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Artigo: Espírito Santo, o novo hub logístico do País

Notícias 12 de fevereiro de 2025

O Espírito Santo tem tudo para, em 2025, consolidar sua posição como um dos principais polos logísticos do Brasil. O otimismo é fruto do desempenho dos principais setores da economia, investimentos estratégicos em infraestrutura e o crescimento observado em 2024. O ano foi marcado por um aumento de 3,1% na atividade industrial (janeiro a setembro), somado a um saldo de quase US$ 3,3 bilhões em exportações do agronegócio e um crescimento de 27,1% no comércio exterior em relação a 2023.

As 3,7 mil empresas do setor atacadista e distribuidor no Espírito Santo também impulsionaram a demanda por transporte, resultando em um recorde de atividade em 2024. Esse dinamismo contribuiu para um avanço de 11% no PIB do setor de transportes e logística no Estado até o 3º trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Para sustentar esse crescimento econômico são necessários investimentos em infraestrutura. Os portos capixabas estão inovando para atender a demanda. A VPorts anunciou um investimento de R$ 180 milhões para modernizar suas instalações na Grande Vitória. No Sul capixaba, o Porto Central, em Presidente Kennedy, iniciou a fase 1 das obras, com um investimento de R$ 2,6 bilhões.

Melhorias em rodovias – por onde passa mais de 60% de tudo que é produzido e consumido no Brasil, de acordo com informações da Confederação Nacional do Transporte (CNT) – e ferrovias estão sendo realizadas com investimentos do poder público. As rodovias estaduais estão passando por revitalizações, o governo federal planeja concluir a repactuação da concessão da BR-101 no primeiro semestre deste ano e pretende, ainda, conceder a BR-262 em 2025 com um novo modelo de contrato.

Assim como o modal rodoviário, o ferroviário também tem papel fundamental para a economia capixaba. De janeiro a setembro de 2024, o Estado recebeu 67,5 milhões de toneladas de carga via ferrovia, também segundo a CNT. E uma boa notícia foi divulgada no final do ano: a Ferrovia Vitória-Rio (EF 118) será modernizada. Um novo trecho ligará Santa Leopoldina a Anchieta e ao Porto de Ubu. O investimento de R$ 6 bilhões será feito pela Vale.

No setor aéreo, o Espírito Santo está em expansão. Somente de janeiro a setembro de 2024 foi registrada a movimentação de 12,8 mil toneladas de cargas nos aeroportos do Estado. O aeroporto de Vitória recebeu investimentos na ampliação da pista, no terminal de passageiros e de cargas. O aeroporto de Linhares tem permissão para receber aeronaves de grande porte e o aeroporto de Cachoeiro de Itapemirim vai passar por modernização.

Para fomentar o desenvolvimento logístico regional foi criado pela gestão estadual o Parque Logístico do Espírito Santo (ParklogBR/ES), iniciativa estratégica que vai unir modais e áreas empresariais em oito municípios.

Com tantas vantagens competitivas, o Espírito Santo deve se conectar com outros estados e com o mercado internacional também por meio de eventos que possam ampliar sua visibilidade e, este ano, isso vai acontecer. Faltam poucos meses para a Modal Expo, primeira feira capixaba de logística, comércio exterior e transportes, que será um momento para conhecer inovações, discutir pautas e estreitar relações comerciais. A feira deve movimentar R$ 50 milhões em novos negócios.

Se 2024 foi um ano desafiador, que nos trouxe mais experiência, ele também nos preparou para 2025, que será um marco, uma virada de página para o Estado. O Espírito Santo tem uma economia à parte, maior e melhor do que o restante do País e está pronto para ser referência para o Brasil.

Por Luiz Alberto Teixeira, presidente do Transcares. Publicado originalmente no jornal A Gazeta

CNT e entidades do setor privado reforçam articulação para retomada do programa renovar em 2025

Notícias 12 de fevereiro de 2025

A iniciativa, que faz parte da Coalizão pela Renovação de Frota, busca acelerar a modernização e descarbonização do transporte RODOVIÁRIO

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) e representantes de diversas entidades do setor privado se reuniram no dia 7 de fevereiro, em São Paulo (SP), para definir estratégias e prioridades que viabilizem a retomada do Programa Renovar em 2025. A iniciativa, que faz parte da Coalizão pela Renovação de Frota, busca acelerar ações para a modernização da frota e a descarbonização do transporte rodoviário, com foco na implementação do Conselho do Programa Renovar, previsto na Lei nº 14.440/2022.

O Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária no País (Renovar), criado pelo Governo Federal, tem como objetivos reduzir custos logísticos, aumentar a eficiência e competitividade do setor, promover a segurança viária e incentivar a economia circular. O Decreto nº 11.276, de 2022, que regulamenta a referida lei, estabelece as competências do Conselho do Renovar, que incluem a definição das diretrizes para a operacionalização do programa, dos parâmetros para os bens elegíveis e como funcionará a plataforma de operacionalização do Renovar, um marketplace para a renovação de frota.

Desafios e próximos passos

Em 2023, a Medida Provisória nº 1.775 permitiu a realização de um projeto-piloto do Programa Renovar, que ofereceu incentivos temporários para a substituição de veículos antigos. No entanto, a duração limitada do benefício, de apenas 120 dias, reforçou a necessidade de uma solução definitiva para garantir impactos duradouros tanto para a economia quanto para o meio ambiente.

Segundo a gerente executiva de Economia da CNT, Fernanda Schwantes, que representa a Confederação na Coalizão, a descarbonização do setor transportador é um desafio que envolve os setores público e privado para a sua aceleração e viabilização.

“A falta de um programa contínuo e perene impede que os benefícios da renovação da frota sejam plenamente aproveitados. O Brasil precisa avançar na estruturação do Programa e garantir mecanismos eficientes para viabilizar essa transição, que impacta diretamente a segurança viária, a competitividade do setor e a redução de emissões de poluentes”, destacou Fernanda.

