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Mais de 11.000 pontes estão em risco no Brasil

Notícias 21 de agosto de 2025

O estudo Panorama Geral das Pontes Rodoviárias Brasileiras, baseado em dados do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), identificou mais de 11 mil pontes e viadutos em situação de risco estrutural relevante. Essa condição decorre de três fatores principais: ausência de manutenção sistemática, degradação natural dos materiais e falhas na execução das obras.

A deterioração de estruturas viárias é um processo dinâmico, influenciado por cargas repetitivas, variações térmicas, exposição a intempéries e ações químicas do meio ambiente. A corrosão de armaduras, fissuração do concreto, falhas nos sistemas de drenagem e desgaste das juntas de dilatação são patologias recorrentes que comprometem a integridade dessas obras.

Um exemplo de execução conforme padrões técnicos é a obra de ligação entre Vila Cipa e Oficinas, em Ponta Grossa (PR), que incluiu a construção de um bueiro triplo com 16 metros de extensão para transposição de um curso d’água. O projeto priorizou critérios de drenagem eficiente, dimensionamento estrutural adequado às cargas dinâmicas e pavimentação em concreto, assegurando durabilidade e segurança viária.

A engenharia contemporânea dispõe de tecnologias como sensores de monitoramento estrutural, modelos de análise por elementos finitos e materiais de alta resistência à fadiga, que podem ampliar a vida útil das estruturas. No entanto, a eficácia dessas ferramentas depende da aplicação rigorosa de normas técnicas, desde a fase de projeto até a execução e manutenção preventiva.

A segurança da malha viária nacional exige, portanto, não apenas intervenções corretivas, mas a adoção de um planejamento estratégico que contemple inspeções periódicas, reforço estrutural quando necessário e atualização dos parâmetros de projeto conforme avanços normativos. A estabilidade de viadutos e pontes está diretamente vinculada à qualidade dos materiais empregados, à precisão dos cálculos estruturais e à fiscalização contínua pós-obra.

Fonte: Frota&Cia

Exportações, emprego e investimentos tendem a recuar devido a tarifaço

Notícias 21 de agosto de 2025

O tarifaço norte-americano contra produtos brasileiros pode fazer com que, pela primeira vez em 21 meses, as exportações do Brasil apresentem queda. O mesmo deverá ocorrer com investimentos e com os índices de emprego na indústria nacional.

A projeção consta da Sondagem Industrial, divulgada nesta quarta-feira (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o levantamento, o índice que mede a expectativa de exportações da indústria para os próximos seis meses recuou 5,1 pontos em agosto, caindo para 46,6 pontos.

Quando abaixo de 50 pontos, o indicador sinaliza que os empresários esperam queda na quantidade exportada pelo setor.

“A piora das expectativas de exportações da indústria está muito relacionada a incertezas do cenário externo, principalmente em função da nova política comercial americana”, resume a analista da CNI, Isabella Bianchi.

Emprego em queda e produção alta

Segundo a CNI, os reflexos das medidas anunciadas pelos Estados Unidos colaboraram para o recuo do número de empregados industriais, observado em julho de 2025, apesar de o contexto ser de aumento de produção no setor.

“Após recuar dois pontos em agosto, o índice de expectativa de número de empregados caiu para 49,3 pontos. Isso significa que os empresários acreditam que a quantidade de postos de trabalho no setor não vai mais subir nos próximos seis meses”, informou a CNI referindo-se à queda na quantidade de trabalhadores entre junho e julho.

O índice de evolução da produção ficou em 52,6 pontos em julho. Acima dos 50 pontos, este índice representa aumento da produção industrial em comparação a junho.

“Os índices de expectativa de demanda e de compra de insumos e matérias-primas caíram em agosto. O primeiro encolheu 2,3 pontos, indo para 53,1 pontos; o segundo recuou 1,6 ponto, para 52,1 pontos”, anunciou a CNI.

“No entanto, como continuam acima da linha de 50 pontos, indicam perspectiva de crescimento para os próximos meses, ainda que em menor grau do que em julho”, complementou.

Investimento e UCI

Os empresários também estão menos propensos a investir. O índice de intenção de investimento recuou 1,6 ponto e foi para 54,6 pontos. Trata-se do menor valor para o indicador desde outubro de 2023. Ainda assim, o índice está 2,1 pontos acima da média histórica de 52,5 pontos.

O levantamento mostra estabilidade da Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que permaneceu em 71%.

Este percentual, explica a CNI, é o mesmo observado em julho de 2024, e está dois pontos percentuais acima do anotado em julho de 2023, quando marcou 69%.

Estoques estáveis

Foi também observada estabilidade – em 50,1 pontos – no índice que mede a evolução do nível de estoques.

Quanto ao índice de estoque efetivo em relação ao planejado, foram observados 49,9 pontos, “revelando que os estoques estão ajustados ao planejado pelos empresários industriais”.

A Sondagem Industrial consultou 1.500 empresas. Destas, 601 foram de pequeno porte; 518, de médio porte, e 381, de grande porte A pesquisa foi realizada entre 1º e 12 de agosto de 2025.

