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Alta do IOF: como isso impacta a sua transportadora

Notícias 29 de setembro de 2025

Cada quilômetro rodado tem o seu custo para as empresas de transporte rodoviário de cargas no Brasil. A nova alta do IOF chega como mais um peso já na alta carga tributária que o caminhão tem de carregar. O Imposto sobre Operações Financeiras, que incide sobre operações de crédito e câmbio, deixará as estradas mais onerosas para transportadoras e, também, consumidores.

“Usou o limite no cheque especial? Pediu empréstimo? Fez uma aplicação financeira e quer resgatar fora do prazo? — Vai pagar mais IOF. Tudo passa pelo custo do dinheiro”, explica a economista do SETCESP e coordenadora do IPTC, Raquel Serini.

A nova alíquota aumentou o custo de antecipação de recebíveis, compras internacionais e outras transações financeiras. Já está valendo, desde o dia 16 de julho, quando o STF deu ganho parcial ao governo, mantendo integral ou parcialmente alguns pontos do decreto nº 12.466/2025, assinado pelo presidente da República em 23 de maio.

Embate entre poderes

Sim, você não leu errado. O decreto só passou a vigorar com uma decisão do Supremo Tribunal Federal, porque antes, houve uma queda de braço entre os poderes Executivo e o Legislativo. O Congresso tentou suspender a medida, porém não conseguiu.

Para uma melhor compreensão, o assessor jurídico do SETCESP, Marcos Aurélio Ribeiro, detalha como uma decisão, que deveria ser tomada apenas por quem governa, foi desta vez, definida por quem julga.

“IOF é um imposto de caráter regulatório, portanto não deveria ser utilizado visando aumentar a arrecadação. Diferentemente dos demais tributos, ele tem vigência imediata e pode ter sua alíquota alterada por decreto presidencial, sem necessidade de aprovação do Congresso Nacional, algo que não ocorre com os outros impostos, que só podem ser modificados por meio de lei”, informa o assessor.

 “O aumento, puro e simplesmente, foi para elevar a arrecadação, porque o governo tem um déficit de 30 bilhões”

Só que justamente por ter esse caráter regulatório, o Congresso entendeu que o decreto do presidente da República aumentando o IOF feria a Constituição, porque o imposto não poderia ser aumentado com a finalidade de aumento da arrecadação.

“Quando o governo altera uma política desta forma, surgem dois efeitos: de um lado, há a geração da receita; do outro, cria-se instabilidade política e desconfiança em relação ao governo, especialmente entre investidores, que reagem negativamente ao aumento de impostos sobre as transações”, destaca a economista.

Ribeiro conta que era preciso justificar o caráter regulatório do aumento. “Nesse caso, não foi justificado nada. O aumento, puro e simplesmente, foi para elevar a receita, porque o governo tem um déficit de 30 bilhões e precisa aumentar a arrecadação rapidamente, e qual imposto permite o aumento de imediato? — Sim, o IOF.

Quando isso ocorreu, houve uma reação generalizada dos agentes econômicos e setores produtivos que se manifestaram contra o aumento do IOF, alegando que o decreto era inconstitucional. A pressão foi de todos os lados.

Em nota, a NTC&Logística afirmou que para o transporte de cargas a medida “inibe investimentos e fragiliza ainda mais o setor, essencial para o funcionamento das atividades econômicas de produção, distribuição e abastecimento no país”.

No mesmo sentido, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) publicou um posicionamento afirmando que “o equilíbrio das contas públicas depende, necessariamente, da responsabilidade no uso dos recursos e da adoção de medidas estruturantes, como a reforma administrativa”.

A partir de toda essa pressão, o Congresso aprovou um projeto de decreto legislativo para revogar o decreto do presidente da República. A decisão do executivo perdeu seus efeitos, valendo as alíquotas anteriores. Esta situação durou menos de uma semana.

O poder executivo não deixou por isso mesmo, e ingressou no Supremo com uma ação para declarar a Constitucionalidade do decreto presidencial. A ação do caso foi direcionada ao ministro Alexandre de Moraes que, quando recebeu as duas ações, deu um despacho suspendendo ambos os decretos: o do legislativo e do executivo.

“Será o consumidor final que pagará essa conta, porque a logística e a produção ficam mais caras, e por consequência os produtos nas prateleiras também”

Supremo bate o martelo

Mas em poucos dias, uma nova decisão do ministro reconheceu que o executivo pode alterar a alíquota do IOF com caráter regulatório, independentemente da justificativa.

“Diante desse entendimento, nada mais impede que o executivo possa constitucionalmente aumentar o imposto, a única coisa que o ministro vetou foi o aumento na operação de risco sacado, por entender que essa operação não tem uma previsão legal da incidência”, conta Ribeiro.

“Uma coisa é quem poupa e outra quem pega empréstimo”, pontua Serini. “Se você pune todo mundo igual, cria uma disparidade. Por isso ficou de fora a operação de risco sacado”, esclarece.

Efeito cascata

Para um setor de margens já apertadas, o impacto deste aumento é direto. Transportadoras dependem de leasing, financiamentos e antecipação de recebíveis para sustentar o fluxo de caixa, já que o prazo médio para recebimento é por volta de 120 dias.

“Com IOF mais alto, aumenta o custo do capital de giro, da renovação da frota e dos investimentos em implementos”, aponta o presidente do SETCESP, Marcelo Rodrigues. “Qualquer variação pode inviabilizar a operação. Cada centavo por quilômetro conta”, diz.