A fim de contribuir para a pauta técnica da Coalizão, em 2024, a CNT publicou o “Transporte em Foco – Impactos ambientais e econômicos advindos da renovação de frota no transporte rodoviário de cargas no Brasil”. O estudo mostra o potencial de redução de emissões no Brasil, mediante investimentos voltados à renovação da frota de caminhões. De acordo com a publicação, o ganho para a qualidade do ar obtido por meio da substituição de caminhões antigos por caminhões com tecnologias embarcadas mais modernas pode chegar a 86,3%, a depender do investimento do setor. Entre as medidas defendidas pela CNT, destacam-se: o escalonamento da substituição dos veículos, incentivos à reciclagem automotiva e à economia circular, redução de impostos e melhores condições de financiamento para veículos mais modernos.

FONTE: AGÊNCIA CNT TRANSPORTE ATUAL

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Desafios e oportunidades do transporte em 2025 são destacados pelo presidente Vander Costa em evento da NTC&LOGÍSTICA

Notícias 11 de fevereiro de 2025

CONET&Intersindical reuniu os principais representantes do TRC, em Foz do Iguaçu (PR), para discutir temas como custos operacionais, economia, ESG, infraestrutura, segurança cibernética, políticas públicas e legislação

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, participou, na última quinta e sexta-feira (6 e 7), do CONET&Intersindical, evento promovido pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) em Foz do Iguaçu (PR), com o apoio da Fetranspar (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná), que reúne os principais representantes do setor  de cargas para discutir desafios e soluções estratégicas.

Ao longo de dois dias de programação, lideranças empresariais e especialistas debatem temas cruciais para o transporte rodoviário, como custos operacionais, economia, ESG (ambiental, social e governança), infraestrutura, segurança cibernética, políticas públicas e legislação.

Em sua fala, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, ressaltou que os investimentos em infraestrutura de transporte em 2025 serão determinantes para o crescimento do setor. “Fico satisfeito porque muitas das soluções que estão sendo implementadas pelo Ministério dos Transportes e pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) surgiram de diálogos que tivemos com o governo”, afirmou.

Entre os avanços destacados por Vander Costa, estão o progresso das concessões rodoviárias e os investimentos nos demais modos de transporte. Vander Costa citou, ainda, os efeitos da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5.322 e o desafio da implementação da reforma tributária.

O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, enfatizou a importância da escolha de Foz do Iguaçu como sede do evento. “O município é um dos motores econômicos do Paraná, desempenhando um papel fundamental no transporte de cargas, na logística e no comércio internacional. Trazer o CONET&Intersindical para cá reforça a conexão do setor com essa economia pujante, que impacta diretamente o Brasil”, destacou Rebuzzi.

Já o vice-presidente de Transporte Rodoviário de Cargas da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Flávio Benatti, ressaltou que o encontro é uma oportunidade para discutir questões tarifárias e debater temas que afetam diretamente as empresas do setor.

Ele mencionou a importância de legislações que surgiram a partir de contribuições dos transportadores, como as Leis nº 11.442/2007 e nº 12.619/2012. A primeira regulamenta prazos de carga e descarga e prevê indenizações para transportadores, enquanto a segunda, conhecida como Lei do Descanso, estabelece regras de segurança e jornada de trabalho para motoristas profissionais.

Nesta sexta-feira (7), o diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, participou do painel “ESG – Foco Social e Governança”, abordando as dificuldades na contratação de mão de obra qualificada. Ladeira destacou o compromisso do SEST SENAT em oferecer capacitação profissional, valorização dos trabalhadores e atendimento em saúde, fatores essenciais para o bem-estar e a qualidade de vida dos profissionais do transporte.

A palestra também contou com a participação do CEO da Trucker Inovação e Empreendedorismo Social, Júlio Ramos, e teve a moderação de Joyce Bessa, vice-presidente extraordinária da NTC&Logística para a Pauta ESG.

O CONET&Intersindical reafirmou a importância do setor rodoviário de cargas para a economia nacional e consolidou Foz do Iguaçu como um polo estratégico para as discussões sobre logística e transporte no Brasil.

FONTE: AGÊNCIA CNT TRANSPORTE ATUAL 

Pesquisa mostra que o frete rodoviário está em defasagem

Notícias 11 de fevereiro de 2025

Segundo levantamento da NTC&Logística, a defasagem média no transporte rodoviário de cargas é de 13%, sendo 10,6% no transporte de carga fracionada e 14,7% na carga lotação

Uma pesquisa da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) revelou que a defasagem no valor do frete rodoviário de cargas permanece preocupante, com uma média de 13%. O desajuste é de 10,6% no transporte de carga fracionada e 14,7% na carga lotação. Segundo o levantamento, mesmo com a estabilização de custos em 2024, o valor do frete não foi suficiente para cobrir as perdas acumuladas nos últimos anos.

O combustível, que teve alta de 12,6% nos últimos três anos, e o aumento no preço dos caminhões, que subiram 51,6% no mesmo período, são fatores que pressionam os custos operacionais. O Índice Nacional de Custos de Transporte (INCT) também refletiu essa disparidade, registrando um aumento significativo nos custos nos últimos três anos.

Outro fator agravante é a complexidade das tarifas e taxas adicionais na cobrança do frete, o que tem gerado insatisfação entre transportadores. Em nota, a entidade informou que muitos contratantes não remuneram adequadamente os serviços, especialmente em situações excepcionais que exigem serviços extras. Isso impacta a saúde financeira das empresas de transporte, que acabam cobrindo custos adicionais com tarifas básicas.

