Notícias

Filtrar Notícias

CNT destaca papel da qualificação e da prevenção na transição justa para o trabalho decente

Notícias 09 de outubro de 2025

A CNT apresentou, nessa quarta-feira (8), as contribuições do Sistema Transporte para enfrentar os impactos das mudanças climáticas sobre os trabalhadores, com foco na prevenção, qualificação profissional e promoção de empregos verdes. A participação ocorreu durante o “Seminário Pré-COP30: promovendo trabalho decente e transição justa”, realizado em Brasília pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) em parceria com a OIT (Organização Internacional do Trabalho).

O evento reuniu representantes do setor produtivo, do governo, de centrais sindicais e de organismos internacionais com o objetivo de debater políticas públicas voltadas à transição justa e ao fortalecimento do trabalho decente diante das mudanças climáticas.

Durante o painel “Proteção Social, Estresse Térmico e Saúde e Segurança do Trabalho”, o gerente executivo de Relações Trabalhistas e Sindicais da CNT, Frederico Melo, fez um alerta sobre os riscos da exposição prolongada ao calor extremo, especialmente para os profissionais do transporte. “Pagar pelo perigo não reduz o perigo. Pagar pela insalubridade não afasta os trabalhadores dos agentes nocivos”, afirmou ao avaliar a prática de compensações financeiras sem a implementação de medidas efetivas de proteção.

Melo ressaltou que o Brasil tem uma das regulamentações mais avançadas do G20 sobre exposição ao calor – a exemplo do Anexo 3 da NR-9 (Norma Regulamentadora nº 9) – e defendeu que esse marco seja valorizado e continuamente aprimorado. Ele lembrou que o setor de transporte, que reúne cerca de 190 mil empresas e emprega 2,8 milhões de trabalhadores, está diretamente exposto aos efeitos do estresse térmico e depende de políticas públicas que incentivem a adaptação tecnológica e a prevenção.

Descarbonização e qualificação como pilares da transição

Outros pontos abordados foram a descarbonização da frota rodoviária e o reequilíbrio da matriz de transporte. O gerente destacou que, embora o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) tenha destinado R$ 10 bilhões para a compra de ônibus elétricos, o custo elevado e a falta de infraestrutura ainda representam obstáculos à expansão do modelo. Melo defendeu o uso de alternativas como o diesel verde e o biometano, que reduzem o impacto ambiental sem exigir grandes adaptações na infraestrutura.

A qualificação e requalificação profissional também foram tratadas como prioridades. O Sistema Transporte, por meio do SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) e do ITL (Instituto de Transporte e Logística), já oferece cursos voltados à saúde e à segurança do trabalhador, além de capacitações técnicas para gestores a fim de promover o trabalho decente. “A transição justa não é apenas sobre tecnologia. Ela é, antes de tudo, sobre pessoas”, reforçou Melo.

Participação institucional 

O evento também abordou a inclusão de migrantes e grupos vulneráveis na nova economia. Com cerca de 1,5 milhão de migrantes no Brasil e apenas 230 mil em empregos formais, os chamados empregos verdes foram apontados como oportunidade de integração e dignidade.

Ao final do Seminário, os participantes ressaltaram que o enfrentamento das mudanças climáticas exige diálogo, técnica e solidariedade entre os diversos setores da sociedade. A CNT destacou que o Sistema Transporte estará presente na COP30, por meio da da Estação do Desenvolvimento – espaço temático que será instalado em Belém (PA), durante a Conferência, voltado à apresentação de iniciativas para uma transição justa. A Estação funcionará como ambiente de articulação entre governo, setor produtivo, trabalhadores e sociedade civil, reunindo experiências, tecnologias e políticas públicas que promovam trabalho decente, proteção social e geração de empregos verdes em resposta à crise climática.

A programação do Seminário Pré-COP30 contou com quatro painéis temáticos ao longo do dia, abordando transição justa, proteção social, saúde e segurança no trabalho, formação profissional e criação de empregos verdes. A abertura oficial teve a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; do diretor da OIT Brasil, Vinícius Carvalho Pinheiro; da diretora executiva da COP30, Ana Toni; do campeão climático de alto nível da COP30, Dan Ioschpe; e do enviado especial da Presidência da COP30 para os sindicatos, Clemente Ganz Lúcio. 

Veja aqui como foi o Seminário.


Por Agência CNT Transporte Atual

Sistema Transporte fortalece presença do setor na COP30 com participação confirmada nas Blue e Green Zones

Notícias 09 de outubro de 2025

O Sistema Transporte tem participação confirmada na programação da área oficial da COP30, em Belém (PA), que acontece em novembro. A Entidade promoverá quatro painéis – três na Blue Zone e um na Green Zone – selecionados pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima) e divulgados pelo órgão federal.

Os temas dos painéis contemplam eixos importantes para o debate sobre descarbonização do setor e aceleração da transição energética no país: “Infraestrutura Resiliente e Adaptação Climática no Transporte”, “Pactos Multiníveis e Descarbonização do Transporte”, “Múltiplas Soluções para a Descarbonização do Transporte” – apresentados no pavilhão Azul; e o painel “Financiamento Verde e Políticas Econômicas para o Transporte Sustentável”, que integra a programação do pavilhão Verde.

“A presença ativa do Sistema Transporte na COP30 é resultado de um trabalho contínuo que fazemos desde a COP27, para colocar o transporte no foco do debate, pois sabemos do potencial do setor para a aceleração da transição energética no país”, pontua Vander Costa, presidente do Sistema Transporte.

