horas, podendo esse tempo ser fracionado, desde que respeitado um período mínimo de 8 horas ininterruptas. A legislação também permite que o intervalo para refeição coincida com as paradas obrigatórias, promovendo maior flexibilidade para os motoristas em relação à sua rotina.
Outro ponto relevante é a questão do tempo de espera, que é excluído da jornada de trabalho, mas deve ser remunerado com 30% do salário-hora habitual. Durante esse período, os motoristas têm permissão para realizar pequenas movimentações com o veículo, desde que seu descanso seja respeitado.
O relator da proposta, deputado Zé Trovão (PL-SC), manifestou apoio ao texto, ressaltando a importância de assegurar direitos e condições que reflitam a realidade enfrentada pelos motoristas. A PEC também estabelece regras para viagens longas, permitindo que o repouso semanal ocorra na base da empresa ou na residência do motorista, desde que haja condições adequadas durante a viagem.
Se aprovado, o próximo passo envolve a análise da proposta por uma comissão especial, que se aprofundará na avaliação dos méritos da PEC, antes de seguir para votação no Plenário da Câmara. Com essa proposta, espera-se que a rotina desgastante dos motoristas receba a atenção devida, promovendo segurança e dignidade no exercício de suas funções.
Veículos leves dominam emissões de carbono do transporte, indica Inventário CNT de Emissões divulgado na Estação do Desenvolvimento
Notícias 14 de novembro de 2025
A Confederação Nacional do Transporte lançou, nessa quinta-feira (13), o Inventário CNT de Emissões do Setor de Transporte, na Estação do Desenvolvimento, na Zona Verde da COP30, em Belém. O estudo inédito aponta que os veículos leves respondem por 48,25% das emissões totais do setor em 2023. No total, a publicação contabiliza 189,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente, ao apresentar o diagnóstico de emissões de carbono mais completo já produzido pela iniciativa privada, quantificando as emissões por modal, categoria veicular e infraestrutura com metodologia internacional.
Durante o lançamento, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, destacou que o Inventário consolida uma base técnica indispensável para orientar a agenda climática do setor, servindo como marco para aferição periódica do desempenho do transporte brasileiro. “Reduzir percentuais sem um parâmetro sólido vira discurso vazio”, observou, reforçando que o inventário permitirá repetir a análise nos próximos anos com a mesma metodologia para verificar avanços reais.
Vander Costa também ressaltou que o documento fortalecerá a formulação de políticas públicas de descarbonização e servirá como instrumento para decisões técnicas, seja para renovação de frota, investimentos ou avaliação regulatória. “Precisávamos de uma ferramenta com credibilidade técnica, assinada por uma empresa qualificada, para ajudar o país a tomar decisões melhores”, concluiu.
A diretora executiva da CNT, Fernanda Rezende, explicou que o Inventário foi construído com forte articulação entre o setor privado, associações empresariais e ministérios do governo federal, com dados primários do próprio setor. “Além dos dados do setor de transporte, foram utilizados dados de uso e deslocamento real, baseados no nosso programa Despoluir, o maior programa ambiental do setor de transporte do país, que coleta quanto os veículos rodam por ano. Esse é um grande diferencial.”
Fernanda Rezende reforçou que o estudo também evidencia práticas já implementadas pelas empresas, com 18 casos compilados, revelando que o setor está em movimento, na elaboração de seus próprios inventários corporativos, na neutralização de emissão em parte de suas operações, na troca de equipamentos antigos por tecnologias mais limpas, placas solares e na adoção de programas internos de eficiência energética.
O subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes, Cloves Benevides, elogiou a iniciativa da CNT e destacou a importância do estudo para a política pública brasileira. “Quero parabenizar à CNT pela inciativa. Quando começamos a discutir inventário, o debate era sobre ausência de dados confiáveis para começar a fazer discussões sérias, hoje temos dados sólidos”, declarou.
Segundo ele, o inventário reposiciona o setor na agenda climática do país. “A partir de agora, seja na atuação direta de cada empresa, seja na política pública, entramos em uma nova realidade. A modelagem dos projetos e dos ativos que vão a leilão precisa considerar o inventário. Ele deixa de ser uma narrativa e passa a ser um caminho para o país.”