UM ANO DESAFIADOR

A projeção para 2025 é de um ambiente ainda mais desafiador, com pressões sobre os custos devido a fatores como a reoneração da folha de salários, o aumento do preço do diesel e o aumento da taxa de juros. Segundo a entidade, esses elementos podem aumentar ainda mais a defasagem no frete, que pode atingir uma média de 3,7% a mais. “Com a inflação persistente e os altos custos financeiros, os transportadores terão que se adaptar, equilibrando sustentabilidade financeira com a competitividade no mercado.”

Fonte: NTC&Logística

Fluxo pedagiado de veículos pesados aumenta em janeiro

Notícias 11 de fevereiro de 2025

Índice ABCR, que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas, referente a janeiro de 2025 apresentou alta de 0,8% na comparação dessazonalizada com dezembro. Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu da alta de 3,3% de veículos pesados em contraste com a redução de 0,3% de veículos leves. O estudo é desenvolvido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em parceria com a Tendências Consultoria.

Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 2,6%, devido ao crescimento de 2,5% de leves e 2,7% de pesados. Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 3,4%, fruto do aumento de 3,1% de veículos leves e 4,3% de pesados. “O desempenho de janeiro reflete a recuperação parcial do tráfego de veículos pesados, cujo crescimento compensou a leve queda no tráfego de veículos leves, mantendo a comparação livre de efeitos sazonais”, destaca Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria.

Segundo Davi Gonçalves, analista da Tendências Consultoria, o fluxo de veículos leves recuou pelo segundo mês consecutivo, considerando a métrica dessazonalizada. “O segmento também apresenta uma dinâmica errática que sugere uma perda de desempenho, embora se mantenha historicamente elevado, apenas 0,6% abaixo do maior patamar da série histórica (nov/24)”, comenta.

São Paulo

Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos cresceu 0,7% em janeiro na comparação dessazonalizada. Mantida a comparação livre de efeitos sazonais, o segmento de leves teve modesta alta de 0,3% e pesados aumentou 4,5%. Em relação ao mesmo período de 2024, o índice total aumentou 2,1%. O fluxo pedagiado de veículos pesados cresceu 2,0% e veículos leves mostrou alta de 2,5%. Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 2,1%, fruto do aumento de 2,0% de veículos leves e 2,5% de pesados.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o fluxo total cresceu 0,9% comparado a dezembro na série dessazonalizada. O resultado decorreu do crescimento de 1,0% de leves, enquanto pesados manteve estabilidade (-0,1%). Na comparação com janeiro de 2024, o índice total registrou alta de 4,7%. O resultado foi determinado pela alta de 3,7% de pesados, em maior intensidade, e 4,9% de leves, mantida a comparação interanual. Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,7%, fruto do aumento de 4,9% de veículos leves e 3,7% de pesados.

Fonte: Frota&Cia

DNIT anuncia aumento de mais de 4% nas tarifas para concessão de AET

Notícias 10 de fevereiro de 2025

A partir de 1º de março de 2025, transportadores de todo o país pagarão mais caro para obterem Autorização Especial de Trânsito (AET) e Autorização Específica (AE) para circulação em rodovias federais. O reajuste foi estabelecido pela Portaria nº 825 do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 6 de fevereiro.

De acordo com a publicação, o valor das autorizações que necessitam de aprovação de um engenheiro em relação à concessão de AET e AE para Combinações de Veículos de Carga (CVC) passará de R$ 85,98 (oitenta e cinco reais e noventa e oito centavos) para R$ 90,03 (noventa reais e três centavos). Já para a tarifa referente às demais autorizações concedidas pelo DNIT, o valor será reajustado de R$ 83,68 (oitenta e três reais e sessenta e oito centavos) para R$ 87,62 (oitenta e sete reais e sessenta e dois centavos). Em ambos os casos, o reajuste será de 4,71%.

A Portaria nº 825/2025 também mantém o acréscimo de 2% no valor inicial para cada veículo adicional incluído na solicitação de AET, caso a resolução que regulamenta a concessão de Autorização Especial de Trânsito (AET) permita a inclusão de reboques e/ou semirreboques adicionais.

Atualmente, as Autorizações Especiais de Trânsito (AET) são exigidas para veículos como rodotrens, bitrens 9 eixos, cegonhas, operações de transporte de cargas indivisíveis e demais veículos com comprimento superior a 19,80 metros e Peso Bruto Total Combinado (PBTC) superior a 58,5 toneladas ou que excedam os limites de comprimento, largura ou altura estabelecidos pela Resolução nº 882 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

Confira na íntegra a Portaria nº 825/2025: CLIQUE AQUI

FONTE: CAMINHÕES E CARRETAS

Com presença do Transcares, primeira edição do Conet&Intersindical do ano reúne lideranças e promove debates estratégicos em Foz do Iguaçu

Notícias 07 de fevereiro de 2025

A NTC&Logística realizou nesta quinta-feira, 6 de fevereiro, no Bourbon Thermas Eco Resort Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR), o primeiro dia de atividades da primeira edição de 2025 do Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado – CONET. O evento, realizado em parceria com o sistema Fetranspar (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná) e apoiado pelos sindicatos filiados à entidade, reuniu especialistas e lideranças para análise e debate das tendências econômicas, custos, tarifas e desafios do transporte rodoviário de cargas em âmbito nacional. O Transcares, como de costume, está representado pelo presidente, Luiz Alberto Teixeira, pelo vice, Fernando De Marchi, e pelo coordenador da Comjovem-ES, Alexandre Denzin.

 A solenidade de abertura oficial teve à frente o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi; o presidente do Sistema FETRANSPAR, coronel Sérgio Malucelli; o vice-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Flávio Benatti; o presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras Rodoviárias de Cargas Nacionais e Internacionais de Foz do Iguaçu (SINDIFOZ), Celso Antonio Gallegario; o coordenador nacional da Comissão de Jovens Empresários e Executivos do Transporte Rodoviário de Cargas (COMJOVEM), André de Simone, e o prefeito do Município de Foz do Iguaçu, general Joaquim Silva e Luna.