Fonte: Agência Brasil

Investimentos em rodovias geram impactos positivos sobre o PIB do transporte, mostra estudo da CNT

Notícias 21 de agosto de 2025

Nos últimos 24 anos, os investimentos privados em rodovias geraram impacto mais rápido e de maior intensidade no PIB (Produto Interno Bruto) do transporte do que os investimentos públicos realizados pela União. Ainda assim, ambos se mostram essenciais e complementares, contribuindo para o desenvolvimento da atividade transportadora. É o que revela uma análise inédita da CNT (Confederação Nacional do Transporte) sobre os efeitos dos investimentos em infraestrutura rodoviária no desempenho do setor.

Segundo a nova edição da Série Especial de Economia – Investimentos em Transporte, um aumento de 1% nos investimentos privados resulta em crescimento imediato de 0,09% no PIB do setor, chegando ao pico de 0,17% em apenas nove meses. Já os investimentos públicos, no mesmo patamar, geram expansão inicial de 0,02%, alcançando o pico de 0,15% somente após um ano e meio.

Nos últimos cinco anos, a média do PIB do setor de transporte, armazenagem e correio foi de R$ 312,02 bilhões. A média anual dos investimentos públicos federais em infraestrutura rodoviária foi de R$ 10,16 bilhões. Na prática, um aumento de 1% nesses aportes (R$ 101,60 milhões) teria impacto gradual: R$ 62,42 milhões no curto prazo e R$ 471,56 milhões após um ano e meio.

Já a média dos investimentos privados em rodovias entre 2020 e 2024 foi de R$ 11,45 bilhões. Um acréscimo de 1% neste volume (R$ 114,49 milhões) produziria efeito mais imediato: R$ 295,64 milhões de impacto contemporâneo, chegando a R$ 545,60 milhões em apenas nove meses.

É importante destacar que os efeitos imediatos e os de longo prazo dos investimentos no PIB não se anulam, mas se acumulam ao longo do tempo. A cada trimestre, após a conclusão de uma obra rodoviária – seja pública ou privada – esses recursos retornam à sociedade em forma de ganhos econômicos que se estendem por grande parte da vida útil da infraestrutura.

Complementaridade entre os modelos

Apesar do desempenho distinto, a análise destaca que os dois tipos de investimento são imprescindíveis e complementares. O privado mostra maior velocidade de retorno, enquanto o público é fundamental em regiões com menor atratividade econômica para as concessões.

“Enquanto o setor público desempenha papel essencial na promoção de investimentos estruturantes, especialmente em áreas menos atrativas economicamente, o setor privado contribui com eficiência operacional, capacidade de execução e foco em metas de desempenho, como se observa nas rodovias concedidas. A articulação entre esses dois tipos de investimento permite alavancar recursos, otimizar resultados e ampliar os benefícios para a infraestrutura de transporte rodoviário”, afirma Vander Costa, presidente do Sistema Transporte.

Setor estratégico para a economia

Em 2024, o transporte gerou R$ 366,26 bilhões em riqueza – o equivalente a 3,1% do PIB nacional e 5,3% do PIB de serviços – e emprega 2,88 milhões de trabalhadores, representando 6% dos empregos formais no país.

O segmento rodoviário concentra o maior peso. Ele responde por 65% do volume de mercadorias movimentadas e pela mobilidade de mais de 90% das pessoas.

Mesmo com esse peso econômico, as rodovias brasileiras apresentam graves deficiências. Apenas 12,4% da malha nacional é pavimentada, com densidade de 25,1 quilômetros para cada 1.000 quilômetros quadrados de área. Além disso, 67% da extensão avaliada pela CNT estão em estado regular, ruim ou péssimo, segundo a Pesquisa CNT de Rodovias 2024.

A diretora executiva interina da CNT, Fernanda Rezende, ressalta que o transporte, por estar presente em todas as cadeias produtivas, é elemento central para o desenvolvimento do país. “Ainda operamos com uma infraestrutura deficiente e desigual. Investir nesse setor não significa apenas aprimorar a malha logística, mas impulsionar o crescimento econômico sustentável. Tanto os recursos públicos quanto os privados são indispensáveis e, quanto melhor direcionados, mais rápido e expressivo será o impacto no PIB do transporte e na competitividade do Brasil”, afirma.

A CNT estima que seriam necessários R$ 99,77 bilhões para recuperar, restaurar e manter a malha avaliada. Sem esse aporte, o setor segue limitado em competitividade e na capacidade de impulsionar o crescimento econômico.

Em comparação internacional, o Brasil ocupa a 116ª posição entre 141 países em qualidade de rodovias, atrás de países vizinhos, como Chile, Argentina e Uruguai, segundo o Fórum Econômico Mundial. “O desempenho do setor pode ser impulsionado se os desafios logísticos do país forem superados. É fundamental uma agenda contínua de investimentos para garantir segurança, eficiência e sustentar o crescimento econômico de forma sustentável”, conclui o presidente do Sistema Transporte.

Clique aqui para acessar a Série Especial de Economia – Investimentos em Transporte

Por Agência CNT Transporte Atual
  

Sistema Transporte reforça compromisso com competitividade e desenvolvimento no Fórum das Confederações

Notícias 21 de agosto de 2025

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, participou, nessa quarta-feira (20), em Brasília, de mais uma reunião do Fórum das Confederações, realizada na sede da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O encontro reuniu lideranças dos principais setores produtivos do país e reforçou a importância da união institucional em torno de propostas conjuntas para o fortalecimento da economia brasileira.