O presidente de Sustentabilidade da Ambipar, Rafael Tello, destacou o caráter inédito e metodologicamente rigoroso do estudo, adaptado à realidade nacional. “O nosso setor de transporte se desenvolveu de forma muito própria, pelas características do território, pelas necessidades da população, pelo nosso modelo de urbanização. Se não conhecermos profundamente essa realidade, vamos acabar adotando modelos internacionais que podem não ser os mais adequados para o Brasil.”
Representando o Ministério de Portos e Aeroportos, o coordenador de Políticas de Descarbonização e Mudanças do Clima, Vitor Brasil, destacou a importância de dados confiáveis para definir metas realistas de descarbonização. “Se a gente não conhecer a nossa realidade, não vai criar metas que realmente possam ser realizadas e que façam diferença na sociedade”, afirmou. Ele reforçou a vocação brasileira para ampliar modais menos poluentes, como a cabotagem e o transporte hidroviário, de modo a permitir que o Brasil apresente resultados concretos de descarbonização nas próximas COPs.
Panorama dos modais
Produzido em parceria com a líder em gestão ambiental Ambipar utilizando metodologias internacionalmente reconhecidas, o estudo evidencia a predominância do modo rodoviário, responsável por 92,89% das emissões do setor, reflexo direto da centralidade dessa modalidade na matriz brasileira, que responde por 65% da movimentação de cargas e por mais de 90% da circulação de passageiros. Dentro desse universo, os veículos leves se confirmam como a principal fonte de impacto climático, superando os veículos pesados, como caminhões, ônibus e microônibus.
O levantamento também destaca que o transporte coletivo, apesar de representar parcela menor nas emissões totais, possui maior eficiência energética e menor impacto por passageiro, reforçando a necessidade de políticas que ampliem participação deste meio de transporte nas cidades.
O modal aeroviário aparece em segundo lugar, com 4,89% das emissões referentes aos voos domésticos. Em seguida vêm o ferroviário, com 1,80%, somando cargas, trens urbanos e VLTs (veículos leves sobre trilhos), e o aquaviário, responsável por apenas 0,41%, incluindo cabotagem marítima e fluvial, destacado como o modal de menor impacto ambiental do setor.
O estudo reúne informações robustas, atualizadas e detalhadas, analisando as emissões por categoria veicular, tipo de operação, região e infraestrutura, o que permite identificar focos de impacto e oportunidades de mitigação. Segundo a CNT, esse nível de detalhamento reforça transparência e governança, apoia decisões empresariais e contribui para o aprimoramento de políticas públicas voltadas à descarbonização do transporte.
Além do diagnóstico, o documento reúne um capítulo com boas práticas já implementadas pelo setor, apresentando 18 estudos de caso que ilustram iniciativas de transição energética, eficiência operacional, reflorestamento e inovação.
Leia também
Debate sobre o filme Manas sensibiliza público na Zona Verde
Títulos verdes impulsionam investimentos e sustentabilidade no transporte ferroviário
Encerramento da Tarde do Transporte reuniu especialistas internacionais do setor
Setor de transporte avança em soluções para reduzir emissões
Na Blue Zone, Sistema Transporte participa de painel sobre infraestrutura resiliente
Estação do Desenvolvimento: o transporte no coração da COP30
Por Agência CNT Transporte Atual
Setor de serviços do Brasil cresce mais que o esperado em setembro
Notícias 13 de novembro de 2025
O volume do setor de serviços do Brasil cresceu mais que o esperado por economistas em setembro, marcando o oitavo mês consecutivo de alta e renovando o ápice da série histórica, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
O setor, que tem sido importante pilar de sustentação da atividade no país em meio ao aperto monetário, cresceu 0,6% sobre agosto, na série com ajuste sazonal, e avançou 4,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Em pesquisa da Reuters, economistas previam alta de 0,4% frente a setembro e de 3,6% no ano.
Três das cinco atividades pesquisadas cresceram em setembro frente a agosto, com destaque para a alta de 1,2% de transportes, impulsionado principalmente pelo transporte rodoviário de carga.
