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O Transcares e o boom logístico do ES

Notícias 22 de agosto de 2024

Muito se fala da localização privilegiada do Espírito Santo, próximo a grandes centros consumidores, e de sua estrutura logística que conecta e, portanto, pode vir a ser solução para o Brasil e para o mundo. Junte-se a isso uma pandemia, que fez o e-commerce dar um salto gigantesco em termos de expansão, e incentivos fiscais como Compete-ES e Invest-ES, e pronto! Temos um cenário para aproveitar o boom logístico em solo capixaba. Um bom momento que pode ser medido por meio dos condomínios logísticos que estão sendo construídos Estado afora.

Empresários capixabas do transporte rodoviário de cargas e logística estão acompanhando essa movimentação e como conhecem os “lados A e B” do segmento conseguem identificar as possibilidades que estão sendo geradas, antever as que estão por vir e apontar os desafios deste movimento.

Diretor da Porto Seguro Logística e Transporte e conselheiro do Transcares, Wesley Loose destaca o bom momento do Estado e “o excelente cenário resguardado até 2031” em função dos incentivos fiscais.

“Vivemos um momento de oportunidades! Até 2031 teremos garantidos os incentivos fiscais e esses programas atraem novas empresas; está sendo desenvolvida em Aracruz uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que tende a fortalecer a posição do Estado no comércio exterior; e há, ainda, o grande volume de mercadorias, sobretudo carros elétricos, que estão chegando às Eadis (Estação Aduaneira do Interior). Juntos, esses fatores fazem deste um momento diferenciado para o Espírito Santo”, argumenta.

A questão tributária também foi destacada como detalhe do boom logístico capixaba pelo diretor-financeiro do Transcares e diretor da De Marchi Transportes, Fernando De Marchi. Mas especificamente no seu caso, que está na Região Norte do Estado, ele também ressalta o fato dos municípios de Aracruz e Linhares estarem em área de Sudene. “Ou seja, mesmo que  percamos os atuais incentivos, temos outros para manter a economia aquecida”.

Contudo, para além de questões econômicas e tributárias, ele chama a atenção para a postura do empresário capixaba. De Marchi defende que o Espírito Santo está se destacando como “alavanca para o Brasil”. “Aqui temos um bom ambiente para negócios, os poderes público e privado caminham lado a lado, existe respeito e diálogo por um bem comum e maior. E a consequência disso são mais investimentos e uma economia pujante.”

Desafios

O cenário promissor é uma realidade. No entanto, as oportunidades caminham lado a lado com os desafios e um deles é a falta de áreas para empresas instalarem seus galpões logísticos. Quem chama a atenção para a situação é Adilson Simões, do Grupo Veno, que reúne Transilva.Log, DTL e Codepe, esta última mantenedora do centro logístico do Grupo.

“A demanda cresceu tanto que está reprimida. Nossa importação de veículos elétricos aumentou muito e o volume da operação está maior que a nossa capacidade. Já tem muito armador atracando em outros estados com mais espaço logístico, e a exportação passa a ter problema também porque fica sem fluxo normal para a liberação de contêineres. Este é nosso maior gargalo”.

Apesar deste maior gargalo, existem outros desafios, segundo o Gerente Comercial da Multilift Logística, Wagner Cantarela. Fora infraestrutura, segurança nas estradas e melhor distribuição da matriz de transportes, que são senso comum, o executivo cita outros três.

“O primeiro é como nos manter preparados em um cenário de forte incerteza; o segundo diz respeito às obrigações fiscais. Observo que os procedimentos são elaborados considerando um modelo logístico básico como se fosse um padrão único no País. E o terceiro ponto é a mão de obra para o futuro. Não utilizaria a palavra qualificada para defini-la, e sim aquela que esteja disposta a atuar no segmento compreendendo suas particularidades”.

E para um Estado que ainda sofre com alguns gargalos, seria este boom logístico algo positivo? “Sim, claro!”, responde Cantarela, justificando em seguida. “Porque evidencia deficiências e provoca a construção de agendas positivas entre a classe empresarial e o poder público”.

Presidente do Transcares, Luiz Alberto Teixeira reforça a posição de Cantarela. “Vejo esse desenvolvimento logístico como um grande momento para o Espírito Santo. Ainda dependemos de algumas soluções de infraestrutura, mas o Transcares está participando de todos os comitês criados para tratar e ajudar na eficiência e aprimoramento dos processos, e isso tem sido positivo. Já estamos vendo resultado”.

Fonte: Anna Carolina Passos.