Em seu discurso de abertura da primeira edição de 2025 do CONET&Intersindical, o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, saudou os presentes e fez um agradecimento especial ao presidente do Sistema FETRANSPAR; ao vice-presidente da CNT; aos sindicatos anfitriões, patrocinadores e à equipe organizadora do evento.

Destacando o papel relevante do engajamento de todos os participantes para o sucesso de mais uma edição do evento, e a importância da NTC como a principal entidade representativa do Transporte Rodoviário de Cargas, o presidente Rebuzzi afirmou: “O CONET&Intersindical faz parte da história da NTC&Logística, sendo o principal evento de integração nacional do setor. Com abrangência plena, reunimos empresários, lideranças, executivos e todos os profissionais ligados TRC para discutir pautas estratégicas, como gestão empresarial, infraestrutura logística, segurança pública e os desafios enfrentados nas rodovias. Seguimos firmes no compromisso de representar e defender os interesses do TRC, fortalecendo parcerias, promovendo avanços e fomentando o debate sobre temas fundamentais para o desenvolvimento do setor e da economia nacional”.

O presidente salientou a atuação da COMJOVEM, que hoje reúne 27 núcleos, 540 membros ativos e representantes de 397 empresas; a criação da Câmara Técnica de Veículos Leves Novos; da Câmara Técnica de Assuntos Tributários; da CATSIND, de assuntos trabalhistas e sindicais, e o Comitê de ESG, “que reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social”.

A realização da Fenatran, em 2024, também foi lembrada pelo presidente, assim como o fortalecimento da parceria da NTC&Logística com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), “ensejando a oportunidade de um debate conjunto sobre a cadeia produtiva do Transporte, tema que será tratado ao longo de 2025”.

O presidente Eduardo Rebuzzi encerrou seu discurso ratificando o compromisso de tratar, com dedicação e empenho, todos os temas pertinentes ao TRC, contando com a participação de todos, com sugestões, demandas, cobranças e apoio.

Na sequência, as personalidades presentes à mesa fizeram uso da palavra, reforçando a relevância do evento para o setor e abordando diferentes perspectivas sobre os desafios e oportunidades no Transporte Rodoviário de Cargas.

O coronel Sérgio Malucelli, presidente do Sistema FETRANSPAR, assinalou “sentir enorme satisfação de estar aqui, com tantos amigos do TRC, que representam todas as regiões do Brasil. O Paraná, uma das maiores economias do país, é referência e está em constante crescimento. Esse desenvolvimento, porém, só é possível graças à logística e ao transporte rodoviário de cargas, que conecta mercados, regiões e pessoas, reafirmando a importância estratégica do estado para todo o Brasil”.

André de Simone, coordenador nacional da COMJOVEM, discursou posteriormente, ressaltando a importância das Comissões e da NTC&Logística para o setor. “Agradeço ao presidente Eduardo Rebuzzi, ao vice-presidente Antonio Luís Leite e ao nosso patrono, Flávio Benatti, pelo apoio à COMJOVEM. É gratificante ver mais de 40 integrantes da COMJOVEM aqui hoje, representando uma parcela significativa da nossa Comissão. Isso mostra que os jovens estão cada vez mais engajados na gestão e em busca de informações de qualidade, algo que a NTC&Logística proporciona com excelência”.

Em seguida, Celso Antonio Gallegario, presidente do SINDIFOZ, registrou a honra de receber o CONET&Intersindical em Foz do Iguaçu. “Quero agradecer ao presidente da NTC&Logística, aos integrantes da mesa e a todos os empresários e autoridades presentes. Como anfitrião, dou as boas-vindas e destaco o trabalho do SINDIFOZ, consolidando nossa cidade como a capital nacional da logística internacional. Isso só é possível graças à atuação das nossas entidades, que buscam soluções e parcerias estratégicas, sempre guiadas pela responsabilidade e pela união do setor”.

O vice-presidente da CNT, Flávio Benatti – ex-presidente da NTC&Logística – também fez suas considerações: “Não posso deixar de enfatizar o trabalho extraordinário que a NTC&Logística e suas assessorias realizam. É inimaginável o impacto e a qualidade do que é feito por essa entidade, algo que reflete diretamente no dia a dia de cada empresa, do empresário e cidadão do país”.

Finalizando os discursos iniciais da mesa, o prefeito do Município de Foz do Iguaçu, general Joaquim Silva e Luna, aplaudiu a realização da primeira edição do CONET&Intersindical na cidade, agradecendo a escolha de Foz do Iguaçu como palco desse evento tão especial para o setor: “É uma grande honra recebê-los aqui, em Foz do Iguaçu. Este evento é uma oportunidade incrível para discutirmos ideias, analisarmos indicadores e tornarmos o setor ainda mais fortalecido. Foz do Iguaçu, como todos sabem, tem uma logística forte e em constante crescimento, e é motivo de orgulho para nós que tenham escolhido nossa cidade como sede deste encontro tão importante. Que este evento nos inspire a avançar ainda mais. Sejam todos muito bem-vindos”.

Apresentações e palestras

Dando continuidade ao evento, foi solicitado ao presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, e ao presidente do Sistema FETRANSPAR, coronel Sérgio Malucelli, que permanecessem à mesa para a condução dos trabalhos. Em seguida, o vice-presidente da NTC&Logística, Antonio Luiz Leite, foi convidado a compor a mesa de trabalho.