“A recuperação do transporte rodoviário de carga tem sido determinante para essa sustentação do setor de serviços em patamares elevados”, disse o gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo, em nota. “Há uma correlação direta do aumento da receita das empresas do transporte de cargas, especialmente o rodoviário, com o aumento do escoamento da safra agrícola.”
Os serviços de informação e comunicação e o grupo “outros serviços”, que inclui seguros, planos de saúde e previdência, entre outros, cresceram respectivamente 1,2% e 0,6%.
Já os serviços profissionais e administrativos encolheram 0,6% no mês, enquanto os serviços prestados às famílias sofreram queda de 0,5%, sob o impacto de uma menor receita do setor de restaurantes.
“A difusão dos ganhos, com três dos cinco grupos em alta, sugere continuidade do crescimento em ritmo gradual, com informação, comunicação e logística como principais vetores positivos”, disse o economista da ASA Investments, Leonardo Costa, em nota.
Em entrevista à imprensa, Lobo disse não ver efeitos do tarifaço dos Estados Unidos – que elevou a 50% o imposto de importação sobre boa parte dos produtos exportados pelo Brasil – sobre o setor de serviços.
“O tarifaço dos Estados Unidos afetou segmentos da indústria, mas isso não se refletiu no setor de serviços em perda dos fretes”, disse.
O setor de serviços, que acumulou alta de 3,3% nos oito meses até setembro, tem sido foco de preocupação do Banco Central no que diz respeito à inflação, ainda que na ata de reunião de política monetária da semana passada, divulgada na terça-feira, os diretores da autarquia tenham destacado “algum arrefecimento” na alta de preços do setor, a despeito da resiliência.
O BC voltou a sinalizar a intenção de manter a taxa básica de juros em 15% por tempo prolongado para esfriar a atividade e trazer a inflação de volta à meta de 3%.
Fonte: Diário do Comércio
Últimos dias para participar da pesquisa nacional da NTC&Logística sobre os salários dos motoristas de caminhão
Notícias 13 de novembro de 2025
A NTC&Logística, por meio do Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas (DECOPE), iniciou uma nova pesquisa, com foco na realidade salarial dos motoristas de caminhão que atuam no Transporte Rodoviário de Cargas.
O levantamento tem como objetivo reunir informações atualizadas sobre os salários praticados em diferentes regiões e segmentos do setor, contribuindo para a elaboração de estudos técnicos e análises que orientem a atuação da Associação junto às empresas, entidades e autoridades públicas.
Segundo o DECOPE, a participação das empresas é essencial para garantir a representatividade dos dados e aprimorar o entendimento sobre a estrutura de custos e remuneração no transporte de cargas.
As informações enviadas serão tratadas de forma confidencial, e os resultados consolidados serão divulgados posteriormente pela NTC&Logística em seus canais oficiais.
As empresas interessadas em participar podem responder à pesquisa por meio do formulário disponível neste link: https://forms.gle/DAg5pT52mhQqiPRM6
Fonte: NTC&Logística
Encerramento da Tarde do Transporte reuniu especialistas internacionais do setor
Notícias 12 de novembro de 2025
Belém (PA) - Existe o sonho de se criar, de modo permanente, um pavilhão internacional do transporte na Conferência das Partes. Esse ideal nunca esteve tão próximo de ser realizado, apontou Maruxa Cardama, secretária-geral da SLOCAT, no encerramento da Tarde do Transporte, nessa terça-feira (11).
A Tarde do Transporte é o momento em que a programação da Estação do Desenvolvimento concentra painéis com a participação do Ministério dos Transportes, correalizador do espaço.
Segundo Maruxa, a COP atual alcançou um patamar inédito com as discussões lideradas pelo Sistema Transporte – tanto na Blue Zone, espaço oficial de negociações, quanto na Green Zone, onde está a Estação do Desenvolvimento. Para ela, o formato simboliza uma união inédita de esforços entre o setor privado e o governo, acompanhada de perto por representantes de organizações internacionais.
O evento especial reuniu especialistas ligados à SLOCAT (Parceria para Transporte Sustentável de Baixo Carbono), plataforma global dedicada a promover o transporte de baixo carbono, sustentável e inclusivo, que é uma das apoiadoras do espaço.