Gestores do TRC estão “transformados” pós-ITL

Notícias 22 de agosto de 2024

“No dia 22 de maio de 2023, quando chegamos aqui, não pudemos escolher onde sentar, pois as mesas eram nominadas. Mas nos meses seguintes, quando voltávamos para uma nova semana de aula presencial, o que acontecia? Nós continuávamos sentando naquele mesmo lugar, só que por decisão própria! Escolhemos que queríamos continuar sentado ali! E assim chegamos aqui, hoje, após oito semanas. E o que quero dizer a vocês? Somos nós quem guiamos nossa vida e fazemos nossas escolhas. Ninguém pode dizer até onde podemos ou devemos chegar, essa decisão é apenas nossa!”

O texto acima fez parte do discurso da paulista Luana Zucchini, profissional do setor aéreo e eleita a oradora da terceira turma de Vitória da Especialização em Gestão de Negócios, do ITL (Instituto do Transporte e Logística). Na quinta-feira, 18 de julho, ela colocou os 41 colegas para voltar no tempo e refletir sobre a jornada iniciada em maio de maio de 2023 e encerrada naquele dia, em que concluíram a pós-graduação ofertada pelo ITL, ministrada pela FDC (Fundação Dom Cabral) e conhecida por ser absolutamente customizada à realidade do setor de transportes e logística. O encontro de encerramento foi realizado no Sheraton Hotel, em Vitória.

Como de costume, o diretor executivo do ITL, João Victor Mendes, e a Gerente de Projetos da FDC, Mônica Côrtes, participaram do evento. E além deles, também acompanharam aquele último encontro o presidente da Fetransportes e do Conselho Regional do Sest Senat-ES, Renan Chieppe, o supervisor do Conselho, Marco Antonio Rocha, e a superintendente da federação, Simone Garcia.


“O que desejamos é que os projetos aplicativos apresentados hoje, todos com alto nível de excelência, se tornem realidade e sejam, de fato, implementados nas empresas. Essa é a finalidade! O objetivo da nossa pós não é só conhecimento acadêmico. O conhecimento acadêmico é importante para embasar a prática e aqui, teoria e prática caminham juntos”, argumentou Mendes, já adiantando uma nova turma capixaba em 2025.

Jornada transformadora

Se a Especialização em Gestão de Negócios precisasse ser definida em uma palavra, esta seria transformação. “Vivemos tempos de transformação digital, em que grandes empresas estão querendo se reinventar. Este processo exige que encontremos novos horizontes e vocês saem deste curso como protagonistas, motivados para buscar novas estratégias e objetivos, e encontrar novos horizontes e preparados para empreender com sucesso”, aposta o presidente da Fetransportes.

Mônica, por sua vez, destacou as três grandes dimensões de transformação que a experiência no ITL é capaz de proporcionar – a pessoal, a profissional e a social.

“As mudanças de ordem pessoal permitem que eles saiam transformados como indivíduos, influenciando o ambiente onde vivem; a profissional, voltada à carreira, permite um salto qualitativo e vamos queremos saber como o programa colaborou com isso; e a social diz respeito ao legado que cada um pode deixar em sua empresa, região, estado...”

Para os alunos, além da transformação proporcionada pelo curso, a diversidade é outra marca registrada. Além da diversidade modal, já que reúne numa mesma sala líderes do transporte rodoviário, ferroviário, portuário, aéreo e aquaviário, existe a setorial, com profissionais das áreas Financeira, Departamento de Pessoal, Recursos Humanos e Manutenção, e etária. E tudo isso junto faz daquele um ambiente propício para outros olhares e novas reflexões, para o crescimento e transformação.

Assessor da Diretoria da Pedra Branca Transportes, de Ibiraçu, Arthur Lombardi foi um dos que recoorreu à palavra diversidade para comemorar a experiência adquirida ao longo dos 14 meses de pós-graduação. “Conhecer e conviver com pessoas tão diferentes, conhecer um pouco da realidade de empresas de diferentes modais, algumas multinacionais, me fez evoluir muito como pessoa”.

Ao ser indicado para integrar a terceira turma de Vitória, Weberson Chicon, da Transportadora Jolivan, viu a chance de executar uma meta traçada há tempos, mas ainda não realizada. “Quando veio o convite fiquei extremamente feliz porque era a oportunidade que precisava para sair comodismo. Isso sem falar no fato de ter sido o escolhido pela empresa num universo de tantos outros profissionais. É um reconhecimento e estímulo e tanto!”, ressalta o rapaz.

E passadas a euforia da indicação e da realização da meta, o que ficou foi uma “bagagem” gigante! “Saio totalmente realizado com tudo o que vivi, com as amizades que fiz, com os ensinamentos passados pelos professores, com o aprendizado adquirido e com muita vontade de colocar tudo em prática”.