A Instituição tem uma longa trajetória em iniciativas que promovem práticas sustentáveis, com programas como o Despoluir, que completou 18 anos em 2025. “Os painéis que apresentaremos na área oficial representam uma oportunidade valiosa para amplificar nossas propostas e somar forças a integrantes de governos e das empresas para o desenvolvimento sustentável”, completa o executivo.

Com sólida participação nas Blue e Green Zones, o Sistema Transporte reafirma o setor como parte essencial da solução na descarbonização e com capacidade para impulsionar a inovação, atrair investimentos e promover uma transição energética justa e eficaz alinhada às metas climáticas globais.

Setor que movimenta o Brasil

A transversalidade do setor, cujas atividades interagem com toda a cadeia produtiva e das quais dependem a agricultura, a indústria e o comércio, o posiciona como um vetor fundamental para a transição energética e para o desenvolvimento sustentável no Brasil, trazendo também desafios, como a redução das emissões de GEE (gases de efeito estufa) em todos os modais — rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo.

Entre as soluções, o Sistema Transporte defende iniciativas integradas que compreendam mudanças estruturais, como a multimodalidade e a renovação da frota; inovações com o desenvolvimento de novas tecnologias e biocombustíveis; além do fomento da transformação comportamental por meio de conscientização e capacitação dos profissionais do setor – desde motoristas até a alta gestão das empresas.

Dessa forma, o Sistema Transporte chega à COP30 como um importante articulador e mobilizador multissetorial capaz de contribuir ativamente para a transição energética e a descarbonização no Brasil.

A seguir, confira os painéis do Sistema Transporte na área oficial da COP30:

“Infraestrutura Resiliente e Adaptação Climática”

10/11 – Pavilhão Azul | Eixo 2 – Adaptação aos efeitos da emergência climática

O painel propõe o debate sobre como preparar rodovias, portos, ferrovias e hidrovias para o enfrentamento dos impactos em eventos climáticos extremos, como enchentes, secas e deslizamentos, garantindo a segurança da população, a continuidade operacional e da logística nacional.

Serão apresentadas experiências de medidas de adaptação já em curso, como a inclusão de cláusulas de sustentabilidade em contratos de concessão, a implementação de infraestruturas resilientes, além de aprendizados recentes a partir de situações que causaram impactos severos no Brasil.

O objetivo é avaliar estratégias para adaptar a infraestrutura de transporte às mudanças climáticas a partir de políticas nacionais, planos regionais e inovações do setor privado, como infraestrutura verde, sistemas de alerta, digital twins e investimentos, além de discutir sobre a Portaria MT nº 622/2024, do Ministério dos Transportes, que destina recursos de concessões rodoviárias à adaptação.

Financiamento Verde e Políticas Econômicas para o Transporte Sustentável

14/11 – Pavilhão Verde | Eixo 3 – Financiamento climático
 
O painel propõe o debate sobre como o Brasil pode promover o desenvolvimento sustentável do setor por meio de políticas fiscais, tributárias, creditícias, regulatórias e financeiras que incentivem investimentos públicos e privados em iniciativas sustentáveis, considerando meios de acesso das empresas de transporte a linhas de financiamento, crédito, debêntures, green bonds, títulos verdes soberanos, entre outros. 

O objetivo é identificar caminhos para fortalecer o arcabouço de financiamento climático no transporte, alinhados à NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) do Brasil, à Taxonomia Sustentável e ao Plano Clima, com foco em escalabilidade, inclusão e cooperação entre governos, bancos de desenvolvimento e setor privado. O painel também buscará destacar como os instrumentos financeiros internacionais podem ser acessados por empresas do setor.

Pactos Multiníveis para a Descarbonização do Transporte

14/11 – Pavilhão Azul | Eixo 4 – Governança climática participativa e multinível
 
O painel discutirá como diferentes arranjos e estratégias institucionais podem cocriar compromissos de descarbonização junto aos setores público e privado, fortalecendo a governança climática participativa no transporte. Serão debatidas experiências nacionais de pactos climáticos, a integração com o Plano Clima, Taxonomia Sustentável e a NDC brasileira, além dos desafios para garantir transparência, monitoramento e inclusão de todos os atores. 

A atividade visa mostrar como iniciativas multilaterais (Programa Despoluir, Hub de Biocombustíveis e Elétricos e Coalizão do Transporte pela Descarbonização, Aliança pelo Transporte Sustentável Resiliente e Integrado na Amazônia), além de estudos e diagnósticos setoriais (Inventário de Emissões e Pesquisa de Perfil Empresarial), podem estruturar, em alinhamento com as metas nacionais e globais, compromissos conjuntos de descarbonização do transporte e transformar esses pactos em ações que fortaleçam a resiliência, a competitividade e a justiça climática no setor.

Múltiplas Soluções para a Descarbonização do Transporte

15/11 – Pavilhão Azul | Eixo 1 – Mitigação de emissões de GEE
 
O painel apresentará as diversas possibilidades de soluções para reduzir as emissões do setor de transporte, destacando projetos já em curso e novas tecnologias para diferentes modais. Serão discutidos desafios e experiências na adoção de combustíveis alternativos, como o SAF, o diesel verde, o biometano e o etanol, além do hidrogênio de baixo carbono e da eletrificação, ressaltando o papel do Brasil como líder global em biocombustíveis e inovação logística. 