Ao lado de José Roberto Tadros (CNC), João Martins (CNA), Ricardo Alban (CNI), Márcio Freitas (OCB) e Dyogo Oliveira (CNSeg), Vander Costa destacou que o transporte é peça estratégica para a competitividade nacional. Ele ressaltou a relevância do Fórum como espaço de articulação, diálogo e construção de consensos sobre políticas públicas que impactam diretamente a geração de emprego, renda e inovação.

“Estar nesse espaço coletivo é essencial para levar a voz do transporte ao debate nacional. O fortalecimento da infraestrutura e a modernização da logística são fatores decisivos para que o Brasil avance em competitividade e desenvolvimento sustentável”, afirmou Vander Costa.

Entre os temas debatidos, estiveram propostas para a modernização da legislação, estímulos à competitividade das empresas e estratégias para impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável.

Também participaram do encontro o diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Souza, e a diretora executiva nacional do SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), Nicole Goulart.

Por Agência CNT Transporte Atual
  

Conet: segunda edição do ano movimenta Bento Gonçalves e o Transcares está lá!

Notícias 21 de agosto de 2025

A segunda edição do ano do Conet&Intersindical está acontecendo em solo gaúcho. A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) realizou nesta quinta-feira, 21 de agosto, a abertura do evento técnico, no Dall’Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves (RS). O encontro, que se encerra hoje, 22, reúne empresários, entidades e lideranças políticas para debater os principais temas do transporte rodoviário de cargas. O Transcares, como de costume, está representado pelo presidente, Luiz Alberto Teixeira, pelo vice-presidente, Fernando De Marchi, e pelo coordenador da Comjovem-ES, Alexandre Denzin.

Reconhecido por promover debates de alto nível, o Conet&Intersindical é tradicionalmente dividido em duas etapas. No primeiro dia, acontece o Conet, voltado à apresentação de pesquisas de mercado pelo Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas (Decope), da NTC&Logística, com análises que orientam os custos e práticas relacionadas ao frete. Amanhã, acontece a Intersindical, que discute o desenvolvimento das atividades do setor e o fortalecimento da representatividade em diferentes frentes institucionais.

A escolha de Bento Gonçalves como sede deste encontro reforça o papel estratégico da cidade e da região para o setor logístico nacional. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente R$ 7,5 bilhões e um PIB per capita de R$ 60,9 mil, acima da média estadual, o município é referência na indústria moveleira, responsável por mais de 36% das exportações locais, além de se destacar como “capital brasileira do vinho” e destino enoturístico de grande relevância. Em 2025, Bento registrou mais de 50 mil empregos formais, consolidando-se entre os municípios gaúchos que mais geraram oportunidades no período.

Mas o destaque não se limita ao município. O Rio Grande do Sul, palco representado pelo evento, é uma das economias mais robustas do País, com PIB superior a R$ 650 bilhões e ampla diversidade produtiva. O estado se destaca nos setores de agricultura, pecuária, indústria moveleira, vinícola, calçadista e metalúrgica, além de possuir posição estratégica no Mercosul, integrando importantes corredores logísticos que conectam o Brasil à Argentina, ao Uruguai e ao restante do continente. Mesmo após as enchentes históricas de 2024, o estado reafirma sua resiliência, com mais de R$ 7 bilhões investidos na reconstrução, demonstrando capacidade de superação e reafirmando sua relevância nacional.

Para o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, a realização do Conet&Intersindical em Bento Gonçalves simboliza a força do setor e a representatividade do estado no cenário nacional: “Trazer o evento para o Rio Grande do Sul, em uma cidade símbolo de empreendedorismo e inovação como Bento Gonçalves, é uma forma de reconhecer a importância desta região para a economia nacional. Nosso objetivo é promover debates qualificados, apresentar dados concretos e construir caminhos para que o Transporte Rodoviário de Cargas continue contribuindo para o crescimento do Brasil. Acreditamos que, ao reunir empresários, entidades e lideranças políticas, reforçamos nosso compromisso de apoiar as empresas, desenvolver soluções conjuntas e fortalecer o setor em todas as regiões do país”.

Fonte: NTC&Logística

Mais de 10 mil roubos de carga foram registrados no país em 2024

Notícias 21 de agosto de 2025

Problemas com a malha rodoviária e o elevado índice de roubo nas estradas são os maiores desafios enfrentados pelo transporte de cargas no país. Em 2024, dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) indicam que o país registrou, em média, 27 roubos de cargas por dia.

O roubo de cargas no Brasil vem sendo grande fonte de receita para as quadrilhas especializadas. De acordo com o relatório de Análise de Roubo de Cargas, os ataques cresceram 24,8% no primeiro semestre de 2025. Dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística indicam que, em 2024, foram contabilizados 10.478 roubos de carga no país, com prejuízos estimados em R$ 1,2 bilhão.

Investimentos adicionais em segurança e tecnologia, atrasos nas entregas e necessidade de rotas mais longas para evitar áreas de risco comprometem toda a cadeia logística. Essas medidas elevam os custos repassados ao consumidor final e reduzem a competitividade dos produtos brasileiros no mercado.

Desde 2023, com a promulgação da Lei 14.599/23, a contratação dos seguros de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C), o de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga (RC-DC) e o de Responsabilidade Civil de Veículo (RC-V) é obrigatória, o que tem impactado a procura pelos produtos de seguros.