Iniciando a programação técnica, o engenheiro de Transporte Lauro Valdivia, assessor Técnico da NTC&Logística, foi convidado a apresentar o Índice de Variação do INCT – Índice Nacional de Custos do Transporte e os resultados da Pesquisa de Mercado no Transporte de Cargas realizada pelo Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas (DECOPE), com dados referentes ao ano de 2024. Essa Pesquisa tem como objetivo analisar os custos operacionais e as principais tendências identificadas no mercado, embasando as reflexões e debates que se seguiram.

A palestra seguinte – “Recalculando a Rota: As Generalidades estão Embarcadas no seu Frete?”, foi realizada por Geovani Serafim e Valéria Melnik, coordenadores do Instituto Mercadológico da COMJOVEM Nacional. A importância de uma gestão estratégica e eficiente foi confirmada pelos insights e dados sobre os custos no Transporte Rodoviário de Cargas apresentados, especialmente em relação aos componentes tarifários e à necessidade de as empresas cobrarem o valor adequado por seus serviços.

Finda a palestra, o presidente Eduardo Rebuzzi convidou o assessor técnico da entidade, Lauro Valdivia, a compor a mesa para esclarecer alguns pontos apresentados durante a apresentação sobre frete.

Em seguida, Raquel Serini, coordenadora do Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), fez uma explanação sobre os serviços oferecidos pela instituição, o suporte técnico e estratégico que o Instituto proporciona às entidades do setor. Ela também ressaltou a relevância da disseminação de informações em diversos níveis, contribuindo para o desenvolvimento do Transporte Rodoviário de Cargas.

O economista e sócio da Segré Associados, Gustavo Segré, encerrou as apresentações do dia com a palestra “O Futuro do Transporte de Cargas: Tendências 2025”. Em sua exposição, abordou as principais inovações tecnológicas para o setor; dados econômicos nacionais e internacionais sobre importações e exportações, além dos desafios e oportunidades que devem impactar o mercado nos próximos anos, motivando projeções e reflexões estratégicas.

Após a palestra, foi aberto um espaço para perguntas, propiciando uma interação direta com o palestrante.

Posteriormente, a secretária executiva do CONET e assessora Jurídica da NTC&Logística, Dra. Gil Menezes, realizou a leitura do Comunicado oficial do evento.

O evento foi finalizado com a realização de uma foto oficial com os participantes do CONET.

Realização:

  • NTC&Logística(Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística)
  • Entidade anfitriã:FETRANSPAR (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná)
  • Entidades co-anfitriãs:Sindicatos filiados à FETRANSPAR
  • Apoio:IPTC – Instituto Paulista do Transporte de Carga
  • Patrocínio: Autotrac, FENATRAN, TRANSPOCRED e Volkswagen Caminhões e Ônibus, e XBRI Pneus

Apoios institucionais:

  • Sistema Transporte(CNT – Confederação Nacional do Transporte; SEST SENAT – Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte; ITL – Instituto de Transporte e Logística)
  • FuMTran(Fundação Memória do Transporte)

Apoio logístico:

  •   Braspress
Fonte: NTC&LOGÍSTICA

Vendas de caminhões crescem 14,7% em janeiro; confira os modelos mais emplacados

Notícias 06 de fevereiro de 2025

Segundo a Fenabrave, a demanda em alta é incentivada por setores estratégicos da economia, sobretudo o agronegócio, cujos resultados serão mais positivos neste ano

No mês de janeiro, as concessionárias venderam 9.170 caminhões, volume 14,75% superior aos 7.991 emplacamentos realizados no mesmo mês de 2024. Embora o ano comece com tendência de aquecimento, o desempenho do primeiro mês de 2025 foi 17,82% inferior na comparação com dezembro do ano passado.

Segundo Arcelio dos Santos Junior, presidente da Fenabrave, o avanço das vendas em janeiro é reflexo dos pedidos efetivados após a Fenatran – maior feira de transporte de cargas e logística da América Latina –, realizada em novembro do ano passado.

Além disso, a demanda em alta é incentivada por setores estratégicos da economia, sobretudo o agronegócio, cujos resultados serão mais positivos neste ano. “A venda de caminhões depende das condições macroeconômicas, do ritmo da atividade industrial e do agronegócio”, diz o presidente da Fenabrave.

De olho no crescimento da economia, sobretudo do agronegócio, a expectativa da Fenabrave é que sejam vendidos 127.593 caminhões em 2025, o que representará um aumento de 4,5% em relação ao volume de 122.099 unidades registrado no ano passado. O crescimento poderia ser ainda mais expressivo caso a taxa básica de juros (Selic) estivesse em níveis mais baixos.

O setor de implementos rodoviários não acompanhou o bom desempenho das vendas de caminhões. De acordo com dados da Fenabrave, o Brasil comercializou 6.203 unidades em janeiro, o que representa uma queda de 12,4% em relação às 7.081 unidades vendidas no mesmo mês de 2024. A comparação com dezembro do ano passado também revela um recuo, com uma redução de 9,05% em relação às 6.820 unidades comercializadas.

Vendas de caminhões por marca

De acordo com a Fenabrave, a Mercedes-Benz, em janeiro, liderou as vendas de caminhões, com 25,98% de participação. Em segundo lugar, está a Volkswagen Caminhões e Ônibus, com 21,97%. Na sequência, vêm a Volvo, com 18,69%, e a Scania, com 14,55%. A DAF ficou na quinta posição, com 9,05% do mercado. Depois, aparecem a Iveco, com 8,66%, e a Foton, com 0,75% da fatia.

Embora a Volvo esteja na terceira colocação geral, o destaque é FH 540. O cavalo-mecânico soma 577 emplacamentos em janeiro. Em seguida, está o DAF XF 530, com 485 unidades. Na terceira posição, o Volkswagen MAN 11.180, com 442 vendas. Veja o ranking completo abaixo.