Será uma oportunidade para aprofundar o debate sobre o papel dessas tecnologias para acelerar a redução de emissões em alinhamento às metas da NDC do Brasil e à Lei nº 14.993/2024 (Combustível do Futuro), integrando políticas públicas, investimentos privados e cooperação internacional.

Para saber mais sobre a preparação do setor para a COP30, acesse o site do projeto O Transporte e a COP30.

Operação Safra Oeste 2025 identifica mais de 200 irregularidades fiscais no transporte de cargas

Notícias 09 de outubro de 2025

A Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba) realizou uma operação fiscal em setembro deste ano, no Oeste baiano, que detectou a circulação irregular de mercadorias sem nota fiscal, ausência de pagamento do ICMS na saída interestadual de produtos e mercadorias com descritivo da nota fiscal diferente do produto transportado e outras irregularidades. Conhecida como operação Safra Oeste 2025, identificou ao todo 216 ações irregulares.

Essa região concentra a maior produção de grãos do estado, uma das maiores do país, com a estimativa de colher 12,74 milhões de toneladas de grãos e fibras este ano. Os principais produtos agrícolas são a soja, o algodão e o milho.

A operação foi realizada a partir do monitoramento em pontos estratégicos, incluindo abordagens a caminhões de transporte de cargas e conferências de documentos fiscais.

Segundo estimativas da Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri), a região vai alcançar, em 2025, 8,71 milhões de toneladas, 2,02 milhões de toneladas e 1,4 milhão de toneladas, respectivamente. Outros produtos monitorados pela Operação Safra Oeste incluem café, feijão, trigo, farinha de trigo, goma de tapioca, açúcar, sementes de capim, gado, madeira serrada e etanol.

O monitoramento foi realizado em alguns pontos estratégicos nos municípios de Barreiras, Muquém do São Francisco e Correntina. As abordagens continuarão a acontecer em outros locais, segundo a programação de fiscalização para toda a região Oeste. Um monitoramento online foi implementado pela Barreira Fiscal Digital, para tornar mais eficaz a identificação de inconsistências nas informações prestadas pelos transportadores.

Fonte: Metro1 

MelhorAR: Seminário marca lançamento de programa tornar transporte rodoviário mais sustentável

Notícias 09 de outubro de 2025

Com o desafio de conciliar desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental, a Infra S.A. lançou, nesta terça-feira (07), o MelhorAR, programa que pretende transformar o transporte rodoviário de cargas e passageiros numa atividade cada vez mais eficiente e sustentável. A iniciativa, realizada em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), prevê a criação de uma rede nacional para monitorar emissões, estabelecer critérios de avaliação e certificar veículos com baixos níveis de poluição.

As informações geradas pela rede serão consolidadas e divulgadas pelo Observatório Nacional de Transporte e Logística (ONTL). Os dados vão subsidiar estudos técnicos para fortalecer o planejamento de longo prazo para o setor de transportes.

O programa, de acordo com o diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, tem como foco a melhoria da qualidade do ar, o uso eficiente de combustíveis e a criação de uma estrutura nacional de monitoramento de emissões.

“Sabemos que planejar o futuro significa também cuidar do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas. O MelhorAR é, portanto, uma iniciativa que reflete o Brasil que queremos construir: um país que alia crescimento econômico, inovação tecnológica e responsabilidade ambiental”, afirmou Bastos.

Entre as ações do programa, está ainda o Selo MelhorAR, uma certificação ambiental que reconhecerá transportadores e empresas comprometidos com a redução de emissões, estimulando práticas sustentáveis em todo o país.

Tecnologia e inovação no transporte

O diretor de Mercado e Inovação da Infra S.A., Marcelo Vinaud, ressaltou o papel da tecnologia na construção de um novo modelo de transporte.

“Estamos criando uma espiral positiva: estradas melhores, logística mais eficiente e um transporte que cuida do meio ambiente e da economia. Quando um veículo emite menos, ele consome menos, roda melhor e cumpre sua função com mais eficiência.”

Na mesma linha, a secretária nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes, Viviane Esse, destacou que a infraestrutura moderna permite reduzir emissões por meio do free-flow, da pesagem dinâmica e da integração de veículos elétricos, além de criar corredores verdes com câmeras térmicas para prevenção de acidentes.

Cloves Benevides, subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes acrescentou: “Estamos oferecendo uma contribuição concreta – a capacidade de mensurar e melhorar a qualidade de vida dos operadores de transporte e das equipes logísticas, diariamente expostas às emissões”.

A abertura do evento contou ainda com representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias.

Rumo a um Brasil mais sustentável

O Programa MelhorAR busca consolidar uma política pública de transporte sustentável. A expectativa é que a iniciativa reduza emissões, fortaleça a inovação tecnológica e promova uma logística mais limpa e competitiva, reforçando o compromisso do país com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população.

O evento também promoveu uma série de painéis temáticos que aprofundaram os principais eixos do Programa MelhorAR, reunindo especialistas e representantes dos setores público e privado.

O Painel 1 apresentou as oportunidades e o potencial da iniciativa; o Painel 2 debateu os desafios e os incentivos para a renovação de frotas; o Painel 3 trouxe dados e evidências sobre os impactos da poluição do ar na saúde e na economia, e o Painel 4 destacou o papel do Observatório Nacional de Transporte e Logística (ONTL) na formulação de políticas públicas baseadas em dados e na redução das emissões do setor de transporte.