Nos primeiros cinco meses deste ano, de acordo com dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), a arrecadação do RC-DC cresceu 8,1%, alcançando R$ 570 milhões, enquanto as indenizações subiram 12,4%, totalizando R$ 239 milhões. Já o RCTR-C avançou 1,5%, somando R$ 721 milhões em prêmios, com pagamentos de quase R$ 520 milhões, alta de 5,2%.

Portaria

O cenário deve ganhar novo impulso com a Portaria Suroc nº 27/2025, publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em 11 de agosto último. A norma prevê a suspensão do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) para empresas que não comprovarem a contratação dos seguros exigidos.

Para o diretor de Relações Institucionais CNseg, Esteves Colnago, a portaria trará maior eficiência e controle para o exercício do transporte de cargas nas estradas brasileiras.

“É de suma importância essa nova normativa da ANTT. Ela traz uma evolução no método de fiscalização, saindo de uma abordagem baseada em documentos físicos para um modelo digital e integrado, o que promete maior eficiência e controle sobre a obrigatoriedade da cobertura de seguros no transporte de cargas, aumentando a segurança para todos os envolvidos na cadeia logística”, afirmou.

A comprovação poderá ser feita de duas formas: pela apresentação do frontispício (folha de rosto) da apólice ou do certificado de seguro à fiscalização da ANTT; ou pela verificação automática, por meio de intercâmbio de dados em tempo real entre a agência e as seguradoras (ou entidade que as represente).

O sistema digital deverá estar plenamente implementado até 10 de março de 2026, prazo definido pelo Artigo 3º da portaria. Até lá, a ANTT disponibilizará às seguradoras um manual técnico para integração via webservice, garantindo o envio automático das informações relativas à contratação dos seguros.

FONTE: Agência Brasil

Autossuficiente em petróleo, Brasil ainda precisa importar 17,4% do seu QAV, segundo estudo da CNT

Notícias 20 de agosto de 2025

Mesmo autossuficiente em petróleo, o Brasil ainda importa cerca de 17,4% do QAV (querosene de aviação) que consome. O motivo está na estrutura da cadeia de produção e distribuição do combustível, como mostrou o  estudo inédito da Série Especial de Economia – Combustíveis: Caracterização da Cadeia de Produção e Comercialização de Querosene de Aviação no Brasil, divulgado pela CNT neste mês.

A dependência das fontes externas para o combustível se dá, em parte, por conta da capacidade de refino nacional, que é limitada. Em 2024, apenas dois grupos econômicos foram responsáveis por 96,6% da produção nacional (5,86 bilhões de litros). Essa produção exige tecnologia específica e concorre com outros derivados, como óleo diesel e gasolina, que são extraídos das mesmas frações do petróleo na refinaria.

Além disso, há gargalos logísticos para a distribuição do combustível, como a ausência de dutos. Atualmente, apenas os aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ) estão diretamente conectados às refinarias. Nos demais aeroportos do país, o transporte é feito por caminhões, o que torna o abastecimento mais caro e desafiador.

Esse cenário pesa diretamente sobre as companhias aéreas, já que o combustível representa cerca de 36% de seus custos operacionais, tornando o setor vulnerável à volatilidade de preços internacionais. O documento aponta que o valor do QAV é fortemente impactado por fatores como a variação do preço do petróleo e da taxa de câmbio, além dos custos de refino.

A diretora executiva interina da CNT, Fernanda Rezende, explica que a importação de QAV no Brasil é uma operação complexa e pouco acessível para a maioria das distribuidoras. “Demonstramos no estudo que, por gargalos físicos, a importação de querosene de aviação se torna pouco viável ou pouco rentável para todas as empresas distribuidoras. Com isso, elas optam por comprar diretamente da Petrobras, que concentra a maior parte da produção e tem estrutura logística consolidada”.

Rezende destaca que a infraestrutura portuária para o armazenamento do combustível também impacta essa importação por conta da necessidade de escala. Para que a importação seja economicamente viável, é preciso movimentar grandes volumes, o que exige um tipo específico de navio-tanque com capacidade para até 120 mil barris.

Estudo aponta soluções

Para reduzir a dependência externa, o país precisa investir em refino, infraestrutura e regulação que estimule a concorrência. A CNT sugere, em seu estudo, uma estratégia voltada a superar os principais desafios com a melhoria na transparência dos preços, o reforço da regulação e o aperfeiçoamento da logística.

Segundo Fernanda Schwantes, gerente executiva de Economia da CNT, é necessária uma atuação mais firme do Estado para a resolução da forte concentração nas áreas de refino e distribuição, somada às dificuldades enfrentadas por novos participantes.

“As políticas públicas devem promover transparência e competitividade no segmento de produção e distribuição do querosene de aviação, com fiscalização eficaz e incentivos tributários para rotas regionais. Já as companhias aéreas, como têm limitado poder de negociação do preço do QAV, precisam focar na gestão de custos e na eficiência operacional. Essas ações são imprescindíveis para fortalecer o setor e ampliar o número de pessoas que utilizam o transporte aéreo”, afirmou.

A CNT também defende que regras mais claras e previsíveis na formação de preços podem ajudar a reduzir oscilações e impulsionar o desenvolvimento sustentável da aviação nacional.

Histórico de importações

Segundo o estudo, a maior participação das importações na oferta total do combustível no país ocorreu entre os anos de 2008 e 2016, atingindo o maior percentual em 2010, com 29,3%.