Lucas Teixeira, da Teixeira Transportes, reforça as palavras de Chicon. “O que este curso proporciona é uma mudança de vida. O aprendizado é incrível, tanto em função do conteúdo programático e do que os professores nos ensinam, como em relação à troca que temos com os colegas. Sem dúvida alguma, eu saio muito mais bem preparado para enfrentar as minhas situações profissionais”. 

Fonte: Anna Carolina Passos - Asseeeora.

FENATRAN lança série especial no youtube com entrevistas de executivos do setor de caminhões

Notícias 22 de agosto de 2024

A Fenatran, maior feira de Transporte  de Cargas e Logística da América Latina, lançou uma série especial no YouTube com entrevistas de líderes das principais marcas de caminhões do Brasil. Disponível também no perfil oficial da feira no Instagram, a série faz parte da Rota Digital Fenatran, uma plataforma que oferece conteúdos exclusivos sobre transporte e logística, e conta com a apresentação do jornalista Fred Carvalho.

A programação inclui conversas com Alcides Cavalcanti, diretor executivo de caminhões da Volvo; Roberto Cortes, CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus; Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções da Scania Operações Comerciais Brasil; Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços de Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil; Luis Gambim, diretor comercial da DAF Caminhões, e Marcio Querichelli, presidente da IVECO para a América Latina. Os temas abordados incluem descarbonização, caminhões elétricos, combustíveis renováveis, modernização da frota e novas tecnologias.

A importância da Fenatran para o setor de Transporte Rodoviário de Cargas também foi destacada nas entrevistas, bem como as expectativas para a 24ª edição do evento, que ocorrerá entre 4 e 8 de novembro no São Paulo Expo, com a participação garantida de todas as montadoras.

Marcio Querichelli, presidente da IVECO para a América Latina, anunciou que a marca exibirá sua gama completa de produtos, incluindo a Iveco Daily elétrica e os modelos S Way com propulsão a gás e a diesel. Alex Nucci, da Scania, revelou que a montadora apresentará veículos sustentáveis, como modelos elétricos, a gás e a biodiesel, além de acessórios e serviços voltados para a eficiência do transportador.

A Fenatran, realizada pela RX Brasil, reunirá mais de 600 marcas de toda a cadeia do Transporte Rodoviário de Cargas e conta com o apoio das principais associações do setor, como a NTC&Logística, ANFAVEA e ANFIR.

Confira o canal: https://youtu.be/RRMbANTNBxY?si=DdBa5V9vU5dNofvP

Fonte:NTC&LOG/  TRANSPORTE MODERNO 

ANTT lança pesquisa para atualização dos pisos mínimos do transporte rodoviário de cargas

Notícias 21 de agosto de 2024

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deu início, nesta terça-feira (20/08), à pesquisa para aprimoramento da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC), que busca revisar a Resolução nº 5.867/2020, que define as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos pisos mínimos de frete.

A pesquisa faz parte do 7º ciclo regulatório, iniciado pela Tomada de Subsídios nº 3/2024. Como parte desse processo, a Agência promoverá uma pesquisa de mercado com transportadores cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). O objetivo é coletar dados atualizados sobre os custos operacionais do setor, incluindo despesas de manutenção de veículos e gastos com diárias e pernoites.

A iniciativa visa garantir que os valores praticados no transporte  de cargas sejam justos e adequados às condições econômicas atuais, conforme previsto na PNPM-TRC, além de ser uma oportunidade importante para todos os envolvidos contribuírem com suas opiniões e sugestões, ajudando a moldar as futuras diretrizes do setor.

O formulário eletrônico já está disponível e deve ser preenchido até o dia 30 de agosto. Ao todo, são 10 questões, e o tempo médio de resposta é de cinco minutos.

“A participação de todos os transportadores é fundamental para garantir que os novos valores dos pisos mínimos reflitam as condições reais do mercado, assegurando uma remuneração adequada para todos os envolvidos no transporte rodoviário de cargas”, reforçou o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale.

>>> Para participar, preencha o formulário acessando aqui <<<

 Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas

Instituída pela Lei nº 13.703, em 8 de agosto de 2018, a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas visa garantir que os valores estabelecidos cubram, no mínimo, os custos operacionais do transporte rodoviário de cargas em todo o Brasil, assegurando uma remuneração justa aos transportadores.

Com base na Resolução nº 5.867/2020, que define a metodologia de cálculo dos pisos mínimos, a Agência realiza revisões periódicas desses valores, chamadas de “ciclos regulatórios”. Estes ciclos são fundamentais para ajustar a política às realidades do mercado, considerando as oscilações de custos, especialmente relacionadas ao preço do diesel.