A programação do seminário segue nesta quarta-feira (8/10), a partir das 9 horas, no auditório da Infra S.A., com transmissão ao vivo pelo canal da Infra S.A. no YouTube: https://www.youtube.com/@infrasa.oficial

As fotos do evento podem ser acessadas no flickr oficial da Infra S.A.: https://www.flickr.com/photos/infrasa/


Fonte: INFRA S.A. 

Ministério dos Transportes investe em mobilidade para conciliar rodovias e cidades

Notícias 09 de outubro de 2025

Equilibrar o intenso fluxo de veículos que circulam pelo país, líder global na produção de alimentos, tem sido um dos principais compromissos do Ministério dos Transportes. Nesta quinta-feira (2), durante o 1º fórum Brasil de Ideias – Segurança Jurídica e Infraestrutura, realizado no Rio de Janeiro, o ministro Renan Filho apresentou as principais ações da pasta para modernizar a logística nacional e reduzir os tempos de deslocamento.

“A trajetória de desenvolvimento que o nosso país vem trilhando reflete o comprometimento e a visão estratégica que o Governo Federal tem dedicado incansavelmente. Os projetos de infraestrutura implantados nesta gestão não apenas impulsionaram a modernização dos ativos públicos, mas também geraram um impacto positivo substancial na economia, promovendo a criação de empregos e a geração de renda para milhões de brasileiros”, afirmou o ministro.

Atualmente, parte dos desafios está concentrada em equacionar a dinâmica das viagens nas rodovias, considerando os mais de 3 milhões de caminhões registrados no Brasil em 2024. Esses veículos transportam toda a cadeia do agronegócio, seja para abastecer o mercado interno ou para exportação. Além disso, o país conta com mais de 63 milhões de automóveis e 28 milhões de motocicletas.

O trabalho consiste em diminuir os gargalos que tornam a infraestrutura logística ainda mais desafiadora nos trechos de maior congestionamento entre diferentes categorias de veículos, como os acessos a grandes cidades, bairros movimentados e fronteiras.

INFOGRAFICO-Rota-Agro---[Recovered].jpg
.

Infraestrutura no pódio

“O Brasil está retomando obras históricas importantíssimas e realizando outras adicionais. Não é à toa que estamos batendo recordes de exportação, mesmo sob a tarifa americana. A infraestrutura certamente ajuda muito nesse contexto, pois eleva a produtividade da economia e garante novas alternativas”, reforçou Renan Filho.

Entre as medidas em curso, o Ministério dos Transportes tem priorizado a implantação de novos corredores rodoviários e ferroviários em diversas regiões. A intenção é descentralizar a logística, atualmente concentrada no Sudeste, reduzir os engarrafamentos e fomentar o desenvolvimento regional, por meio de modais mais eficientes e com menor custo.

Diversas frentes de obras também estão em andamento para revitalizar a malha viária nacional, com o uso de novas tecnologias e materiais de maior durabilidade. A meta é oferecer estradas mais seguras, resilientes e capazes de reduzir os sinistros no trânsito.

“Já realizamos 17 leilões de rodovias, com 15 vencedores diferentes. Ou seja, transparência, democratização do acesso às estradas e atração de investimentos internacionais são nossos objetivos”, concluiu Renan Filho.

Jeitinho carioca

O Rio de Janeiro é um dos mais importantes centros econômicos do Sudeste, devido ao alto fluxo de turistas e de mercadorias. Os investimentos do Governo Federal na melhoria da infraestrutura de transportes do estado passaram de R$ 92,3 milhões em 2022 para R$ 132,2 milhões disponíveis em 2025, um aumento de aproximadamente 43%. Somente em 2024, foram destinados R$ 72,9 milhões para obras em rodovias e ferrovias fluminenses.

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes

Com 1,3 milhão de caminhões, o estado brasileiro detém a maior frota do país – maior do que a de muitos países europeus – e sustenta uma logística que movimenta trilhões de reais por ano

Notícias 08 de outubro de 2025

Nas estradas que cruzam o coração econômico do país, um exército de aço e borracha mantém o Brasil em movimento. Com mais de 1,3 milhão de caminhões registrados, o estado de São Paulo concentra a maior frota de transporte rodoviário de carga do Brasil – um número que supera sozinho o total de veículos pesados de países inteiros, como Portugal, Noruega e Suécia somados.

Esses caminhões formam a espinha dorsal da economia nacional, responsáveis por escoar cerca de 65% de toda a produção brasileira. A dimensão dessa frota reflete o papel estratégico de São Paulo como centro logístico da América do Sul e explica por que o estado é considerado o “motor do transporte nacional”.

Maior frota de caminhões do Brasil impulsiona 30% do PIB nacional

Segundo dados do DENATRAN (2024) e da CNT (Confederação Nacional do Transporte), o estado de São Paulo abriga aproximadamente 1.350.000 caminhões, o equivalente a 25% da frota nacional.

Esse volume é sustentado por uma infraestrutura rodoviária sem paralelo no país – são 135 mil quilômetros de estradas, das quais 35 mil são pavimentadas, conectando polos industriais, portos e centros de distribuição.

Além disso, mais de 20 mil empresas de transporte de carga têm sede no estado, empregando cerca de 400 mil motoristas ativos. A cadeia logística paulista é tão robusta que, sozinha, movimenta mais de R$ 1,2 trilhão em mercadorias por ano, segundo o Observatório Nacional de Transporte e Logística (ONTL).