Já entre os anos de 2004 e 2005, o Brasil importou menos, com 2,6% e 7,2% do total de combustível proveniente de importação, respectivamente.

QAV nos EUA

Nos Estados Unidos, o cenário é diferente. A presença de diversas empresas atuando na produção e no refino de petróleo, aliada a um histórico regulatório mais robusto, favoreceu a concorrência e ampliou a capacidade interna de abastecimento. Com menos barreiras à entrada, o mercado norte-americano permite maior diversidade de fornecedores e mais flexibilidade na distribuição de QAV.

Acesse a Série Especial de Economia – Combustíveis: Caracterização da Cadeia de Produção e Comercialização de Querosene de Aviação no Brasil

Foto: Ascom/MPOR

Déficit das autopeças chega a US$ 8,9 bilhões até julho de 2025

Notícias 20 de agosto de 2025

A indústria de autopeças registrou, de janeiro a julho, déficit de US$ 8,9 bilhões, aumento de 19,8% sobre igual período de 2024, quando o saldo negativo chegou a US$ 7,4 bilhões, conforme mostra o relatório da balança comercial divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

O principal responsável pelo aumento do déficit, segundo o Sindipeças, é o acelerado ritmo das compras externas, que atingiram, até julho, US$ 13,6 bilhões, aumento de 15,6% em relação aos sete meses do ano passado, quando o saldo negativo foi de US$ 11,7 bilhões. As exportações totalizaram US$ 4,7 bilhões e, mesmo com o crescimento de 8,5% em relação ao período de janeiro a julho de 2024, (US$ 4,3 bilhões) ficaram abaixo das importações.

Desempenho mensal

Em julho, a balança comercial da indústria de autopeças manteve-se deficitária, com saldo negativo de US$ 1,4 bilhão, valor superior ao de junho (US$ 1,27 bilhão) e 14,9% maior que o registrado em julho de 2024 (US$ 1,23 bilhão). As exportações somaram US$ 736,9 milhões, alta de 13,7% na comparação anual, mas insuficiente para compensar o avanço das importações, que totalizaram US$ 2,6 bilhões, aumento de 14,4% na comparação com os sete meses de 2024.

Segundo o Sindipeças, nas exportações, vislumbra-se a ocorrência de menor dinamismo das operações com os Estados Unidos. A sobretaxa de 25% sobre as autopeças imposta pelo governo Trump desde maio de 2025 vem contribuindo para esse enfraquecimento. “Desde o início de agosto, as autopeças, que até então eram sobretaxadas em 10%, passaram a receber acréscimo de 40 pontos percentuais na tarifa, totalizando 50%, o que certamente impactará os resultados futuros”, destaca.

Importações

As importações provenientes de 153 países mantiveram a China como principal mercado de compras de autopeças, com US$ 2,52 bilhões nos sete meses deste ano, aumento de 22% sobre janeiro a julho do ano passado. “Esse avanço reflete não somente os preços competitivos e a produção em larga escala do país, mas também o fortalecimento de sua posição na cadeia global de autopeças, ampliando a dependência brasileira em relação aos fornecedores chineses”, esclarece o Sindipeças.

Os Estados Unidos continuam em segundo lugar, com US$ 1,41 bilhão de componentes enviados ao Brasil, aumento de 10,1% e 10,4% de participação. O Japão é o terceiro no ranking de vendas de componentes ao Brasil, com US$ 1,23 bilhão, aumento de 25,8% e 9,0% de participação.

A Alemanha ocupa o quarto lugar no ranking, enviou US$ 1,20 bilhão de componentes ao Brasil, incremento de 10,0% e a participação foi de 8,8%. O México manteve os 7,4% de participação nas compras feitas pelo Brasil, com US$ 1,00 bilhão, alta de 19,0% sobre os sete meses do ano passado.

Exportações

As exportações destinadas para 192 países têm a Argentina como principal mercado das autopeças, com US$ 1,81 bilhão, crescimento de 25,0% sobre janeiro a julho de 2024 e 38,2% de participação nos embarques.

Os Estados Unidos continuam em segundo lugar no ranking das exportações das empresas, com 15,4% de participação, mas o valor do embarque reduziu 5,8%, totalizando US$ 730,4 milhões.

O México teve 9,0% de participação nas exportações, mas os embarques reduziram 8,6% em relação aos sete meses do ano passado, totalizando US$ 429,0 milhões.

A Alemanha teve aumento de 4,0% nos embarques das autopeças, com US$ 251,5 milhões e 5,3% de participação de janeiro a julho deste ano. Para o Chile, os embarques aumentaram 5,7% em relação aos sete meses do ano passado, totalizando US$ 139,3 bilhões e 2,9% de participação.

Fonte: Transporte Moderno

COP30: diálogo amplo é caminho para avanço da descarbonização

Notícias 19 de agosto de 2025

“Acredito que as soluções surgem em uma mesa de negociação mais ampla, direcionando políticas públicas para o caminho correto”, afirmou Vinicius Ladeira, diretor e líder do projeto Transporte e a COP30, durante a abertura do evento Diálogos da COP30, realizado nessa segunda-feira (18), em Brasília (DF), pelo portal Jota, em parceria com o Sistema Transporte. Ele destacou a importância da construção coletiva de consensos entre governo, setor privado, academia e sociedade civil para acelerar a transição do setor de transporte rumo a uma economia de baixo carbono.