Fonte: Governo Federal/ NYC&LOG

Economia nacional apresenta em julho cenário mais otimista do que o esperado

Notícias 21 de agosto de 2024

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) publicou, nessa quarta-feira (21), o Boletim de Conjuntura Econômica com os dados do Brasil analisados até agosto. O informe traz em destaque o crescimento de 1,4% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em junho. O índice é reconhecido como um indicador antecipado do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). Esse resultado marca o terceiro incremento consecutivo do índice, que se encontra 8,9% acima do nível observado antes da pandemia de covid-19, registrado em fevereiro de 2020. 

O Boletim também destaca o crescimento do volume de serviços de transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio, de 1,8% em junho. O setor contribuiu para o aumento de 1,7% do volume geral de serviços prestados no país no mês, medido pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE). Foi o maior crescimento registrado desde dezembro de 2022. 

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de manter a taxa básica de juros em 10,50% reflete a continuidade da estratégia de política monetária adotada pelo Comitê, frente ao aumento da inflação acumulada em 12 meses. A medida foi tomada na reunião do colegiado no fim de julho e visa assegurar a estabilidade econômica e de preços.

Inflação

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de julho contrariou as expectativas e registrou aumento (0,38%) comparado a junho. O índice acumulado nos últimos 12 meses passou de 4,23% para 4,50%. Divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços.

A inflação do diesel nos últimos 12 meses segue uma crescente desde abril quando o acumulado estava em 1,35%. Em julho, o índice do insumo acumulado fechou em 18,14%. O aumento evidencia a pressão persistente sobre os custos de transporte e a inflação no setor. 

Cenário internacional

A taxa de juros no âmbito internacional apresenta um panorama inverso. Em destaque, a taxa na China que passou de 3,45% para 3,35%. A redução busca estimular a atividade econômica, marcada por uma demanda insuficiente em relação às metas de crescimento e por problemas imobiliários. 

Desde o final de agosto do ano passado, não havia mudança de juros no país. O Reino Unido também reduziu a taxa básica de juros em agosto de 2024, de 5,25% (valor vige

Fonte: CNT

Reoneração progressiva da folha de pagamento é aprovada pelo Senado Federal

Notícias 21 de agosto de 2024

O regime de transição para o fim da desoneração da folha de pagamento foi aprovado pelo Senado Federal. A votação do substitutivo do senador Jaques Wagner (PT-BA) ao Projeto de Lei nº 1.847/2024, de autoria do senador licenciado Efraim Filho (União-PB), terminou na noite dessa terça-feira (20). Agora, a matéria segue para análise pela Câmara dos Deputados.

O PL prevê que a reoneração gradual da folha de pagamento terá duração de três anos, de 2025 a 2027. Além disso, mantém a desoneração integral neste ano e estabelece a retomada gradual da tributação a partir de 2025. Nesse contexto, o relatório aprovado estabelece que os fatores utilizados para ajustar as alíquotas do regime da contribuição substitutiva serão de: 80% em 2025, 60% em 2026 e 40% em 2027. 

Em contrapartida, os fatores utilizados para ajustar em paralelo as alíquotas do regime das contribuições ordinárias sobre a folha de pagamento serão de: 25% em 2025, 50% em 2026 e 75% em 2027 — o que, considerando a alíquota padrão de 20% prevista na Lei  nº 8.212/1991, resulta em uma alíquota final sobre a folha de pagamento de 5% em 2025, 10% em 2026 e 20% em 2027. Durante o período da transição, a folha de pagamento do 13º salário continuará integralmente desonerada.

Ainda segundo o PL 1.847/2024, o adicional de 1% sobre a Cofins-Importação será reduzido gradualmente durante o período da transição: 0,8% em 2025, 0,6% em 2026 e 0,4% em 2027. 

Para a CNT (Confederação Nacional do Transporte), a transição gradual proposta no projeto de lei contribuirá para arrefecer os impactos sobre o mercado de trabalho. Por isso, a entidade continuará empenhada no debate e nas articulações para defender os interesses do setor de modo a garantir uma transição justa e equilibrada e com previsibilidade para as empresas do transporte rodoviário de cargas, rodoviário público de passageiros e metroferroviário de passageiros. 