Porto de Santos e entroncamento rodoviário fazem de São Paulo um hub continental

O epicentro dessa engrenagem logística está no Porto de Santos, o maior da América Latina. Por ele, passam 30% de todas as exportações brasileiras, especialmente soja, carne, açúcar e minério de ferro.

A ligação direta entre o interior do estado – que abriga polos industriais em Campinas, Ribeirão Preto e Sorocaba – e o porto é feita por rodovias que figuram entre as melhores do país: Anhanguera, Bandeirantes, Castelo Branco e Dutra.

Essa rede de infraestrutura rodoviária e portuária coloca São Paulo entre os principais corredores logísticos do hemisfério sul, conectando-se a outros estados e países vizinhos por meio do Mercosul.

Frota paulista supera países inteiros e redefine o transporte sul-americano

A dimensão da frota paulista impressiona quando comparada internacionalmente:

  • a Espanha, com território semelhante, tem cerca de 600 mil caminhões;
  • a Alemanha, potência industrial, conta com pouco mais de 1 milhão;
  • já o Reino Unido tem cerca de 500 mil veículos pesados registrados.

Ou seja: São Paulo, sozinho, opera mais caminhões do que qualquer país europeu fora da Alemanha.

De acordo com a União Internacional de Transporte Rodoviário (IRU), esse número coloca o estado entre as 10 maiores concentrações de transporte rodoviário do planeta, à frente de nações inteiras com redes logísticas mais antigas.

Rodovias recordistas e desafios de mobilidade

Com uma frota gigantesca, vem também o desafio da fluidez. Caminhoneiros enfrentam engarrafamentos que podem ultrapassar 50 quilômetros nos principais eixos de ligação com o litoral e o interior, especialmente na Rodovia dos Imigrantes e na Via Anchieta durante feriados e colheitas agrícolas.

O trânsito intenso levou o governo estadual e a iniciativa privada a investir pesado em infraestrutura. Desde 2020, mais de R$ 10 bilhões foram aplicados em duplicações, faixas adicionais e concessões rodoviárias, com destaque para o projeto Nova Tamoios e o Rodoanel Norte, que deve aliviar o tráfego de cargas pesadas na capital.

Motoristas e tecnologia: o futuro do transporte de carga

O perfil do caminhoneiro paulista também vem mudando. A idade média dos profissionais passou de 38 para 44 anos nos últimos 15 anos, e há uma preocupação crescente com a renovação da categoria. O Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de São Paulo (Sindicam-SP) estima que, até 2030, mais de 100 mil motoristas deverão se aposentar sem substitutos diretos.

Em contrapartida, a tecnologia embarcada está transformando o setor. Grandes empresas já operam caminhões semi-autônomos e elétricos, equipados com sensores, telemetria em tempo real e rotas otimizadas por inteligência artificial. A Volkswagen Caminhões e Ônibus, com sede em São Bernardo do Campo, lidera os testes do e-Delivery, o primeiro caminhão elétrico 100% fabricado no Brasil.

Essas inovações visam reduzir emissões e aumentar a eficiência em um estado onde os caminhões consomem cerca de 4 bilhões de litros de diesel por ano.

Economia de trilhões: por dentro da engrenagem que não pode parar

O impacto econômico da frota paulista é colossal. Estima-se que, a cada 10 produtos consumidos no Brasil, sete passam por um caminhão que circula ou cruza São Paulo em algum momento da cadeia logística.

De insumos industriais e alimentos a exportações agrícolas, tudo depende desse sistema rodoviário. Segundo o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), o transporte rodoviário paulista movimenta mais de R$ 3 trilhões em mercadorias por ano, valor que corresponde a três vezes o PIB de Portugal.

Não por acaso, o estado concentra as maiores transportadoras da América Latina, como JSL, Braspress e Transpanorama, além de milhares de pequenos autônomos que cruzam o país de norte a sul.

Futuro elétrico e sustentabilidade

A discussão sobre o futuro da logística paulista passa inevitavelmente pela sustentabilidade. Com os preços do diesel em alta e pressões ambientais cada vez maiores, o setor começou uma corrida pela eletrificação e uso de biocombustíveis.

Empresas como Raízen e Shell Brasil investem em diesel verde (HVO) e etanol de segunda geração, enquanto startups paulistas desenvolvem caminhões elétricos de médio porte voltados a entregas urbanas.

A meta da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo é reduzir em 20% as emissões de CO2 do transporte de carga até 2035, por meio da substituição gradual de frotas e incentivos fiscais à inovação.

Um estado movido por caminhões

São Paulo é, literalmente, o estado que nunca para. Dia e noite, mais de 500 mil caminhões cruzam as rodovias paulistas, levando e trazendo os produtos que abastecem o Brasil e o mundo. Cada viagem é parte de uma engrenagem monumental que, se interrompida, paralisaria supermercados, fábricas e portos.

Por trás dessa estatística, estão os motoristas, as estradas e as máquinas que fazem o Brasil rodar. Um símbolo de força, trabalho e logística que transformou o estado na maior potência de transporte rodoviário da América Latina.