Os 10 caminhões mais emplacados em janeiro

  • 1) Volvo FH 540 – 577
  • 2) DAF XF 530 – 485
  • 3) VW 11.180 – 442
  • 4) MB Accelo 1017 – 397
  • 5) Scania R 460 – 332
  • 6) Volvo FH 460 – 319
  • 7) Volvo VM 290 – 305
  • 8) MB Atego 2429 – 261
  • 9) Scania R 450 – 255
  • 10) DAF XF 480 – 251

Fonte: Transporte Moderno

Déficit da indústria de autopeças deve reduzir 12,5% em 2025

Notícias 05 de fevereiro de 2025

As exportações poderão atingir US$ 8,05 bilhões, superando em 2,5% o resultado de 2024, e as importações chegarão a US$ 19,5 bilhões, ficando 6,8% abaixo do saldo negativo ano passado

A balança comercial da indústria de autopeças deverá fechar 2025 com déficit de US$ 11,45 bilhões, o que representará uma queda de 12,5% ante o saldo comercial negativo de US$ 13,1 bilhões registrado em 2024, segundo projeção do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

As exportações poderão atingir US$ 8,05 bilhões e, mesmo superando em 2,5% os US$ 7,85 bilhões registrados em 2024, serão inferiores às importações, que poderão atingir US$ 19,5 bilhões, ficando 6,8% dos US$ 21,0 bilhões registrados em 2024.

O faturamento estimado para este ano é de R$ 272 bilhões, com crescimento de 4,0% sobre os R$ 261,5 bilhões registrados em 2024. As montadoras deverão contribuir com 62,2% para os resultados; o mercado de reposição, com 23,8%, e as exportações, com 11,1%.

A estimativa de investimentos para este ano é de R$ 6,60 bilhões, valor 3,1% superior aos R$ 6,40 bilhões previstos para 2024. Segundo o Sindipeças, além de atualizar os processos para acompanhar o ciclo de investimentos anunciado pelas montadoras, atenderá às exigências do programa nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que estimula a produção de novas tecnologias para melhorar a eficiência energética e reduzir as emissões de poluentes dos veículos.

As empresas devem apresentar melhora no número de postos de trabalho este ano, com 291,8 mil empregados, uma pequena elevação de 0,5% em relação aos 290,4 mil trabalhadores registrados em 2024.

Fonte: Transporte Moderno

Ponte estreita e rodovia precária: gargalos do transporte de cargas na fronteira

Notícias 05 de fevereiro de 2025

A fronteira de Corumbá com Puerto Suárez é um dos principais eixos do comércio exterior do Brasil com a Bolívia e outros países da América do Sul, sustentando o maior fluxo de cargas da região Centro-Oeste. No ano passado, movimentou US$ 1,6 bilhão e um volume de 1,2 milhão de toneladas de produtos diversos. No entanto, é uma das rotas bioceânicas mais frágeis em infraestrutura logística por falta de investimentos bilaterais.

Uma ponte velha, estreita e já apresentando inclinações, construída há mais de 50 anos, e uma rodovia (final da BR-262, que começa no Espírito Santo) de apenas duas pistas mal conservadas e sem acostamento são os principais gargalos de um transporte vital para a balança comercial do Brasil e de Mato Grosso do Sul (que cresce 27% ao ano), à beira do colapso. Apesar da gravidade e fragilidade operacional, não existe projeto para remodelar a atual estrutura.

“Fala-se em outras alternativas de escoamento, enquanto temos uma rota pronta e operando efetivamente, mesmo com dificuldades, até os portos do Peru”, afirma Lourival Júnior, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Pantanal (Setlog). “Os governos e nossas autoridades têm pleno conhecimento do drama que vivenciamos aqui, porém somos marginalizados. As soluções não exigem grandes investimentos”, aponta.

Disparidade

O movimento ao lado do Posto Esdras, a aduana brasileira localizada a 100 m da fronteira, é intenso a qualquer hora do dia. O fluxo diário de veículos é impressionante: são quatro mil carretas e dois mil carros de porte pequeno e médio. Em 2024, dados da Receia Federal registram 50 mil caminhões cruzando a linha imaginária (um córrego tomado pelo mato e lixo, reflexo do abandono da região). Sem contar milhares de pessoas circulando entre os veículos.

Os números demonstram o papel estratégico da fronteira seca com a Bolívia para o comércio exterior e a integração regional. “E vale ressaltar que esses dados não incluem a movimentação do modal ferroviário, o que amplia ainda mais a relevância do complexo aduaneiro”, observa Tatiane Laranjo Amadeu Suhogusoff, delegada adjunta da Receita Federal em Corumbá. “A limitação física da ponte não corresponde à dimensão e à importância desse fluxo comercial”.

Essa disparidade entre o volume operacional e a capacidade da estrutura atual, que inclui um posto de fiscalização improvisado da Polícia Rodoviária Federal na BR-262, a 500 m da fronteira, “apresenta um desafio real para a integração comercial entre os países do Mercosul, podendo impactar diretamente na competitividade e no potencial de crescimento deste importante eixo logístico”, reconhece a Receita Federal, em nota.

Fluxo represado

Nos últimos anos, a rota vem registrando um equilíbrio entre os volumes de exportações e importações, com o aumento significativo de entrada de fertilizantes da Bolívia por Corumbá. No ano passado, as exportações atingiram 619 mil toneladas, enquanto as importações, 610 mil toneladas. Por via férrea, reflexo da precariedade e abandono do tronco sob controle da Rumo, o movimento de cargas reduziu 44%, em relação a 2023, e o de veículos foi ínfimo: 2,2 mil.

No acesso , o entre e sai de carretas na frágil ponte de apenas duas pistas gera um transtorno e uma confusão no trânsito, obrigando a Receita Federal a controlar (e segurar) o fluxo há mais de cinco anos. A saída de carretas do porto seco (Agesa) para o vizinho país obedece ao horário entre 7h e 18 horas, enquanto a entrada, entre 6h e 16 horas. Os veículos vazios podem circular somente à noite entre o porto, distante 1,5 km da fronteira, e a aduana.