O dirigente ressaltou que a transição para uma matriz energética de baixo carbono precisa ser gradual. “Atuamos para uma descarbonização da forma mais suave e estratégica. É um assunto complexo. Não existe resposta única. Existem soluções distintas para problemas que são diversificados”, afirmou.

Vinicius Ladeira também destacou as vantagens competitivas do Brasil em relação a outros países, reforçando que a realização da COP30 no país é uma oportunidade ímpar de inserir o transporte brasileiro como protagonista nas negociações internacionais.

Nesse contexto, Ladeira apresentou a Estação do Desenvolvimento, espaço coordenado pelo Sistema Transporte durante a COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que será realizada em Belém (PA), em 2025. O local reunirá autoridades, setor produtivo e parceiros em diálogos técnicos sobre soluções e políticas públicas, além de oferecer uma programação cultural voltada à valorização da Amazônia.

Transporte e soluções climáticas

O dirigente enfatizou ainda o papel da CNT como articuladora de diálogos em diferentes setores, lembrando o documento desenvolvido pela Coalizão pela Descarbonização do Transporte, entregue ao governo federal em maio deste ano. O plano estratégico reúne mais de 50 associações, empresas e instituições acadêmicas e propõe 90 ações integradas para reduzir até 70% das emissões de gases de efeito estufa do setor até 2050, além de prever a atração de mais de R$ 600 bilhões em investimentos verdes para o país.

“A CNT transita em diferentes setores. Essa transversalidade nos possibilita viabilizar diálogos e soluções que não são óbvios, com alto impacto na formulação de políticas públicas”, disse Ladeira.

Ele reforçou ainda que a presença ativa do Sistema Transporte nas Conferências do Clima não é recente. Desde as participações anteriores, já existia o desejo de consolidar um espaço próprio dentro da COP, objetivo que será alcançado com a criação da Estação do Desenvolvimento em Belém (PA).

Agendas da COP30

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, destacou o papel dos SAFs (combustíveis sustentáveis de aviação) como uma das principais soluções para reduzir emissões. Segundo ele, os SAFs oferecem uma resposta climática e uma oportunidade de geração de renda e competitividade para países produtores.

“O setor precisa ser mais convincente. A solução é boa sob os pontos de vista climático e econômico, mas não agrada a todos. A COP30 será uma oportunidade para ampliar a coalizão de iniciativas favoráveis à expansão dos biocombustíveis”, afirmou Corrêa do Lago.

O subsecretário de Sustentabilidade, do Ministério dos Transportes, Cloves Benevides, afirmou que o Plano Clima será apresentado durante a COP30, com capítulos específicos dedicados à infraestrutura de transporte. “Não é possível falar em alternativas aos combustíveis fósseis, eletrificação ou uso de gás sem pensar em corredores logísticos e infraestrutura que permitam a entrega de cargas. Isso precisa se transformar em obras e recursos”, destacou. Como exemplo de adaptação para a transição energética, citou a instalação de redes de recarga para veículos elétricos nos PPDs (Pontos de Parada e Descanso), já previstos em concessões rodoviárias. Além disso, testes com caminhões híbridos e investimentos em locomotivas híbridas foram incluídos como itens elegíveis para o setor ferroviário.

O subsecretário ressaltou ainda que a transição energética deve considerar o impacto social e a capacitação da mão de obra, além de estar amparado por regras e regulamentações claras. Benevides defendeu que o transporte, por ser um dos grandes emissores, não deve ser visto como um obstáculo, mas, sim, como um ponto estratégico para impactos significativos. “Sendo o setor de transporte um grande emissor, qualquer meta de redução alcançada já será uma mudança de paradigma”, concluiu.

O evento também contou com a presença de Aloísio Lopes de Melo, secretário de Mudança do Clima, e Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais da Fazenda, em debates mediados pela analista internacional do Jota, Vivian Oswald.

Promovido pela Casa Jota, o encontro integrou os preparativos para a COP30, reforçando o papel do Brasil como protagonista nas discussões globais sobre descarbonização e desenvolvimento sustentável.

Por Agência CNT Transporte Atual
  

Participe da pesquisa nacional sobre seguros no Transporte Rodoviário de Cargas

Notícias 19 de agosto de 2025

Com o objetivo de compreender a fundo a realidade enfrentada pelas empresas em relação aos seguros no Transporte Rodoviário de Cargas, a NTC&Logística, por meio do seu Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas (DECOPE), está conduzindo uma pesquisa voltada exclusivamente aos transportadores de todo o Brasil.

A iniciativa surge, também, como sugestão do Comitê de Seguros, recentemente criado pela entidade, com o propósito de debater os desafios do setor e propor soluções práticas para o aperfeiçoamento das relações entre transportadoras e seguradoras. A partir dessa articulação, identificou-se a necessidade de um levantamento amplo e técnico que embasasse futuras ações da NTC&Logística junto ao mercado e aos órgãos reguladores.

A pesquisa aborda temas como os tipos de apólices contratadas, ocorrências de sinistros, coberturas mais utilizadas, frequência de negativas, vigência e valores das apólices, além da influência de exigências externas e da satisfação com os serviços prestados. Os dados obtidos serão essenciais para a construção de um diagnóstico representativo e atualizado sobre o cenário atual dos seguros no TRC.