Empresas mais vulneráveis, com pouco acesso ao crédito, encontram dificuldades para investir na renovação da frota. A alternativa acaba sendo manter veículos mais antigos, que geram custos maiores de manutenção. Um ciclo que fragiliza toda a cadeia produtiva.

“O veículo e o implemento são os principais ativos do transporte. Não tenho dúvidas de que eles estariam entre as prioridades de investimento das empresas caso a alíquota do IOF tivesse sido mantida”, afirma o presidente.

“Pensando no geral, será o consumidor final que pagará essa conta, porque a logística e a produção ficam mais caras, e por consequência os produtos nas prateleiras também. Embora pareça um imposto distante, ele afeta diretamente o consumidor”, avalia Serini.

“Com IOF mais alto, aumenta o custo do capital de giro, da renovação da frota e dos investimentos em implementos”

“Temos uma atividade que consome quantidade enorme de insumos e que gera muitos empregos. Se a atividade de transporte pudesse ser isenta de IOF, com certeza geraríamos mais empregos com maiores investimentos”, considera Rodrigues.

Está valendo

Apesar de existirem bons motivos para o governo recuar, especialistas acreditam que isso não deve acontecer.

“O Congresso poderia até aprovar uma lei para alterar a legislação do IOF, mas a mudança só teria efeito a partir da sua entrada em vigor, e ainda assim dependeria da aprovação do presidente da República”, pondera o assessor.

Do ponto de vista da economista, a curto e médio prazo, o governo deve manter o aumento do IOF como está. No entanto, a longo prazo, se a arrecadação ainda não atingir o esperado para equilibrar as contas públicas, o imposto pode ser elevado novamente, inclusive alcançando outras operações financeiras. “Na minha opinião, essa porta já se abriu: você aumentou para uma parte, então elevar para o restante é uma questão de tempo”.

“O grande problema do imposto no Brasil é que quando passa a valer não dá para saber quando sai ou diminui”, avalia também Ribeiro.

Setor privado fez 70,5% dos investimentos em infraestrutura em 2024

Notícias 29 de setembro de 2025

Os investimentos em infraestrutura chegaram a 2,27% do PIB em 2024, com a soma de R$ 266,8 bilhões. Desse montante, 70,5% são representados pelo setor privado, o que corresponde a investimentos de R$ 188,1 bilhões. Os investimentos públicos tiveram impulso dos governos subnacionais e voltaram a crescer, atingindo R$ 78,6 bilhões (0,67% do PIB).

Os números fazem parte da 24ª edição da Carta de Infraestrutura, elaborada pela consultoria Inter.B, que também aponta as projeções para 2025, novos cálculos do estoque de capital no setor e seus principais segmentos, e uma agenda de modernização da infraestrutura no país. Quanto às projeções para este ano, o estudo indica R$ 277,9 bilhões de investimentos em infraestrutura – 2,19% do PIB projetado.

Segundo a Inter.B, apesar do aumento dos investimentos em anos recentes, um nível de serviços consistente com as necessidades do país segue distante. “Mais: o país está se afastando da fronteira”, informa a consultoria. No cálculo da trajetória do estoque de capital em infraestrutura e do hiato de investimentos para alcançar o estoque-alvo, que é estimado em 63,7% do PIB, a Inter.B conclui que a demanda de investimentos representa desafios adicionais para a modernização do setor.

“Num horizonte de duas décadas, serão necessários investimentos de 4,65% do PIB ao ano em contraposição a 4,16% do PIB pelas estimativas realizadas na segunda metade da década passada”, observa. De acordo com essa análise, os recursos adicionais são necessários para atender às novas demandas de resiliência, relacionadas às mudanças climáticas e ao crescimento da população e da atividade econômica, além das demandas referentes à expansão das manchas metropolitanas e da aceleração das mudanças tecnológicas (que resultam em uma depreciação mais rápida dos ativos).

Fonte: Agência Infra 

NTC&Logística participa do VII Fórum de Segurança do Transcares em Vitória

Notícias 29 de setembro de 2025

No dia 25 de setembro, no Hotel Senac/Ilha do Boi, em Vitória, Espírito Santo, ocorreu o VII Fórum de Segurança – Prevenção e Combate ao Furto e Roubo de Cargas, promovido pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Espírito Santo – TRANSCARES, que reuniu autoridades, dirigentes do setor de transporte e logística, especialistas e forças policiais para debater um tema que segue desafiador e urgente. O evento também contou com a participação da Associação Nacional do Transporte de Cargs e Logística – NTC&Logística, representada pelo vice-presidente extraordinário de Segurança, Roberto Mira, e pelo delegado de polícia e especialista em segurança, Dr. Waldomiro Milanesi.

Entre os ilustres presentes, estiveram o deputado estadual (União Brasil) e presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, Marcelo Santos; o subsecretário de Inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Romualdo Gianordoli Neto; o presidente da Federação das Empresas de Transportes do Estado do Espírito Santo – FETRANSPORTES e do Conselho Regional do Espírito Santo (CRES) do SEST SENAT, Renan Chieppe; o assessor de Segurança da Confederação Nacional do Transporte – CNT, Getúlio Bezerra, além de dirigentes sindicais e representantes de instituições como a Receita Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) no Espírito Santo. A participação dessas lideranças confirmou a importância do fórum e a necessidade de união entre diferentes esferas para enfrentar o roubo de cargas no país.

Para o estado do Espírito Santo, que ainda figura entre aqueles que registram casos significativos de furto e roubo de cargas, o fórum constituiu-se em oportunidade de reforçar a articulação local e nacional. Segundo dados da NTC&Logística, em 2024 foram contabilizados 10.478 roubos de carga em todo o país, com prejuízos estimados em R$ 1,2 bilhão, números que demonstram que, embora haja variações regionais, o problema permanece intenso.