Ganhos para o setor

A gerente executiva do Poder Legislativo da CNT, Andrea Cavalcanti, explica que as compensações com vistas a equilibrar a desoneração da folha representam ganhos são importantes para o setor de transporte e logística. Entre os dispositivos que visam compensar a renúncia com a desoneração, ela citou a atualização do valor de bens imóveis na Receita Federal e a possibilidade do parcelamento da taxa de fiscalização da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestres) e das multas com todas as agências reguladoras; esse último caso significa que até mesmo os setores da economia não contemplados com a desoneração poderão pagar as suas multas com descontos no total montante da dívida. 

Segundo Andrea Cavalcanti, outro avanço importante foi a retirada do texto do relator  do aumento de 15% para 20% da alíquota de imposto que incide sobre os JCP (juros sobre capital próprio). O JCP é usado pelas empresas para remunerar o capital investido pelos sócios. Na prática, essa é uma forma de distribuição de lucros alternativa aos dividendos. “Essa medida foi importante por contribuir para que não haja um aumento da carga tributária para as empresas”, esclareceu. 

O primeiro relatório apresentado pelo Senador Jacques Wagner previa a imposição da manutenção de todas as vagas de emprego das empresas que estiverem enquadradas no modelo tributário da desoneração da folha. A obrigação impedia qualquer tipo de desligamento de empregados, mesmo com a redução gradual da utilização da desoneração pelo empregador.  Contudo, após um longo debate em plenário, o texto aprovado trouxe melhorias.

A partir de uma ideia apresentada pelo presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, ao Senador Laércio Oliveira (PP-SE), foi possível a construção de um acordo para que, durante o período de transição, a empresa que que optar pela desoneração deverá manter, ao longo de cada ano-calendário, 75% do número de empregados verificado na média do ano-calendário imediatamente anterior. “Essa foi uma solução que trouxe um impacto menor para o empregador”, finalizou Andrea Cavalcanti.

O PL 1.847/2024 aprovado ontem no plenário do Senado Federal atende ao acordo firmado entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional sobre a Lei nº 14.784/2023, que prorrogou a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia, entre os quais o de transporte, até o dia 31 de dezembro de 2027.

Com informações da Agência Senado.
Por Agência CNT Transporte Atual
Foto: Agência Senado.

Sistema Transporte propõe sugestões para o aperfeiçoamento da regulamentação da reforma tributária

Notícias 20 de agosto de 2024

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) teve reunião, nessa segunda-feira (19), com a equipe do senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 68/2024, que regulamenta a reforma tributária. A Confederação foi recebida pelas assessoras Tatiana Araújo e Diala Vidal, responsáveis por auxiliar o relator na construção do seu parecer.

Durante o encontro, foram apresentadas oito sugestões de alteração ao texto, com o objetivo de evitar impactos negativos ao setor de transporte e de infraestrutura do país.

As considerações tratam de ajustes conceituais para o transporte urbano de passageiros; redução de 60% da alíquota a ser aplicada ao transporte intermunicipal e interestadual de passageiros e transporte de cargas para exportação; reequilíbrio dos contratos de concessão; fato gerador no início da prestação do serviço de transporte de cargas; não incidência tributária no vale-pedágio; Regime Tributário para Incentivo do Registro Especial Brasileiro (REB) e a efetividade da transição aplicável aos bens de capital.

A CNT foi representada pela gerente executiva de Relações com o Legislativo, Andrea Cavalcanti, a assessora Amanda Tabosa e a consultora tributária, Alessandra Brandão.

Andrea ressaltou que os pedidos buscam evitar impactos como o aumento de tarifas e das passagens para os cidadãos que utilizam o serviço de transporte.

Alessandra Brandão, por sua vez, reforçou a importância de garantir de forma mais clara, no texto da lei, a não incidência de tributos no transporte para a exportação, visto que hoje ele já é isento e tributá-lo iria contra um dos principais princípios da reforma, que é justamente a exoneração da exportação, seja de bens ou de serviços.

Fonte: CNT

Mercado aumenta previsão da inflação de 4,12% para 4,2% em 2024

Notícias 12 de agosto de 2024

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve aumento, passando de 4,12% para 4,2% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (12), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a projeção da inflação variou de 3,98% para 3,97%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.

A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, assim, o CMN não precisa mais definir uma meta de inflação a cada ano. O colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Em julho, puxado principalmente pelo preço da gasolina, passagens de avião e energia elétrica, a inflação do país foi 0,38%, após ter registrado 0,21% em junho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, o IPCA acumula 4,5%, no limite superior da meta de inflação.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante de um ambiente externo adverso e do aumento das incertezas econômicas, na última reunião no fim de julho, o BC decidiu pela manutenção da Selic, pela segunda vez seguida, após um ciclo de sete reduções que foi de agosto de 2023 a maio de 2024.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete reuniões seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic.