Ao lado de Holger Dalkmann, líder da equipe de Descarbonização do Transporte do programa CCG (Crescimento Compatível com o Clima), Maruxa fez um histórico das cúpulas anteriores, destacando a COP21, em que os países signatários do Acordo de Paris assumiram o compromisso de mitigar emissões. Ressaltou ainda que, com esse foco, ficou mais evidente a relevância da descarbonização do setor de transporte.
Também participaram do painel Mark Howells, professor da Imperial College London e especialista em CCG; Stefanie Sohm, pesquisadora do Kuehne Climate Center; e Sheila Watson, da FIA Foundation, que enviou uma mensagem em vídeo ao grupo. A mediação foi conduzida por Ramon Cruz, da SLOCAT.
Convergência de forças
Em um segundo momento, Joo Hyun Ha, especialista em transporte terrestre no grupo High-Level Climate Champions, conduziu uma conversa com Vander Costa, presidente do Sistema Transporte, e Cloves Benevides, subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes.
“Ainda em Dubai (COP28), tivemos a percepção de que o transporte estava sendo discutido sem a presença do transportador e de que outros setores estavam avançando na transição energética e na descarbonização. Nós sabíamos que podíamos colaborar, então fizemos um trabalho persistente e consistente. Por isso, hoje, estamos aqui, participando de dois pavilhões da COP”, frisou Vander Costa.
“Nós estamos vendo dois pavilhões que são responsabilidade da CNT. A Confederação assumiu esse protagonismo de ocupar dois espaços, de modo que, hoje, a comunidade internacional de transporte, depois de 15 anos, tem seu primeiro pavilhão internacional na Blue Zone. E a comunidade de transporte do Brasil tem um pavilhão na Green Zone. Os dois pavilhões se encontram, dialogam e mostram resultados”, celebrou Cloves Benevides.
Leia também
Setor de transporte avança em soluções para reduzir emissões
Na Blue Zone, Sistema Transporte participa de painel sobre infraestrutura resiliente
Estação do Desenvolvimento: o transporte no coração da COP30
Por Agência CNT Transporte Atual
Revisão do Piso Mínimo de Frete
Notícias 12 de novembro de 2025
• Envio de contribuições: de 12/11 a 11/12/2025
• Documentos e orientações: https://participantt.antt.gov.br/public
• Sessão pública híbrida: dia 24/11, das 14h às 18h
• Transmissão: o link será divulgado no dia, às 13h
• Saiba como participar: https://www.youtube.com/watch?v=IX63cpw9sfA
• Compartilhe com os colegas do transport
PLOA 2026 destina R$ 16,05 bilhões para investimentos em infraestruturas de transporte, aponta estudo da CNT
Notícias 12 de novembro de 2025
A CNT analisou os investimentos previstos no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2026 e observou uma redução no volume de recursos destinados a investimentos em infraestruturas de transporte. O documento estima R$ 16,05 bilhões em investimentos públicos federais para o setor em 2026, 6,3% do total de investimentos públicos federais previstos para o próximo ano. Do montante total, R$ 13,83 bilhões são recursos diretos da União, e R$ 2,22 bilhões são provenientes do orçamento das estatais, como a Companhia Docas e a Infraero.
Os dados integram a nova edição da Série Especial de Economia – Investimentos em Transporte, elaborada pela CNT, que avalia a evolução dos recursos orçamentários e sua distribuição entre os diferentes modos de transporte. O estudo foi lançado nesta terça-feira (11).
A CNT destaca que, embora o orçamento global da União apresente crescimento, a participação relativa dos investimentos em transporte recuou, o que reforça a necessidade de atenção ao tema durante a tramitação do projeto no Congresso Nacional.
No setor de transporte, os investimentos da União (sem considerar as estatais) diminuíram de R$ 16,53 bilhões, no PLOA 2025, para R$ 13,83 bilhões, na proposta atual. O recuo foi mais expressivo no Ministério dos Transportes, cujo orçamento para investimentos caiu de R$ 15,91 bilhões do ano passado para R$ 13,10 bilhões neste ano.