Fonte: Click Petróleo e Gás


Brasil pode exportar mais US$ 7,8 bilhões aos EUA caso negociações avancem, aponta CNI

Notícias 08 de outubro de 2025

Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado na última segunda-feira (6), aponta que o Brasil tem a chance de conseguir isenção de tarifas para US$ 7,8 bilhões em exportações destinadas aos Estados Unidos. A expectativa é resultado do otimismo após um telefonema de 30 minutos entre Lula e Donald Trump, que também manifestou a possibilidade de revisões nas redes sociais. A CNI identificou 1.908 produtos brasileiros que poderiam ser incluídos em uma lista de exceção, escapando assim do tarifaço, que elevou as alíquotas para cerca de 50%. A expectativa é que as taxas retornem ao patamar de 10% ou pouco mais.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou o efeito da pressão de empresários de ambos os países para o restabelecimento das taxas anteriores. As exportações brasileiras para os EUA registraram uma queda de 20% no último mês, evidenciando o impacto da sobretaxa. A normalização das relações comerciais é vista como crucial, dado o histórico de 200 anos de parceria.

“Para a indústria, é muito relevante esse avanço das tratativas. Desde o início, nós defendemos o diálogo, pautado pelo respeito e pela significância dessa parceria bicentenária. Vamos acompanhar e contribuir com o que for possível”, afirmou Alban.

*Com informações de Marcelo Mattos

Fonte: Jovem Pan

1º Encontro NTC Farma reúne lideranças do transporte e do setor farmacêutico para debater desafios e perspectivas do segmento

Notícias 08 de outubro de 2025

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) promoveu, no dia 7 de outubro de 2025, na subsede da entidade, em São Paulo, o 1º Encontro NTC Farma. O evento reuniu empresários do Transporte Rodoviário de Cargas, lideranças do setor farmacêutico, operadores logísticos, distribuidores e representantes de entidades setoriais para debater os principais temas, desafios e perspectivas do segmento.

Na abertura, Antonio Luiz Leite, vice-presidente da NTC&Logística, representando o presidente Eduardo Rebuzzi, destacou a importância estratégica do Encontro e valorizou o papel das empresas que atuam no transporte de produtos farmacêuticos. “O trabalho desenvolvido pelas transportadoras que atuam nesse segmento é de extrema relevância para o país. Reunir representantes de diferentes elos da cadeia de transporte farmacêutico para discutir o futuro, compartilhar experiências e tratar de questões centrais dessa atividade é fundamental. A NTC&Logística entende a importância dessas discussões e trabalha para fortalecer cada vez mais esse diálogo”, afirmou.

Em seguida, Gylson Ribeiro, vice-presidente extraordinário para o Transporte de Produtos Farmacêuticos da NTC&Logística, reforçou o papel articulador da entidade e destacou os apoios recebidos para a realização do Encontro. “Este evento só foi possível graças à participação ativa de todos os presentes, aos incentivadores, patrocinadores e entidades que apoiaram a iniciativa. Agradeço também à presidência da NTC&Logística por contribuir para que esse projeto se tornasse realidade. Ter, aqui, líderes empresariais, representantes de entidades, empresas do setor farmacêutico e de transporte discutindo temas estratégicos é uma oportunidade valiosa para construirmos soluções conjuntas e fortalecermos esse segmento”, ressaltou.

A programação contou com a palestra de Kleber Fernandes, diretor da Gestão Técnica Brasil & Colômbia da AGV, que abordou a trilha da legislação da logística farmacêutica no Brasil, registrando evoluções recentes, atualizações regulatórias e tendências de inovação para o transporte de cargas farmacêuticas.

No primeiro painel, que teve como tema “Atores da cadeia de suprimentos de produtos farmacêuticos: visão do cenário atual”, os debatedores analisaram os principais desafios enfrentados pelos diferentes elos da cadeia logística e regulatória, ressaltando a importância da integração entre indústria, distribuidores e operadores logísticos para garantir eficiência, qualidade e segurança nas operações.

Participaram Rosana Mastellaro, do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (SINDUSFARMA); Luciana Shimizu Takara, da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (INTERFARMA); Oscar Yazbek Filho, da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Farmacêuticos (ABAFARMA), e Marcelo Polacow, do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP). A moderação foi conduzida por Kleber Fernandes, diretor de Gestão Técnica Brasil & Colômbia da AGV.

Na sequência, foi apresentada a plataforma SIT, um sistema de informação técnica voltado exclusivamente ao Transporte Rodoviário de Cargas, desenvolvido em parceria com a NTC&Logística. A ferramenta reúne conteúdos especializados sobre gestão, operação, manutenção, legislação, logística, segurança e tecnologia, centrados em apoiar transportadores, embarcadores e fornecedores em decisões mais seguras e estratégicas.

Já no segundo painel, foram debatidas as perspectivas de futuro para o setor, com foco nos impactos regulatórios previstos para os próximos anos, na evolução das exigências sanitárias e logísticas, e no papel da tecnologia e da colaboração entre os agentes da cadeia para o desenvolvimento sustentável do segmento.

Participaram Liliane Saadi, do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (SINDUSFARMA); Marcella Cunha, da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL); Erika Diago Rufino, da Johnson & Johnson Innovative Medicine, e Professor Lauro Moretto, da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil. A moderação também ficou a cargo de Kleber Fernandes.

O 1º Encontro NTC Farma foi uma realização da NTC&Logística, com o patrocínio da AGV; Ativa Logística e Trans Model; Grupo Polar; RV Imola e apoio institucional do CRF-SP – Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.