Abrindo os trabalhos, o presidente do TRANSCARES, Luiz Alberto Teixeira, ressaltou: “Não é porque o Espírito Santo tenha índices menos expressivos, quando comparados aos de regiões mais críticas, que vamos tratar o tema com descuido – ao contrário, é mais um motivo para não baixarmos a guarda”. Para ele, a prevenção só é eficiente quando há integração plena entre o setor público, as empresas e as forças de segurança.

A programação contou com palestras técnicas da NTC&Logística, do TRANSCARES e da Federação das Empresas de Tansportes de Cargas e Logística do Estado de Minas Gerais – FETCEMG, além de intervenções das Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, e de especialistas em segurança, tecnologia e regulação. Entre os destaques, o delegado Waldomiro Milanesi apresentou o panorama nacional do roubo de cargas, apontando desafios, tendências criminais e a necessidade de resposta coordenada entre os estados.

Durante sua fala, o vice-presidente de Segurança da NTC&Logística, Roberto Mira, ratificou a importância do encontro e da continuidade do trabalho. “Este fórum é uma plataforma essencial para mantermos o tema em evidência, dado o impacto econômico e social que o roubo de cargas representa. O trabalho do TRANSCARES demonstra que a união de esforços entre entidades, empresas e forças policiais gera resultados concretos. A NTC&Logística atua nessa frente há quase 30 anos, fornecendo estudos, estratégias de prevenção e apoio técnico constante. E afirmo: o nosso trabalho não para, porque entendemos que não podemos descansar até que haja segurança efetiva para toda cadeia logística.”

O VII Fórum de Segurança realizado pelo TRANSCARES mostrou-se mais que um encontro de discursos: tornou-se uma declaração de compromisso entre representantes do setor público e privado – incluindo forças de segurança –, tendo contado com o firme apoio e efetiva participação da NTC&Logística – suporte técnico, articulação e constância de atuação.



Fonte: NTC&Logística, com informações do TRANSCARES 

Roubo e furto de cargas voltam ao centro das atenções durante o VII Fórum de Segurança, do Transcares

Notícias 26 de setembro de 2025

O roubo de cargas voltou a ficar na mira do Espírito Santo durante o VII Fórum de Segurança – Prevenção e Combate ao Furto e Roubo de Cargas, realizado na manhã desta quinta-feira, 25 de setembro, no Hotel Senac/Ilha do Boi, em Vitória. O evento jogou luz ao crime que resultou num prejuízo estimado de R$ 1,2 bilhão somente ano passado, com 10.478 casos registrados em todo o Brasil, reuniu autoridades, dirigentes e empresários do setor de transportes e logística, e representantes de forças policias, e o auditório lotado confirma: o tema continua atual como nunca!

Atual – e relevante! – até para o Espírito Santo, que continua vivendo uma espécie de realidade paralela no Sudeste. Enquanto a região continua liderando o ranking de ocorrências, respondendo por mais de 83% dos casos, o Estado capixaba registrou 68 casos em 2024 e até 31 de agosto eram 41. Mas como costuma repetir o presidente do Transcares, Luiz Alberto, “não é porque temos poucos casos que não vamos tratar do tema! É mais um motivo para não baixarmos a guarda.”

“É lógico que o cenário em que estamos nos orgulha, mas não nos acomoda. Pelo contrário! Entendemos que a prevenção é o caminho mais eficaz para evitar que essa realidade mude. E prevenção exige integração – integração entre iniciativa privada, poder público e forças policiais. É justamente essa soma de esforços que tem permitido ao nosso Estado construir uma cultura de segurança eficiente”, completou o anfitrião, que encerrou o fórum falando do seu prestígio, em consideração ao público presente.

Teixeira se referia a convidados como o presidente da Fetransportes e do Conselho Regional do Sest Senat, Renan Chieppe, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos, o subsecretário de Inteligência de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, o delegado Romualdo Gianordoli, o Assessor de Segurança da CNT, Getúlio Bezerra, e o vice-presidente de Segurança da NTC & Logística, Roberto Mira, o presidente do Sindliqes, Joceny Calenzane, a delegada da Alfândega da Receita Federal, Adriana Junger, e o superintendente da Abim-ES, Diogo Magalhãs, dentre outros.

                                                                               

Programação

A programação do Fórum incluiu palestras técnicas da NTC&Logística, Transcares e Fetcemg (Federação das Empresas de Transportes de Minas Gerais), e de representantes das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal. E outra duas apresentações – de Claudio Marota, da #S Tecnologia, e Max da Mata, diretor de Relações Institucionais da Comprocard.

Os palestrantes, o delegado de Polícia Civil de São Paulo Waldomiro Milanezi, que apresentou o cenário nacional do roubo de cargas, Mario Natali, que falou das ações de integração realizadas no Espírito Santo (Transcares), Ivanildo dos Santos, responsável por mostrar o cenário de Minas Gerais, além do delegado de Polícia Civil, Christian Waichert, do tenente-coronel da Polícia Militar Johnny Jihei Tanaka, do inspetor da PRF Thiago Rangel e do delegado Guilherme Pacífico, subsecretário de Comando e Inovação da Sesp (secretaria de Segurança Púbica), foram unânimes: combater o furto e roubo de cargas passa, obrigatoriamente, por uma maior integração.