Ainda assim, a pasta ampliou a proporção de investimentos dentro do próprio orçamento, passando de 49,2% para 71,1%, o que indica um foco maior na execução de obras e intervenções diretas. No Ministério de Portos e Aeroportos, o orçamento destinado a investimentos projetado é de R$ 737 milhões, valor pouco maior que o previsto no PLOA 2025.
Assim como nos anos anteriores, o modo rodoviário concentra a maior parte dos investimentos federais em transporte: R$ 11,90 bilhões, o equivalente a 86,0% do total. Em seguida, vêm o modo ferroviário, com R$ 891,57 milhões (6,4%); o aquaviário, com R$ 453,49 milhões (3,3%); e o aéreo, com R$ 268,17 milhões (1,9%). A distribuição percentual se manteve praticamente estável em relação a 2025.
Para a diretora executiva da CNT, Fernanda Rezende, a redução dos investimentos previstos para 2026 exige atenção, já que a qualidade da infraestrutura influencia diretamente a eficiência do transporte e o desempenho da economia, além de impactar também os custos operacionais das empresas, o valor das mercadorias e até o preço das passagens.
“Historicamente, os valores efetivamente executados ficam abaixo das necessidades do setor. Por isso, o estudo aponta que é fundamental que o Congresso avalie formas de ampliar as dotações orçamentárias voltadas às obras de infraestrutura de transporte durante a tramitação do PLOA 2026”, explicou.
Aumento do investimento das estatais
O estudo mostra ainda que as empresas estatais federais deverão investir R$ 2,22 bilhões em projetos de infraestrutura de transporte, valor superior ao previsto no orçamento anterior. A maior parte (77%) está concentrada no setor portuário, com R$ 1,72 bilhão sob a responsabilidade da Companhia Docas, que administra 15 portos públicos federais. O destaque é para a Autoridade Portuária de Santos S.A., que terá aumento expressivo e deve contar com R$ 759,84 milhões, quase o triplo do valor estimado no PLOA 2025. A Infraero, que administra 24 aeroportos, também terá acréscimo, com R$ 501,27 milhões previstos para 2026.
Investimentos totais
O PLOA 2026, encaminhado pelo governo federal ao Congresso Nacional em agosto, estima R$ 6,53 trilhões em despesas totais da União, sendo a maior parte desses recursos (R$ 6,33 trilhões) correspondente ao orçamento fiscal e da seguridade social, enquanto R$ 197,86 bilhões estão direcionados ao orçamento das estatais. O orçamento das estatais (R$ 197,86 bilhões) somado aos R$ 55,31 bilhões de investimentos diretos da União previstos para 2026 totaliza os R$ 253,17 bilhões previstos para investimentos em obras e programas públicos em todo o país, no próximo ano.
Acesse o documento na íntegra.
FONTE: Agência CNT Transporte Atual
Setor de transporte avança em soluções para reduzir emissões
Notícias 11 de novembro de 2025
Belém (PA) - O auditório da Estação do Desenvolvimento ficou pequeno para acomodar o público interessado no painel “CEBDS apresenta: como tornar o setor de transporte um contribuidor ativo para a redução de emissões brasileiras”. Realizado na terça-feira (11), durante a COP30, o encontro apresentou a trajetória da Coalizão pela Descarbonização dos Transportes, que congrega mais de uma centena de atores comprometidos com soluções sustentáveis para o setor.
Incentivada pelo presidente da COP, o embaixador André Corrêa do Lago, a Coalizão surgiu a partir de um entendimento entre a CNT, o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), a Motiva e o Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável, do Insper. O esforço conjunto resultou em um plano estratégico que propõe 90 alavancas (ações integradas) que visam reduzir em até 70% as emissões de gases de efeito estufa do setor até 2050.
Entre essas alavancas, três são consideradas fundamentais:
- modificar o mix (matriz) do transporte;
- reforçar o uso de biocombustíveis;
- eletrificar a frota.
“Como representante das empresas do setor e de todos os modais, a CNT se vê na obrigação de liderar a transição energética do transporte. Porém, esse é um trabalho feito a muitas mãos”, afirmou o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, na abertura do painel. Em sua fala, ele destacou a importância do advento do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), criado em 1986, como um marco para colocar o país no caminho da descarbonização.