Falta interesse

“As dificuldades de escoamento contínuo impactam no movimento do porto, no comércio entre Brasil e Bolívia e nos custos de transporte”, observa o empresário Edmar Fernando Cruz, diretor da Agesa (Armazéns Gerais Alfandegados de Mato Grosso do Sul). Segundo ele, as limitações logísticas já são de conhecimento do governo e autoridades do setor. “É inadmissível essa situação, os governantes não querem enxergar um problema sério que afeta a economia de modo geral”, diz.

Para o empresário, além de uma nova ponte compatível com o fluxo de cargas, com quatro pistas, é necessária a duplicação de um pequeno trecho (menos de 2 km) da BR-262, em direção à fronteira. “Fala-se muito em fomentar a nossa Rota Bioceânica, mas não resolvem problemas pontuais de fácil solução para tornar o comércio exterior ainda mais ativo”, reclama. “Ficamos impedidos de novos negócios, novas opções para exportadores e importadores”.

Fonte: Campo Grande News

Comunicado: aumentos de custos em janeiro impactam o frete do TRC

Notícias 05 de fevereiro de 2025

Diante dos recentes aumentos anunciados e já aplicados neste início de ano, e dos impactos diretos que eles têm sobre os custos operacionais do Transporte Rodoviário de Cargas, torna-se imprescindível a necessidade de reajuste imediato nas tarifas de frete.

A decisão empresarial de reajuste precisa levar em consideração os fatores a seguir:

1. Oneração gradativa da folha de pagamento, desde 01/01/2025

As recentes mudanças na legislação impactaram os custos trabalhistas das empresas de transporte, resultando em um acréscimo estimado de 1,5% em média.

2. Alta da taxa de juros

A Taxa Selic está hoje em 13,25%, percentual fixado na última reunião do Copom, em 29 de janeiro de 2025, sendo o quarto aumento consecutivo e com tendência de alta. Esse custo financeiro onera diretamente as empresas, devendo ser repassado aos clientes, sobre os fretes a receber, de acordo com os prazos negociados.

3. Aumento da tributação sobre o diesel

Em outubro de 2024, o Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) definiu um reajuste no valor do ICMS sobre o diesel, elevando o custo do combustível em R$ 0,06 por litro, com vigência a partir de 1º de fevereiro de 2025.

4. Reajuste no preço do diesel pela Petrobras

Conforme anunciado em 31 de janeiro de 2025, a Petrobras aumentou o preço do diesel para as distribuidoras em R$ 0,22 por litro, um reajuste de 6,29%, a partir de 1º de fevereiro de 2025.

Considerando que o diesel representa, aproximadamente, 35% dos custos do Transporte Rodoviário de Cargas, este aumento gera um impacto significativo na formação do preço do frete (em torno de 2,2%).

Diante desse cenário, e considerando que o setor trabalha com margens reduzidas de rentabilidade, a NTC&Logística reforça a importância de observar todos os fatores elencados, com o repasse imediato no cálculo do frete, de modo a evitar que a atual defasagem verificada nas pesquisas do Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas – DECOPE se agrave ainda mais.

A NTC&Logística permanece à disposição para esclarecimentos adicionais.

O SETCEMG já enviou uma Circular sobre o tema e reforça a necessidade de reajustes com base no comunicado da NTC.

Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística

Fonte: NTC&LOGÍSTICA

Transcares, presença firme forte na nova Diretoria Fetransportes

Notícias 04 de fevereiro de 2025

O clima de continuidade e compromisso renovado estão no ar! Na sexta-feira, 31 de janeiro, a nova Diretoria Fetransportes tomou posse em evento realizado no Cerimonial Le Buffet Lounge, em Vitória, e marcado pela presença de muitas autoridades, empresários e parceiros do setor de transportes. A atual gestão, iniciada em 1º de janeiro, continuará presidida por Renan Chieppe, reeleito para mais três anos de mandato. Presidente reeleito do Transcares, Luiz Alberto Teixeira é o vice, e o segmento de cargas e logística também está presente por meio das presenças de Fernando De Marchi, suplente do vice-presidente, Vansionir Paganini, suplente do vice-presidente setorial, e Roberto Fabiani, diretor-administrativo.

Dentre os convidados que prestigiaram a solenidade estavam o vice-governador do Espírito Santo, Ricardo Ferraço, o procurador-geral de Justiça do MPES, Francisco Berdeal, a subprocuradora de Justiça Judicial do MPES, Andréa Silva Rocha, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, e a diretora-adjunta do ITL (Instituto de Transporte e Logística), Eliana Costa, os secretários de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, de Fazenda, Benício Costa, e Meio Ambiente, Felipe Rigoni, os presidentes do Sistema Findes, Paulo Baraona, do movimento empresarial Espírito Santo em Ação, Nailson Dalla Bernadina, e do Sindiex, Sidemar Acosta, o diretor-presidente do Detran-ES, Givaldo Vieira, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alexandre Cerqueira, o presidente da VPorts, Gustavo Serrão, e o da Amear – Associação Movimento Empresarial de Aracruz e Região, Alan Brito, dentre muitos outros.

A gestão de começa num momento em que o setor está envolto em boas notícias. Segundo a Inteligência de Dados da Fetransportes, somente no Espírito Santo o setor avançou 11% no acumulado até o terceiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Na prática, isso significa que o desempenho da atividade transportadora superou tanto o crescimento do setor no País, que foi de 1,2%, quando o crescimento do PIB estadual, que registrou 3,4%. Outros números que balizam o desempenho positivo são os cerca de 110 mil veículos da frota, entre caminhões e ônibus, as mais de quatro mil empresas formais, os mais de 74 mil empregos formais e a participação de 4,8% no PIB estadual.