Antes do início do ciclo de alta, em março de 2021, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. O índice ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 9,75% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9% ao ano, para os dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano se manteve em 2,2%. Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é crescimento de 1,92%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos.

Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento foi 3%.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,30 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique nesse mesmo patamar.

Foto: divulgação Agência Brasil
Fonte: SETCESP

4 impactos da inteligência artificial no mercado de trabalho

Notícias 12 de agosto de 2024

Se o ano passado foi marcado por debates sobre a capacidade e o potencial da Inteligência Artificial (IA) generativa, 2024 é o momento em que as pessoas começam a ver a aplicação prática no ambiente corporativo com mais recorrência. Essa tecnologia está revolucionando o mercado ao oferecer novas maneiras de criar conteúdo, automatizar processos e impulsionar a inovação. Cada vez mais, o assunto está no foco estratégico das companhias e de quem empreende.

Tiago Luiz, head de unidade de negócios da SIS Innov & Tech, empresa de inteligência tecnológica em inovação e transformação digital, reforça que a IA generativa está transformando significativamente os negócios em diversos aspectos. “Já é possível ver as mudanças trazidas pela IA em vários segmentos do mercado e, também, em diferentes áreas de uma organização. Todas as empresas serão impactadas, se não por implementar a tecnologia, pela concorrência que sairá na frente – é preciso estar preparado”, comenta.

Impactos da IA generativa nas empresas

De acordo com uma pesquisa da Bain & Company, com mais de 600 empresas entrevistadas em países variados, 85% consideram a implementação da IA como uma prioridade para os próximos dois a quatro anos. Porém, um estudo, realizado pela Leadership IQ, mostra que 73% dos líderes têm pouca ou nenhuma experiência com ferramentas de IA. E, ainda, 55% acreditam que seus funcionários estão indiferentes ou resistentes.

Pensando nisso, Tiago Luiz lista quatro motivos para não deixar de lado projetos relacionados à implantação da IA generativa e como ela impactará o futuro dos negócios. Confira!

1. Quem não adotar a IA ficará para trás

As possibilidades da IA generativa são muitas e abrangem quase todos os aspectos de uma operação empresarial. “É possível ter ganhos com automação de processos, análise de dados, experiência do cliente, manutenção preditiva, desenvolvimento de novos produtos, sustentabilidade e monitoramento ambiental, por exemplo”, adianta Tiago.

O executivo explica que a IA generativa apoia no desenvolvimento da criação de novos produtos e soluções que antes não eram possíveis. Além disso, pode melhorar significativamente a experiência do cliente por meio da personalização do atendimento virtual e do aprimoramento de serviços.

Auxilia, ainda, na análise de grandes volumes de dados para fornecer ideias que facilitam a tomada de decisão. “Empresas que não adotarem recursos que envolvam IA correm o risco de perder oportunidades e não se destacarem em meio à concorrência, além de tomar decisões sem embasamento em informações estratégicas”, complementa.

2. O uso da IA aumentará a eficiência

Tais recursos não apenas melhoram a produtividade, mas também impulsionam a inovação e a competitividade. “A tecnologia é capaz de desempenhar um papel significativo na previsão de tendências de mercado e demandas do consumidor. Além disso, pode fazer uso de análise de dados em grande escala, modelagem preditiva e simulação de cenários, de modo a ajudar as companhias em suas demandas futuras”, comenta o especialista.

3. A IA tornará o ambiente de trabalho mais estratégico

O maior ganho com a utilização de IA no ambiente corporativo é o tempo. “A automação de tarefas rotineiras permite aos trabalhadores dedicarem mais tempo a funções mais complexas e estratégicas”, confirma Tiago. Permitirá, ainda, que as empresas sejam mais consultivas e renovem o foco na cultura de trabalho e em medidas de satisfação da equipe, ampliando a retenção e impulsionando os negócios.

4. Demandará mais análises de dados e capacitação dos colaboradores

A IA generativa tem o potencial de ser aplicada em praticamente todas as áreas de uma grande empresa. Entre elas, pode-se destacar tecnologia e software, publicidade e marketing, mídia e entretenimento e educação. “Mas, isso desde que se tenha dados suficientes para treinar e operar os modelos de maneira correta e satisfatória. Devemos estar atentos às limitações de custos, disponibilidade dos dados e aspectos éticos e legais”, alerta o executivo.

Para acompanhar todas essas evoluções, será necessário desenvolver também os colaboradores das empresas. Os times podem se beneficiar de capacitações que incluem diversas habilidades – desde as mais técnicas, como pensamento crítico e analítico, até as interpessoais, que incluem criatividade, capacidade de inovar, se adaptar e aprender continuamente.