“Para entregar uma investigação de qualidade precisamos de informação. E muitas vezes essas informações não chegam a nós. Então, quando falamos da necessidade de uma comunicação rápida e integrada, não me refiro apenas à polícia, mas a todos os envolvidos – empresas gerenciadores de risco e seguradoras, transportadoras e polícia”, argumentou o titular da Delegacia Especializada de Crimes contra o Transporte de Cargas no Espírito Santo, Christian Waichert.

O mineiro Ivanildo dos Santos seguiu na mesma direção e foi ainda mais longe. “Existem empresários que não falam que foram roubados. Isso atrapalha o trabalho da polícia e as estatísticas, e enfraquece o ecossistema de prevenção e combate”.

Além de endossar as palavras de Christian e Ivanildo, o delegado de São Paulo Waldomiro Milanezi destacou a posição do Espírito Santo, tratando-a como case de sucesso para o Brasil. “Precisamos entender o que e feito aqui para replicar nacionalmente”.

O VII Fórum de Segurança – Prevenção e Combate ao Furto e Roubo de Cargas foi uma realização do Transcares, com apoio institucional do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social (Sesp), teve patrocínio da 3S Tecnologia, Comprocard, Santos e Silveira Corretora de Seguros, Ellos Corretora de Seguros, Ticket Log, Ecovias Capixaba, Neocount e Sincades, e apoio da Fetransportes e da Fecomércio.

Fonte: Anna Carolina Passos

Entidades do Transporte Rodoviário de Cargas reúnem-se com o vice-presidente Geraldo Alckmin: pauta sobre energia limpa

Notícias 23 de setembro de 2025

No último dia 17 de setembro de 2025, representantes da NTC&Logística e demais entidades do Transporte Rodoviário de Cargas participaram de audiência, em Brasília, com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para tratar da inclusão do setor no acesso ao crédito para projetos de energia limpa do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

A reunião teve, como base, ofício previamente encaminhado ao Ministério, no qual as entidades ressaltaram a urgência de ações para reduzir as emissões de CO2 do setor de transporte rodoviário, que responde por 93% das emissões do transporte nacional. O documento enfatizava a necessidade de ampliar o uso de biocombustíveis e de fomentar a renovação de frota com caminhões movidos a biometano, elétricos e híbridos, dentro das diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima.

Participaram da audiência o vice-presidente, o diretor financeiro, o diretor jurídico e a vice-presidente extraordinária da Pauta ESG da NTC&Logística – Antonio Luiz Leite; José Maria Gomes; Marcos Aurélio Ribeiro e Joyce Bessa, respectivamente; o conselheiro vitalício da entidade, Urubatan Helou; o presidente da FETCESP, Carlos Panzan; o presidente da ABTLP, Oswaldo Vieira Caixeta Junior; o presidente do Sindipesa, Julio Eduardo Simões; a diretora-executiva adjunta da CNT, Fernanda Rezende, e o presidente da TransJordano, João Bessa.

Durante o encontro, foi destacado que o acesso ao Fundo Clima – Logística de Transporte, Transporte Coletivo e Mobilidade Verdes, operacionalizado pelo BNDES, deve contemplar de maneira efetiva as demandas do setor de cargas, permitindo condições diferenciadas de crédito para investimentos em frota e infraestrutura sustentáveis.

Para o vice-presidente da NTC&Logística, Antonio Luiz Leite, o papel estratégico do setor no processo de descarbonização da economia brasileira foi ratificado na audiência. “O Transporte Rodoviário de Cargas é essencial para o país, mas também é um dos maiores emissores de CO2. Por isso, precisamos de apoio diferenciado para investir em alternativas sustentáveis. O acesso facilitado ao crédito do BNDES é fundamental para que possamos avançar em direção a uma frota mais limpa e contribuir com as metas climáticas do Brasil”, afirmou.

As entidades reforçaram, ainda, que a agenda de descarbonização é estratégica não apenas para o setor, mas para o futuro energético e ambiental do Brasil, especialmente diante do protagonismo internacional que o país terá como sede da COP30.

FONTE: NTC&Logística / FOTO: NTC&Logística

ANTT disponibiliza nova funcionalidade de cancelamento no RNTRC Digital

Notícias 23 de setembro de 2025

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) lançou uma ferramenta que permite aos transportadores realizar, de forma ágil e simplificada, o cancelamento do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC).

A funcionalidade está disponível gratuitamente no RNTRC Digital, eliminando a necessidade de protocolar pedidos presenciais junto à Agência e proporcionando maior praticidade, segurança e economia de tempo. Para auxiliar os usuários, a ANTT disponibilizou um vídeo tutorial detalhando o passo a passo do procedimento em seu canal no YouTube.

O serviço é destinado a transportadores com registros nas situações “Ativo”, “Pendente”, “Suspenso Cautelarmente”, “Suspenso” ou “Vencido”. O cancelamento pode ser realizado de forma rápida e intuitiva pelo RNTRC Digital ou, alternativamente, presencialmente, por meio de um representante legal, em Pontos de Atendimento credenciados pela ANTT, como ETC, TAC ou CTC.

Para consultar a situação do registro, o transportador pode acessar a Consulta Pública da ANTT ou utilizar o próprio RNTRC Digital, garantindo total transparência e controle sobre os dados cadastrais.

O cancelamento do RNTRC pode ocorrer nos seguintes casos:

  • A pedido do transportador ou de seu representante legal;
  • Em razão de óbito ou encerramento da pessoa jurídica;
  • Por decisão definitiva em processo administrativo tramitado na ANTT, conforme previsto na Resolução ANTT nº 5.982/2022.