Para o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, a participação dos transportadores é fundamental para que a entidade possa atuar com maior alcance e precisão: “A pesquisa é uma ferramenta estratégica. Precisamos ouvir quem está na ponta, entender as dificuldades, os custos envolvidos, a efetividade das coberturas e como o seguro tem impactado o dia a dia das operações. Com esses dados em mãos, teremos embasamento sólido para propor melhorias e construir soluções em diálogo com as seguradoras, sempre em defesa do setor de transporte de cargas”, afirmou.

A NTC&Logística reforça que todas as informações serão tratadas com sigilo e utilizadas exclusivamente para fins estatísticos e institucionais. A pesquisa pode ser respondida de forma rápida e está disponível no link abaixo.

Acesse a pesquisa aqui


Fonte: NTC&Logística

Infraestrutura nacional e os reflexos no Transporte Rodoviário de Cargas serão tema do CONET&Intersindical 2025

Notícias 19 de agosto de 2025

A NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) realizará a segunda edição do CONET&Intersindical 2025 nos dias 21 e 22 de agosto, no Dall’Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves (RS). O evento tem, como entidade anfitriã, a Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul (FETRANSUL), com o apoio dos Sindicatos filiados à entidade.

Reconhecido por reunir os principais protagonistas do Transporte Rodoviário de Cargas, o CONET&Intersindical promove debates de alto nível, troca de experiências e a construção de soluções inovadoras para o setor. O evento também é uma oportunidade para fortalecer parcerias estratégicas e compartilhar boas práticas que impulsionam o desenvolvimento econômico e social.

Em seu formato tradicional, o evento é dividido em duas etapas: o CONET – voltado à discussão empresarial de custos, em que o Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas (DECOPE), da NTC&Logística, apresenta pesquisas de mercado e aponta os direcionamentos relacionados ao frete – e a Intersindical, cuja pauta inclui temas relacionados ao desenvolvimento das atividades do setor.

Na programação da Intersindical, haverá um Painel sobre Infraestrutura, com a participação de Lilian de Alencar Pinto Campos e Jefferson Cristiano dos Santos Silva.

Lilian Campos é responsável pela operação do Observatório Nacional de Transporte e Logística (da INFRA S.A.) e pelo Espaço Conecta – centro de inovação voltado ao desenvolvimento da infraestrutura de transportes do Brasil. É mestre em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação; MBA em Gestão de Negócios; especialista em Ciência de Dados e Big Data; diretora do PMI DF (Instituto de Gerenciamento de Projetos – Distrito Federal) e pesquisadora da RBCIP (Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação).

Jefferson Cristiano é graduado em Estatística pela UnB (Universidade de Brasília), com especialização em Matemática e Estatística pela UFLA (Universidade de Lavras – Minas Gerais); MBA em Infraestrutura de Transportes e Rodovias pelo IPOG (Instituto de Pós-Graduação e Graduação – Rio de Janeiro) e MBA em Gestão de Negócios pela FDC (Fundação Dom Cabral). Desde 2013, é responsável pela Gerência Executiva de Estatística e Pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte), coordenando projetos como a Pesquisa CNT de Rodovias, as Pesquisas de Perfil Empresarial e Mobilidade Urbana, além de ter atuado em organizações como CACB (Confederação ds Associações Comerciais e Empresariais do Brasil), INEP/MEC (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, do Ministério da Educação), Banco do Brasil e CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Branco do Brasil).

A participação dos especialistas promete aprofundar a abordagem técnica e estratégica sobre os desafios e oportunidades da infraestrutura no TRC, ratificando a importância da integração entre autoridades, entidades e empresas para o fortalecimento do setor no Brasil.

Confira a programação do evento

21 de agosto de 2025 | CONET – Salão Malbec

9h30   Abertura do Credenciamento

10h30 Cerimônia de Abertura

12h     Almoço – HOTEL

14h Painel Técnico

Índice de Variação do INCT (Índice Nacional de Custos do Transporte) e Pesquisa DECOPE de Mercado no Transporte de Cargas – 2025

Palestrante:

Engenheiro Lauro Valdivia, Assessor Técnico da NTC&Logística

Conteúdo:

·   Resultados atualizados da pesquisa

·   Principais variáveis de custo dos insumos: combustível, manutenção, pneus etc.

·   Impacto nas margens de lucro

Gestão e Inovação

·  Do Índice à Prática: Nova Ferramenta da NTC&Logística para Simulação de Custos de Frete no TRC

Palestrantes:

               Engenheiro Lauro Valdivia, Assessor Técnico da NTC&Logística

                Geovani Serafim, Coordenador do Instituto Mercadológico da COMJOVEM Nacional

                Valéria Melnik, Vice-Coordenadora do Instituto Mercadológico da COMJOVEM Nacional

           Peças Remanufaturadas

·  Uma escolha Econômica, Eficiente e Sustentável

Palestrante:

Jefferson Germano, Diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores – SINDIPEÇAS

16h|16h30

Coffee-Break e networking

16h30

Palestra Magna – “Cenário Econômico e Perspectivas para o Transporte Rodoviário de Cargas”

Palestrante: Zeina Latif

Formada em Economia pela USP (Universidade de São Paulo), instituição onde também tem o título de Doutora em Economia. Foi economista-chefe da XP Investimentos do Royal Bank of Scotland para a América Latina; do ING Bank no Brasil; do ABN-Amro Real e do HSBC. Eleita pela Revista Forbes como uma das mulheres mais influentes do Brasil, na categoria econômica, foi Secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo. Autora do livro “Nós do Brasil – Nossa herança e nossas escolhas”, é colunista semanal de O Globo.