Foto:divulgação Correio Braziliense
Fonte: SETCESP

Feijoada e oportunidades de negócio no cardápio do Almoço Executivo

Notícias 09 de agosto de 2024

Feijoada em plena terça-feira pode? Claro que pode! Tanto que esse foi o cardápio do Almoço Executivo do Transcares do mês de agosto. O encontro dos transportadores com convidados especiais, parceiros do segmento e mantenedores do sindicato foi realizado em seis de agosto, no Salão de Eventos, e mais uma vez teve casa cheia, boas informações compartilhadas e muito network.

O presidente Luiz Alberto Teixeira e os diretores Fernando De Marchi, Hudson Carvalho, Lauro Machado, Leandro Teixeira, Marco Zon, Roberto Fabiani, Sidnei Bof, Wesley Loose e Jonas Lorencini receberam “na casa do transportador” a delegada titular da Receita Federal do Porto de Vitória, Adriana Junger, e o delegar adjunto Luiz Claudio Lobo, a superintendente da Fetransportes, Simone Garcia, Cézar Pinto, da Fecomércio, Fernando Kunsck, da VLI, Sidemar Acosta, do Sindiex, Luiz Gustavo das Graças e Nayara Bueno, do Terca. Do grupo de mantenedores do Transcares, o evento da semana contou com a presença e com uma minipalestra da Gekom Gestão de Combustível, representada pelos sócios-diretores Laércio Azevedo e Elson Neto.

Diretor de Marketing e Comercial da empresa, Neto aproveitou a oportunidade e o público, clientes em potencial, para falar sobre o impacto dos gastos com combustível nas operações logísticas e mostrar que eles podem ser minimizados.

“O gasto com combustível representa entre 30 e 40% do custo total das operações. Para mitigar tais custos, otimizar processos e economizar, muitas empresas têm adotado soluções inovadoras. A Gekom, por exemplo, tem se destacado ao oferecer uma plataforma que permite às transportadoras realizar pagamentos diretamente para os postos de combustíveis, eliminando a necessidade de intermediação financeira por cartões de frota. Essa abordagem não só simplifica o processo, mas também gera uma economia substancial, variando de 30 a 50 centavos por litro de combustível”, explica.

 

Ao adotar a solução Gekom, ele garante, as empresas não reduzem o custo com combustível, mantêm um rigoroso controle e gestão dos gastos, e, consequentemente, melhoram a eficiência geral da operação logística.

 

Prato da Boa Lembrança

Como de costume, o Almoço Executivo foi encerrado com a entrega do Prato da Boa Lembrança. Desta vez, além de Neto, quem voltou para a casa com o presente foram Fernando Kunsck e Adriana Junger e luiz Claudio Lobo.

“Mais um dia de reuniões internas, em que pudemos contar com a presença da grande maioria da diretoria para alinhar os principais assuntos do momento, e mais uma edição do Almoço encerrada com sucesso!”, comemorou Teixeira ao final  da agenda institucional.

 

Dirigentes do Trancares compartilham os grandes desafios debatidos no Conet&Intersindical

Notícias 07 de agosto de 2024

Um dia após sediar o I Encontro Nacional de Coordenadores da Comjovem, a cidade catarinense Itapema sediou o Conet&Intersindical (Conselho Nacional de Estudos em Transportes, Custos, Tarifas e Mercado), evento técnico da NTC&Logística, realizado na quinta, 1º, e sexta, 2 de agosto.  A edição, a segunda e última do ano, marcou o retorno do encontro ao seu modelo tradicional, com a participação das federações e dos sindicatos das bases, e suas respectivas lideranças, expondo as demandas de cada região, de forma que a NTC possa atuar cada vez mais pela produtividade e sucesso do segmento. O Transcares foi representado pelo presidente, Luiz Alberto Teixeira, pelo diretor-financeiro, Fernando De Marchi, e pelo vice-coordenador da Comjovem-ES, Alexandre Dezin.

No primeiro dia de evento, além da divulgação do novo Índice de Variação do INCT (Índice Nacional de Custos do Transportes) e da Pesquisa Decope de Mercado no Transporte de Cargas, o comentarista de Economia e Negócios da CNN Fernando Nakagawa apresentou a palestra O Futuro do Transporte de Cargas: Tendências 2025 e o diretor-jurídico da NTC, Marcos Aurélio, e a Gerente Executiva do Poder Legislativo da CNT, Andrea Cavalcanti, deram uma atualizada acerca da Reforma Tributária.