Essa iniciativa reforça o compromisso da ANTT com a modernização dos serviços, a inclusão digital e a simplificação de processos, beneficiando diretamente transportadores em todo o país.

Todos os serviços realizados pelo RNTRC Digital são gratuitos.

>>> Acesse aqui o RNTRC Digital <<<

>>> Acesse aqui o vídeo tutorial passo a passo <<<

Como cancelar seu RNTRC de forma rápida e segura

Siga nosso passo a passo simples e intuitivo para cancelar seu RNTRC de forma ágil, segura e gratuita, diretamente pelo RNTRC Digital.

 

1. Acesse o RNTRC Digital

Entre no portal rntrcdigital.antt.gov.br de qualquer dispositivo, sem precisar se deslocar até a Agência.

2. Selecione o Registro

Escolha o RNTRC que deseja cancelar e verifique sua situação: Ativo, Pendente, Suspenso ou Vencido.

3. Confirme o Cancelamento

Revise todas as informações e confirme o cancelamento. O processo é rápido, seguro e totalmente gratuito.

4. Assista ao Tutorial

Para mais detalhes, confira o passo a passo no vídeo tutorial da ANTT: Clique aqui.

FONTE: Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Lei de velocidade máxima nas rodovias redefine padrões e alerta motoristas em todo o Brasil

Notícias 22 de setembro de 2025

A velocidade máxima nas rodovias brasileiras não é um valor aleatório: ela é estabelecida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Técnicos realizam estudos sobre o tráfego, a infraestrutura, as curvas, o tipo de veículos e a presença de pedestres para determinar esses limites.

Esses especialistas avaliam distâncias de frenagem, visibilidade da pista e condições do pavimento. O objetivo é garantir máxima segurança para todos os usuários.

O critério dos 85%

Uma das metodologias utilizadas é a “velocidade de 85%”. Isso significa que o limite é baseado na média das velocidades praticadas por 85% dos motoristas que trafegam na via. Quando há escolas, cruzamentos ou tráfego intenso, o limite é ainda mais reduzido para proteger os mais vulneráveis.

Limites legais sem sinalização

Nem toda rodovia brasileira tem placas indicando o limite de velocidade. Nesses casos, o artigo 61 do CTB define os seguintes padrões:

– Vias urbanas:

  • Trânsito rápido: 80 km/h
  • Arteriais: 60 km/h
  • Coletoras: 40 km/h
  • Locais: 30 km/h

– Rodovias:

  • Automóveis, camionetas e motocicletas: 110 km/h
  • Veículos pesados: 90 km/h
  • Estradas não pavimentadas: 60 km/h para todos

Velocidade mínima nas rodovias

A lei também exige que os veículos trafeguem acima de uma velocidade mínima: metade do limite máximo definido para a via. Por exemplo, numa rodovia onde o máximo é 110 km/h, o mínimo permitido é 55 km/h.

Infrações e riscos de excesso de velocidade

O excesso de velocidade é uma das infrações mais comuns nas estradas brasileiras. Trafegar acima do limite aumenta drasticamente a chance de acidentes graves, principalmente envolvendo pedestres, ciclistas e motociclistas, considerados os mais vulneráveis.

Segundo dados recentes, mais de 230 mil flagrantes de excesso de velocidade foram registrados nos primeiros meses de 2025 nas rodovias federais do país, refletindo o desafio de conscientizar os condutores.

Por que os limites variam?

Os limites podem variar de acordo com a estrutura da via, o número de faixas, circulação local e o perfil dos usuários. Regiões com alta circulação de pessoas ou estabelecimentos escolares têm limites reduzidos para mitigar riscos de acidentes, conforme recomendação das autoridades de trânsito.

Segurança e prevenção

A definição dos limites busca, acima de tudo, preservar vidas. Organizações como a OMS e o Ministério da Saúde apontam que um terço das mortes no trânsito está relacionado ao excesso de velocidade, por isso a fiscalização é intensa e a legislação rigorosa.

Mudanças e estudos para revisão dos limites

Em 2025, o governo federal realizou consultas públicas e iniciou estudos para, eventualmente, alterar limites de velocidade nas rodovias e áreas urbanas, com o objetivo de fortalecer a segurança e alinhar o país a práticas internacionais. Entre as propostas, está a padronização para 30 km/h em áreas urbanas e limitações ainda mais baixas em regiões de grande circulação de usuários vulneráveis.

Impacto imediato para motoristas

Adotar os limites oficiais é fundamental para evitar multas, acidentes e problemas com a CNH. Veículos flagrados acima do limite enfrentam punições que vão de multas elevadas à possibilidade de suspensão do direito de dirigir.

Principais cuidados para condutores:

  • Observe sempre a sinalização.
  • Respeite o limite mínimo e máximo da rodovia.
  • Fique atento a mudanças promovidas por novos estudos ou legislação.
  • Priorize a segurança dos mais vulneráveis no trânsito.

A lei é clara e salva vidas

Os limites de velocidade nas rodovias brasileiras são estabelecidos com rigor técnico e legal, sustentados por dados de segurança e estudos de tráfego. O respeito aos limites é essencial para proteger vidas e garantir a fluidez nas vias. Segurança viária é responsabilidade de todos.