17h30

Painel Empresarial

Desafios e Oportunidades por Segmento de Carga

·   Transporte de Produtos Farmacêuticos

·   Transporte de Produtos Perigosos

·   Transporte de Granéis Sólidos

·   Transporte de Carga Fracionada

·   Transporte de Carga de Lotação

·   Transporte de Bebidas

·   Transporte de Produtos Alimentícios

·   Outros segmentos

18h45

Encerramento

22 de agosto de 2025 | INTERSINDICAL

9h

Abertura da Reunião Intersindical

9h30

Painel Trabalhista

·  Negociações Coletivas – Apresentação da Pesquisa NTC 2025

·  Propostas de Alterações Legislativas – Lei do Motorista

Palestrante: Dr. Narciso Figueirôa Junior, Assessor Jurídico da NTC

11h|11h30

Painel sobre Segurança

Aliança Nacional pela Segurança Logística

Palestrante: Dr. Waldomiro Milanesi, Delegado de Polícia e Especialista em Segurança

11h30

Painel sobre Seguros

Atualizações Legislativas no Setor de Seguros para o Transporte Rodoviário de Cargas e Fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Palestrantes:

Dr. Marcos Aurélio Ribeiro, Diretor Jurídico da NTC&Logística

Guilherme Theo Sampaio, Diretor-Geral da ANTT

13h

Intervalo para Almoço – Salão Sauvignon

14h às 15h30

Painel sobre Infraestrutura

Palestrantes:

Lilian de Alencar Pinto Campos, Superintendente de Inteligência de Mercado da Infra S.A.

Jefferson Cristiano, Gerente Executivo de Estatística e Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte – CNT

15h30 às 17h

Painel sobre Reforma Tributária

Aplicação da Reforma Tributária no Transporte de Cargas: Impactos, Riscos e Oportunidades para as Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas

Palestrantes:

Dr. Marcos Aurélio Ribeiro, Diretor Jurídico da NTC&Logística

Dr. Alex Breier, Advogado Especialista em Direito Tributário

17h30

Considerações Finais | Encerramento 

20h30

Jantar Festivo de Encerramento – Salão Carmenère

Realização

l  NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística)

Entidade Anfitriã

l  FETRANSUL (Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul)

Apoio

l  Sindicatos filiados à FETRANSUL

Patrocínio

l  AUTOTRAC

l  FENATRAN

l  RANDS

l  TOTVS

l  TRANSPOCRED

l  XBRI PNEUS

Apoios Institucionais

l  Sistema Transporte (CNT – Confederação Nacional do Transporte; SEST SENAT – Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte; ITL – Instituto de Transporte e Logística)

l  FuMTran (Fundação Memória do Transporte)

l  Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários)

SINDIPEÇAS (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores)

Apoio Logístico

l  Braspress

Comissão de Viação aprova novas regras para apoio a caminhoneiros em portos

Notícias 18 de agosto de 2025

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que atribuiu às administrações portuárias a responsabilidade de identificar áreas ou estabelecimentos próximos aos portos que possam ser credenciados como pontos de parada e descanso de motoristas de caminhões de carga.

A proposta altera a Lei dos Portos.

O texto aprovado foi a versão (substitutivo) do relator, deputado Bruno Ganem (Pode-SP), para o PL 178/25, do deputado Gilson Daniel (Pode-ES).

Mudanças

Originalmente, o projeto tornava obrigatória a construção, nos portos e terminais de carga, de infraestrutura de apoio para trabalhadores e motoristas de caminhões de carga, incluindo banheiros, áreas de descanso e restaurantes.

O relator alterou o projeto para torná-lo mais viável econômica e juridicamente. Segundo ele, boa parte dos portos não comportam a instalação de estacionamentos para veículos de grande porte, instalações sanitárias em quantidade adequada, áreas de descanso e serviços de alimentação.

Impacto financeiro

Outra preocupação de Bruno Ganem foi quanto ao impacto financeiro da medida. “A obrigatoriedade, na forma proposta, comprometeria a estabilidade regulatória e a segurança jurídica dos contratos vigentes, ao impor encargos não previstos originalmente”, afirmou.

Ele acrescentou que várias administrações portuárias enfrentam dificuldades para manter serviços essenciais, como as dragagens periódicas dos canais de acesso.

A imposição de novas responsabilidades, na avaliação de Ganem, poderia levar ao aumento das tarifas portuárias, impactando negativamente os custos logísticos e a competitividade do comércio exterior brasileiro.

Descanso digno

Apesar das alterações, o relator concordou com a necessidade de ofertar condições de trabalho para os motoristas. “É imprescindível enfrentar a precariedade a que estão submetidos os motoristas profissionais, que frequentemente permanecem por longos períodos aguardando a liberação de cargas e descargas em condições inadequadas de higiene, segurança e dignidade”, disse.

Próximos passos

O projeto ainda será analisado, em caráter conclusivo, nas Comissões de Trabalho; de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Fonte: Câmara dos Deputados 

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