No segundo e último dia, o público acompanhou dois painéis – Mercado Securitário e o TRC, e Trabalhista, que trouxe uma pesquisa de negociações coletivas, além de algumas atualizações sobre o tema –, a palestra Segurança Pública e Roubo de Carga: A Realidade no Rio de Janeiro e o Impacto Nacional, com o delegado de Polícia Civil coordenador da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil do Estado do Rio (Core), Fabrício Oliveira, e houve também a divulgação de ações da Comjovem Nacional.

“O grande debate, sem dúvida, foi a Reforma Tributária. Ela afetou 85,4% das empresas, aumentando os custos na ordem de 17,8%.  Isso fora a defasagens dos fretes! A ADI 5322, que declarou inconstitucionais trechos da Lei dos Motoristas, também foi tema e um dado positivo é que, pelo menos, não será retroativa, o que representaria um passivo de R$ 280 milhões para o  segmento. Outros problemas levantados foram a dificuldade de contratação de motorista – 91% das empresas com alguma dificuldade – e o roubo de cargas, motivo de preocupação do segmento e das seguradoras. Somente ano passado, as seguradoras pagaram R$ 3 bilhões em todo o território nacional”, elencou Teixeira.

Falar de Conet é falar de defasagem do frete, já que durante o evento a NTC divulga os estudos mais recentes e o presidente voltou a falar da necessidade urgente do segmento repassar a perda “urgentemente”, já que existe, hoje, uma defasagem de mais de 17% na carga fracionada e 26% na carga completa.

O tema biodiesel foi outro que se fez presente. “O alto percentual da mistura do biodiesel ao diesel está aumentando absurdamente os custos de manutenção dos veículos e há existe uma proposta de desenvolver urgentemente um diesel 80% vegetal”, ressaltou.

Além das notícias mais recentes sobre Reforma Tributária, outra pauta que preocupou Fernando De Marchi diz respeito a um possível programa de renovação de frota. “Esse ponto me preocupou porque, pelo que vimos, não se trata de renovação, mas de ampliação de frota, uma vez que não está sendo considerada a saída dos carros antigos, apenas a inserção de mais veículos no mercado. Isso vai inchar o segmento, com uma consequente diminuição do frete”, argumenta o empresário.

Para Teixeira, o recado do Conet&Intersindical foi claro: “Governança é a palavra-chave para cuidarmos dos nossos negócios. Quem quer seguir vai ter que investir em governança, estratégias, ricos e pessoas”.

Fonte: Assessoria de Imprensa TRANSCARES

Comjovem: I Encontro Nacional de Coordenadores foca em relacionamento e Roberto Fabiani volta cheio de insights

Notícias 07 de agosto de 2024

A Comjovem inovou mais uma vez! Na quarta-feira, 31 de julho, foi realizado o I Encontro Nacional de Coordenadores, voltado exclusivamente para os empresários e executivos que estão à frente das comissões, além de presidentes de federações e sindicatos. O encontro, realizado em Itapema, Santa Catarina, teve como objetivo fortalecer e consolidar ainda mais a conexão entre as entidades (federações e sindicatos) com a Comjovem, aproveitando a atuação da comissão nas bases em temas que dizem respeito, sobretudo, à sucessão e formação de líderes.

Na programação, nada voltado à técnica ou operação do segmento. A pauta girou em torno de relacionamento, empatia, liderança, choque de gerações. Ou seja, tratou de pessoas! E, de certa forma, empoderou a comissão, uma vez que foram apresentadas sugestões de como os jovens empresários podem manter seus sindicatos e entidades informados acerca do que estão fazendo e como estão fazendo. Uma nova forma de dar ainda voz e responsabilidade a eles.

Coordenador da Comjovem-ES há seis anos, Roberto Fabiani voltou para casa falando que o evento marcou uma virada de chave na atuação da comissão.

“Foram citados exemplos de boas práticas de gestão e saímos de lá com um dever de casa, pois temos relatos do que fazemos bem, do que não fazemos e precisamos fazer, do que fazemos e não podemos continuar fazendo. Foram mindsets e insighst sensacionais que tendem a melhorar o relacionamento e comunicação de todo o time, aumentar nossa produtividade e engajamento, e isso certamente trará mais membros”, destacou Fabiani, já pensando em como colocar as novidades em prática, principalmente o conhecimento trazido na bagagem acerca de choque de gerações.

“Falaram muito disso também. Precisamos entender que as gerações são diferentes, que as formas de pensar e gerir, em via de regra, são diferentes, mas que este choque e transição precisam acontecer”.

Fonte: Assessoria de Imprensa TRANSCARES

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