 FONTE: SINDIPESA / FOTO: SINDIPESA

Transcares grava primeiro programa de sua nova série de podcasts, focada em negócios, serviços e oportunidades

Notícias 19 de setembro de 2025

E tem novidade a caminho! O Transcares está lançando um novo produto, que tem tudo para se transformar num canal estratégico de relacionamento, fortalecimento e bons negócios. Pegando carona num dos temas mais quentes do momento, os investimentos, a primeira edição do Podcast Transcares – Transporte, Notícia e Negócios, foi gravada nesta sexta-feira, 19 de setembro. E para conversar sobre o assunto, não apenas um, mas dois convidados: o economista e presidente do Conselho Consultivo da Ventura Invest, Adalberto Caetano, e o contador e CEO da empresa, Bruno Almeida.
                                                                  

Quem está lendo essa matéria e tendo sensação de déjà vu não está errado. O sindicato já teve um programa de podcasts, relançado agora em 2025 repaginado, pautado em notícias, mas com um olhar mais focado em negócios, serviços e oportunidades.

O tema investimentos se popularizou. E falar de investimentos é falar de FIDCs – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, a grande aposta da Ventura para o mercado – e para as transportadoras.

Durante a entrevista, Adalberto e Bruno explicaram um pouco mais sobre esse tipo de investimento, detalharam aspectos operacionais e deixaram claro: investimento não é “bicho-papão”!

O primeiro programa desta nova série vai ar ao ar na próxima sexta-feira, 26 de setembro. Ele ficará disponível no Spotity e no Instagram.

Fonte: Anna Carolina Passos

Mantenedora do Transcares, R Caprio Seguros aposta no combo serviços, produtos e preço para fazer a diferença

Notícias 19 de setembro de 2025

Considerado investimento essencial na planilha de qualquer transportadora, o seguro é essencial para uma transportadora porque ele protege a operação de ponta a ponta, tanto do ponto de vista financeiro quanto operacional. Está ligado à proteção do patrimônio, segurança para o cliente, exigência legal e contratual, continuidade do negócio e à gestão de riscos. Se é um investimento que precisa ser feito, ter opções de análise faz a diferença. E aí entra a R Caprio Seguros, mais uma empresa do time de mantenedores do Transcares cujos produtos e serviços podem comprometer não apenas a operação, mas a sobrevivência das transportadoras.

Fundadora e diretora da seguradora, Karen Gonçalez tem um objetivo: ampliar o número de transportadores na carteira de clientes da empresa. E para chegar onde deseja, aposta nos seus produtos e diferenciais.

Para além de um vasto leque de opções de seguros – que inclui Seguro Caminhoneiro, Seguro Frota, Seguro Garantia, Seguro Empresarial e Seguro Marítimo, dentre vários outros –, a empresa oferece três modelos de consultoria, em seguros, gestão de riscos e gestão de sinistros, e possui, ainda, um sistema próprio de gestão. Tudo isso somado a preços e taxas que, segundo Karen, são as melhores do mercado.

De todos os produtos que a corretora oferece, a executiva destaca dois que têm total aderência à rotina do TRC: o RCTR-C (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga) e o RC-DC.

O primeiro é um seguro obrigatório para transportadoras no Brasil que cobre os danos materiais causados às mercadorias devido a acidentes como capotamentos, tombamentos, colisões, incêndios e explosões durante o transporte rodoviário. O objetivo principal é proteger a transportadora contra o prejuízo financeiro de ter que indenizar o dono da carga em caso de danos resultantes de acidentes.

O RC-DC, também seguro obrigatório, protege o transportador contra perdas financeiras em caso de roubo, furto, extorsão ou apropriação indevida da mercadoria durante o trajeto. Ele é diferente do RCTR-C, que cobre danos à carga por acidentes. “O RC-DC é contratado individualmente por transportadora e é essencial para a operação logística, evitando que o transportador seja responsabilizado financeiramente por esses incidentes”, explica Karen.

O “combo” serviços, produtos e preço tem garantido à R Caprio uma trajetória de crescimento, expansão e solidez desde 2019, ano de sua fundação. Contudo, Karen gosta de chamar a atenção para um detalhe que, na sua opinião, é a marca registrada da empresa.

“No centro de nossa visão está a compreensão de que cada cliente é único, com necessidades e aspirações distintas. Então, inspiramos nossa equipe a buscar incessantemente soluções inovadoras e personalizadas, garantindo que a corretora seja um parceiro confiável ao longo de todas as fases da vida de seus clientes”, diz ela.

Saiba mais sobre a R Caprio acessando este link: https://rcaprioseguros.com.br/

Fonte: Anna Carolina Passos

NTC&Logística celebra, em noite memorável, a entrega da 37ª Medalha de Mérito do Transporte

Notícias 18 de setembro de 2025

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) realizou, na noite de 17 de setembro de 2025, em Brasília (DF), a solenidade de entrega da 37ª Medalha de Mérito do Transporte NTC. Criada em 1984, a honraria consolidou-se como uma das mais tradicionais e prestigiadas do setor, prestando reconhecimento a mais de 200 personalidades cujas realizações contribuíram significativamente para o desenvolvimento do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) e da logística nacional.

O evento também marcou os 62 anos da NTC&Logística e o Dia Nacional do Transportador Rodoviário de Cargas, numa celebração especial para todo o setor. Familiares, lideranças empresariais e autoridades se reuniram para prestigiar os indicados ao agraciamento deste ano.