O evento foi gravado e está disponível, na íntegra, no canal do YouTube da NTC&Logística: https://youtube.com/live/B85NTRFBPlw?feature=share


Fonte: NTC&Logística / FOTO: NTC&Logística

Reforma Tributária: com a aprovação pelo Senado, CNT avalia que projeto avançou

Notícias 07 de outubro de 2025

O Senado Federal aprovou, no último dia 30 de setembro, o Projeto de Lei Complementar nº 108/2024, que corresponde à segunda etapa da regulamentação da reforma tributária sobre o consumo. Para a CNT (Confederação Nacional do Transporte), o texto representa um avanço importante no processo de implementação da Emenda Constitucional nº 132/2024. A proposta foi aprovada por ampla maioria (51 votos a 10) e agora retorna à Câmara dos Deputados para nova análise.

O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu mais de 60 das mais de 200 emendas apresentadas em plenário, incorporando alguns ajustes propostos pela CNT e considerados relevantes para o setor transportador. Contudo, alguns temas sensíveis para o setor não foram contemplados no texto aprovado.

A CNT avalia que a aprovação incorporou pontos relevantes defendidos pela entidade no processo de discussão da matéria. Entre eles está a definição de que o DTE (Domicílio Tributário Eletrônico) será unificado no âmbito do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e obrigatório para todas as pessoas jurídicas inscritas no CNPJ – medida que amplia a eficiência e a segurança na comunicação entre fisco e contribuintes.

Outro avanço importante foi o afastamento da aplicação de penalidades em casos de falhas ou erros meramente materiais na entrega de documentos, o que evita punições desproporcionais e dá maior tranquilidade às empresas.

Também houve a unificação das penalidades, com a retirada das multas fixadas com base no valor da operação. A partir de agora, essas sanções terão como referência a aplicação da alíquota de referência sobre o valor da operação, o que traz mais proporcionalidade ao sistema e reduz riscos de encargos excessivos.

Para a CNT, essas mudanças representam conquistas importantes na busca por um ambiente de negócios mais equilibrado, justo e previsível, que assegure competitividade às empresas de transporte e contribua para o desenvolvimento econômico do país.

“A CNT defende que o texto final preserve o equilíbrio do sistema e evite penalidades excessivas, assegurando um ambiente de negócios estável, competitivo e compatível com o papel estratégico das empresas de transporte no desenvolvimento econômico e social do Brasil”, afirmou o diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Souza.

Mesmo com avanços importantes, alguns pontos, em especial os que afetam diretamente o setor aquaviário, não foram incorporados pelo relator e precisarão ser revisitados pelo Congresso Nacional.

A matéria agora deverá ser apreciada novamente pela Câmara dos Deputados, que poderá apenas aceitar ou rejeitar as alterações promovidas pelos senadores, sem a inclusão de novos trechos de mérito. Após essa deliberação, o texto seguirá para sanção presidencial.

Por Agência CNT Transporte Atual

Projeto exige dispositivo antissonolência em caminhões novos

Notícias 07 de outubro de 2025

O Projeto de Lei 4.805/2025, apresentado pelo deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997) para tornar obrigatório o uso de dispositivos de detecção e alerta de sonolência em veículos de transporte de carga com peso bruto total acima de 3.500 quilos.

De acordo com o texto, o equipamento deverá ser incorporado apenas a veículos novos, a partir de um ano após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definir as especificações técnicas. Caberá também ao órgão estabelecer o cronograma de implantação.

Na justificativa, o autor destaca que a fadiga e a sonolência estão entre as principais causas de acidentes graves no transporte rodoviário de cargas. Estudos apontam que motoristas com privação de sono apresentam tempo de reação reduzido e capacidade de julgamento comprometida, em nível comparável à condução sob efeito de álcool. Segundo o deputado, esse fator gera milhares de vítimas todos os anos e prejuízos econômicos significativos.

O projeto menciona que a tecnologia de monitoramento já é amplamente utilizada no setor automotivo mundial, com sistemas que analisam padrões de condução, monitoram sinais faciais e utilizam inteligência artificial para identificar fadiga em tempo real, emitindo alertas ao condutor. O custo do dispositivo é considerado baixo em relação ao valor total dos veículos de carga.

A proposta segue tendência internacional de modernização da segurança veicular, já adotada ou em estudo em diversos países. Para evitar impactos retroativos, a obrigatoriedade será aplicada apenas a veículos fabricados após a definição do Contran.

Segundo Coutinho, a medida busca alinhar o Brasil às melhores práticas internacionais de segurança no transporte de cargas e reforçar políticas de preservação da vida no trânsito. O texto aguarda análise pelas comissões da Câmara dos Deputados.

Leia a íntegra da proposta.


Fonte: Congresso em Foco

Transporte na Amazônia: obra histórica promete inspirar pesquisadores e empresários

Notícias 07 de outubro de 2025

Entre os dias 6 e 10 de outubro, a Fundação Memória do Transporte (FuMTran) estará em Manaus para apresentar o projeto do livro A História do Transporte na Amazônia. A iniciativa, conduzida pelo diretor Eduardo Jacsenis, busca resgatar os desafios logísticos e as soluções criativas que marcaram a evolução do transporte na região.

O projeto foi lançado em maio de 2025, em parceria com a Federação das Empresas de Logística, Transporte e Agenciamento de Cargas da Amazônia (FETRAMAZ). A obra reúne pesquisas históricas, depoimentos de pioneiros, ilustrações e registros de época, mostrando como os diferentes modais – aéreo, fluvial e rodoviário – foram fundamentais para integrar e desenvolver a Amazônia.