“Para avançar, há a necessidade de políticas públicas de estímulo à mobilidade urbana em detrimento do uso do transporte individual”, ressaltou o dirigente. Segundo o presidente, essa diretriz precisa estar associada à renovação da frota. “É preciso tirar de circulação o veículo poluidor. Não adianta colocar ônibus elétricos se ônibus velhos continuarem circulando. Para isso, a solução é IPVA progressivo, como já é feito na Europa”, ressaltou. Ele reforçou que essas soluções têm impacto imediato, ao contrário da mudança da matriz, que demanda mais tempo.
“A beleza do plano estratégico é que todas as 90 alavancas são relevantes, embora não haja bala de prata”, continuou Miguel Setas, CEO da Motiva. De acordo com seu entendimento, o país tem um potencial imenso para expandir o uso de biocombustíveis. “Já a eletrificação terá um percurso mais longo. Precisamos compreender que a eletrificação atende a segmentos específicos e que sua rede de abastecimento não seguirá a mesma lógica dos postos de combustíveis atuais”, pontuou.
Para Daniela Mignani, diretora executiva de Gestão do CEBDS, o fato de o Plano Clima, do governo federal, ter aproveitado os resultados apresentados pela Coalizão demonstra que a iniciativa está no caminho certo. “A Coalizão não se encerra quando o documento é entregue. Depois, há uma fase muito importante de advocacy”, sublinhou. Ela explicou que o CEBDS conquistou a confiança dos agentes públicos justamente por sua capacidade de articulação. “Nosso mandato é o que nos é dado pelas empresas. O nível executivo do governo nos requisita quando busca levar uma visão multisetorial para a formulação das políticas públicas”, finalizou.
Mediado por Ana Patrizia, diretora-presidente da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), o painel contou ainda com a participação de Fábio Guido, superintendente de Sustentabilidade do Itaú, e de Bruno Temer, gerente de Sustentabilidade para a América do Sul na Michelin.
Acesse o documento completo com o resultado do trabalho da Coalizão
Leia também
Estação do Desenvolvimento: o transporte no coração da COP30
Na Blue Zone, Sistema Transporte participa de painel sobre infraestrutura resiliente
Sistema Transporte inaugura espaço na Blue Zone em parceria com a SLOCAT e reforça protagonismo do setor nas ações climáticas
Por Agência CNT Transporte Atual
CNT apresenta inovação em diesel verde no Fórum Global da ONU
Notícias 11 de novembro de 2025
A CNT apresentou um estudo de caso sobre o diesel verde, na quinta-feira (6), durante a 17ª edição do Systemic Innovation Workshop, no Rio de Janeiro (RJ). O encontro integrou o Fórum Global de Inovação da ONU (Organização das Nações Unidas), promovido pelo UGIH (UN Climate Change Global Innovation Hub), órgão das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.
O trabalho brasileiro foi selecionado para o painel internacional ao lado de iniciativas da Suécia, de Uganda e do México. Em sua apresentação, a gerente executiva ambiental da CNT, Erica Marcos, destacou os benefícios do diesel verde e a importância da oferta de fontes energéticas que não gerem externalidades técnico-operacionais e econômicas ao setor de transporte. “O diesel verde é uma inovação que fortalece o setor transportador e abre caminho para uma economia mais sustentável, em sintonia com os compromissos climáticos assumidos pelo país”, afirmou.
Durante dois dias, o encontro reuniu representantes de governos, universidades, empresas, investidores e organizações multilaterais para discutir sustentabilidade, finanças verdes e economia circular. A abertura, ocorrida na quarta-feira (5), contou com a presença de autoridades como Nitin Arora, líder de equipe da UNFCCC; James Grabert, diretor de mitigação da ONU para o Clima; e Ana Asti, subsecretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do estado do Rio de Janeiro, além do governador do estado, Cláudio Castro. O Fórum foi organizado pelo Instituto Sigma em parceria com o Governo do Rio de Janeiro, o CBAE (Colégio Brasileiro de Altos Estudos) e o Institute of Regenerative and Resilient Economy.
Por Agência CNT Transporte Atual
Nós respeitamos sua privacidade. Utilizamos cookies para coletar estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação. Saiba mais em nossa política de privacidade.
Li e Concordo