Na abertura, o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, anfitrião da noite, ressaltou o simbolismo da data e a importância do setor para o país. “É uma alegria enorme celebrar os 62 anos da NTC&Logística, a maior entidade representativa do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil. Esta é uma atividade estratégica, responsável por mais de 65% da matriz de transporte de cargas do país, fundamental para o abastecimento, para a integração nacional e para o desenvolvimento econômico e social. A Medalha de Mérito do Transporte é um marco porque reconhece personalidades que não apenas contribuíram para o setor, mas que ajudaram a construir um Brasil mais competitivo e conectado. Nesta noite, ao homenagearmos trajetórias de dedicação, reafirmamos nossa missão: defender o TRC, fortalecer nossas empresas, valorizar nossos motoristas e trabalhar, em conjunto com o Sistema Transporte, as entidades e o poder público, para um futuro melhor e mais sustentável. Em nome da diretoria da NTC&Logística, agradeço a presença de todos, em especial os senadores Esperidião Amin e Jaime Bagattoli, o deputado federal Antonio Brito, demais autoridades, empresários, lideranças do setor, familiares e amigos. Vocês representam o melhor do nosso setor e da nossa sociedade”.

O senador Esperidião Amin (SC) também fez questão de reforçar o papel do transportador e a importância do setor: “Hoje, celebramos não apenas os homenageados, mas toda a categoria, que é peça essencial da economia nacional. O motorista de caminhão, seja autônomo ou empregado, é parte dessa engrenagem que movimenta o Brasil. Nosso compromisso, no Congresso, é estar ao lado do Transporte, apoiando suas reivindicações e buscando soluções que deem mais competitividade e segurança ao setor. Sem o êxito dos transportadores, o Brasil não terá êxito”.

Já o senador Jaime Bagattoli (RO) trouxe sua vivência como empresário e motorista profissional para o discurso, lembrando os desafios diários do transporte: “Conheço de perto as dificuldades do setor, porque sou transportador e motorista profissional. O transporte rodoviário é a espinha dorsal da logística brasileira, mas enfrenta desafios como infraestrutura precária, pedágios caros, alta carga tributária e a falta de pontos de parada adequados. Nossa luta no Senado é para corrigir distorções e garantir melhores condições para os motoristas e empresários, pois sabemos que essa é uma das classes mais sofridas e, ao mesmo tempo, mais essenciais do país. Não podemos desistir do Brasil, e o transporte precisa ser prioridade”.

Encerrando os pronunciamentos, o deputado federal Antonio Brito (BA) representou o homenageado Gilberto Kassab e reforçou o compromisso político com o setor: “O Congresso Nacional deve ser o ponto de equilíbrio da nossa democracia, ouvindo e apoiando os setores produtivos. O Transporte Rodoviário de Cargas reflete a complexidade da economia nacional e é fundamental para o desenvolvimento do país. Em nome do presidente do PSD, Gilberto Kassab, reafirmo que o partido e nossa bancada estão de portas abertas para o diálogo com a NTC&Logística e para avançarmos juntos em pautas importantes, como a segurança, o seguro de cargas e a reforma tributária”.

Após as falas de abertura, o presidente Eduardo Rebuzzi e o vice-presidente, Antonio Luiz Leite, fizeram a entrega da Medalha de Mérito do Transporte NTC aos agraciados de 2025.

Foram prestadas as seguintes homenagens:

  • Armando Masao Abe – Diretor-Presidente da Transkompa Ltda., referência empresarial no TRC brasileiro.
  • Carla Henriques Silva Fornasaro – Diretora-Presidente da CCR RioSP, reconhecida pela gestão de uma das principais concessões rodoviárias do Brasil.
  • Eleus Vieira de Amorim – Presidente do SINDMAT, reconhecida liderança do TRC no Estado de Mato Grosso.
  • Eliana Waléria de Souza Costa – Diretora-Adjunta do ITL, excelência no trabalho voltado à formação e qualificação de gestores no setor.
  • Gilberto Kassab – Secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, com histórico de contribuição à mobilidade e logística nacional. Representado pelo deputado federal Antonio Brito.
  • Paulo Roberto Purper da Cunha – Diretor-Presidente do Grupo Apisul, com mais de 40 anos de atuação em gestão de riscos e seguros para o transporte
  • Valdir Tombini – Presidente do Grupo Tombini, com trajetória marcada pelo fortalecimento do Transporte Rodoviário de Cargas.
  • Nilson Alfredo Gibson Duarte Rodrigues Sobrinho – Presidente da FETRACAN, cuja ausência foi justificada.
  • Delmo Manoel Pinho – Indicado em 2023, participou nesta edição para receber pessoalmente a homenagem, reconhecido por sua vasta contribuição ao Transporte e à Logística.


A solenidade se distinguiu como um marco de reconhecimento e valorização do Transporte Rodoviário de Cargas no país.

Fonte: NTC&Logística




SEST SENAT reafirma compromisso com a segurança viária na Semana Nacional de Trânsito 2025

Notícias 18 de setembro de 2025

O compromisso do SEST SENAT com a segurança viária ganhou destaque na abertura da Semana Nacional de Trânsito 2025, realizada nesta quarta-feira (17), no auditório do Ministério dos Transportes, em Brasília. O diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, chamou atenção para a mobilização nacional promovida pela entidade, que, neste mês, abrange mais de uma centena de ações educativas e de saúde em todo o país.

Em sua fala, o diretor ressaltou a importância da iniciativa e lembrou outras ações do Sistema Transporte (CNT, SEST SENAT e ITL) em prol do trânsito. “Esse é um desafio complexo e não tem solução única. Mobilizamos as nossas 172 unidades operacionais, em maio e setembro, para fortalecer a segurança. A adesão cresce a cada ano, mostrando que esse é um caminho para um trânsito mais seguro”, disse. 

Organizado pela Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), sob o mote “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, o evento reuniu representantes do governo, dirigentes do setor de transporte e especialistas internacionais para debater estratégias de valorização da vida no trânsito. 