Valor cultural e econômico

Para o presidente da FuMTran, Antonio Luiz Leite, o livro cumpre um papel estratégico: “Ao registrar a história do setor, oferecemos subsídios para pesquisadores, gestores e profissionais compreenderem a evolução do transporte e suas perspectivas futuras. É um trabalho de grande importância cultural, social e econômica”.

Agenda em Manaus

Durante sua estadia, o diretor Eduardo Jacsenis terá encontros com empresários, lideranças e pesquisadores ligados ao setor, além de reuniões com editoras e potenciais patrocinadores. A programação inclui ainda alinhamentos com a escritora Etelvina Garcia, responsável pela redação da obra, e com o executivo Marco Aurélio Feitosa, vice-presidente do Sindicato de Transporte de Ônibus de Manaus (SINETRAM).

Apoio institucional

A iniciativa conta com o apoio de importantes entidades nacionais e regionais ligadas ao transporte:

FETRANORTE – Federação das Empresas de Transportes Rodoviários da Região Norte;

FENAVEGA – Federação Nacional das Empresas de Navegação;

Sistema Transporte (CNT | ITL | SEST SENAT);

NTC&Logística – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística.

Com esse trabalho, a FuMTran busca não apenas preservar a memória do transporte na Amazônia, mas também estimular debates sobre o futuro da mobilidade e da logística na região, em um cenário de constantes desafios de integração e desenvolvimento.

Sobre a FuMTran

A FuMTran (Fundação Memória do Transporte) foi instituída em março de 1996 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), com a missão de preservar, organizar e divulgar a memória, a história e a cultura do transporte brasileiro.

A Fundação tem como objetivo tornar acessíveis à população os registros históricos de todos os modais de transporte – rodoviário, ferroviário, aquaviário e aeroviário –, tanto de carga quanto de passageiros, incluindo sua infraestrutura e logística. A FuMTran considera seu projeto de acervo e portal um processo contínuo, contribuindo ativamente para a manutenção do patrimônio histórico-cultural do Brasil.

Fonte: SIMMMEM

COP 30: transporte brasileiro terá protagonismo com painéis nas áreas oficiais

Notícias 06 de outubro de 2025

O setor de transporte terá presença ampliada na COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA). Além da Estação do Desenvolvimento – espaço próprio de 4 mil m2 com dois palcos, 13 estandes e capacidade para receber até 12 mil pessoas durante os 12 dias do evento –, o Sistema Transporte, que reúne a Confederação Nacional do Transporte (CNT), o SEST SENAT e o Instituto de Transporte e Logística (ITL), foi incluído na programação oficial da conferência climática.

Quatro painéis propostos pela entidade foram aprovados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), sendo três na Blue Zone e um na Green Zone, áreas destinadas a discussões oficiais entre governos, empresas e sociedade civil.

Os temas vão da adaptação da infraestrutura aos impactos climáticos até mecanismos de financiamento verde. Entre os destaques estão: “Infraestrutura Resiliente e Adaptação Climática no Transporte”; “Pactos Multiníveis e Descarbonização do Transporte”; “Múltiplas Soluções para a Descarbonização do Transporte” e “Financiamento Verde e Políticas Econômicas para o Transporte Sustentável”.

Segundo Vander Costa, presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), a participação reforça a relevância do setor no debate climático global. “A presença ativa do Sistema Transporte na COP30 é resultado de um trabalho contínuo que fazemos, desde a COP27, para colocar o transporte no foco do debate, pois sabemos do potencial do setor para acelerar a transição energética no país”, afirmou.

O Sistema Transporte já lidera iniciativas como o Programa Despoluir, voltado para a redução de emissões da frota, que completou 18 anos em 2025. A entidade defende soluções integradas que envolvem renovação de frota, uso de biocombustíveis, eletrificação, desenvolvimento de novas tecnologias e programas de capacitação para motoristas e gestores.

Para a instituição, a transversalidade do transporte – fundamental para o agronegócio, a indústria e o comércio – coloca o setor no centro das estratégias de transição energética e desenvolvimento sustentável do Brasil.

Agenda dos painéis do Sistema Transporte na COP30

  • Infraestrutura Resiliente e Adaptação Climática no Transporte

10/11 – Pavilhão Azul

Debate sobre como preparar rodovias, portos, ferrovias e hidrovias para os efeitos de eventos climáticos extremos.

  • Financiamento Verde e Políticas Econômicas para o Transporte Sustentável

14/11 – Pavilhão Verde

Discussão sobre crédito, debêntures, green bonds e instrumentos fiscais para viabilizar investimentos sustentáveis no setor.

  • Pactos Multiníveis para a Descarbonização do Transporte

14/11 – Pavilhão Azul

Painel sobre governança climática participativa e compromissos conjuntos entre governos e empresas.

  • Múltiplas Soluções para a Descarbonização do Transporte

15/11 – Pavilhão Azul

Discussão sobre combustíveis alternativos (SAF, biometano, diesel verde, etanol, hidrogênio) e eletrificação da frota.

 FONTE: NTC&Logística / FOTO: NTC&Logística

Nós respeitamos sua privacidade. Utilizamos cookies para coletar estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação. Saiba mais em nossa política de privacidade.

Li e Concordo