Na opinião de Renan Chieppe, tanto o crescimento quanto o desempenho econômico do setor são fruto de um trabalho que envolve representatividade, articulação e construção coletiva. “Trata-se de um trabalho contínuo e permanente da Diretoria”, atesta ele.

Indo ao encontro das palavras do presidente, o vice-governador do Estado, Ricardo Ferraço, chamou a atenção para o trabalho de representatividade chancelado pela Fetransportes e do protagonismo assumido em diversas pautas que têm relação direta com o desenvolvimento e competitividade do Espírito Santo.

“Além da legítima defesa de sua base, a Federação dos Transportes está envolvida nas principais discussões que têm relação direta com o desenvolvido do Estado. É, portanto, mais um importante ator nesta construção coletiva que defendemos no governo do Estado”.

Convidados no Transcares no evento

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, e a diretora-adjunta do ITL, Eliana Costa, vieram ao Espírito Santo especialmente para prestigiar o evento da federação e em seu pronunciamento o dirigente deixou uma mensagem pra lá de otimista: “O segundo mandato será ainda melhor e a Diretoria conseguirá realizar ainda mais!”

Definindo o presidente da Fetransportes e a própria entidade como grandes parceiros da CNT, Costa se colocou como um facilitador do desenvolvimento do setor e argumentou que sua função é liderar um grupo de pessoas que está distribuído por inúmeros estados do País. “Os amigos dos estados fazem a ponte e me ajudam na gestão da Confederação. Afinal, temos todos o mesmo objetivo, trabalhar pelo transporte no Espírito Santo e do Brasil”.

Aproveitando sua passagem pelo Espírito Santo, Vander Costa também anunciou que o Espírito Santo vai ganhar mais uma turma da pós-graduação de Gestão de Negócios, do ITL.



Balanço da gestão 2022-2024

No balanço da gestão passada, o presidente reeleito elencou as frentes em que a Diretoria Fetransportes atuou: Infraestrutura, Transição Energética, Desenvolvimento Humano e Representatividade. “E posso dizer que fizemos bastante coisa! Estivemos à frente de um trabalho coletivo, que gerou discussões, compartilhamentos e entregas”.

No tocante à Infraestrutura, ele citou o fato da Fetransportes ter passado a gestão ao lado do governo do Estado e dos demais setores produtivos do Estado, acompanhando os assuntos referentes à repactuação da BR 101 e ao ótimo momento dos portos; do envolvimento nos projetos das BRs 262 e 259; participação nas Audiências Públicas da EF 118 e dos comitês gestor e executivo do Parklog, projeto do governo do Estado e coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento, cujo objetivo é fomentar o desenvolvimento de terminais portuários, rodovias, ferrovias, aeródromos e áreas empresariais em Aracruz, Colatina, João Neiva, Linhares e Serra.

Sobre transição energética, definido por ele como discussão mundial do momento, Chieppe destacou, além do envolvimento da Fetransportes em nível regional, o fato da CNT (Confederação Nacional do Transporte) estar sendo incansável no tratamento do assunto, investindo em estudos, pesquisas e publicações.

O empresário garantiu que Desenvolvimento Humano, tema que recebeu atenção na gestão passada, não vai perder seu lugar de protagonista. E aproveitou para jogar luz ao Sest Senat. “Fechamos 2024 com mais de 550 mil atendimentos – mais de 197 mil no Sest e mais de 352 mil no Senat – e, inclusive, no tocante ao Senat, iniciamos em 2024 uma importante parceria com a Sedu e passamos a fornecer vagas para o ensino técnico regular do Espírito Santo”, destacou ele, que não deixou de citar a inauguração da nova unidade de São Mateus, em 2023.

Chieppe encerrou o balanço da gestão passada falando de Representatividade e daquela que ele considerada uma das grandes entregas da Diretoria: a Inteligência de Dados do setor, uma parceria com a Findes, por meio do Observatório da Indústria, lançada no segundo semestre do ano passado.

“Meu muito obrigado ao governo do Estado e à Semobi, à ANTT, CNT, aos diretores, sindicatos do Sistema Fetransportes, Conselho Estadual do Sest Senat, entidades parcerias e à sociedade capixaba, pela parceria. Firmo aqui, em nome da Diretoria Fetransportes, nosso compromisso de continuar apoiando, participando e contribuindo com os principais assuntos do Espírito Santo”.

Diretoria Gestão 2025-2027



Presidente - Renan Chieppe
Vice-presidente - Luiz Alberto Teixeira
Suplente vice-presidente - Fernando De Marchi
Vice-presidente Setorial - Luiz Antonio Pretti
Suplente do vice-presidente Setorial - Vansionir Paganini
Diretor de Inovação e Tecnologia - Murilo Lara
Suplente de Diretor de Inovação e Tecnologia - Eduardo Carlette
Diretor Administrativo - Roberto Fabiani
Suplente do Diretor Administrativo - Fernando Damiani
Diretor Financeiro - Bruno Chieppe
Suplente do Diretor Financeiro - Patrícia Chieppe
Presidente do Conselho Fiscal - Jefferson Picoli
Suplente do Pres.do Conselho Fiscal - Carlos Chieppe Neto
Membro Efetivo do Conselho Fiscal - Adi Gama
Suplente do Conselho Fiscal - Paula Correa
Membro Efetivo do Conselho Fiscal - Joceny Callenzane
Suplente do Conselho Fiscal- Heber Guimarães Sobrinho
Delegado Representante junto à CNT Efetivo - Renan Chieppe
Delegado Representante junto à CNT Suplente - Paula Correa

Fonte: Assessoria de Comunicação Fetransportes e Transcares

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