A cerimônia contou, ainda, com a presença do secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão. Para ele, a segurança viária começa com escolhas conscientes no dia a dia, mas depende também de ações concretas por parte do poder público. “Não podemos tratar os sinistros como rotina. É preciso integrar educação, fiscalização e infraestrutura para transformar o trânsito em um espaço mais eficiente para todos”, afirmou. 

Dados do Ministério dos Transportes informam que o Brasil já ultrapassa a marca de 127 milhões de veículos em circulação, o que torna ainda mais necessária a adoção de medidas voltadas à segurança viária. Somente em 2025, o Renaest (Registro Nacional de Sinistros e Estatísticas de Trânsito) contabilizou mais de 453 mil ocorrências, que provocaram, aproximadamente, 7,5 mil óbitos.

Mês de mobilização pela segurança

O SEST SENAT está promovendo, ao longo do mês, uma grande mobilização que envolve sua rede de 172 unidades. Neste ano, a campanha tem como mote “Educar para prevenir: mais consciência, menos acidentes”, em sintonia com o tema proposto pela Senatran. A iniciativa envolve desde palestras sobre segurança viária até atendimentos de saúde a motoristas e trabalhadores do transporte, passando pela distribuição de materiais de conscientização. 

O diferencial desta edição está na abrangência do movimento: com 113 ações confirmadas em diferentes lugares, tais como unidades do SEST SENAT, pontos de parada, terminais de cargas e de passageiros e garagens de empresas de transporte. Dessa forma, a campanha alcança um público amplo, como motoristas profissionais e não profissionais, motociclistas, ciclistas, pedestres e passageiros.

Com esse esforço, o SEST SENAT reafirma seu compromisso com a valorização da vida, consolidando-se como um agente ativo na construção de um trânsito mais humano, seguro e responsável.

Por Agência CNT Transporte Atual

Sistema Transporte ressalta papel do setor para uma economia de baixo carbono durante Fórum Nacional Energético

Notícias 18 de setembro de 2025

A importância do setor de transporte para a construção de uma economia de baixo carbono foi o principal ponto levantado pelo Sistema Transporte (CNT, SEST SENAT e ITL) durante o Fórum Nacional Energético, realizado nesta terça-feira (16), em Brasília.

Em painel com autoridades, líderes setoriais e especialistas, a entidade expôs que o transporte pode contribuir ativamente para a descarbonização e que, para avançar, conta com a elaboração de políticas públicas pertinentes. 

Representante do Sistema Transporte, o gerente executivo de Governança e Gestão Estratégica da CNT, João Guilherme Abrahão, observou que próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas ocorrerá em Belém (PA), em novembro.

João Guilherme Abrahão lembrou que o modal rodoviário prevalece na matriz de transporte brasileira, sendo responsável por mais de 65% do transporte de cargas, e que responde por grande parte do consumo de diesel do país. No que se refere à mobilidade urbana, a frota de ônibus também é predominantemente movida a diesel. Portanto, a adoção de combustíveis alternativos, menos poluentes, tem potencial para reduzir significativamente as emissões nacionais, assim como a renovação da frota.

Segundo o gerente, a descarbonização pede a diversificação de rotas energéticas e que alternativas como o biometano, o diesel verde (HVO) e a eletrificação são bem-vindas. “Devemos respeitar as múltiplas fontes e a diversidade regional, com arranjos locais que aproveitem as peculiaridades de cada região do país”, sublinhou. Nesse cenário, o biometano merece destaque, pois transforma um passivo ambiental em um ativo energético (o gás é obtido a partir da purificação do biogás, produzido a partir da decomposição de matéria orgânica). 

O painel “O setor de transporte e sua contribuição para o desenvolvimento do Brasil e para transição energética” contou, ainda, com a participação do diretor da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Felipe Queiroz; do head de Inteligência de Mercado da Commit Gás, Ricardo Vallejo; da consultora legislativa Liliane Galvão, do Senado Federal; e do deputado federal Diego Andrade (PSD/MG).

Iniciativas para acelerar a agenda climática

O Sistema Transporte, por meio da CNT, tem atuado ativamente na construção de soluções para o setor. João Guilherme Abrahão citou o engajamento da entidade em plataformas como o Hub de Biocombustíveis e Elétricos do Pacto Global da ONU e a articulação na Coalizão Transporte e Clima, que une empresas, governo e sociedade.

Além disso, a CNT tem fornecido contribuições técnicas para a formulação de políticas públicas estratégicas, como o Plano Clima e a Taxonomia Sustentável. A participação em fóruns internacionais também foi mencionada como um esforço para levar a visão do transporte brasileiro ao centro do debate climático global.

Condições essenciais para o Brasil avançar

Para que a transição energética ganhe escala, o Sistema Transporte recomenda a criação de políticas públicas claras e estáveis, que garantam segurança jurídica para investimentos em biometano, HVO, eletrificação e financiamento verde.

A renovação da frota foi citada como um ponto crítico, já que a idade média elevada dos veículos no Brasil gera mais custos, poluição e ineficiência. Para modernizá-la, é fundamental que os transportadores tenham linhas de crédito acessíveis e diferenciadas. 

“O transporte não é entrave, mas, sim, alavanca para a transição energética. Se o Brasil quer ser referência na COP30, o setor transportador precisa ser protagonista”, finalizou o gerente.

Sobre o evento

O Fórum Nacional Energético é uma iniciativa do INTÉ (Instituto Brasileiro de Transição Energética). Ao longo da programação, foram abordados temas variados, como a geração de energia elétrica e a exploração de petróleo, gás natural e biogás. 

Por Agência CNT Transporte Atual

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